O contato com
realidades fantásticas, criadas digitalmente, que promovem sensações e
percepções profundas. Este é o convite do inédito IMMERSPHERE, o 1º Festival Internacional de Fulldome de Brasília,
que acontece de 1º a 30 de novembro, no Planetário de Brasília - de 1º a 5, com a mostra competitiva, e exibições gratuitas dos
programas até o dia 30. Através da manipulação audiovisual de
produções concebidas para a exibição em ambiente fulldome, os espectadores
poderão vivenciar verdadeiras viagens em camadas em que o real e o virtual se
cruzam.
Pela primeira vez
realizado no Brasil, IMMERSPHERE, o 1º
Festival Internacional de Fulldome de Brasília exibirá 22 filmes produzidos
em diferentes países. Somente na mostra competitiva, serão sete produções do
Brasil, cinco da Grã-Bretanha, duas da França, duas da Colômbia, duas do México
e uma de cada país: Canadá, Bélgica, Estados Unidos e Espanha. A ideia é
proporcionar uma experiência coletiva em ambiente fulldome de grande dimensão.
A curadoria dos
filmes leva a assinatura dos pesquisadores Marilia Paculli (representante
brasileira de grandes exposições de arte digital) e Ricardo Dal Farra
(professor de música e artemídia da Concordia University, no Canadá). Curadoria
de exposição de arte e tecnologia a cargo de Suzete Venturelli (pós-doutora
pela USP e doutora em Artes e Ciência da Arte pela Sorbonne). Segundo eles, as
abordagens criativas em tecnologia estão reformulando a maneira que o homem
contemporâneo concebe o espaço. “Numa exibição em fulldome, o mundo inteiro
pode parecer estar se movendo, os sons e imagens podem enganar nossos
sentidos”, avisa Dal Farra. E Suzete Venturelli complementa: “Pretende-se
destacar o processo que acontece no nível da imersão e da realidade aumentada
que induzem à sinestesia, num cruzamento de sensações, que abrem caminhos para
novas metáforas”.
No total, 22 produções
disputarão seis prêmios: Melhor Filme (o único com premiação em dinheiro, R$
6.000,00), Prêmio do Público (júri popular), Prêmio Planetário (indicado pelo
diretor do Planetário), Melhor Filme Experimental, Melhor Narrativa e Melhor
Experiência Sonora. Além destes, uma mostra paralela, não-competitiva, vai
exibir outros títulos na mostra paralela, ampliando a experiência de assistir a
produções realizadas com tecnologia Fulldome - com os filmes projetados em
telas semiesféricas.
Além das
exibições, IMMERSPHERE – 1º
Festival Internacional de Fulldome de Brasília abre espaço
para workshops com conteúdos da área audiovisual e fulldome, palestras e oficinas. Para
os filmes, a entrada é franca e a bilheteria do Planetário irá
fazer a distribuição de senhas uma hora antes do início de cada sessão, por
ordem de chegada – cada pessoa pode pegar até dois ingressos. Para debates e
mesas a entrada franca sujeita à lotação dos espaços. Já as oficinas são pagas
e as inscrições podem ser feitas através do site do evento.
O festival vai contar ainda com exposição de arte e
tecnologia, culminando com a publicação de um catálogo contendo resumo dos
filmes e das obras de arte, além de apresentações dos autores. Os filmes e
a exposição poderão ser vistos até o dia 30 de novembro, no Planetário de
Brasília. Um programa pra toda a família e para público de todas as
idades.
IMMERSPHERE é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do
DF 2016. Apoio da Secretaria de Estado de Economia, Desenvolvimento, Inovação,
Ciência e Tecnologia do Distrito Federal.
PROGRAMAÇÃO
QUARTA, 1º/11
19h – Abertura da
exposição (mezanino)
20h – Sessão de
abertura (cúpula)
20h30 – Mostra
Competitiva 1 (cúpula) – Filmes: Mindscapes,
Synapse, Into The Sublime e Quadratic
21h30 – Projeção
Exterior (área externa)
23h - Encerramento
QUINTA, 2/11
9h às 13h – Oficina
1 (sala de oficina/auditório) – Conteúdo
Interativo para Fulldome com Processing – parte 1 – com Andrei Thomaz
15h – Mesa/Debate 1
(auditório) – Imersão e (des)locamento
espaço-tempo
19h – Mostra Competitiva 2 (cúpula) – Filmes: Nuctemeron, The Five Sidereal Movements, The
Light Of Home, Hyperspace, Ggigirlah e
Cernunnos
20h – Mostra
Paralela 1 (cúpula) – Filme Dream to Fly
21h – Competitiva 2 (cúpula) – Filmes: Nuctemeron, The Five Sidereal Movements, The
Light Of Home, Hyperspace, Ggigirlah e
Cernunnos
22h - Encerramento
SEXTA, 3/11
9h às 13h – Oficina
1 – Parte 2 (sala de oficina/auditório) – Conteúdo
Interativo para Fulldome com Processing – com Andrei Thomaz
15h – Mesa/Debate 2
(auditório) – Produção Audiovisual
Imersiva
19h – Mostra
Competitiva 3 (cúpula) – Filmes Morphology
For Microcellular Injection, Cycles, Cosmografias, Brownian Motion e Hybris
20h – Mostra
Paralela 2 (cúpula) – Filme O céu como
patrimônio
21h – Competitiva 3
(cúpula) – Filmes Morphology For
Microcellular Injection, Cycles, Cosmografias, Brownian Motion e Hybris
22h - Encerramento
SÁBADO, 4/11
9h às 13h – Oficina
2 (sala de oficina/auditório) – VJ
University – Fulldome & 360 Video – com VJS Spetto, Zaz e Roger
