Brasília recebe o Campeonato Brasileiro de Saltos de 03 a 06 de julho

Entre os dias 3 e 6 de julho, a Sociedade Hípica de Brasília será palco do Campeonato Brasileiro de Escolas e Aspirantes, competição que se destaca no calendário do hipismo nacional por reunir jovens cavaleiros e amazonas em início de carreira esportiva. Voltado para atletas iniciantes, o campeonato é uma importante porta de entrada para o esporte de alto rendimento, incentivando a formação técnica, o espírito esportivo e o amor pela equitação desde as categorias de base.

O evento contará com a participação de delegações de 14 estados brasileiros, refletindo a força e a diversidade das escolas de equitação espalhadas pelo país.

A solenidade de abertura oficial será realizada na sexta-feira, dia 4 de julho, às 12h, na arena principal da Sociedade Hípica. A cerimônia contará com o tradicional desfile das delegações estaduais, marcando o início simbólico das competições e celebrando a união entre os jovens atletas e suas equipes.

O presidente da Federação Hípica, Almir Vieira, ressalta a importância do campeonato: “Receber o Campeonato Brasileiro de Escolas e Aspirantes é uma grande honra para a Sociedade Hípica de Brasília. Este evento não apenas destaca o talento dos jovens cavaleiros e amazonas do país, como também reafirma nosso compromisso com a formação esportiva e a valorização do hipismo brasileiro.”

Será uma alegria contar com sua presença neste momento especial de celebração do esporte equestre e de incentivo às novas gerações do hipismo nacional.

 

SERVIÇO:

 

Campeonato Brasileiro de Salto Escolas Aspirantes

Data: 03 a 06 de julho

Local: Sociedade Hípica de Brasília - SHIP, Área Especial Conjunto 08, Nº S/N, Asa Sul

Classificação indicativa: Livre

Mais informações: @fhbr_hipismo e site www.fhbr.com.br

Entrada gratuita

==> Foto: Divulgação


Comédia “Troca-Troca” chega a Brasília com Oscar Magrini e elenco estrelado

Com diálogos afiados e situações hilárias, a comédia TROCA-TROCA chega ao Distrito Federal para três apresentações imperdíveis: no dia 11 de julho, no Espaço Cultural Caesb, em Águas Claras, e nos dias 12 e 13 de julho, no Teatro UNIP, em Brasília. O espetáculo conta com um elenco de peso formado por Oscar Magrini, Carla Pagani, Paula Zaneti e Rick Conte, e tem texto assinado por Ingrid Zavarezzi (roteirista de sucessos da TV e do teatro) e direção de Rogério Fabiano.

A montagem propõe uma reflexão bem-humorada sobre os desafios do amor no século 21 e a importância da comunicação — e não apenas do sexo — na manutenção da paixão. O texto mergulha nos dilemas do desejo, dos segredos e das expectativas que podem transformar um casamento em um verdadeiro campo de batalha – ou em uma inesperada aventura.


Até onde as pessoas estão dispostas a ir para reacender a chama da paixão? E, no fim das contas, será que é possível salvar um relacionamento… ou apenas sobreviver a ele?


Com diálogos ácidos e um ritmo dinâmico, TROCA-TROCA expõe os impasses da rotina nos relacionamentos longos, nos quais todos escondem algo e ninguém está realmente preparado para encarar a verdade. A peça também provoca o público a repensar padrões de beleza, autoestima e idealizações amorosas, convidando-o a rir — e refletir — sobre suas próprias contradições afetivas.


A produção é assinada pela APPLAUS ARTE Y ALMA, companhia reconhecida por espetáculos de grande alcance nacional como O Vendedor de Sonhos, O Homem Mais Inteligente da História, Nunca Desista de Seus Sonhos e O Futuro da Humanidade.


