O Brasil é celeiro de grandes compositores e cantores e Roberto Carlos é
um dos artistas mais queridos pelo público, não só no Brasil como na América
Latina e no mundo. Com 70 álbuns lançados em seu país tem sua carreira pautada
em lançamentos simultâneos em português e espanhol desde a década de 60 além de
inúmeros outros sucessos em diferentes idiomas. Esse grande talento e seu
público têm um encontro marcado para o dia 27 e 28 de setembro (sábado e domingo) às 20:00 horas quando Roberto Carlos se apresentará em Brasília – DF,
no Ulysses Centro de Convenções.
Roberto Carlos começou ano de 2025 se apresentando no Ecuador, Colombia
e Peru, o lançamento do Além do Horizonte no transatlântico Costa Pacífica no
dia 12 de março foi um sucesso de publico e critica, e na sequencia Roberto
Carlos começou a turnê pelo Brasil e no exterior.
O artista, que lançou em 2024 o EP
“Eu ofereço flores”, lançou a turnê com o show “Eu Ofereço Flores” e apresentando muitos sucessos de sua carreira e, também no ano de 2024, o artista se apresentou nas principais cidades dos EUA,
país que o colocou no ranking da Global Concert Pulse, como um dos 30 artistas
de maior público naquele país, ao lado de nomes como Elton John, Cher e o grupo
de rock Kiss e prepara-se para turnê na Europa. Cada uma dessas conquistas é
fruto de dedicação e profissionalismo com sua arte.
Compondo tanto sozinho quanto ao lado do parceiro Erasmo Carlos, Roberto
Carlos consolidou um gênero musical que consegue ser elaborado e simples,
refinado e objetivo, fazendo do seu estilo único no país e no mundo. Roberto
Carlos ao longo dos anos foi visionário, pioneiro, inclusivo e combativo muito
antes de esses pleitos estarem hoje na pauta do dia. Tudo isso sem perder sua
essência ou se descaracterizar, alcançando, a cada lançamento, excelentes
números de vendas e acessos no streaming, sempre lotando casas de espetáculo,
arenas e estádios.
A CARREIRA
Roberto Carlos nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, no estado do Espírito
Santo, em 19 de abril de 1941 e cresceu ouvindo as grandes vozes do rádio da
época. Aos 9 anos, já se apresentava na Rádio Cachoeiro de Itapemirim (ZYL-9).
Na juventude se muda para o Rio de Janeiro onde junto a turma da Tijuca, da
qual faziam parte Tim Maia, Arlênio Lívio, Edson Trindade, Wellington Oliveira
e José Roberto "China" formam o conjunto vocal The Sputnicks. Mais
tarde ao lado de Erasmo Carlos é a vez de montar banda The Snakes para
apresentações em clubes e festas. Roberto Carlos passa então a deixa-se
influenciar tanto pelo canto minimalista e pelo violão sincopado de João
Gilberto quanto pelos timbres e pelos gingados de Elvis Presley e Little
Richards. Sim, são influências de estilos díspares, mas que contribuíram (e
muito) para Roberto Carlos tornar-se o cantor e compositor único que o Brasil
conheceria a partir dos anos 1960.
Saudado, em fins dos anos 1950, pelo apresentador Carlos Imperial no
Clube do Rock como o Elvis Presley brasileiro, um jovem iniciante ganhou o
público com sua afinação impecável e a veia roqueira. Seu nome? Roberto Carlos!
Na mesma época, o artista era crooner na boate do Hotel Plaza, num roteiro
recheado de temas bossanovitas, mas o rock reservava para ele seu lugar. Entre
os anos de 1959 e 60, Roberto Carlos grava seus primeiros compactos, mas, em
1961, a canção “Louco por você” mostraria que aquele rapaz não estava de
brincadeira. Na canção, um chá-cha-chá turbinado com arranjos entre o jazz e o
pop, Roberto Carlos caprichara no vocal e nas divisões rítmicas. Algo novo
surgia ali.
Em 1963, o LP “Splish splash”, o coloca entre os artistas jovens mais
populares daquele momento. No ano seguinte, Roberto Carlos incendeia o país com
a provocante “É proibido fumar” mostrando que sim, o fogo poderia pegar – e
pegou!