15h – Mesa/Debate 3
(auditório) – Conteúdo Interativo para
Fulldome
19h – Mostra Competitiva
4 (cúpula) – Filmes: Sacred Geometry,
Circus Of Anxiety, Uma Observación al fin Del Mundo, Demarcar, Resistir!, Ar,
Infinite Horizons e Fuga
20h – Mostra
Paralela 3 (cúpula) – Filme Hello Earth
21h – Competitiva 4
(cúpula) – Filmes: Sacred Geometry,
Circus Of Anxiety, Uma Observación al fin Del Mundo, Demarcar, Resistir!, Ar,
Infinite Horizons e Fuga
22h - Encerramento
DOMINGO, 5/11
9h às 13h – Oficina
3 (sala de oficina/auditório) – Utilização
de câmeras 360° para criação de conteúdo fulldome – com Marlus Araujo
15h – Reprises
Mostras Competitivas de 01 a 03
19h – Mostra
Competitiva 1 (cúpula) – Filmes: Mindscapes,
Synapse, Into The Sublime e Quadratic
20h – Mostra
Paralela 4 (cúpula) – Filme Belisario,
the little big hero of the cosmos
21h – Competitiva 1
(cúpula) – Filmes: Mindscapes, Synapse,
Into The Sublime e Quadratic
22h – Encerramento
e Premiação
DE 6 A 30/10
Exposição de Arte e
Tecnologia (Mezanino)
Reprises dos
programas (cúpula)
SINOPSES
MOSTRA COMPETITIVA
FUGA
Leandro Mendes – VIGAS
| 3min | 2016, Brasil
Sinopse: A obra trabalha a
ilusão de ótica como ponto principal, criando perspectivas virtuais ampliando a
ideia de tela plana. A partir de um único ponto de fuga, animações gráficas
levam o espectador a uma viagem audiovisual com imagens e sons sincronizados
produzidos exclusivamente para a obra.
Biografia - Vigas
(Leandro Mendes) começou suas pesquisas em performances audiovisuais na
faculdade em 2003. Em Julho de 2012, foi campeão do torneio internacional de
VJs, Videozone realizado na Polônia. Conquistou o 1º lugar em quatro edições
da competição VJ TORNA Internacional, considerada a Copa do mundo dos VJs
realizadas no México, Itália, África do Sul e na Turquia. Desde então têm
projetos de video mapping, performances estereópticas e esculturas de luz
selecionadas em festivais como o Amsterdam Light Festival na Holanda, Rio
Mapping Festival e Visualismo no Rio de Janeiro, Zipper Galeria e Red Bull
Station em São Paulo.
SACRED
GEOMETRY
VJ
Eletroiman, Omar Prole, Homem Gaiola | 3min | 2017, Espanha
Darklight Studio; Tklab (Telenoika)
Sinopse: A ideia é baseada
no conceito da Geometria Sagrada. Neste sentido, procura-se, através das
palavras de Hermes Trismegisto – “O que está acima é como o que está embaixo. O
que está dentro é como o que está fora. O universo é como a alma” –, propor uma
viagem no tempo por culturas ancestrais. A narrativa do filme trabalha com
conceitos, simbologia e elementos da sabedoria tradicional e geometria sagrada.
Biografia - Desde 2000, o VJ
Eletroiman trabalha com VJing, design de palco e, nos últimos oito anos,
dedica-se ao Mapeamento de Vídeo. Ele é o coordenador da TkLab, grupo de
experimentação visual do coletivo Telenoika e um dos fundadores do Darklight
Studio.
MINDSCAPES
#33
Fernando Velázquez,
2017 | 7min | 2017, Brasil
Sinopse: A série Mindscapes
explora a ideia de paisagem relacionada à atividade cerebral. Mais do que
buscar uma literalidade, a pesquisa recorre a algoritmos generativos para
especular a respeito dos processos, fluxos e relacionamentos entre os diversos
dispositivos e sistemas que nos compõe.
Biografia - Fernando Velázquez é artista transdisciplinar. Suas obras
incluem vídeos, instalações e objetos interativos, performances audiovisuais e
imagens geradas com recursos algorítmicos. Em sua pesquisa, explora a relação
entre Natureza e Cultura colocando em diálogo dois tópicos principais, as
capacidades perceptivas do corpo humano e a mediação da realidade por
dispositivos técnicos. Interessa-se pelo cruzamento da arte com outras áreas do
conhecimento como a ciência, a filosofia e a antropologia visual de forma a
construir processos e metodologias híbridas. Mestre em Moda, Arte e Cultura
pelo Senac-SP, pós graduado em Video e Tecnologias On e Off-line pelo Mecad de
Barcelona, participa de exposições no Brasil e no exterior com destaque para a
Emoção Art.ficial Bienal de Arte e Tecnologia.
CYCLES
Juliette Poggi |
3min | 2017, Reino Unido
Full
Dome Research Group at Royal College of Art
Sinopse: O corpo feminino
está em constante mutação. Essa mutabilidade está representada neste
curta-metragem. Ao viajar em um espaço desconhecido, a forma feminina é
revelada: imponente e misteriosamente intangível.
Biografia - Juliette Poggi é
uma experience
designer franco-italiana apaixonada por processos
criativos que ajudaram empresas e instituições culturais a desenvolver suas
identidades, tanto em nível físico quanto emocional. O foco de sua pesquisa
pessoal é sobre o poder e as ansiedades relacionadas ao corpo feminino. Ela
ganhou um mestrado em Information Experience Design no Royal College of Art em
Londres.
BROWNIAN MOTION
Benjamin Vedrenne, | 3min | 2017, França
Sinopse: Um experimento
visual, guiado por formar cores e estruturas. Uma jornada visual destinada à
contemplação.
