O
Festival ¼ de Cena entra em sua 2ª edição em 2019 com muitas atrações para o
público brasiliense. O evento visa fomentar a produção e circulação de
trabalhos cênicos independentes no Distrito Federal e está sendo produzido de
forma independente pela Ninja Loka Produção.
A
estética da cena curta obteve sucesso de público e adesão da comunidade
artística das artes cênicas do DF, o que comprova a relevância e a potência do
evento na capital. Cenas que foram criadas e produzidas na primeira edição
ganharam espaços de difusão nacional e internacional, como é o caso da atriz
Ana Bellacosta, de Flecha de Luara Learth e do projeto Boca Seca, da Cia
ViÇeras, que se desenvolveu em espetáculo solo e demais cenas que ganharam
outros espaços.
O
festival, além de promover artistas e grupos, agrega as artes plásticas e o
cinema entre os profissionais envolvidos. Nesta segunda edição, o artista
plástico convidado a conceber as obras prêmios da mostra foi o Lourenço de Bem,
profissional consagrado e reconhecido pelo seu trabalho com o papel machê e as
pedras. No intuito de democratizar a participação dos mais distintos grupos,
companhias, coletivos e indivíduos do DF, o evento abriu “provocatória” –
sugestivo nome dado à seleção de espetáculos – entre julho e agosto de 2018. Ao
todo, a seletiva contou com 48 inscrições de cenas curtas de até 15 minutos,
resultando na seleção de 12 cenas. A curadoria foi composta pelos artistas e
produtores: Adriano Roza, Carol Barreiro, Edson Beserra e Janaína Mello. A curadoria
do projeto buscou avaliar aspectos técnicos, estéticos e narrativos das cenas
inscritas, no intuito de conferir diversidade à programação. Entre os
selecionados, há grande variedade de linguagens, com representantes do teatro,
da performance, da dança e do circo.
A
Mostra Competitiva do Festival ¼ de Cena acontecerá entre 17 a 20 de outubro de
2018, sempre às 20h, no Teatro SESC Garagem (913 Sul). A cada noite serão apresentadas 4 cenas
curtas. Além das apresentações, o evento promove debates entre plateia e
jurados. A cada noite o público poderá escolher através de votação a melhor
cena da noite. Serão premiadas quatro cenas, três escolhidas por júri popular e
uma através do júri oficial composto pelos artistas Ana Flávia Garcia, Jonathan
Andrade e Larissa Mauro. Durante a mostra haverá a exposição das obras do
artista plástico Lourenço de Bem no foyer do Teatro Garagem
O
Festival ¼ de Cena tem idealização e coordenação geral de Janaína Mello e
patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura. Os ingressos poderão ser adquiridos
através da plataforma Sympla e 20% estrão disponíveis na bilheteria do teatro 1
hora antes.
PROGRAMAÇÃO: 17 A 20 DE OUTUBRO
17.10. 19 - quinta-feira - 20hs
A EXPERIÊNCIA HUMORÍSTICA PERFORMÁTICA DO NADA, PARA NÃO
SER PRETENSIOSO
Com quantas não piadas se
faz uma piada? Em um misto de palhaçaria contemporânea e um Stand-up teatral,
o ator incorpora um personagem que sofre os distúrbios da poesia acadêmica. E
para isso, é preciso interpretar sua bisavó que sofre de narcolepsia enquanto
distribui pequenos copos de suco. Uma experiência viva e real por toda a cena
Concepção e atuação: Matheus Dias
Direção: Yuri Fidelis
Assistente de Direção: Similião
Aurélio Iluminação: Julia Tempesta
Duração: 15 min
Faixa etária: 10 anos
ATOR
Ator é um
exercício cênico que tem como alicerce relatos da vida do dramaturgo, ator,
diretor e poeta Antonin Artaud, um gênio do século XX marcado pela loucura e
pela marginalidade. Neste exercício-cena, a arena se torna uma bandeja, na qual
um único ator será servido ao público como um pedaço de carne.