Sinopse

Uma terapeuta tem um caso com o marido de sua paciente. A paciente se envolve com o ex-marido da terapeuta. E um caseiro que não aparece. Em um final de semana caótico, segredos e traições transformam a tentativa de reacender o desejo em uma comédia de erros. Entre sessões de terapia, shows de stand-up e encontros inesperados, os personagens embarcam em um jogo perigoso de sedução, confusão e autodescoberta.


Ficha Técnica

Texto: Ingrid Zavarezzi

Direção: Rogério Fabiano

Elenco: Oscar Magrini, Carla Pagani, Paula Zaneti e Rick Conte

Gênero: Comédia

Recomendação: 14 anos

Direção Geral de Produção: Luciano Cardoso

Direção de Movimento: Murilo Inforsato

Direção Musical e Trilha Sonora: Miguel Briamonte

Cenografia: Evas Carreteiro

Figurinos: Débora Munhyz

Criação de Luz: Rafael Burgath

Produção Executiva: Sandro Sabão 

Assistência de Produção: Magnus Nicollas

Produção Administrativa: Rafael Sandoli

Técnica Responsável: Isabela Leal

Comunicação: Kesya Andrade

Tour Manager: Paula Zaneti

Edição de Vídeos: Agência Alwa

Áudios: Na Paz - Produtora e Rádio

Design Gráfico: Lucas Peixoto

Gestão de Tráfego Digital: ATMKT e Tráfego 360°

Social Media: Elton L. Hipólito e Júlia Senário 

Assessoria Jurídica: SVM Advocacia

Registro de Marcas: Ranzolin - Propriedade Intelectual

Assessoria de Imprensa em Brasília: Infinito Comunicação (Lu Alves)


SERVIÇO:


Troca-Troca – Águas Claras/DF

11 de julho

Sexta-feira às 20h30

Teatro Caesb Águas Claras

Avenida Sibipiruna, Lotes 13/21 - 314 Bloco B, Brasília - DF

Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/106272

Preços: entre R$ 60,00 e R$ 140,00

Classificação indicativa: 14 anos


Troca-Troca – Brasília/DF

12 e 13 de julho

Sábado às 20h00

Domingo às 19h00

Teatro UNIP Brasília

SGAS 913, Brasília - DF

Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/106271

Preços: entre R$ 60,00 e R$ 140,00

Classificação indicativa: 14 anos

 

==> Foto: Divulgação


SINATRA IN CONCERT EM BRASÍLIA

Considerado o melhor intérprete de Frank Sinatra do mundo, Mario Kramarenco retorna ao Brasil com sua "Sinatra In Concert South America Tour 2025", que passará por mais de 10 capitais na América do Sul. No Brasil, apenas RJ, SP, BH e Brasília, onde por sua vez, se dará no palco do Centro de Convenções Ulysses, em 12 de Julho, sábado 21h30. O cantor estará acompanhado de uma super orquestra onde trarão arranjos especiais em um show 100% ao vivo.

A turnê é fruto do enorme sucesso de público e crítica da sua residência em Las Vegas, onde Mario se apresentava ao lado de Vincent Falcone, pianista e produtor musical original de Frank Sinatra, em celebração ao centenário do artista. Devido à positiva repercussão, o espetáculo teve residência fixa em Las Vegas por mais de um ano e depois, com direção geral e produção musical do próprio Vincent, virou turnê mundial que lota os teatros por onde passa ao redor do mundo.

Será uma noite de gala, com um show que emocionará e ficará na memória do público presente transportando-os ao tempos áureos da boa música com canções emblemáticas como New York, New York, My Way, Strangers In The Night, Fly Me To The Moon, The Girl From Ipanema entre tantas outras...

Mario Kramarenco:
Participou interpretando Sinatra e ganhou o “Primeiro Lugar” em programas de TV de diversos países o que permitiu depois fazer extensas turnês visitando países como Argentina, Uruguai, México, Estados Unidos, Canadá, Equador, Costa Rica, etc. Conseguiu também o “Primeiro Lugar” no programa Máquina da Fama da SBT,
convidado especialmente pela produção do programa.

