
Foram nove anos de pesquisa, acessando mais de 15 mil páginas de documentos secretos das Forças Armadas e as memórias de guerrilheiros sobreviventes, de militares e de camponeses. Ao fim e ao cabo, emergiu uma trama construída com um rigor acadêmico raro, em narrativa com viés literário que prende a atenção do início ao fim.
“Ideologicamente equilibrada e intelectualmente honesta, esta obra é, ao mesmo tempo, historicamente incômoda e polêmica, pois descortina segredos que tanto os militares quanto os comunistas vêm tentando manter ocultos. Eis a história definitiva da Guerrilha do Araguaia, afirma o editor Carlos Leal, da Francisco Alves.
“Studart colabora para por em relevo a exigência de memória e verdade como um caminho a ser percorrido na senda da construção democrática”, escreve no Prefácio o professor José Geraldo de Sousa, ex-Reitor da UnB. “É obra enciclopédica”
E o embaixador Paulo Roberto de Almeida, acrescenta no Posfácio: “Este livro, além de ser um relato intelectualmente honesto, tão objetivo quanto permitem os documentos remanescentes, foi magnificamente construído segundo as melhores técnicas da história oral e documental. Vale ler, refletir sobre seus dados e meditar sobre o futuro da política no Brasil”
O Autor: Hugo Studart é historiador, jornalista e professor. Seu trabalho de pesquisa histórica sobre o regime militar e a luta armada no Brasil é referência acadêmica. A tese de doutorado, “As memórias dos guerrilheiros do Araguaia” – que fundamenta o livro – ganhou o Prêmio UnB de Teses e foi finalista ao Prêmio Capes de melhor tese de História de 2014.
O livro A lei da selva, sobre a participação dos militares na Guerrilha do Araguaia, foi agraciado no Prêmio Vladimir Herzog e finalista do Prêmio Jabuti. A obra foi adquirida como referência por 22 universidades estrangeiras, dentre as quais Harvard, Yale e Princeton, nos Estados Unidos, Cambridge, Inglaterra, e a Fondation Nationale des Sciences Politiques de Paris.
O autor trabalhou como repórter, editor ou colunista nos principais veículos nacionais, como Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, revistas Veja, Manchete e Dinheiro. Foi Diretor e colunista da IstoÉ e editor-chefe da revista Desafios do Desenvolvimento, do Ipea. Ganhou diversos prêmios de jornalismo, como o Prêmio Esso e o Abril. É professor associado do Núcleo de Estudos da Paz e dos Direitos Humanos da UnB. E, também, membro da Academia de Letras de Brasília e do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal.
SERVIÇO:
Borboletas e Lobisomens
Vidas, sonhos e mortes dos guerrilheiros do Araguaia
Francisco Alves Editora
660 páginas
R$ 80,00
Vidas, sonhos e mortes dos guerrilheiros do Araguaia
Francisco Alves Editora
660 páginas
R$ 80,00
==> Foto: Divulgação
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