Direção: Valdeci Moreira e Ricardo
César
Ator: Daniel Landim
Iluminação: Valdeci Moreira e
Matheus Trindade
Contrarregra: Jullya Graciela
Produção: Marli Trindade
Duração: 15 min
Faixa etária: 16 anos
Faixa etária: 10 anos
JUÃO - INDEPENDENTE
Um garoto
sertanejo conta sua história, sua relação com a comunidade, a feira, os
afetos e memórias de criança que retratam a vida e os acontecimentos de uma
comunidade Brasileira.
Atuação: Tauã Franco
Direção: Yuri Fidelis
Dramaturgia: Tauã Franco e Yuri
Fidelis
Duração: 15 min
Faixa etária: 10 anos
SAMADHI - Columna Produções
Trazendo consigo inspiração no
coração da mitologia hinduísta e na Poesia de Khalil Gibran, a esquete
apresenta a perspectiva de uma mulher que passeia por suas sombras e decide
dançar com elas.
Atuação: Devadasi Hermógenes e Ely
Janoville
Direção: Emanuel Lavor
Concepção: Emanuel Lavor e
Devadasi Hemógenes
Texto: “Perguntais-me como me
tornei louco”, de Khalil Gibran Coreograa: Devadasi Hermógenes e Kelucharam
Mohapatra
Trilha sonora original: Ely
Janoville
Maquiagem e gurino: Devadasi
Hermógenes
Vídeo (gravação e finalização):
Pedro Buson
Agradecimentos: Instituto
Shambala, Miguel Devadata, Kamala Ramers, Cia Andaime e Ceres Moura
Produção: Columna Produções
Brasília-DF, 2019
Faixa etária: livre
18.10.19 - sexta-feira - 20hs
DESCOREOGRAFIA DA BOLA DOS SONHOS -
INDEPENDENTE
Uma figura com
vestes bizarras anuncia aos participantes o fim da bola dos sonhos. Enquanto
isso, borrifa uma fragrância amadeirada para preparar o seu elogio da loucura. Para
despertar os cinco sentidos, convoca a colocar em prática o seguinte provérbio:
se ninguém te louva, farás bem em louvar-te a ti mesmo!
Elenco: Duda
Herbst
Direção cênica:
Lino Nilo
Dramaturgia: Duda
Herbst e Lino Nilo
Duração: 15 min
Faixa etária:
livre
OVO, ÓVULO, ÓVNIS - ATA - Agrupação Teatral Amacaca
O trabalho é
inspirado no conto "O ovo e a galinha" da Clarice Lispector. A partir
da reflexão da relação entre esses sujeitos, o conto problematiza questões
femininas como a maternidade, destacando a função da mulher nesse processo,
associada aos seus desejos pessoais e possíveis frustrações que esse conceito
gera.
Idealização: Camila Guerra
Direção: Juliana Drummond e Camila
Guerra
Colaboração: Rosanna Viegas
Operação de Luz: Juliana Drummond
Operação de Som: Rosanna Viegas
Atuação: Camila Guerra
Duração: 15 min
Faixa etária: 16 anos
2 OU 3 FRAGMENTOS
DESSES ÚLTIMOS DIAS
Cena de dança
acrobática que compõe o novo espetáculo do coletivo Instrumento de Ver, 23
Fragmentos Desses Últimos Dias, em colaboração com a diretora francesa
Maroussia Diaz Verbèke, a estrear em outubro deste ano. A coreografia em trio
surge a partir da brincadeira entre Beatrice, ao calçar os sapatos, e Julia e
Maíra, que criam o seu caminho (ou será que é o oposto?) proporcionando um jogo
de troca, colaboração, dança e acrobacias.