Nos Estados Unidos conheceu em Las Vegas a Vincent Falcone, pianista e produtor
musical de Frank Sinatra com quem cantou em casinos de Las Vegas no ano 2015 nos 100 anos do nascimento do Frank Sinatra.

A partir disso, não parou de cantar em casas de shows, cassinos, clubes e teatros,
principalmente da América do Norte.

Hoje, considerado o melhor Sinatra do mundo, está fazendo o mais importante
espetáculo ao vivo do planeta com a participação de personagens como Marilyn
Monroe, Nancy Sinatra, dançarinos, backing vocals, etc, por todo o território Mexicano e países da América Central e do Sul.

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https://www.bilheteriadigital.com/sinatra-in-concert-com-mario-kramarenco-12-de-julho?c=121481


SERVIÇO:

Sinatra In Concert com Mario Kramarenco
Data: 12/07/2025 - 21h30 (sábado)
Local: Auditório Planalto do Centro de Convenções Ulysses

==> Foto: Divulgação


Eliane Giardini e Marcos Caruso vêm a Brasília com a comédia "Intimidade Indecente"

Intimidade Indecente reúne Eliane Giardini e Marcos Caruso, sob direção de Guilherme Leme Garcia, num dos maiores sucessos da dramaturga paulistana Leilah Assumpção. Depois do grande sucesso em Portugal, Rio de Janeiro e São Paulo, a comédia estreia em Brasília dia 4 de julho no Teatro Royal Tulip, onde cumpre curta temporada de seis apresentações, até domingo (6/7), pelo projeto Circuito do Teatro Brasileiro. Iniciativa que conta com o patrocínio da Brasal por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).

 

A química desta dupla de atores é testada e aprovada pelo público. Em 2012, eles deram vida ao impagável casal Leleco e Muricy, da novela Avenida Brasil. “Há tempos temos vontade de dividir o palco. Após fazermos um casal na novela, essa vontade só aumentou. Impossível não aceitar o convite.”, vibra Marcos Caruso, com o desejo realizado.

 

“A peça fala sobre quatro momentos muito emblemáticos da vida desse casal. Nosso primeiro movimento é apresentar esse casal na faixa dos 60 anos terminando um grande casamento, uma grande relação. E aí eles se reencontram durante as próximas décadas. É um casamento que não termina, uma separação que não dá certo. É sobre esse casal que tem uma afinidade tão grande que continua junto para o resto da vida, independente do estado civil ou da condição geográfica.”, conta Eliane Giardini.

 

Sinopse

Mariano (Marcos Caruso) e Roberta (Eliane Giardini) formam um casal sessentão desgastado pela mesmice da rotina. O desejo esfriou, o sexo falta e a implicância mútua sobra. Ávidos por novas experiências, entendem que não há mais porque ficar juntos.

 

Acontece que, como num efeito bumerangue, a vida insiste em devolver um ao outro. E é nessas idas e vindas que, aos poucos, os dois descobrem-se os maiores cúmplices. O sentimento, ainda vivo e sólido, faz com que se entendam mais do que com qualquer outra pessoa de fora. Assim, conforme os anos vão passando, resistem cada vez menos à presença do outro em sua vida novamente.

 

A Montagem

Na cena, apenas um grande sofá ocupa o palco. Não há trocas de roupa ou cenário. Dispensando artifícios, os dois atores constroem o envelhecimento de seus personagens se valendo basicamente do seu trabalho de interpretação.

 

“O envelhecimento dos 60 aos 90 anos sem utilizarmos maquiagem, troca de figurino e sem sair de cena, essa passagem do tempo à vista do público, com mudança física e vocal, é o que mais fascina o espectador.”, conta Marcos Caruso.

