Espetáculo "A Lista", com Lilia Cabral e Giulia Bertolli, no Teatro Unip, de 17 a 19 de outubro

Com texto de Gustavo Pinheiro e direção de Guilherme Piva, A Lista, espetáculo protagonizado pela atriz Lilia Cabral e sua filha Giulia Bertolli, chega a capital federal para uma curta temporada de 17 a 19 de outubro, no Teatro UNIP (913 Sul). As sessões acontecem às 20h na sexta e no sábado, e às 17h no domingo. Os ingressos estão à venda no site SYMPLA.

Desde sua estreia, há três anos, o espetáculo percorreu o Brasil, passando por mais de 14 cidades e conquistando o público com sua mistura de humor e emoção. Mãe e filha na vida real, Lilia Cabral e Giulia interpretam vizinhas que, forçadas pela convivência, desenvolvem uma relação inesperada de afeto e empatia.

A narrativa segue os passos de Laurita (papel de Lilia), professora aposentada ranzinza e ressentida, que tem a vida modificada pela vizinha Amanda (papel de Giulia), jovem que, durante o isolamento social, se oferece para fazer as compras de idosos do prédio em que mora, em Copacabana. O encontro entre as duas vizinhas de comportamentos opostos desperta uma amizade improvável.

A peça marca o retorno de Lilia a Brasília depois de um hiato de 14 anos, quando a atriz subiu pela última vez no palco da capital federal com o espetáculo Maria do Caritó, em 2011.

O texto foi publicado na Coleção Dramaturgia, da Editora Cobogó, e adaptado para filme pela Globoplay e tem no elenco, além de Lilia e Giulia, Toni Ramos, Beth Faria, Letícia Colin, Rosamaria Murtinho, Reginaldo Faria, Tony Tornado, Zezeh Barbosa e Betty Faria.

Um bairro que inspira reflexão

Na hora de escrever sobre afeto e solidão, o autor não teve dúvida sobre onde ambientar a trama. “A peça é uma crônica do Brasil e acho que não há lugar melhor para falar do país que Copacabana, essa grande metáfora do Brasil, com seu melhor e pior, passado e presente coabitando o tempo todo. Tenho uma grande intimidade com Copacabana, morei ali por 10 anos, minha mãe ainda mora, frequento o bairro e sou fascinado por sua beleza e caos, pela multiplicidade de tipos de pessoas”, explica Gustavo Pinheiro.

Guilherme Piva, também ex-morador do bairro, destaca a complexidade emocional da peça. “O texto é uma verdadeira montanha-russa de emoções, cheio de camadas que vão do riso ao choro, da dor ao amor. A peça se passa em três tempos, onde iluminação e cenário realçam cada parte. É uma alegria conduzir esse encontro de duas gerações, mãe e filha, numa comédia dramática cheia de poesia e afeto”, afirma.

Para Giulia, a primeira palavra que lhe vem à cabeça quando pensa em A Lista é “encontro”: o encontro entre amigos que queriam trabalhar juntos, o encontro entre mãe e filha, o encontro entre gerações, o (re)encontro com o teatro e, acima de tudo, o encontro entre duas vizinhas que tem tantas coisas em comum. “Nesses novos tempos, A Lista virou uma linda surpresa. Uma peça emocionante, surpreendente e singela, que resgata aquilo que nós seres humanos temos de mais especial: a comunicação e a empatia”, afirma Giulia.

Dos ensaios virtuais aos palcos

Criada no início da pandemia, em maio de 2020, A Lista nasceu com o objetivo de apoiar os profissionais da área teatral que ficaram sem trabalho durante o isolamento social. A montagem teve apresentações online de um trecho do texto, conquistando mais de 170 mil espectadores. O espetáculo passou por apresentações presenciais com público reduzido, respeitando os protocolos sanitários, até estrear em sua forma completa em São Paulo.

Desde então, A Lista já realizou mais de 166 apresentações em 14 cidades brasileiras e foi indicada a três categorias do Prêmio Bibi Ferreira: Melhor Atriz (Lilia Cabral), Melhor Atriz Coadjuvante (Giulia Bertolli) e Melhor Dramaturgia (Gustavo Pinheiro).

Ficha Técnica:

Texto: Gustavo Pinheiro. Direção: Guilherme Piva. Elenco: Lilia Cabral e Giulia Bertolli. Cenários e Figurinos: J.C. Serroni. Iluminação: Wagner Antônio. Direção de movimento: Marcia Rubin. Assessoria de imprensa: Âncora Comunicação – Carla Spegiorin . Fotógrafo: Priscila Prade Programador Visual: Thiago Ristow. Direção de Produção: Celso Lemos.

 

SERVIÇO:

Espetáculo A LISTA
De 17 a 19 de outubro de 2025 
Sexta e Sábado, às 20h e domingo, às 17h 
Local: Teatro Unip | End: SGAS 913 Asa Sul | Dentro da faculdade Unip 
Duração: 75 minutos 
Gênero: Comédia dramática 
Classificação etária: 12 anos 
Ingressos R$ 240 (inteira) e R$ 120 (meia-entrada) 
Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/110513/d/337929/s/2297741

==> Foto: Site de Vendas


"Três Mulheres Altas" comédia com Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre

O texto, que rendeu ao autor o Prêmio Pulitzer e ganhou bem-sucedidas montagens pelo mundo, reflete sobre a passagem do tempo em meio a um acerto de contas entre três mulheres em diferentes fases da vida: juventude, maturidade e velhice. A montagem nacional da comédia, em cartaz há quatro anos, já passou por 14 cidades, acumula indicações aos prêmios Cesgranrio, Bibi Ferreira e Cenym e foi assistida por mais de 70 mil espectadores.

 

Em Brasília, a peça faz duas apresentações no Teatro Unip dias 11 e 12 de outubro, com sessões às 20h, no sábado, e às 17h e extra às 20h, no domingo. Os ingressos estão à venda em https://bileto.sympla.com.br/event/108883/d/330298, a partir de R$ 25. Depois de Brasília, o espetáculo percorre Santos/SP, Curitiba/PR, Florianópolis/SC e Ribeirão Preto/SP, totalizando 21 apresentações.

 

Dirigida por Fernando Philbert, com Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre no elenco, tradução de Gustavo Pinheiro e produção da WB Entretenimento, a turnê nacional é apresentada pelo Ministério da Cultura e Bradesco Seguros, por meio da Lei Rouanet do Ministério da Cultura. E a temporada local conta com patrocínio da Brasal e está inserida na programação do Circuito do Teatro Brasileiro da DECA Produções.