Biografia - Benjamin
Vedrenne se formou na escola de animação francesa Supinfocom em 2013. Trabalhou
durante vários anos em vários projetos, incluindo um filme de animação,
campanhas publicitárias e, mais recentemente, trailers de videogames. Seu
trabalho artístico é focado em experimentos digitais de arte, incluindo imagens
3D, interatividade e animação. Isso leva, entre outras coisas, a performances
de VJ ao vivo, desenvolvimento de videogames e vários experimentos visuais. É
apaixonado por geração de procedimentos, erro de computador, corpo humano e
estética de falhas, bem como o diálogo de inteligência natural e artificial.
AR
United VJs | 3min |
2017, Brasil
Sinopse: “AR” traz uma
mensagem importante sobre o que o Brasil tem a oferecer: a herança ambiental, a
importância de práticas econômicas sustentáveis, criatividade, determinação e
uma busca constante por inovação. O nome “AR” significa Realidade Aumentada
(Augmented Reality) ou o ar que nossos pulmões respiram?
Biografia - United VJs integra
criativamente as artes digitais empregando vídeo projeção mapeada, arquitetura,
ilusões de ótica, projeções fulldome (planetários digitais), programação de
software, som e vídeo arte. A tripulação internacional é originária de São
Paulo, com parceiros em toda a América do Sul, EUA e Europa e tem atuado em
todo o mundo.
THE LIGHT OF HOME
Michaela
French | 4min | 2016, Reino Unido,
Fulldome
Research Group, Royal College of Art London
Sinopse: Luz é o assunto e o
meio pelo qual o filme explora as conexões emocionais entre luz, lugar e
memória. A história é conduzida por uma trilha sonora construída através de
entrevistas nas quais as pessoas rememoram suas experiências de luz onde
cresceram. Este inovador fulldome usa um conjunto de dados derivados de
observações da luz do dia como sua base visual. O filme foi criado usando uma
série de imagens digitais e técnicas de edição e apresenta música de Richard
Godbold, além de mixagem de som surround 5.1, feita por Mike Wyeld. Estes
elementos se combinam para transmitir uma narrativa evocativa através de uma
experiência audiovisual imersiva.
Biografia - Michaela
French é artista, designer e pesquisadora que trabalha com luz e mídia
imersiva. Sua prática criativa explora a interação entre luz e matéria,
experiência incorporada, presença e imersão através de design de projeção em
larga escala, trabalhos de arte à base de luz e imagens digitais. Michaela usa
a luz como seu meio primário e seu trabalho de arte incorpora uma variedade de
técnicas de produção tradicionais e digitais. Possui uma vasta experiência na
concepção e criação de obras inovadoras, instalações e espaços de projeção para
planetário, performance ao vivo, dança contemporânea, museus e galeria. É
professora visitante do Royal College of Art, Londres, onde também é doutoranda
e lidera o grupo de pesquisa RCA Fulldome.
CERUNNOS
Sean Caruso | 5min
| 2016,
Canadá,
NEST Immersion /
Société des Arts Technologiques
Sinopse: Será que a
humanidade poderá controlar a tecnologia que ela criou, ou a tecnologia a
destruirá, seus trabalhos e com isso toda a raça humana?
Biografia - Sean
Caruso trabalha em todo o espectro de artes digitais, incluindo design de som, motion graphics em 3D, iluminação e
projeção mapeada. Seus projetos se concentram nos princípios de imersão através
de uma combinação desses meios tanto em performance quanto em instalações e
foram apresentados em festivais como Mutek, Mapping Festival, BAM Festival, SAT
Fest, FDUK e Fulldome Jena, onde recentemente ganhou três prêmios incluindo
melhor curta-metragem para suas produções 360. Atualmente gerente de projeto de
vídeo da Sociedade de Artes e Tecnologia de Montreal (SAT), é também o fundador
da NEST Immersion, viajando com sua própria cúpula em toda a América do Norte.
UNA
OBSERVACIÓN AL FIN DEL MUNDO
Juan David
Figueroa, Álvaro Rodríguez, Carlos Serrano | 7min 2017, Colômbia
+PLAY
Sinopse: Alguém olha através
de um microscópio, vendo o mundo acabar. Lentamente, entendendo a vastidão de
existência que cabe dentro de uma placa de Petri. Testemunhando a tendência
natural do Universo ao caos e decomposição dos sistemas. Uma tendência que se
manifesta independente da imensidão ou finitude do sistema. Tudo que ocorre sob
o microscópio não passa de um reflexo do que é projetado no céu. Uma afirmação
feita sob as lentes: a destruição de sistemas orgânicos e, com eles, a ruptura
do mundo biológico que conhecemos.
Biografia - +PLAY
é um estúdio de criatividade com base na Colômbia, trabalhando em inovação
artística focada em novas plataformas e possibilidades que a tecnologia traz. À
frente da realidade virtual cinematográfica de ponta, seus integrantes reiventam
a narrativa pré-existente em novas perspectivas criando experiências viscerais,
íntimas e imersivas. A consciência do espectador e o estado emocional são
alterados e uma nova maneira de existir na era digital é criada.
INFINITE
HORIZONS
Diana Reichenbach |
3min | 2014, Estados Unidos
Sinopse: Um vôo por uma
paisagem abstrata desafia as percepções do horizonte.
Biografia - Diana
Reichenbach é uma artista multimídia premiada especializada em mídia imersiva e
arquitetônica. Seu trabalho foi exibido em festivais e locais em cinco
continentes e seu recente trabalho comissionado inclui uma arte eletrônica
multimídia para a Virgin Atlantic Airways, destacada no aeroporto de Los
Angeles. Como artista, está interessada em comunicar um momento de imersão introspectivo
e pessoal. Especificamente, usa animação e som para comunicar esses momentos
através de progressões baseadas no tempo de mudança de cor, forma, textura e
movimento. Além de trabalho independente e profissional, é professora de
animação no Savannah College of Art and Design.