 

Ficha Técnica:

Texto: Leilah Assumpção | Direção: Guilherme Leme Garcia | Elenco: Eliane Giardini e Marcos Caruso | Direção de Movimento: Toni Rodrigues | Cenografia: Aurora dos Campos | Luz: Tomás Ribas | Direção Musical: Aline Meyer | Fotografia e Vídeos: Eduardo Chamon | Mídias Sociais: Imersa | Produção: Plano 6 e Bem Legal Produções | Assessoria de imprensa em Brasília: Território Comunicação | Produção em Brasília: DECA Produções

 

 

SERVIÇO:

 

Intimidade Indecente

Gênero: Comédia

Local: Teatro Royal Tulip, Hotel Royal Tulip Alvorada (SHTN Trecho 1)

Temporada: dias 4, 5 e 6 de julho

Horários: sexta, às 19h e às 21h, sábado, às 18h e às 20h, e domingo, às 17h e às 19h

Preços: ingressos a partir de R$ 90 na Belini 113 Sul - sem taxas - ou em https://bileto.sympla.com.br/event/105607/d/320536/s/2183843.

Duração: 80 minutos

Classificação: não recomendado para menores de 14 anos

Capacidade: 500 lugares

Não é permitida a entrada na sala após o início do espetáculo, não havendo a devolução de valores ou troca de ingressos para outra data

Estacionamento: R$ 30

 

Leilah Assumpção é uma dramaturga com mais de 40 anos de carreira, reconhecida por abordar temas centrados na mulher e sua condição social. Sua peça de estreia, Fala Baixo Senão Eu Grito (1969), consagrou Marília Pêra e conquistou prêmios como Molière e APCT, além de montagens internacionais. Com quase uma peça por ano e textos para televisão, a autora destaca Intimidade Indecente como a obra que a fez sentir-se amada pelo público.

 

Eliane Giardini iniciou sua carreira aos 17 anos, onde conheceu o ator Paulo Betti. Estudou na EAD-USP e estreou na TV em 1981. Tornou-se uma das maiores atrizes da teledramaturgia brasileira, com papéis em novelas como Renascer (Dona Patroa), O Clone (Nazira), que lhe rendeu o prêmio APCA de Melhor Atriz, e Avenida Brasil (Muricy), além de séries como Dois Irmãos. No teatro, atuou em décadas de produções, desde os anos 1970 (Victor ou As Crianças no Poder) até atualmente em Intimidade Indecente. No cinema, ganhou o prêmio de Melhor Atriz em Gramado por O Amor Está no Ar e dirigiu o curta Filtro de Papel.

 

Marcos Caruso acumula carreira como ator, autor e diretor teatral. Atuou em mais de 35 peças, recebendo 7 prêmios de Melhor Ator em 2017 por O Escândalo Philippe Dussaert. Como autor, seu maior fenômeno é Trair e Coçar é só Começar (34 anos em cartaz, recorde no Guinness), adaptado para cinema e TV. Premiado com o Molière de Melhor Autor por Por Sua Excelência o Candidato, dirigiu peças como Selfie e textos de Antônio Ermírio de Moraes. Na TV, atuou em mais de 30 produções (Avenida BrasilEscolinha do Prof. Raimundo) e escreveu novelas como Ana Raio e Zé Trovão. No cinema, participou de filmes como Memórias Póstumas de Brás Cubas e escreveu roteiros como O Casamento de Romeu e Julieta.

 

Guilherme Leme Garcia, formado em teatro pela PUC-SP e com cursos em Nova Iorque, tem mais de 30 anos de carreira como ator e diretor. Co-fundador da Cia. São Paulo Brasil, atuou em novelas (BambolêMalhação) e minisséries, além de filmes como Anjos da Noite (Melhor Ator Coadjuvante em Gramado). No teatro, destacou-se no monólogo O Estrangeiro e atualmente dirige peças como QuarttetRock AntygonaA Peste e Intimidade Indecente.