Com aparições na TV cada vez mais frequentes, não demoraria para Roberto
Carlos comandar um programa. Impulsionado pela explosão dos Beatles no mundo, o
programa “Jovem Guarda” era apresentado por ele juntamente com o Tremendão
Erasmo Carlos e com a Ternurinha Wanderléia, sempre tendo o foco na
apresentação de jovens talentos ligados àquele movimento. O programa foi um
sucesso e levou nomes mais conservadores da música a se reunirem numa passeata
contra a guitarra elétrica. Não tardou para se darem conta de que todos eles
falavam a mesma língua – a da música.
Com a Jovem Guarda, que inspirou o LP lançado em 1965, Roberto Carlos e
sua turma revolucionaram a música, ditaram moda, mudaram padrões estéticos e
comportamentais e iluminaram os tempos sombrios que começavam a ganhar o país.
O fim dos anos 1960 faria Roberto Carlos ampliar seus horizontes em duas
direções: à carreira internacional e ao Cinema.
Sua primeira aparição na Europa acontece no festival MIDEM (1967),
realizado em Cannes, na França. No ano seguinte, ele vence o Festival de San
Remo, na Itália, onde defendeu “Canzone per te”, dos Sergios Endrigo e
Bardotti. Ao mesmo tempo, no Brasil, o filme “Roberto Carlos em ritmo de
aventura”, de Roberto Farias, atrai multidões aos cinemas, levando Roberto,
Erasmo e Wanderleia à retornar telona em “Roberto Carlos e o diamante
cor-de-rosa” (1970), novamente sob a direção de Farias.
MUITO ROMÂNTICO
O início da nova década é marcado pela estreia do primeiro grande show
do artista. “Roberto Carlos a 200km por hora” que permaneceu em cartaz por 3
meses no Canecão/Rio de Janeiro, o colocando entre as grandes bilheterias
da época. Ganhando discos de ouro a cada novo lançamento, o cantor vê seu nome
despontar também na cena internacional. A diva italiana Ornella Vanoni chega ao
topo das paradas europeias com L’Appuntamento (Sentado a beira do Caminho)
seguida nas próximas décadas por outras regravações de artistas internacionais
como Julio Iglesias, Ray Conniff, Thalia, Yahir, Carlos Rivera,
Tamara, Marc Anthony, Andrea Bocelli entre outros.
A década de 1970 consolida Roberto Carlos como um grande compositor
romântico – e a marca de 1 milhão de cópias vendidas passaria a ser recorrente
e isso deve a canções – hoje clássicas – como “Detalhes” (1971), “Proposta”
(1973), “Seu corpo” (1975), “Cavalgada” (1977), “Café da manhã” (1978) e
“Desabafo” (1979), entre muitas outras. O artista também se consolida como
grande intérprete, trazendo para seu repertório temas de nomes como Antônio
Marcos, Isolda, Carlos Colla e Caetano Veloso.
Os anos 1970 colocam Roberto Carlos, em dois novos lugares: o de titular
de um programa de TV e o de formador de opinião. Em 1974, ele grava seu
primeiro especial na TV Globo, iniciando uma tradição perpetuada até os dias de
hoje, sempre com ótimos números de audiência.
Entre os grandes marcos desta década podemos citar o encontro de Roberto
Carlos com o Papa João Paulo II em sua visita ao Brasil (1997), onde cantou
para 2 milhões de pessoas no Aterro do Flamengo/RJ. Já em 1979 foi a vez de ter
sua música “Amigo” cantada por um coral de crianças na visita do mesmo papa ao
México e transmitida para vários países. Outro encontro importante se deu em
1998 quando Roberto Carlos uniu sua voz a do tenor Luciano Pavarotti em um
concerto para mais de 50 mil pessoas.
Roberto Carlos, que já ganhara a América Latina nos anos 1960, ganha o
mundo, gravando seu primeiro álbum em inglês e ganhando da CBS o Globo de
Cristal, conferido a artistas que atingem a marca de 5 milhões de discos
vendidos fora de seu país de origem.
CONSAGRAÇÃO E RENOVAÇÃO
Com uma equipe de 110 profissionais, que incluía uma orquestra com 42
músicos, Roberto Carlos viaja o país com a turnê Emoções, levando seu show a 18
cidades de 14 estados do Nordeste e do Centro-Oeste do país. O upgrade na
infraestrutura de suas apresentações reflete o artista popular e amado pelo
grande público, a ponto de reunir, em 1986, mais de 100 mil pessoas em quatro
apresentações no Maracanãzinho. No mesmo ano, chega ao palco do Radio City
Music Hall, templo internacional da música em Nova York.