GGIGIRLAH
Jessica Arianne Rodríguez, Edmar Soria |
6min | 2016, México,
Andamio
Sinopse: Você deve saber que
seus Kuku (ancestrais) são sempre
vistos como primogênitos entre os Gina'abul
porque eles são maiores que os Kingú.
Há uma antiga e fútil disputa entre eles. Todos sabemos que o lugar original de
nascimento de nossa raça é Ušu e que
o Ušumgal foi criado pelo grande Kingú, o Kingú-Babbar (Kingú
albino) em tempos tão remotos que se perdeu na memória egocêntrica de seu Kuku. O Ušumgal e o Kingú tinham
domínio sobre estes lugares embora não fossem maioria. Os Mušgir eram muito mais numerosos e constituíam uma raça ambiciosa
que desejava transformar as fêmeas em objeto sexual para sua conveniência.
Estes seres repulsivos cultivavam inveja da imortalidade física e força divina
que possuímos, então entraram em nossas cabeças para nos dominar.
Biografias – Jessia
Rodríguez é compositora e pesquisadora visual. É Mestre em Artes com um amplo
trabalho musical/visual com a pesquisa de novas tecnologias. É co-fundadora da
andamio, uma plataforma de colaboração onde desenvolveu performances, projetos
educacionais e trabalhos de pesquisa. Seu trabalho prático se concentrou na
colaboração com o compositor para produzir projetos audiovisuais.
Edmar Soria (produção de som) está atualmente realizando um
doutorado em tecnologia musical. É um pesquisador acadêmico ativo sobre
composição algorítmica e tecnologia musical com algumas publicações em
congressos internacionais.
NUCTEMERON
Andrei Rubina
Thomaz, Vitor Kisil Miskalo | 6min | 2017, Brasil
Sinopse: Peça audiovisual de
nove pequenos atos que explora poeticamente as relações entre as distintas
durações do ciclo dia/noite dos planetas do Sistema Solar e da Lua. Cada ato é
regido por um astro, de modo que a dualidade dia/noite de cada um é exibida em
velocidade proporcional à duração diária do astro regente.
Biografias – Andrei
Thomaz é artista visual e desenvolvedor. Mestre em Artes Visuais pela ECA/USP e
formado em Artes Plásticas pela UFRGS, sua produção artística abrange diversas
mídias, digitais e analógicas, envolvendo também várias colaborações com outros
artistas, entre as quais encontram-se performances sonoras e instalações
interativas.
Vitor Kisil é compositor, intérprete
e pesquisador, com atuação em diversas formas de manifestação musical, como
desenvolvimento e apresentação de performances interativas e criação de trilhas
musicais. É Doutor em música pela USP e é professor da Universidade Anhembi
Morumbi.
THE FIVE SIDEREAL MOVEMENTS
MiNuiT | 5min 2017, França
Sinopse: No início, no
espaço sideral, vários fragmentos se uniam para formar uma material que
chamamos de ouro. Um olho único mirava o horizonte. Depois de muitos anos luz,
escondido nas sombras das nebulosas, um movimento foi sentido. Primeiro, a
implosão de uma onda baixa e perfurante. O olho se alimenta desta substância ao
atravessá-la, explorando-a, preso em verticalidade. O choque dos fragmentos e
protuberâncias causa mudanças. O olho começa a alterar suas propriedades óticas.
Elementos se modificam, derretem-se com outras geometrias, a textura do mundo
se torna maleável. Agora olhos crescem, adquirem várias dimensões. E é aí que
ele encontra espíritos que lhe transmitem os cinco movimentos da vida, para
depois desaparecer, abandonando-o no espaço sideral.
Biografia - Como
artista digital e light artist,
MiNuiT usa formas de luz e relevo para misturar estruturas físicas e digitais.
O corpo de suas composições é definido pela percepção diurna e noturna do
objeto. A primeira visão é sobre a forma arquitetônica, criada pelo homem ou
pela natureza. É a superfície na qual está interferindo. Através de
microarquiteturas, esculturas ou planos simples, a intuição das formas é
perturbada por movimentos leves. Aqui é usado para revelar, ou mudar, o
propósito original de trazer à realidade uma nova dimensão temporal, viva e
orgânica.
HYPERSPACE
Robert
Walker | 3min | 2016, Reino Unido,
Formerlly
RCA, Director of Irr.co
Sinopse: O ciberespaço
profundo é um vazio de incógnitas opacas. Além da superfície web, os 0,0018%
que o Google indexa e retorna, é a rede profunda. Petabytes exponenciais de
bits, seus bancos de dados são com uma atividade vibrante. Através de fibras
escuras e canos privados, os nervos fortalecem e flexionam. Ele media, organiza
e administra mais e mais. A infosfera-sem-nós emerge nesses recessos.
Embora esta
atividade vibrante não se destine a todos nós, se olhamos, ainda está lá para
todos verem. Se a migração da rede de superfície centrada no ser humano para a
rede profunda centrada na máquina é um sinal das coisas por vir, o M2M IoT,
então, a sua predominância é evidente. No entanto, essas máquinas se comunicam
abertamente, anunciam suas portas e seus protocolos.
Biografia - Robert
Walker é um premiado artista britânico radicado em Londres. Estudou no Royal
College of Art e sua obra é reconhecida internacionalmente. Seu trabalho faz
uma junção entre o maquínico, o utópico e o histórico.