 

Em cena, três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Ana Rosa), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Helena Ranaldi), uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Fernanda Nobre), é a advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa.

 

Entre os muitos embates, a grande protagonista do espetáculo é a passagem do tempo e como coadjuvante o lidar com o envelhecimento. “O texto do Albee nos faz refletir sobre ‘qual é a melhor fase da vida?’, além de questões sobre o olhar da juventude para a velhice, sobre a pessoa de 50 anos que também já acha que sabe tudo e, fundamentalmente, sobre o que nós fazemos com o tempo que nos resta. Apesar dos temas profundos, a peça é uma comédia em que rimos de nós mesmos”, analisa o diretor Fernando Philbert.

 

A primeira encenação do texto no Brasil foi logo após a estreia em Nova York, em 1994. Para Philbert e as atrizes da atual montagem, esta nova versão traz uma visão atualizada com todas as mudanças comportamentais e políticas que aconteceram no mundo de lá para cá, especialmente nas questões femininas. Sexo, casamento, desejo, pressões e machismo são temas que aparecem nos diálogos e comprovam a extrema atualidade do texto de Edward Albee (1928-2016).

 

O Circuito Cultural Bradesco Seguros

Manter uma política de incentivo à cultura faz parte do compromisso do Grupo Bradesco Seguros, que considera a cultura como ativo para o desenvolvimento dos capitais do conhecimento e do convívio social. Nesse sentido, o Circuito Cultural Bradesco Seguros se orgulha de ter patrocinado e apoiado, nos últimos anos, em diversas regiões do Brasil, projetos nas áreas de música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições, além de outras manifestações. Dentre as atrações incentivadas destacam-se os musicais “Bibi – Uma vida em musical”, “Bem Sertanejo”, “Les Misérables”, “70 – Década do Divino Maravilhoso”, “Cinderela”, “O Fantasma da Ópera”, “A Cor Púrpura” e “Concerto para Dois”, além da “Série Dell'Arte Concertos Internacionais” e a exposição “Mickey 90 Anos”.  www.bradescoseguros.com.br/circuito_cultural

 

Ficha Técnica:

Direção: Fernando Philbert | Elenco: Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre | Tradução: Gustavo Pinheiro | Direção de Produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles | Produtora Executiva: Clarice Coelho | Gestão Administrativa: Deivid Andrade | Participação Especial: João Sena | Desenho de Luz: Vilmar Olos | Cenografia: Natália Lana | Trilha Sonora: Maíra Freitas | Figurino e Visagismo: Tiago Ribeiro | Assistência de Direção: João Sena | Fotos: Pino Gomes | Criação da Arte: Nós Comunicação | Vídeos: Stone Art Films | Cenógrafa Assistente: Marieta Spada | Assistente de Cenografia: Malu Guimarães | Cenotécnico: André Salles e equipe | Costura de Cenário: Nice Tramontin | Produção de Arte: Natália Lana | Efeitos Especiais: Mona Magalhães / Carlos Alberto Nunes | Costura: Ateliê das Meninas | Beleza: Cinthia Rocha | Peruqueira: Emi Sato | Assistentes de Beleza: Deborah Zisman e Blackjess | Técnico de Som: Erique Luna | Técnico de Luz: Bernardo Amorim | Diretor de Palco: Lucia Martiusso | Camareira: Silvia Oliveira | Assistente de interpretação: Narjara Turetta | Motion Design: JL Studio | Marketing Digital: Válvula Marketing | Designer Gráfico: Alana Karralrey, Jhon Lucas Paes e Natalia Farias | Gestão de Comunicação: Ismara Cardoso | Estagiária de Comunicação: Emily Dias | Coordenação Administrativa: Vianapole Arte e Comunicação | Assistente de Produção: Guilherme Balestrero | Estagiário de Produção: Kayo Davi | Assessoria Jurídica: Maia, Benincá & Miranda Advocacia | Assessoria Contábil ES: Gavacon Contabilidade | Assessoria Contábil SP: Real Time Contabilidade | Apresentado por: Ministério da Cultura e Bradesco Seguros | Assessoria de Imprensa Brasília: Território Comunicação | Produção Local: DECA Produções | Produção: WB Produções | Realização: WB Entretenimento

 

 

SERVIÇO:

 

Três Mulheres Altas
Local: Teatro UNIP

Temporada: dias 11 e 12 de outubro

Horários: sábado, às 20h, e domingo, às 17h e às 20h (sessão extra)
Ingressos: de R$ 25 a R$ 180

Bilheteria: Belini 113 sul sem taxas (horário comercial), e on-line em https://bileto.sympla.com.br/event/108883/d/330298

Capacidade: 500 lugares

Classificação indicativa: 12 anos

Duração: 100 min

 

O Teatro UNIP: https://www.teatrounip.com | https://www.facebook.com/TeatroUnip | @teatrounip. Bilheteria: apenas nos dias de apresentação das 14h até o início do espetáculo. Aceitam-se todos os cartões de débito e crédito. Não se aceitam cheque. Ar-condicionado e acesso para cadeirantes. Estacionamento gratuito.

 

Acessibilidade:

O teatro possui acessibilidade para PCD e espaços adequados no ambiente do teatro. Teremos intérprete de libras em todas as apresentações. O programa do espetáculo será disponibilizado em Braile

==> Foto: Site de Vendas 

 

Harlem Globetrotters retornam a Brasília em outubro para espetáculo inesquecível

Brasília volta a ser palco de um espetáculo esportivo internacional de peso. No dia 17 de outubro, às 20h, na Arena BRB Nilson Nelson, os lendários Harlem Globetrotters, time de basquete mais famoso do mundo, desembarcam na capital federal para apresentação única dentro da maior turnê já realizada pela equipe no Brasil.

O grupo, que esteve na cidade em 2009, encantou a plateia brasiliense com sua mistura de habilidade no basquete, humor e interação com o público. Agora, 16 anos depois, retorna para um espetáculo ainda maior e mais emocionante, consolidando a cidade como parte da história da equipe no país. A capital federal tem se tornado, cada vez mais, o destino de grandes eventos esportivos e culturais, reforçando sua vocação para atrair espetáculos de relevância internacional.

“Estamos felizes em estar à frente da realização deste espetáculo que trará para a capital a maior turnê do grupo no Brasil, com uma noite inesquecível.  A expectativa é de casa cheia, reforçando o interesse do público brasiliense em prestigiar grandes atrações internacionais”, destaca Serginho Coelho, da Joy’n Entretenimento, responsável pelo evento em Brasília.