Nos anos 1990, o artista reitera sua fé com lançamentos de faixas como
“Luz Divina”, “Nossa Senhora”, “Jesus Salvador” e “O terço”, além de enaltecer
diferentes tipos de belezas femininas em canções como “Mulher pequena”, “Coisa
bonita”, “Mulher de 40” e “O charme dos seus óculos”.
No início do novo milênio, Roberto Carlos grava seu “Acústico MTV” dando
nova roupagem a antigos clássicos. Mais adiante, em 2005, inicia um cruzeiro
pela costa brasileira a bordo de um sofisticado transatlântico: o projeto
Emoções em Alto Mar, onde reúne amigos, admiradores e imprensa em shows
intimistas e uma programação diferenciada.
As décadas recentes são de consagração. Ao completar 50 anos de
carreira, em 2009, Roberto Carlos realiza uma série de 50 shows pelo país, para
um público de mais de 700 mil pessoas, culminando numa apresentação histórica
no Maracanã, transmitida ao vivo pela TV Globo.
O artista é homenageado por dois projetos que reuniram grandes nomes da
música e foram exibidos como especiais de TV, rendendo ainda registros em CD e
DVD. O primeiro deles, o show “Elas cantam Roberto Carlos” teve suas canções
interpretadas por cantoras de diferentes estilos e gerações. Já no projeto
“Emoções Sertanejas” teve seu repertório recriado pelos mais importantes
artistas e duplas do referido gênero.
As homenagens e comemorações continuam. O artista foi o enredo da Escola
de Samba Beija-Flor de Nilópolis, campeã no Carnaval de 2011, em 2014, foi
homenageado por alcançar ao longo de sua trajetória, a marca de 12 milhões de
discos vendidos no México e em 2015, foi homenageado como Personalidade do Ano
no Grammy Latino.
Para comemorar 50 anos de sua 1ª gravação em espanhol lança o CD e DVD
“Primera Fila”(2015/2016), gravado em Londres, no Estúdio Abbey Road e dois
anos depois lança seu primeiro álbum inédito em espanhol - após 25 anos: “Amor
Sin Límite” que traz “Llegaste” dueto com Jennifer Lopez que também teve sua
versão em português (Chegaste) e “Esa Mujer” com o cantor Alejando Sanz. Mais
prêmios internacionais acontecem, em Miami o prêmio Lo Nuestro 2019, entregue
aos artistas mais talentosos da música latina e o “Prêmio A La Excelência”,
tornando-se o 1º. brasileiro a ser consagrado com o título. Realiza uma turnê
internacional por 10 cidades dos Estados Unidos (Miami Orlando, Nova York,
Boston, Washington, Chicago, Los Angeles, San Diego, Dallas e Huston), sendo
visto por mais de 85 mil pessoas, o que o fez entrar para a lista da revista
Global Concert Pulse entre os 30 artistas de maior público nos Estados Unidos.
Após os anos de pandemia onde se concentrou em trabalhar em seu estúdio,
retorna aos palcos em 2022 e desde então realiza uma média de 45 shows anuais.
Em 2023 lança a música inédita “Eu Ofereço Flores”, onde em forma de canção
agradece aos fãs por todo o apoio e carinho ao longo dos anos de carreira.
Os anos passam, e a criatividade, o entusiasmo, a afinação e o carisma de
Roberto Carlos seguem inabalados. Produção e realização da RC Produções.
SERVIÇO DO SHOW EM BRASÍLIA:
Roberto Carlos - Eu Ofereço Flores
Ulysses Centro de Convenções
Dia 27 de setembro (sábado), às 20h
(abertura do portão às 18h30)
Dia 28 de setembro (EXTRA - domingo), às 20h
(abertura do portão às 18h30)
Bilheteria oficial: KONI (209 Sul e 101 Sudoeste)
VALOR DOS INGRESSOS POR ÁREAS:
SETOR
AZUL FRONTAL: R$ 1.000,00 (meia)
SETOR
AZUL: R$ 850,00 (meia)
SETOR
AMARELO FRONTAL: R$ 600,00 (meia)
SETOR
AMARELO: R$ 550,00 (meia) e R$ 600,00 (Área PCD)
SETOR
VERDE FRONTAL: R$ 500,00 (meia)
SETOR
VERDE: R$ 400,00 (meia)
SETOR BRANCO FRONTAL: R$ 350,00 (meia)
SETOR
BRANCO: R$ 250,00 (meia)
Bilheteria Digital - Roberto Carlos
==> Foto: Site de Vendas