HYBRIS
Carmen Gil Vrolijk; Camilo Giraldo Angel |
10min | 2017, Colômbia,
Universidad de los Andes / La Quinta del
Lobo & retrovisor
Sinopse: O acasalamento e
cruzamento de animais de diferentes espécies e linhagens forma uma nova espécie
híbrida que às vezes sobrevive e é fértil e às vezes nasce com más formações e
mutações e morre. O filme é uma exploração do universo da luz e do som que
produz seres efêmeros que aparecem e desaparecem, mudando o nosso mundo.
Biografias - Carmen
Gil Vrolijk e Camilo Giraldo começaram a trabalhar em 2004, fundando o
retroViSOR e a La Quinta del Lobo. retroViSOR é um projeto musical e
audiovisual colombiano que cobre vários formatos, desde sessões Dj-Vj e live-acts até formatos médios e amplos
para projetos que envolvem mapeamento de vídeo e eventos em larga escala, que
muitas vezes trabalham com músicos convidados. La Quinta del Lobo é um grupo
interdisciplinar formado em 2010, para explorar a integração de artes e música
eletrônicas e contemporâneas, com dança e performance.
CIRCUS OF ANXIETY
Emily
Briselden-Waters | 4min | 2017, Reino Unido,
Fulldome
Research Group, Royal College of Art London
Sinopse: A narrativa do
filme se baseia na experiência de ansiedade feminina, dividida em três atos. O
primeiro é a Ruminação ou pensamento obsessivo, que é ilustrado por repetição
de imagens, sons e vozes. Depois vem o
estágio do Pânico, onde som e imagem se tornam fragmentados e obscuros - com o
objetivo de desorientar quem assiste. O ato final tem por objetivo comunicar os
impactos físicos da doença mental, quando a experiência finalmente começa a
tomar conta do corpo.
Biografias - Emily
Briselden-Waters é uma designer cujas práticas assumem muitas formas, incluindo
design conjunto, imagem móvel, direção artística, design gráfico e design de
exibição. Emily trabalhou em projetos com museus internacionais, galerias,
empresas de produção de música e casas de moda.
Lisa J Burgess é especialista em media music para imagens em movimento e artes visuais, com paixão
pela fusão de técnicas clássicas contemporâneas, música eletrônica e
eletroacústica.
QUADRATIC
Mike Latona &
Marine Maschine | 11min | 2016, Bélgica
Sinopse: O filme inclui
vários conceitos que têm em comum a noção de quadrado no sentido geométrico.
Uma função matemática da mistura onde o ponto de design está associado a uma
imagem. Este filme imersivo trabalha com a ideia do movimento onde o público se
pergunta sobre sua própria visão da realidade e do espaço.
Biografia - Mike
Latona é um video-artista com raiz de design gráfico e de arte de rua. VJ por
cerca de 17 anos, ele chegou ao mapping
há 10 anos e encontrou a união ideal de todos os seus campos de ação. Pintura,
animação, instalação, design gráfico, trabalhos em grandes formatos, som,
interatividade, 3D, além da liberdade de criar estruturas com todo o tipo de
materiais. Suas colaborações e exposições o levam a toda a Europa.
Marine Maschine, 50% do projeto,
acompanhou com seu processo de criação de paisagens sonoras.
INTO THE SUBLIME
Alice
Kilkenny | 5min | 2017, Reino Unido,
Fulldome
Research Group, Royal College of Art London
Sinopse: O filme explora o
conceito de espaço no sublime digital e seu efeito transformador na consciência
humana. É inspirado na história de ficção científica Quadraturin (1926), de Krzhizhanovsky,
fala de um homem comum, vivendo em um quarto minúsculo em um apartamento coletivo
na União Soviética e de seu encontro com um produto milagroso que promete
aumentar espaços interiores. A obra leva o público por uma jornada a partir de
uma forma estruturada, através de desordem caótica, até uma nova resolução
estética. As realidades cibernéticas que estão se desenvolvendo refletem as
novas maneiras de alcançar nosso eu consciente.
Biografia - Alice
Kilkenny é uma artista/designer multimídia baseada em Londres, criando
instalações imersivas de áudio e vídeo. Sua prática contínua explora a
dissolução do limite virtual/corpóreo. Os espaços que ela cria existem como
instalações físicas, em ambientes digitais autônomos e no ciberespaço. Usando
narrativas cuidadosamente construídas, suas obras levam o público a viagens que
no limiar entre o real e o imaginário.
COSMOGRAFIAS
Andreia Oliveira, Alexandre Montibeller,
Cristiano Figueiró, Evaristo do Nascimento, Fabio de Almeida, Matheus Moreno,
Muriel Paraboni | 4min | 2016, Brasil,
LabInter/PPGART/UFSM
Sinopse: O filme propõe a
construção de topologias abertas a partir de grafismos sonoros gerados no
cosmos. Ao iniciar com imagens de topologias em movimento, busca-se ativar
certos imaginários que pertencem ao mundo celestial, ligando constelações a
linhas que se intensificam em movimentos caleidoscópicos.
Biografia - O
Laboratório Interdisciplinar Interativo – LabInter - criado em 2012,
encontra-se vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais na
Universidade Federal de Santa Maria – PPGART/UFSM e vem desenvolvendo trabalhos
em gamearte, aplicativos interativos, ambientes imersivos e interativos,
realidade aumentada, instalações interativas, propostas em fulldome, telemática
e narrativas digitais. A equipe do LabInter envolve artistas, pesquisadores,
alunos de graduação e pós-graduação, nas áreas de artes visuais, design,
música, letras, arquitetura, cinema, educação, engenharia da computação e
ciência da computação. Os membros do LabInter participam integralmente dos seus
projetos, desde a concepção, elaboração, desenvolvimento, criação até sua
apresentação, trabalhando de modo colaborativo
DEMARCAR,
RESISTIR!