 

A produção original do espetáculo mencionado é uma parceria entre a portuguesa Plano 6 – responsável por levar artistas brasileiros como Antônio Fagundes, Cláudia Raia e Marcos Caruso a Portugal – e a Bem Legal Produções, de Carlos Grun. Com 20 anos de trajetória, a Bem Legal é responsável por sucessos como Selfie (Mateus Solano) e O Escândalo Philippe Dussaert (Marcos Caruso), consolidando a colaboração entre as duas empresas.

==> Foto: Site de Vendas


Monstar Games Brasil: O maior festival fitness da América Latina volta a Goiânia dias 4, 5 e 6/07

Os apaixonados por esporte têm encontro marcado com o maior evento de CrossFit da América Latina, que acontecerá em Goiânia nos dias 4, 5 e 6 de julho, no Sesi Multiparque. Como de costume, o evento reunirá atletas fitness de todo o Brasil, além de competidores do Chile, Argentina, Paraguai, Peru e Venezuela, prometendo fortes emoções tanto para os competidores quanto para o público.
 
Mais de 1.500 atletas disputarão diversas categorias, distribuídas em quatro arenas simultâneas: duas quadras, um campo e uma piscina.
 
Durante a competição, os participantes serão desafiados em provas de levantamento de peso, resistência, cardio e endurance. Os competidores serão levados ao limite e, ao final, os vencedores dividirão uma premiação em dinheiro, além de troféus, medalhas e a experiência única que só o Monstar Games proporciona.

O evento se destaca como um verdadeiro festival para toda a comunidade do CrossFit, abordando não apenas provas desafiadoras, mas também o impacto social da competição.

O idealizador do evento, Paulo Menezes, conhecido como PH, explica a escolha de Goiânia para sediar mais uma edição do Monstar Games: “Goiânia é a nossa casa. Nosso objetivo é, primeiramente, contemplar os nossos e, depois, expandir ainda mais pelo Brasil. Antes de buscarmos os melhores atletas fitness, defendemos a causa de que o CrossFit é para todos! Em nossas arenas, do iniciante ao elite, todos são tratados como atletas, sem distinção. Entregar entretenimento, saúde, alegria, união e o conceito de comunidade sempre será a nossa maior missão.”

Além de promover o esporte, a competição tem como objetivo eleger o homem, a mulher e o time mais condicionados da América Latina. O evento busca impulsionar a modalidade Fitness Funcional e contribuir para o desenvolvimento e crescimento dos praticantes de CrossFit, unindo atletas, comunidades fitness, famílias e público em geral.

Muito mais que uma competição
Além das provas, o evento contará com atrações especiais, como sunsets com shows ao vivo no sábado e no domingo. O público poderá acompanhar as competições presencialmente e aproveitar toda a estrutura do Sesi Multiparque, que inclui feira fitness, espaço gastronômico e áreas de lazer para todas as idades.

Para aqueles que não puderem comparecer ao evento, a organização preparou transmissão ao vivo pelo canal do YouTube "Monstar Series" e cobertura completa no Instagram oficial @monstargames.

Categorias da Competição
Os atletas competirão nas seguintes categorias:
Times:
Iniciantes (Feminino, Masculino e Misto)
Scaled (Feminino, Masculino e Misto)
Amador (Feminino, Masculino e Misto)
Master +110 Misto
Dupla RX Mista
Dupla RX Masculina

Individual:
Scaled
Amador
RX
Elite
Teens 15-17
Master 35-39
Master 40-44
Master 45+
Adaptados

Sobre o Monstar Games
O Monstar Games surgiu da ideia de inovar dentro do universo dos eventos fitness. Em setembro de 2014, os organizadores reuniram mais de 600 atletas em Goiânia, contando com a participação de grandes nomes do CrossFit internacional. Foi um dos primeiros eventos no Brasil a trazer atletas do CrossFit Games para competir no país.