Mais do que um show de basquete, os Harlem Globetrotters celebram a criatividade, o humor,  a diversidade e a alegria de viver. O espetáculo é indicado para todas as idades e promete encantar tanto quem já acompanha a equipe quanto às novas gerações que terão a chance de conhecer de perto esse ícone da cultura pop e do esporte mundial.

A turnê também celebra o Dia das Crianças e o Dia Nacional do Basquete, ambos comemorados em 12 de outubro, com um espetáculo pensado para envolver toda a família.  O show é indicado para todas as idades e promete encantar tanto quem já acompanha a equipe quanto às novas gerações que terão a chance de conhecer de perto esse ícone do basquete mundial. Com uma linguagem universal que une humor, música, inclusão e espetáculo visual, os Globetrotters seguem inspirando gerações a sonhar alto,  dentro e fora das quadras.

Já são 19 apresentações confirmadas em diferentes cidades, e novas datas ainda serão anunciadas. A realização  nacional é da Wow Entretenimento, que mais uma vez traz ao país esse fenômeno global.

Calendário de apresentações no Brasil

  • 24/09 – Fortaleza (CE) | CFO
  • 26/09 – Recife (PE) | Geraldão
  • 27/09 – Belém (PA) | Mangueirinho
  • 28/09 – São Paulo (SP) | Ginásio do Ibirapuera
  • 30/09 – Franca (SP) | Pedrocão
  • 01/10 – Ribeirão Preto (SP) | Cava do Bosque
  • 03/10 – Santa Cruz do Sul (RS) | Ginásio do Arnão
  • 05/10 – Caxias do Sul (RS) | Centro Esportivo SESI
  • 10/10 – Criciúma (SC) | Ginásio Municipal, FME
  • 11/10 – São José (SC) | Arena Multiuso São José
  • 12/10 – Joinville (SC) | Arena Centreventos
  • 17/10 – Brasília (DF) | Arena BRB Nilson Nelson
  • 18/10 – Goiânia (GO) | Goiânia Arena
  • 19/10 – Curitiba (PR) | Ginásio do Tarumã
  • 21/10 – Maringá (PR) | Ginásio Chico Neto
  • 23/10 – Londrina (PR) | Ginásio Moringão
  • 24/10 – Campinas (SP) | Arena Concórdia
  • 25/10 – Rio de Janeiro (RJ) | Maracanãzinho
  • 26/10 – Belo Horizonte (MG) | Mineirinho

SERVIÇO: 

HARLEM GLOBETROTTERS – WORLD TOUR BRASIL EM BRASÍLIA

 ==> Foto: Site de Vendas


The Wailers, Marina Lima, Céu e mais de 20 atrações se apresentam no VOA Festival 2025

Brasília volta a embarcar em uma viagem sonora única com a terceira edição do VOA Festival, que acontece entre os dias 24 e 26 de outubro, no novo Espaço Cultural Minas Tênis Clube, recentemente reformado para receber o público. Ao todo, mais de 20 atrações locais, nacionais e internacionais subirão ao palco para agitar os três dias de evento, que contará ainda ainda com feira de produtos criativos e vila gastronômica. Os ingressos já estão à venda através do Shotgun com preços a partir de R$50.

Após duas edições de sucesso, o VOA retorna em 2025 com uma programação ampliada, apostando em grandes encontros musicais, reunindo lendas, ícones da música brasileira e novos talentos da cena atual. O lineup abrange os mais diversos estilos, indo do reggae às novas vozes da MPB, passando pelo rock e pela mistura de gêneros que marca a identidade do festival.

Para o produtor cultural Lucas Formiga, idealizador do festival, o VOA vem justamente de um desejo de criar um espaço musical diferente do comum. “O VOA nunca vai se prender a um único estilo. Nas edições anteriores tivemos noites de música urbana, hip hop, black music, e agora seguimos também para o reggae. A chegada dos The Wailers é uma oportunidade que representa muito da essência do festival, de captar a diversidade da música”, explica.

A abertura do festival tem como grande atração a banda jamaicana The Wailers, referência mundial do reggae, que chega à capital com a turnê que celebra os 30 anos do álbum “Natural Mystic”. Criado nos anos 1960 em Kingston, o grupo que uniu Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer marcou a história do gênero e segue ativo, hoje liderado por Mitchell Brunings nos vocais e sob direção musical de Aston Barrett Jr., filho do lendário “Familyman”. Com 60 anos de estrada e mais de 250 milhões de discos vendidos, o show promete ser um dos momentos mais marcantes da edição.

O reggae brasiliense também ganha destaque com o Experimental Dub, que recebe como convidado especial o cantor Renato Matos, um dos pioneiros do gênero no Brasil. Ainda na mesma noite, o público poderá curtir Ediá, Coletivo Jamaicana, além da discotecagem da DJ Jungle Julia.

O segundo dia do VOA traz uma das vozes mais marcantes da MPB. Ícone de gerações, dona de clássicos como “Fullgás” e “Uma Noite e Meia”, com mais de 45 anos de carreira, Marina Lima retorna à Brasília em grande estilo após ser apontada como um dos melhores shows do Lollapalooza 2025, segundo a crítica especializada.

Além dela, o duo paulistano Àvuà chega com sua mistura que traz referências que vão de Djavan e Lenine, passando pelo canto lírico até ritmos africanos. Diretamente do Recife, a Academia da Berlinda vem com sua ginga dançante de guitarrada, brega e ritmos afro-pernambucanos, prometendo transformar o palco em uma grande festa.

A cena local também marca presença com Muntchako, banda brasiliense conhecida por misturar ritmos latinos, guitarras psicodélicas e beats eletrônicos, desta vez recebendo Felipe Cordeiro e Jéssica Caitano como convidados. O sábado ainda traz o grupo Passo Largo, referência do rock instrumental no DF, os DJs UMiranda, Barata, Pezão e Laine d’Olinda, além da irreverente intervenção da orquestra carnavalesca Calango Careta.

O encerramento do VOA será marcado pelo show especial da cantora Céu, que apresenta a turnê “Céu 20 Anos”, comemorando duas décadas de carreira, onde a artista revisita o álbum homônimo em novas versões e inclui outros sucessos marcantes da carreira. Outro destaque é Zé Ibarra, integrante do grupo Bala Desejo, que conquistou o país com sua voz delicada e parcerias de peso, incluindo turnês ao lado de Milton Nascimento.

A nova cena também se faz presente com a ousadia e experimentação de Ana Frango Elétrico, jovem artista carioca que vem se consolidando como um dos nomes mais originais da MPB contemporânea.