Aníbal
Alexandre Lima Diniz e Victor Hugo Soares Valentim| 4min | 2017, Brasil
UFRB – Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia
Sinopse: O filme aborda a
questão da demarcação das terras indígenas no Brasil. Este direito vem sendo
massacrado pelo poder das autoridades, para fomentar o agronegócio e a
exploração indiscriminada do meio ambiente, retirando a terra e a vida de
muitos povos tradicionais de nosso país. A essência do trabalho é mesclar os
aspectos tradicionais (grafismos e elementos visuais das culturas indígenas)
com as tecnologias de criação visual 360º, e a composição sonora do ambiente
com cantos e sons da mata remodelados pelos processos da eletroacústica.
Biografias - Aníbal
Alexandre (Nibêra) é artista plástico, vídeo maker e VJ. Victor Valentim (Zivitin) é músico, produtor musical,
professor de design de interfaces da UFRB, mestre em arte e tecnologia pela
UnB. Trabalham em conjunto desde 2007, desenvolvendo pesquisa e produzindo
obras artísticas que intercruzam imagem, som e novas tecnologias. Completando
10 anos de parceria, fundaram e integraram o coletivo artístico Autonomia
Duvidosa, colaboraram com o grupo de performance Corpos Informáticos, MídiaLab
– UnB, entre muitos outros coletivos em que atuaram em conjunto na cena
cultural de Brasília.
SYNAPSE
Vinicius
Luz, Edgar Salmen, Bruno Bez | 3min | 2017, Brasil
Sinopse: Uma reflexão sobre
as formas gráficas básicas e os fractais orgânicos.
Biografia - Artistas
visuais que combinam gráficos paramétricos 3D, fractals e visuais vivos
generativos. O grupo vem trabalhando em projeções mapeadas, projeções ao vivo e
generativas, instalações de imersão e luz, arquitetura digital e graffiti,
estereoscopia, projeções de cúpula, filmagem em 360°, produção 3D e VJs há mais
de uma década.
MORPHOLOGY
FOR MICROCELLULAR INJECTION
Israel
López, Fátima Ramírez | 6min | 2017, México
NullPixel
Sinopse: Ao lidar com o
relacionamento arte/ciência/tecnologia e analisar a fina linha do espectro
tecnocientífico com a qualificação artística, observa-se que os métodos de
representação e processamento levam a uma análise das circunstâncias e modelos
estabelecidos na dinâmica da tecnologia e da segmentação de informações na
imagem digital. Através do uso de algoritmos, é possível segmentar a realidade
para condicionar uma abstração do mundo, torna-la virtual e expô-la à análise
onde as suas possibilidades técnicas como objeto processual são valorizadas.
Biografia - NullPixel é um
laboratório de experimentação e produção artística com base em Salamanca,
Guanajuato, caracterizado por uma abordagem interdisciplinar dedicada à
experimentação de novas tecnologias para explorar as possibilidades de novos
meios de comunicação na criação artística contemporânea, onde a tecnologia se
torna uma ferramenta para maximizar o potencial criativo da nova geração de
criadores. A partir da multiplicidade do conhecimento, os artistas fazem uma
imersão nas artes e sua relação com o meio ambiente e o horizonte
tecnocientífico.
MOSTRA PARALELA
HELLO
EARTH
Paulina Majda | 31 min | 2017, Polônia,
Heavens of
Copernicus Planetraium Production Studio, Copernicus Science Centre
Sinopse: O contato com
outras pessoas continua sendo uma das necessidades humanas mais antigas e mais
fortes. Ao tentar satisfazer essa necessidade, nós inventamos escrita, rádio,
telefone e, finalmente, a internet. Superamos as barreiras linguísticas, os
problemas relacionados à distância e ao ritmo do fluxo da informação. Graças às
modernas tecnologias e dispositivos de comunicação, desenvolvemos nossa
civilização - estamos mudando o mundo e nós mesmos.
Biografia - Paulina Majda é
diretora de cinema de animação, diretora de fulldome, diretora de arte e set
designer com 15 anos de experiência na indústria trabalhando em animação,
fulldome, cinema e arte. Paulina se formou na Escola de Filmes Polonesa em Lodz
na Faculdade de Animação. Também estudou no Danish Animation Workshop em
Viborg. Atualment, é candidata a doutorado na Escola de Filmes Polonesa em
Lodz. Paulina já dirigiu 8 animações e foi diretora de arte para a animação de
bonecos ganhadora do Oscar por "Peter
and The Wolf", dirigida por Suzie Templeton. Dirigiu as animações fulldome premiadas "Hello Earth" (2017) e "Dream to Fly" (2013).
BELISARIO, THE LITTLE BIG HERO OF THE COSMOS
Hernán Moyano |
23min | 2017, Argentina
Area de Producción Audiovisual del Planetario Ciudad de
La Plata, Universidad Nacional de La Plata
Sinopse: O filme conta a
história das aventuras de um pequeno rato astronauta, que viaja ao longo do
tempo para registrar seu nome na história argentina da Astronáutica. Ao longo
de suas viagens, ele vai testemunhar os eventos mais relevantes e enfrentar
perigos imprevistos que precisará superar.
Biografias - Hernán Moyano
(diretor e roteirista) criou a produtora de filmes de gênero Paura Flics. Como
produtor e editor, fez parte dos filmes "Grite una Noche", "Caja de Acertijos", "36
Pasos", "No Moriré Sola", "Masacre esta Noche",
"SudorFrío" e "Penumbra".