Criação e atuação: Coletivo Instrumento
de ver
Intérpretes criadoras: Beatrice Martins, Julia Henning e Maíra Moraes
Colaboração artística:
Maroussia Diaz Verbèke
Faixa etária: livre
O HOMEM-LIXO
Monólogo escrito por Matéi
Visniec é um manifesto contra o consumismo. O autor pelo Teatro do Absurdo nos
mostra a trajetória de um cidadão comum, passivo, pouco dado a reclamações,
que vai sendo paulatinamente transformado em lixeira por toda a sociedade, sem
explicação, apelo, ou empatia.
Atuação: Du Oliveira
Direção:Magna Oliveira
Execução de cenografia: Vanderlei Costa
Sonoplastia: Iluminação: Alana Beltrão
Sonoplastia: Tauana Barros
Faixa etária: 10 anos
19.10.19 - sábado - 20hs
BONEQUINHA
A cena traz o abismo
profundo do primeiro amor na adolescência. A certeza da morte e do sentido da
vida, após o fim de um relacionamento, na sábia e madura perspectiva dos 15
anos. A clássica falência da relação mãe e filha nesse período são o mote
para os acontecimentos nessa divertida tragicomédia vivida pela atriz,
Lucianna Mauren.
Texto, direção e atuação: Lucianna
Mauren
Provocação: Simone Reis
Figurino: Betânia Scaringi
Iluminação: Natália Fisher
Duração: 15 min
Faixa etária: livre
HÁBRAÇOS
- Grupo Pés de Teatro-dança por pessoas com e sem deficiência
Quanto de mim existe
no outro e o quanto do outro eu carrego em mim? Em cena, por meio do encontro e
desencontro, os dançantes, Mari Lotti e Roges Moraes investigam o poder do
toque, do afeto e do desafeto. Qual a potência de um abraço?
Coreografia : Mari Lotti, Roges Moraes
e Yuri Jorge. Grupo Pés de Teatro-dança por pessoas com e sem deciência
Direção: Rafael Tursi e codireção de Mari
Lotti
Duração: 15 min
Faixa etária: livre
MANIFESTO TRAV(ECO)-CIBORGUE
A performance trata
sobre como o mito da criatura ciborgueana ─ que habita entre o orgânico e o
tecnológico ─ pode servir de paradigma para compreender a construção e os
processos de socialização do corpo transfeminino. A apresentação propõe
encarar a travesti enquanto uma gura mitológica, sobre os contextos e
relações em que ocorre a violência transfóbica. A performance já foi
realizada mais de 15 vezes dentro do território do Distrito Federal e uma vez
em Goiânia, Manaus, Vitória e em La Plata/ Argentina.
Direção, atuação, dramaturgia,
concepção, figurino e iluminação: Maria Léo Araruna
Duração: 15 min
Faixa etária: 14 anos
FRACASSO COREOGRÁFICO
O fracasso como
potência, as ideias que tombam e o desmonte da eficiência. O convite ao
recomeço. A parar o tempo e rever o que se faz. Essa é a dança de um corpo
que perde as certezas e faz nascerem outros corpos. Um corpo dividido, corpo
bicho, corpo bola, corpo medo, corpo pisoteado, corpo calado, corpo ditador,
corpo engasgado, corpo criança. Uma dança na sombra ou o último suspiro
possível em uma democracia.
Criação e Dança: Rafael Alves
Co-criação e operação de luz, som
e imagem: Zé Reis
Dramaturgia: Zé Reis e Rafael
Alves
Colaboração Artística: Sabrina
Cunha e Diego Pizarro
Apoio: Noara Beltrami
Duração: 15 min
Faixa etária: livre
20.10.19 - sexta-feira - Cerimônia de Encerramento com entrega
de premiação
Criação e produção: Ninja Loka e convidados.
O coletivo conta com captação de recursos via plataforma Vakinha, que segue até dia 10 de outubro.
Contato: Janaína Mello (61) 9 8632-1907
Assessoria de Imprensa: Josuel Junior
==> Foto: Humberto Araújo
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