Da cena local, o festival recebe o Choro no Eixo, que nesta apresentação convida a cantora Teresa Lopes; o Gypsy Jazz, que sobe ao palco com Indiana Nomma; o grupo Saci Wèrè, que mistura tambores de terreiros e ritmos afro-brasileiros; o Coletivo Superjazz, pioneiro no Brasil como a primeira festa dedicada ao Nujazz, e a artista maranhense radicada no DF, Guaja. Por fim, a noite contará ainda com as discotecagens da DJ Alira e da DJ Biba.

INGRESSOS

O passaporte para os três dias de festa, com valor promocional, segue disponível através do link shotgun.live/pt-br/festivals/voa-festival. Também é possível comprar ingressos individuais em valor de primeiro lote, a partir de R$50 (valor de meia entrada para estudantes, idosos e jovens de baixa renda). 

MUITO ALÉM DOS PALCOS

O VOA Festival segue firme em sua proposta de ser uma plataforma multicultural. Além dos shows, o público terá acesso a uma feira de economia criativa, uma vila gastronômica com chefs e produtores locais, e uma programação paralela que valoriza a diversidade cultural e a sustentabilidade.

Mantendo o compromisso com a inclusão, o VOA oferece a possibilidade da meia-entrada social mediante doação de alimentos não perecíveis ou agasalhos, que serão destinados ao projeto Instituto Barba na Rua. O festival conta ainda com cortesias limitadas para estudantes da rede pública de ensino médio e superior.

SAIBA MAIS SOBRE O FESTIVAL

O Voa Festival nasceu em 2023 e já trouxe a Brasília artistas como BaianaSystem, BNegão, Josyara, Mestrinho, Tássia Reis, Attooxxá e Mestre Ambrósio. Idealizado pelo produtor cultural Lucas Formiga, o Voa é realizado pela Formiga Produções e o Instituto IBRANOVA, e correalizado pela Oh! Artes. Apresentado pelo Ministério da Cultura, o projeto tem patrocínio da Empresa Gestora de Ativos – Emgea, através da Lei Rouanet. 
Mais informações em voafestival.com.br e instagram.com/voafestival.

 

SERVIÇO:

VOA FESTIVAL 2025
Datas: 24, 25 e 26 de outubro de 2025 (sexta, sábado e domingo)
Local: Espaço Cultural Minas Tênis Clube – Brasília
Ingressos: shotgun.live/pt-br/festivals/voa-festival 
Valores: 

- Passaportes promocionais para os três dias disponíveis a R$ 150 

- Ingressos por dia a partir de R$ 50 

- Camarote por dia a partir de R$ 100 

Valores de meia-entrada para estudantes, idosos e jovens de baixa renda.
Mais informações: voafestival.com.br
Redes sociais: instagram.com/voafestival | @voafestival

Programação por dia:
- Sexta-feira (24/10) – The Wailers, Experimental Dub convida Renato Matos, Ediá, Coletivo Jamaicana, DJ Jungle Julia
- Sábado (25/10) – Marina Lima, Àvuà, Academia da Berlinda, Muntchako convida Felipe Cordeiro e Jéssica Caitano, Passolargo, DJ UMiranda, Calango Careta (intervenção), DJ Barata, DJ Pezão, DJ Laine de Olinda
- Domingo (26/10) – Céu 20 Anos, Zé Ibarra, Ana Frango Elétrico, Choro no Eixo convida Teresa Lopes, Gypsy Jazz convida Indiana Nomma, Saci Wèrè, Guaja, Coletivo Super Jazz, DJ Alira, DJ Biba

Conheça os Artistas VOA 2025

The Wailers – Ícones do reggae mundial, The Wailers escreveram seu nome na história ao lado de Bob Marley, levando ao mundo canções que se tornaram hinos de amor, paz e resistência. Hoje, sob o comando de Aston Barrett Jr., filho do lendário “Familyman”, a banda mantém vivo o som que conquistou gerações. Com uma mistura irresistível de clássicos imortais e novas criações, eles seguem lotando palcos e espalhando a vibração contagiante do reggae por todos os cantos.

Marina Lima – Cantora, compositora e voz inconfundível da música brasileira, Marina Lima é um ícone que atravessa gerações com sua mistura única de MPB, pop e rock. Desde o final dos anos 1970, emplacou sucessos que marcaram época, como “Fullgás”, “A Francesa” e “Não Sei Dançar”, entrando no hall das artistas mais tocadas nas rádios nos anos 1980. Parceira frequente do irmão poeta Antônio Cícero, Marina construiu uma obra que alia lirismo, atitude e sofisticação, marcando presença nos palcos e festivais até os dias atuais.

Céu – Nascida em São Paulo, Céu é uma das vozes mais singulares da música brasileira contemporânea. Cantora, compositora e multiartista, ela constrói um universo sonoro que transita com leveza entre a MPB, o samba, o reggae, o jazz e a música eletrônica, criando pontes entre tradição e modernidade. Desde a estreia com seu álbum homônimo em 2005, já conquistou indicações ao Grammy e se apresentou em alguns dos mais prestigiados palcos do mundo. Com sua voz suave e magnética, Céu transforma cada canção em um convite, onde poesia, ritmo e emoção se encontram.

Academia da Berlinda – Formada em 2004 em Olinda, a Academia da Berlinda é um dos nomes mais inventivos da cena musical pernambucana, conhecida por sua mistura irresistível de ritmos latinos como cumbia, guaracha e merengue, com sonoridades brasileiras como carimbó, maracatu, ciranda e coco. Com uma estética vibrante e contagiante, a banda já lançou álbuns marcantes, como o homônimo “Academia da Berlinda”, “Olindance”, “Nada sem ela”, entre outros, e suas músicas também conquistaram o cinema, integrando trilhas de filmes como O Palhaço e Tatuagem.

Ana Frango Elétrico – Diretamente do Rio de Janeiro, Ana Frango Elétrico é uma cantora, compositora, produtora e artista visual que vem redefinindo a nova MPB com sua mistura ousada de pop, rock, jazz e poesia. Desde o álbum de estreia “Mormaço Queima”, em 2018, ela chamou atenção pela inventividade, consolidada no ano seguinte com “Little Electric Chicken Heart”, que foi indicado ao Grammy Latino. Suas músicas transitam entre delicadeza e irreverência, criando um universo autoral único que já conquistou crítica e público no Brasil e fora dele. 

Àvuà – Formado por Bruna Black e Jota.pê, o duo paulistano Àvuà nasceu em 2019 com o single “Conte Comigo” e rapidamente se destacou pela mistura de influências que vão de Djavan e Lenine ao canto lírico e ritmos africanos. Com vozes marcantes e composições que exaltam o afeto como potência transformadora, foram indicados ao Grammy Latino em 2021 por sua participação na coletânea “Onze: Canções Inéditas de Adoniran Barbosa”. Em 2022 o duo lançou seu álbum de estreia, “Percorrer em Nós”, e desde então seguem percorrendo cidades do Brasil e da Europa com a turnê do disco.