Hoje, é responsável pela produção de filmes de gênero "Cut to the Chase".
Pablo Santamaría
(produtor e roteirista) é coordenador de produção audiovisual do Planetário da
Cidade de La Plata. Produziu os filmes fulldome "Viaje a la Luna" e "Luminaciones"
para o Planetário da Cidade de La Plata. Está atualmente trabalhando na série
animada fulldome "Belisario"
e no documentário "El camino eterno",
no qual também é co-roteirista.
DREAM TO FLY
Paulina Majda | 35min | 2013, Polônia
Heavens of
Copernicus Planetarium, Copernicus Science Centre, Warsaw, Poland
Sinopse em
português
Quantas vezes você
sonhou que estava voando? Já se perguntou como seria ter asas? Descubra o
grande segredo de voar com Leonardo da Vinci, os irmãos Montgolfier, os irmãos
Wright e outros pioneiros da aviação. 'Dream
to Fly' é uma aventura incrível na ciência e na história da aviação, que
lhe permitirá voar num balão, numa aeronave e num avião. Também visitaremos uma
estação espacial e lançaremos um foguete.
Biografia - Paulina Majda é diretora de cinema de
animação, diretora de fulldome, diretora de arte e set designer com 15 anos de
experiência na indústria trabalhando em animação, fulldome, cinema e arte.
Paulina se formou na Escola de Filmes Polonesa em Lodz na Faculdade de
Animação. Também estudou no Danish Animation Workshop em Viborg. Atualment, é
candidata a doutorado na Escola de Filmes Polonesa em Lodz. Paulina já dirigiu
8 animações e foi diretora de arte para a animação de bonecos ganhadora do Oscar
por "Peter and The Wolf",
dirigida por Suzie Templeton. Dirigiu as animações fulldome premiadas "Hello Earth" (2017) e "Dream to Fly" (2013).
O CÉU
COMO PATRIMÔNIO
Maurício Silva
Gino; Vitor Amaro Lacerda | 35min | 2016, Brasil
Espaço do Conhecimento UFMG
Sinopse: O documentário
explora o caráter fundante do céu como elemento de formação das culturas e como
motivação para a busca pelo conhecimento em suas diversas manifestações (mitos,
arte, ciência, filosofia, etc). A partir de uma abordagem poética e polifônica,
que coloca diversos saberes em diálogo e evita hierarquias e dicotomias, o
filme propõe uma compreensão do céu como um patrimônio em sentido ampliado,
isto é, um bem que é ao mesmo tempo natural e cultural.
A exploração de
imagens fotográficas e videográficas com lente olho-de-peixe busca valorizar a
dimensão da experiência humana de observação e contemplação do céu, convidando
o espectador a repensar sua relação com o firmamento e fortalecer vínculos
muitas vezes enfraquecidos no contexto contemporâneo.
Biografias - Maurício Silva Gino é professor do departamento de
Fotografia, Teatro e Cinema da Escola de Belas Artes da UFMG. Tem experiência
na área de Artes, com ênfase em Cinema de Animação, atuando principalmente nos
seguintes temas: animação, cinema, analogias e metáforas, imagem e objetos de
aprendizagem. Desde 2014 coordena o Núcleo de Audiovisual do Espaço do
Conhecimento UFMG.
Vitor Amaro Lacerda - Graduado em
História e em Cinema de Animação e Artes Digitais pela UFMG. É Assessor de Audiovisual
do Espaço do Conhecimento UFMG e trabalha desde 2012 com pesquisa e produção
para Fachada Digital e Planetário Fulldome.
EXPOSIÇÃO ARTE E TECNOLOGIA
1. Nome da artista: Tania Fraga
Nome da obra: JardimDeEpicuro_3
Mini biografia:
Artista computacional,
mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília, doutora em
Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, Tania
Fraga esteve como artista residente nos USA com bolsa da Comissão
Fulbright; foi pesquisadora visitante na The George Washington University, e na
London University, Inglaterra. Realizou pós doutorado integrando realidade
virtual e física na Escola de Comunicação e Artes da USP e em artes interativas
pelo Centro de estudos em artes interativas CAiiA-STAR, na Inglaterra.
Atualmente é vice-diretora do Instituto de Matemática e Arte de São Paulo. Tem
experiência na área de Artes, Design e Arquitetura, com ênfase em Arte
Computacional (realidade virtual) e Arte Contemporânea. Pesquisa atualmente as
interfaces cérebro computador (BCI) integrando-as com organismos robóticos e
mundos virtuais.
Breve texto sobre a
obra:
JardimDeEpicuro_3: um
locus onde números e emoções humanas se miscigenaram para criar um jardim
virtual, suas flores, fungos e insetos, através de uma interface cérebro
computador. Faz emergir na mente o mistério, a maravilha e a beleza dos
processos naturais que estão a se perder por inércia humana. Inspira-se em
Epicuro, filósofo grego da antiguidade, e seu jardim na periferia de Atenas
onde ensinava filosofia. JardimDeEpicuro_3 é uma obra de arte computacional
para fruição, para a expressão de qualidades poéticas e estéticas, para a
experimentação imersiva com sensações. Visa propiciar uma simbiose através da
qual os estados emocionais de um interator, captados através de um capacete
neural, tais como excitações e frustrações, afetam os reinos virtuais do jardim
dentro do computador alterando suas configurações. O público vai fruir como
resultado diversos modos de perceber como essas flutuações mentais humanas
afetam, sem controlar, alguns processos maquínicos automatizados.