Desde então, com sua estrutura inovadora, o Monstar Games se consolidou como um dos maiores eventos fitness do Brasil. Já foram realizadas 16 edições em Goiânia, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, reunindo mais de 20 mil atletas ao longo dos anos, entre competições presenciais e online. Em 2025, o evento já teve uma edição em São Paulo, realizada em fevereiro.

Para Goiânia, a expectativa é receber aproximadamente 10 mil pessoas, tornando esta edição a maior de todos os tempos. A organização trabalha para entregar um evento cada vez mais alinhado aos princípios do esporte, proporcionando uma experiência inesquecível para toda a comunidade fitness. O Monstar Games segue firme como um dos eventos mais aguardados e queridos do Brasil!
 
 
SERVIÇO:
 
Monstar Games Brasil 2025
Datas: 4, 5 e 6 de julho
Local: Sesi Multiparque - Av. João Leite, 915 - Santa Genoveva, Goiânia - GO, 74670-040
Instagram: @monstargames

==> Foto: Instagram Oficial


Taça das Favelas DF chega à sua 6ª edição em 2025 com finais no Estádio Bezerrão

O maior campeonato entre favelas do mundo está de volta ao Distrito Federal. A 6ª edição da Taça das Favelas DF será realizada entre os meses de julho e agosto de 2025, reunindo 48 times formados por jovens de 14 a 17 anos, sendo 32 equipes masculinas e 16 femininas, representando Regiões Administrativas do DF. A competição é uma realização do Projeto S.A e da Central Única das Favelas do DF (CUFA-DF) em parceria com a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do DF (SELDF) e terá sua grande final no dia 30 de agosto, no tradicional Estádio Bezerrão, no Gama. A edição conta com apoio do SESC e da Universidade Católica de Brasília

Mais que um torneio, a Taça das Favelas é um movimento social que aproveita o futebol como ferramenta de transformação, visibilidade e empoderamento para a juventude das comunidades periféricas. Consolidado em dezenas de capitais brasileiras, o projeto se destaca por promover inclusão, cidadania e oportunidade por meio do esporte.

“O futebol é uma paixão que atravessa as favelas e tem um potencial enorme de transformação. A Taça das Favelas é mais que competição: é identidade, autoestima e oportunidade para centenas de jovens que sonham alto”, afirma Bruno Kesseler, presidente da CUFA DF e do Projeto S.A.

Congresso Técnico

O pontapé inicial da Taça das Favelas DF 2025 será dado no dia 5 de julho, durante o Congresso Técnico, realizado na Universidade Católica de Brasília – Campus Taguatinga. O evento, reservado para técnicos dos 48 times participantes, convidados e equipe técnica, irá apresentar oficialmente a nova edição, além de orientar sobre regras, regulamento e a dinâmica da competição. Na ocasião, também serão sorteados os confrontos da primeira fase do campeonato.

Tabela de Jogos

Os jogos começam no dia 19 de julho, também na Universidade Católica de Brasília, com a realização da primeira fase classificatória. As fases seguintes — oitavas, quartas e semifinais — também ocorrerão no mesmo local, com exceção da grande final.

  • Masculino: 1ª fase, oitavas, quartas e semifinais na Católica

  • Feminino: 1ª fase e quartas de final na Católica

A grande final feminina e masculina será disputada no Estádio Bezerrão, no dia 30 de agosto, em um evento que promete celebrar o potencial dos jovens atletas do DF.

Retrospectiva Taça das Favelas 5ª edição

A 5ª edição da Taça das Favelas DF foi realizada entre setembro e outubro de 2022 e reuniu 48 times, sendo 32 masculinos e 16 femininos, em uma competição marcada por emoção e alto nível técnico. Os jogos aconteceram no campo sintético da QE 38 do Guará II até as semifinais, e a grande final foi disputada no Estádio Defele, na Vila Planalto. No feminino, o Ceilândia Norte confirmou o bicampeonato ao vencer a Vila DVO por 2 a 0. Já no masculino, a equipe de Águas Lindas sagrou-se campeã ao vencer o Varjão por 1 a 0 com um gol nos minutos finais, em uma partida equilibrada e de poucas chances.