Zé Ibarra – Zé Ibarra é cantor, compositor, arranjador e multi-instrumentista que transita com maestria entre a MPB, o jazz, o pop e outras experimentações sonoras. Revelado como vocalista e pianista da banda Dônica, com a qual venceu o Prêmio da Música Brasileira, também integra o Bala Desejo, grupo vencedor do Grammy Latino. Em sua trajetória, já dividiu o palco e o estúdio com mestres como Milton Nascimento e Gal Costa. Em 2023 lançou seu primeiro trabalho solo, “Marquês, 256”, que traz oito faixas em voz e violão, e mais recentemente o álbum “AFIM”, revelando uma faceta mais intensa de sua música.

Experimental Dub – A banda, formada por Bruno Portella, Dudulino, Raoni Barros e Raiff Barchini, mergulha nos clássicos da música jamaicana para criar uma versão que mistura uma linguagem moderna e psicodélica. Com linhas de baixo pulsantes, batidas hipnóticas e efeitos ao vivo, o grupo transforma cada show em uma experiência intensa e imersiva, marcada pelo improviso orgânico e pela liberdade criativa.

Renato Matos – Cantor, compositor, multi-instrumentista e artista plástico, Renato Matos nasceu em Salvador e escolheu Brasília como sua casa artística. Foi o primeiro a subir ao palco do lendário Concerto Cabeças, em 1977, marco da cena musical da capital. Considerado o pai do reggae candango, construiu uma trajetória que o levou da França aos Estados Unidos, e deixou sua marca em discos solo, parcerias e gravações de artistas como Cássia Eller, Leo Jaime e Natiruts.

Muntchako Muntchako é o encontro explosivo formado por Macaxeira Acioli, Samuel Mota e Rodrigo Barata, três mestres da arte dançante que transformam o palco em uma grande pista de celebração. Misturando beats eletrônicos, synths, guitarras e tambores orgânicos, o trio atravessa fronteiras sonoras com influências que vão da América Latina à África, da Jamaica à Amazônia. Com uma identidade que une pesquisa, ancestralidade e experimentação, o grupo lançou recentemente o single “Galinha d’Angola”, reafirmando seu som sem rótulos e sem limites.

Felipe Cordeiro – Felipe é a cara do Pop Tropical, numa mistura irresistível de guitarrada, carimbó, cúmbia, lambada, brega e pop contemporâneo. Nascido e criado em Belém, o cantor, compositor, guitarrista e produtor imprime em sua música a energia e as cores da Amazônia, transformando cada show em uma grande celebração dançante. Com colaborações que vão de Arnaldo Antunes a Dona Onete e Chico César, ele constrói pontes entre tradição e modernidade, mostrando que a música paraense é, ao mesmo tempo, ancestral e pop.

Jéssica Caitano – Cantora, compositora e poeta pernambucana, Jéssica Caitano mistura a força do repente e do coco de roda do Sertão do Pajeú com beats eletrônicos, rap e ritmos afro-brasileiros. Mulher sertaneja e LGBTQIAP+, ela imprime em sua música um flow potente, político e enraizado na tradição, ao mesmo tempo em que dialoga com sonoridades universais. Já levou sua musicalidade a palcos no Brasil e no exterior, como no Festival Maré, na Espanha, em 2021, e em parcerias com nomes como o grupo paulistano Bixiga 70.

Saci Wèrè – Saci Weré é a cara da mistura cultural de Brasília. A banda une afrobeat, salsa, ska, batidas eletrônicas e influências que vão do soul e do funk ao baião e jazz, criando um som quente e dançante, marcado pelo improviso e pela energia coletiva. Formado por Abacate Alan, Amanda Machado, Christofer Barea, Danilson Oliveira, Fernando Mazoni e Gui Campos, o grupo já passou por palcos como o WebFestValda, Cena Contemporânea e Festival da Lagoa, além de conquistar prêmios no Festival de Música da Nacional FM. 

Calango Careta – Criado em 2015, o Calango Careta é um bloco de rua de Brasília que transforma as entrequadras da cidade em palco para música, dança e arte circense quase sempre no período de carnaval. Com uma orquestra formada por dezenas de músicos de sopro e percussão, o cortejo traz pernas de pau, fantasias coloridas e composições próprias que fogem do samba tradicional. Inspirado no lagarto do Cerrado, o bloco mantém o espírito livre e espontâneo, com o local de saída sempre revelado na última hora, reunindo milhares de foliões para celebrar a cidade com música e alegria.

Gypsy Jazz Club – Brasiliense por origem e cigano por essência, o Gypsy Jazz Club mergulha no universo do jazz manouche, mesclando a tradição com a alma da música brasileira. Formado pelo quarteto Victor Angeleas, Eduardo Souza, Pedro Vasconcellos e Igor Diniz, o grupo transita entre composições próprias e releituras de nomes como Ary Barroso e Pixinguinha, entre outros. Recentemente, o grupo lançou o álbum “Outros Rolês”, que ousa unir gypsy jazz e música eletrônica, abrindo caminhos para novas sonoridades.

Indiana Nomma – Indiana Nomma é uma voz potente que transita com naturalidade entre o jazz e a música latino-americana, unindo sofisticação e emoção em cada interpretação. Nascida em Honduras, filha de pais brasileiros exilados, cresceu entre México, Portugal, Nicarágua, Alemanha e Brasília, absorvendo influências culturais que moldaram seu estilo singular. Com seis álbuns lançados desde 2015, já se apresentou em palcos prestigiados como o Carnegie Hall e dividiu microfones com nomes como Milton Nascimento, Daniela Mercury e Leny Andrade. Radicada no Rio de Janeiro, leva ao público shows marcantes, seja revisitando Mercedes Sosa ou explorando novos caminhos musicais.

Choro Livre – Filho musical do tradicional Clube do Choro de Brasília, o Choro Livre combina fidelidade à raiz com liberdade criativa, renovando o gênero sem perder sua essência. Fundado nos anos 1980 por Reco do Bandolim, o grupo já dividiu o palco com lendas como Nelson Cavaquinho, Hermeto Pascoal, Dona Ivone Lara e Paulinho da Viola, e levou o som brasileiro a festivais na Europa, Ásia, África e Américas. Formado por Reco do Bandolim, Henrique Neto, George Costa, Marcio Marinho e Valério Xavier, é presença marcante em eventos oficiais e culturais na capital federal.