2. Nome do artista: Pablo Gobira, Antônio
Mozelli e William Melo Silva
Nome da obra: Olhe para você
Mini biografias:
Pablo Gobira é professor da Escola Guignard e do
PPGArtes (UEMG). Membro pesquisador e gestor de serviços da Rede Brasileira de
Serviços de Preservação Digital do IBICT/MCTI. Coordenador do grupo de pesquisa
(CNPq) Laboratório de Poéticas Fronteiriças [LabFRONT]. Coorganizador dos
livros "Jogos e sociedade" (2012) e Walter Benjamin "Lado
B" (2011). Pesquisador dos grupos "1maginári0: poéticas
computacionais" e do "Núcleo de Estudos dos Acervos de Escritores
Mineiros". Atua na curadoria, criação e produção no campo da cultura e
artes digitais e captação de recursos nas áreas de ciências, artes e cultura. É
coordenador do Programa Institucional de Extensão (UEMG) Direitos à Produção e
ao Acesso à Arte e à Cultura.
Antônio Mozelli é cientista da Computação (FUMEC).
Graduando em Artes Plásticas da Escola Guignard/UEMG.
William Melo Silva é Graduando em Artes
Plásticas da Escola Guignard/UEMG.
Breve texto sobre a
obra:
“Olhe para você” é
uma instalação artística em realidade virtual imersiva. Através do
aprisionamento do olhar dentro de uma cabeça humana simulada em ambiente
tridimensional, pretendemos investigar a relação de sensorialidade presente no
diálogo com a representação de um corpo humano em transformação e a falta de
controle diante das transformações corporais. O funcionamento da instalação tem
como input de dados os movimentos realizados através da cabeça do interator, e
disparam, como output, ações no ciberespaço da instalação. Para utilização da
instalação é necessário que o interator vista o dispositivo binocular
estereoscópico que proporciona a imersão. Na exposição da instalação é necessário
que o dispositivo fique conectado a uma fonte de energia para o manter
carregado. Quando não estiver sendo utilizado, o mesmo permanecerá em repouso
em cima de um totem/mesa.
3. Nome do (a)
artista: Andréia Oliveira, Alexandre Montibeller, Cássio Lemos, Evaristo do
Nascimento, Fabio Almeida e Indira Zuhaira
Nome da obra: Ambulações
Mini biografias:
Andréia Oliveira é doutora em Informática na Educação
pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS e University of Montreal
(2010), Mestrado em Psicologia Social e Institucional pela UFRGS (2006) e
Graduação em Artes Plásticas Ênfase - Gravura pela UFRGS (1994). É Professora
na Graduação e Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGART/UFSM). Líder do grupo de
pesquisa gpc.interArtec/CNPq. Coordenadora do LabInter (Laboratório
Interdisciplinar Interativo) na UFSM. Artista multimídia e pesquisadora na área
de arte e tecnologia.
Alexandre Montibeller é acadêmico no curso
de Artes Visuais - Bacharelado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM),
a partir de 2015. Atuou como Bolsista Pibid/Artes Visuais e membro do grupo de
pesquisa LETEA na Universidade Federal de Goiás (UFG), pesquisando relações com
o audiovisual, em 2014. É membro do Laboratório Interdisciplinar Interativo -
LABINTER/UFSM.
Cristiano Figueiró é doutor em
Composição Musical pela UFBA, possui Mestrado em Música pela UFG (2005) na
linha Composição e Novas tecnologias e Graduação no Bacharelado em Música -
Violão pela UFSM (2003). Professor Adjunto I no IHAC/UFBA e Coordenador da Área
de Concentração em Artes e Tecnologias Contemporâneas. Tem experiência na área
de Artes, com ênfase em Composição Musical, atuando principalmente nos
seguintes temas: música computacional e composição eletroacústica, performance
musical e Arte Interativa.
Evaristo José do Nascimento é graduando em
Bacharelado em Engenharia de Computação pela Universidade Federal de Santa
Maria – UFSM; Programador do Laboratório Interdisciplinar Interativo, LabInter
- UFSM; Pesquisador do Grupo de Robótica e Automação da UFSM – GARRA;
Pesquisador do Laboratório de Computação Aplicada da UFSM – LACA.
Fabio Gomes de Almeida é acadêmico do curso
de Ciência da Computação na Universidade Federal de Santa Maria. Atualmente, é
membro do Laboratório Interdisciplinar Interativo - LABINTER/UFSM, realizando
pesquisas em arte interativa, ambientes virtuais e escaneamento de ambientes;
Bolsista PIBIC de iniciação científica.
Matheus Moreno dos Santos Camargo é mestre em Artes
Visuais no PPGART/UFSM, linha de pesquisa Arte e Tecnologia. Membro do Laboratório
Interdisciplinar Interativo (LABINTER/PPGART/CAL/UFSM), Grupo de Pesquisa e
Criação InterArTec (CNPq) e integrante do Grupo de Pesquisa Objeto e Multimidia
(UFRGS/CNPq). Arquiteto Urbanista, graduado em 2011, pelo Centro Universitário
Franciscano de Santa Maria e Bacharel em Artes Visuais - Atelier de Objetoarte
e Multimeios pela Universidade Federal de Santa Maria em 2008.
Muriel Paraboni é
mestre em Artes Visuais pelo PPGART/UFSM (2017), na linha de pesquisa Arte e
Tecnologia. É membro do Laboratório Interdisciplinar Interativo - LabInter.
Graduado em Comunicação Social (Unisinos, 1998), com especializações em
Realização Cinematográfica (PUC-RS, 2000), Direção Cinematográfica (EICTV-Cuba,
2002), Teoria do Teatro Contemporâneo (UFRGS, 2004) e Poéticas Visuais:
Pintura, Desenho e Instalação (Feevale, 2012). Desenvolve pesquisa nos campos
de intersecção entre cinema, vídeo e instalação.
==> Foto: Francisco Barretto
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