 

SERVIÇO:

 

Taça das Favelas DF 2025

  • Congresso Técnico
    Data: 05/07
    Horário: período da tarde
    Local: Universidade Católica de Brasília – Campus Taguatinga

  • Início dos Jogos
    Data: 19/07
    Local: Universidade Católica de Brasília – Campus Taguatinga
    Fases masculinas: Classificatória, oitavas, quartas e semifinais
    Fases femininas: Classificatória e quartas de final

Finais – Masculina e Feminina
Data: 30/08
Local: Estádio Bezerrão (Valmir Campelo Bezerra) – Gama
Informações: @tacabsb e cufadf.com.br
 

==> Foto: Instagram Oficial

 

Festival IPAÊ desembarca nos Porks do DF com IPAs a preços imbatíveis até 29 de junho

Entre os dias 24 e 29 de junho, os bares Porks – Porco & Chope das unidades Asa Sul, Ceilândia, Samambaia e Sobradinho recebem o Festival IPAÊ, uma celebração dedicada aos fãs das India Pale Ales (IPAs), um dos estilos mais amados entre os apreciadores de cervejas artesanais.

 

Durante o festival, qualquer IPA (300 ml) será vendida por R$ 10 até às 20h. Para quem quiser experimentar suas diferentes versões, haverá uma régua de degustação com seis IPAs (200 ml cada) por R$ 35 – uma excelente oportunidade para descobrir as nuances entre a American IPA, Session IPA, NEIPA e Double IPA.

 

tap list vai contar com rótulos selecionados das cervejarias Biomma e Quatro Poderes, valorizando a produção artesanal local do Distrito Federal e de Goiânia.

 

Além dos chopes especiais, o cardápio do Porks traz acompanhamentos perfeitos, como burgers suculentos, torresmo crocante, costelinha BBQ, linguicinha artesanal, fish and chips e outros clássicos da casa. Tudo isso com o clima descontraído já característico da rede: rock and roll sem cobrança de entrada ou couvert e ambiente pet friendly. O evento começará sempre às 17h.

 

Durante o Festival IPAÊ, o Porks mostra mais uma vez por que é diferente: une quatro casas do bar, valoriza a produção local e entrega uma experiência que vai além do copo — é pra quem curte cerveja, comida boa e atitude.

 

 

SERVIÇO:

 

Festival IPAÊ

Quem: Porks Asa Sul, Porks Ceilândia, Porks Samambaia e Porks Sobradinho

Quando: Até 29/06

 Show: confira a programação musical no perfil do Instagram

Unidades da franquia: Asa Sul, Ceilândia, Samambaia e Ceilândia

Horário: a partir das 17h

 Entrada: franca

 Classificação: 18 anos

 Instagram: @porks_asasul

              @porksceilandia

              @porks_samambaiadf

              @porks_sobradinho

==> Foto: Instagram Oficial


Casa do Cantador recebe Amelinha em noite de forró e tradição nordestina

No sábado, 28 de junho, a cultura popular vai ganhar destaque em Ceilândia com a realização da 11ª edição da Feira Cultural da cidade. A partir das 16h, a Casa do Cantador se transforma em palco para um grande encontro com as tradições nordestinas, reunindo música, arte, diversidade e identidade regional. A entrada é gratuita, e a grande atração da noite é a cantora e compositora Amelinha, que se apresenta às 22h, com um show histórico celebrando sua trajetória como um dos maiores ícones da música nordestina. A Feira é promovida com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), dentro da segunda edição do projeto Cultura Para Todos, realizado pela Artecei Produções Artísticas e Culturais, que busca fortalecer iniciativas socioculturais no DF.