Teresa Lopes – Teresa Lopes é uma das vozes mais marcantes do samba brasiliense, unindo potência vocal, pesquisa de repertório refinada e raízes afro-brasileiras. Ao longo de 17 anos de carreira, já dividiu o palco com nomes como Almir Guineto, Fundo de Quintal e Fabiana Cozza, e levou seu canto a palcos internacionais em Portugal, Holanda e Noruega, reafirmando o samba como expressão viva da cultura negra.

Ediá – Filha da Amazônia e radicada no  DF, Ediá carrega na voz e no corpo as memórias afroindígenas que a moldam. Multiartista, compositora e dançarina, ela tece narrativas que atravessam a música, a produção cultural e a luta por acesso à arte. Suas letras, intensas e cortantes, já ecoaram em festivais como Favela Sounds, Meskla e Sofar Sounds.

Passo Largo – Formado em 2011 por  Marcus Moraes, Vavá Afiouni e Thiago Cunha, três nomes de peso da música brasiliense, o Passo Largo faz do rock instrumental seu ponto de partida para uma viagem sonora sem fronteiras. Misturando virtuosismo e criatividade, o trio costura influências que vão do jazz e blues ao country e à música brasileira, com releituras ousadas e composições próprias. 

Guaja – Guaja é artista indígena trans da nação Guajajara, nascida no Maranhão e atuante na cena cultural de Brasília. Seu trabalho une música autoral, poesia falada e performance, criando apresentações marcadas pela força poética e pela conexão entre ancestralidade e contemporaneidade. Com presença em saraus, festivais e eventos em todo o Brasil, transforma o palco em espaço de liberdade e expressão.

Coletivo Superjazz – Fundado em 2004, o Coletivo Superjazz é pioneiro no Brasil como a primeira festa dedicada ao Nujazz, unindo o melhor da discotecagem com a performance ao vivo de músicos convidados. Suas apresentações são verdadeiras celebrações musicais, onde a energia do DJ se mistura com o virtuosismo dos instrumentistas, criando uma fusão vibrante entre os ritmos afro-brasileiros e o jazz eletrônico. Com essa combinação única, o coletivo mantém viva a inovação e a festa em cada show, encantando públicos de diferentes gerações.

DJ Barata – Rodrigo Barata é DJ, baterista, produtor e fundador do Coletivo Criolina, referência cultural desde 2005. Com passagens por bandas como Móveis Coloniais de Acaju e Muntchako, já se apresentou em turnês pela Europa, América Latina e Oceania, se consolidando como um dos nomes mais ativos da cena independente do DF.

DJ UMiranda –  UMiranda é um DJ open format com forte ligação à música preta, à qual dedica seus estudos e pesquisa. Já se apresentou em grandes casas e festas pelo Brasil, abrindo shows de nomes como Emicida, BK, Iza, Djonga, Flora Matos e Rael. Seus sets transitam entre afrobeats, hip hop, R&B e brasilidades, sempre marcados por técnica apurada, fluidez sonora e presença de palco.

DJ Pezão – Tiago Pezão, mais conhecido como DJ Pezão atua como DJ, produtor e é um dos idealizadores do projeto Criolina, referência cultural em Brasília há quase duas décadas. Com sets que cruzam brasilidades, latinidades e sonoridades globais, desde as raízes ao eletrônico, conduz pistas diversas com emoção, swingue e versatilidade. Também assina trabalhos autorais em singles e EPs como “Eu Escolho Deus Ritmada”, “Tropa de Jesus” e “Tô Light, Tô Suave”.

DJ Laine D’Olinda – Nascida em Olinda e radicada em Brasília há dez anos, Laine é pesquisadora musical e referência nas pistas com sets que cruzam brasilidades, latinidades e sons globais. Já se apresentou em diversos festivais, além de dividir palco com nomes como Otto, Mariana Aydar e Francisco El Hombre. Produtora dos bailes Brega BsB e Forrobodó Pernambucano, ela é presença marcante na cena cultural do DF.

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Planet Hemp anuncia as datas de sua turnê final, A Última Ponta. 18/10 é a vez de Brasília!

O verso “Eu continuo queimando tudo até a última ponta”, do Planet Hemp, surgiu despretensiosamente em meados dos anos 1990 durante uma conversa entre Marcelo D2 e Marcelo Yuka, do grupo O Rappa, em um posto de gasolina. Este trecho da música “Queimando Tudo”, do disco Os Cães Ladram Mas A Caravana Não Pára (1997), transcendeu os limites do álbum e passou a representar também o sentimento de comunidade e de afirmações políticas que mantêm a banda como uma das vozes mais relevantes da contracultura há mais de três décadas. Agora, a marcante sentença inspira o nome da turnê de despedida do grupo, A Última Ponta, que contará com shows em nove capitais brasileira. As apresentações são uma realização da 30e, maior companhia brasileira de entretenimento ao vivo, e em Brasília a produção é da Oh Artes.

“Fizemos um belo trabalho nesses 30 anos de carreira, mas tudo tem um final. O Planet Hemp tem uma energia muito forte que não queremos que se apague”, diz Marcelo D2. “Já namoramos essa ideia há pelo menos dois anos, mas a parceria com a 30e foi crucial para podermos realizar esta turnê. Vamos aproveitar esses últimos momentos juntos, na estrada, como banda, e nos conectarmos mais uma vez com essa galera que está nos apoiando desde o início. É muito louco, nosso primeiro show foi para sete pessoas e agora vamos encerrar tudo no Allianz Parque”, complementa.

Foi uma camiseta com estampa da banda californiana Dead Kennedys que chamou a atenção de Skunk e o fez ter a primeira interação com Marcelo D2, que, na época, em 1992, vendia camisetas de bandas de rock e vinis usados no bairro do Catete, no Rio de Janeiro. A construção dessa amizade e o interesse mútuo por música resultou na fundação do Planet Hemp que, antes mesmo de ter um álbum lançado, já se apresentava nas casas alternativas das capitais fluminense e paulista e começava a movimentar a cena underground. Em 1994, no entanto, a trajetória de Skunk foi interrompida de forma precoce: ele morreu aos 27 anos. O BNegão, que já acompanhava o grupo de perto, assumiu os vocais, consolidando a formação que se tornaria histórica. “O Planet tem essa coisa singular de ser uma banda underground que habita o mainstream de forma convicta, e isso vai ser levado às últimas consequências nessa tour”, afirma o músico.

Atualmente, o Planet Hemp é formado por Marcelo D2 (vocal), BNegão (vocal), Formigão (baixo), Nobru (guitarra), Pedro Garcia (bateria) e Daniel Ganjaman (guitarra e teclados).

O grupo se destaca pela fusão inédita entre rap, rock'n roll, psicodelia, hardcore, e ragga, com elementos da música brasileira. Resultando em uma identidade sonora única, que não apenas influenciou o cenário musical e político do país, mas, sobretudo, surgiu como uma voz audaciosa na defesa da legalização da maconha, confrontando as estruturas conservadoras da sociedade brasileira.

Usuário (1995), o álbum de estreia, rapidamente se tornou um clássico, com letras diretas e beats pesados. Foi o cartão de visita do Planet Hemp, com sucessos como “Legalize Já”, um manifesto em defesa da descriminalização da maconha; “Dig Dig Dig (Hempa)”, uma crítica à guerra às drogas; e “Mantenha o Respeito”, um grito contra o autoritarismo policial.

Esse discurso direto, irônico e propositalmente subversivo do grupo rendeu um espaço de respeito na cena musical pela constância das mensagens de suas músicas, que reivindicam a legalização da maconha como uma forma genuína de liberdade de expressão, além de denunciar a violência policial e a destruição ambiental. “O Planet Hemp surgiu com menos de 10 anos após a Ditadura Militar. Se falava muito do que se podia e não. Fomos vanguarda ao falar da legalização das drogas, mais que a questão medicinal, abordamos o prejuízo social que a ilegalidade traz. Puxamos conversas que foram necessárias para a sociedade, levantando assuntos que nem podiam se falar nos anos 1990", afirma D2.

Em 1997, na crescente do sucesso, os integrantes da banda foram presos acusados de “apologia às drogas” por conta das letras e discursos em seus shows, após uma apresentação em Brasília. O episódio gerou grande repercussão na imprensa, mobilizou artistas e intelectuais, e transformou o grupo em símbolo nacional de resistência cultural e liberdade de expressão. Longe de enfraquecê-los, a prisão fortaleceu sua base de fãs e acendeu o debate sobre os limites da arte e da censura no Brasil pós-ditadura.

A discografia do Planet Hemp também inclui os álbuns Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Pára (1997), lançado logo após o episódio da prisão, com faixas ainda mais incisivas sobre repressão e desigualdade, incluindo a música que tem o excerto que nomeia a turnê de despedida. A Invasão do Sagaz Homem Fumaça (2000), aprofundou o experimentalismo sonoro; e, após um longo hiato, o retorno com JARDINEIROS (2022), uniu a fúria política de sempre à uma produção mais contemporânea. Esse último trabalho, inclusive, rendeu dois prêmios GRAMMY Latino, em 2023. O grupo venceu nas categorias “Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa” e “Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa”, com a faixa “DISTOPIA”, parceria com Criolo  — mostrando que o Planet Hemp segue relevante mesmo depois de três décadas.

Com suas letras combativas, postura antissistema e shows incendiários, o Planet Hemp consolidou-se como uma das principais vozes da contracultura brasileira e serviu de influência tanto na música quanto no discurso político e social no país. Os músicos são donos de um legado que atravessa gerações, desafia normas e amplifica lutas que ainda estão longe de terminar. A turnê A Última Ponta conclui uma trajetória consagrada do Planet Hemp, incluindo uma apresentação no Allianz Parque.

O trabalho mais recente do grupo é o registro audiovisual BASEADO EM FATOS REAIS: 30 ANOS DE FUMAÇA (AO VIVO), gravado em uma apresentação em São Paulo, no último ano, com a participação especial de nomes como Pitty, BaianaSystem, Major RD, Rodrigo Lima e Tropkillaz. “O show que fizemos para a gravação do DVD dá uma boa dica do que os fãs podem esperar desta turnê. Teremos mais tempo de palco, tocando algumas músicas que não tinham entrado no repertório e, claro, com convidados que passaram pela história do Planet”, finaliza D2.

Outras datas da turnê de despedida estão marcadas em Salvador, Recife, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Brasília e Belo Horizonte. Todas as informações dos shows nessas cidades, especificamente, podem ser conferidas no site oficial da banda (acesse aqui). @turneaultimaponta

 

SERVIÇO:

 

Planet Hemp - A Última Ponta

Data: 18 de outubro de 2025 (sábado)

Local: Arena BRB - Eixo Monumental - SRPN - Asa Norte, Brasília - DF

Horário de Abertura da casa: 19h

Classificação Etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 05 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais

Realização: 30e

Produção local: Oh Artes

 

Ingressos:

Arena Lote 1 - R$ 82,50 (meia) | R$ 99,00 (entrada social)

Arena Lote 2 - R$ 102,50 (meia) | R$ 123,00 (entrada social)

Arena Lote 3 - R$ 122,50 (meia) | R$ 147,00 (entrada social)

Pista Premium Lote 1 - R$ 122,50 (meia) | R$ 147,00 (entrada social)

Pista Premium Lote 2 - R$ 152,50 (meia) | R$ 183,00 (entrada social)

Pista Premium Lote 3 - R$ 182,50 (meia) | R$ 219,00 (entrada social)

Vendas online: eventim.com.br/planethemp

Bilheteria oficial:  Loja Eventim - Brasília Shopping

 

==> Foto: Instagram Oficial

 

“Amahl e os Visitantes da Noite” leva ópera com clima natalino ao Sesc Taguatinga

No mês das crianças, a cidade de Taguatinga recebe uma obra encantadora que une arte, fantasia e emoção: a ópera “Amahl e os Visitantes da Noite”, do compositor ítalo-americano Gian Carlo Menotti. Com apresentação nos dias 7, 8 e 9 de outubro, às 20h, no Teatro Sesc Paulo Autran, o espetáculo propõe um mergulho poético no espírito do Natal — e convida públicos de todas as idades para uma noite de beleza, reflexão e esperança.

Encenada com adaptação em português e projeção de legendas, a ópera terá ingressos populares a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), incluindo meia-entrada solidária para quem doar brinquedos ou livros infantis. A apresentação do dia 8 de outubro contará ainda com audiodescrição e libras, ampliando a acessibilidade.

Uma ópera para toda a família

Com direção artística e cenografia de Hyandra Ello, a montagem parte de um enredo aparentemente simples para revelar camadas profundas de emoção humana. A história acompanha o pequeno Amahl, um menino com deficiência física que vive com sua mãe em condições de extrema pobreza. Certo dia, três visitantes batem à sua porta: são os reis magos a caminho de Belém, guiados por uma estrela misteriosa. A partir desse encontro, um pequeno milagre de Natal transforma a vida da família.

Segundo a diretora Hyandra Ello, o texto emociona justamente por sua simplicidade. Para ela, a relação entre Amahl e sua mãe evoca questões universais, como a luta contra a escassez, o poder do afeto e a capacidade de sonhar, especialmente na infância. “É uma mãe solo tentando proteger o filho da dureza do mundo, mas também permitindo que ele sonhe. Isso continua atual e sensível, sobretudo no Brasil”, comenta. A concepção cênica transporta os personagens para o deserto de Uádi Rum, na Jordânia, criando uma ambientação visual inspirada nas noites frias do deserto e nas comunidades beduínas”, afirma Hyandra.

Uma obra tocante e acessível

Com trilha marcada por belas melodias, a obra foi originalmente escrita por Menotti em 1951 para a televisão americana — a primeira ópera criada especialmente para esse meio. No Brasil, teve sua primeira montagem em Brasília, ainda na década de 1970, e agora retorna com nova roupagem, interpretada por um time de artistas locais.

A soprano Janette Dornellas, que interpreta a mãe de Amahl, também assina os figurinos e a adaptação para o português. Para ela, a ópera é uma das mais queridas de seu repertório. “Eu tenho um carinho especial por essa ópera, por ter sido uma das primeiras que fiz a adaptação para o português. Menotti tem uma forma delicada de tratar temas profundos. Ele nos leva da tristeza à alegria com leveza e humanidade”, diz Dornellas. Já o maestro Deyvison Miranda, responsável pela direção musical e regência, destaca o caráter universal da obra: “É uma história de milagre contada pelo olhar de uma criança, e isso cria uma empatia imediata com o público. É uma ópera musicalmente muito bonita e cheia de belas melodias”, reforça o maestro.

O espetáculo, que é realizada com recursos do FAC- Fundo de Apoio a Cultura, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e apoio do Sesc Taguatinga Norte, contará com seis solistas, 14 integrantes no coro e seis instrumentistas, todos da Casa da Cultura Brasília, que também assina a produção. O elenco principal traz a jovem cantora Teresa Clara no papel de Amahl, dividindo cena com Janette Dornellas, Hugo Lemos, Roger Vieira, Hermógenes Correia e Francisco Bento. A iluminação é de Lidianne Carvalho.

Elenco:

  • Amahl: Teresa Clara
  • Mãe: Janette Dornellas
  • Rei Baltazar: Hugo Lemos
  • Rei Gaspar: Roger Vieira
  • Rei Melchior: Hermógenes Correia
  • Pajem: Francisco Bento

Coro e Orquestra da Casa da Cultura Brasília
Direção artística, de cena e cenografia: Hyandra Ello
Figurinos: Janette Dornellas
Iluminação: Lidianne Carvalho
Adaptação para o português: Janette Dornellas e Deyvison Miranda
Produção: Casa da Cultura Brasília
Apoio administrativo: HL Arte e Cultura 

 

SERVIÇO:

Amahl e os Visitantes da Noite

Teatro Sesc Paulo Autran – Sesc Taguatinga Norte (CNB 12)
7, 8 e 9 de outubro de 2025, às 20h
Ingressos: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia e meia solidária)
Meia solidária: com doação de brinquedo ou livro infantil
Ingressos antecipados: hl.art.br/ingressos

Ópera em 1 ato, em português com legendas
Acessibilidade: sessão com audiodescrição e libras no dia 8
Classificação indicativa: Livre
Duração: 60 minutos

Assessoria de Imprensa: Tátika Comunicação e Produção/ @tatikaturra

                                           Kátia Turra (61) 992247294

==> Foto: Hyandra Ello


A Referência Galeria de Arte convida para as exposições: "Veia Aberta" e "Fofoca"

No dia 1º de outubro, às 18h, a Referência Galeria de Arte inaugura simultaneamente duas exposições que abordam as relações entre arte, produção, economia e suas repercussões na sociedade.

Na Sala Principal, o premiado fotógrafo Rodrigo Zeferino apresenta “Veia Aberta – à margem da estrada do ferro”, com curadoria de Eder Chiodetto, em que o artista apresenta o inédito ensaio fotográfico agraciado pela Funarte com o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia.

Na Sala Acervo, a curadora Samantha Canovas apresenta “Fofoca”, uma reflexão sobre a inserção da produção de artistas visuais mulheres no sistema da arte contemporânea. Com obras de Bárbara Paz, Camila Soato, Clarice Gonçalves, Courinos, Fernanda Azou, Pamella Anderson, Raquel Nava e Veridiana Leite.

Para o projeto “Veia Aberta – à margem da estrada do ferro”, Rodrigo Zeferino traça um paralelo entre as questões geoeconômicas e a forma como nos relacionamos como sociedade ao longo de décadas de exploração das riquezas minerais e o que resta para as comunidades que vivem à margem. Entre os anos 2020 e 2025, o fotógrafo mineiro percorreu os 892 quilômetros da Estrada de Ferro Carajás (EFC) que liga a Serra dos Carajás, no Pará, ao Porto de Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão, construída para escoar a produção de minério de ferro e, outros minerais, das jazidas do complexo de Carajás (PA), e os 905 quilômetros da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), que interliga a Região Metropolitana de Vitória (ES) a Belo Horizonte (MG), por onde escoa o minério extraído da região e exportado a vários países. Seu objetivo era produzir um ensaio fotográfico para abordar o universo social onde estão inseridas dezenas de comunidades localizadas às margens da EFC e da EFVM.

Com obras de Bárbara Paz, Camila Soato, Clarice Gonçalves, Courinos, Fernanda Azou, Pamella Anderson, Raquel Nava e Veridiana Leite, “Fofoca” surge das questões emergentes sobre a inserção da obra de artistas mulheres no mercado de arte, seja local, nacional ou mundial, e fortemente influenciada pela leitura de "Um Teto Todo Seu", ensaio da escritora britânica Virginia Woolf publicado em 1929 que aborda a dificuldade enfrentada por artistas mulheres em encontrar espaço para a produção criativa.

“A intenção é ampliar a discussão sobre essas temáticas presentes em seus trabalhos e apresentar artistas mais jovens a este espaço, com foco na relação mercadológica”, explica a curadora Samantha Canovas. Embora o contexto contemporâneo apresente nuances, as artistas não representadas pela galeria são aquelas cujas produções desejo acompanhar e divulgar. A exposição busca, portanto, impulsionar e celebrar a continuidade de suas pesquisas e trabalhos.

As exposições ficam em exibição até o dia 15 de novembro de 2025, e podem ser visitadas de segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 10h às 15h.

A entrada é gratuita e a classificação indicativa, livre para todos os públicos.

Aguardamos a sua presença!

==> Foto: Divulgação