O evento é um convite ao público de todas as idades para celebrar as manifestações da cultura popular com música ao vivo, gastronomia regional, exposições de economia criativa, artesanato e outras atividades. Comprometida com a inclusão, a Feira oferece estrutura acessível, intérpretes de Libras e audiodescrição ao vivo para garantir a participação de todos.  A Feira cultural nasceu do encontro de agentes culturais da cidade de Ceilândia é uma expressão da força criativa do território e proporciona ao público um reencontro com suas raízes culturais.

À frente da Artecei, a produtora cultural Rosângela Dantas, uma das responsáveis pela organização, comenta: “Estamos muito entusiasmados em realizar a 11ª edição da Feira Cultural de Ceilândia. Esta ação é uma celebração da diversidade cultural presente em nossa cidade. A cada edição buscamos superar as expectativas, proporcionando experiências únicas para todos os participantes. O show desses artistas junto com a Amelinha promete ser um momento mágico”.

Com seus 54 anos de história, Ceilândia é um verdadeiro celeiro da cultura nordestina no DF, e a Feira surgiu justamente para valorizar essa herança. Ao longo do dia, o público poderá aproveitar o melhor do forró e das músicas que celebram as raízes nordestinas, além de interação com produtores locais de economia criativa.

A 11ª Feira Cultural de Ceilândia chega com uma programação envolvente, destacando a diversidade musical brasileira por meio de talentos da própria região. A partir das 16h, o palco da Casa do Cantador será tomado por sete atrações que passeiam por diferentes gêneros e estilos. A festa começa com Cleyson Batah e Banda Rasta de Sapato e segue com Forró Legal, Som de Classe, Fuzuê Candango, Caco de Cuia e Trio Balançado. Cada show carrega sua própria essência, exaltando a cultura local e aquecendo o público para o grande momento da noite: o show da consagrada cantora Amelinha, que sobe ao palco às 22h com um repertório cheio de clássicos da música nordestina.

Cearense de nascimento, Amelinha iniciou sua trajetória na música nos anos 1970 e se firmou como uma das vozes mais representativas do Brasil, com um repertório que une lirismo e raízes nordestinas. Ao longo de sua carreira, ela dividiu os palcos com nomes como Fagner, Belchior e Zé Ramalho, e conquistou o público com canções como “Foi Deus que Fez Você”, “Frevo Mulher” e “Galope Rasante”.

Amelinha apresenta nesse show um repertório bem variado com sucessos da carreira, tais como, "Foi Deus que Fez Você", "Frevo Mulher", entre outras e canções que remetem ao ritmo nordestino, como o baião, o xote e o forró. Teremos de tudo um pouco na voz marcante de Amelinha.

No show que encerra a programação da Feira Cultural de Ceilândia, Amelinha promete emocionar com clássicos que passeiam pelo forró, xote e baião, sons que embalam o espírito junino e que fazem parte do imaginário afetivo do povo nordestino.
 

SERVIÇO:

11ª Feira Cultural de Ceilândia
Sábado, 28 de junho
Casa do Cantador – Ceilândia (DF)
Entrada gratuita

Confira a programação:
16h – Cleyson Batah e Banda Rasta de Sapato
17h – Forró Legal
18h – Som de Classe
19h – Fuzuê Candango
20h – Caco de Cuia
21h – Trio Balançado
22h – Show nacional com Amelinha

==> Foto: Divulgação

 

Caixa Cultural recebe Silvero Pereira no solo teatral “Pequeno Monstro”, de 26/06 a 06/07

Pequeno Monstro, montagem teatral protagonizada pelo ator Silvero Pereira, chega a Brasília após temporadas de sucesso nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza. A curta temporada será realizada no Teatro da Caixa, de 26 de junho a 06 de julho. Os ingressos estarão à venda em 21 de junho (sábado), a partir das 9h na bilheteria física, e a partir de 13h na bilheteria digital (bilheteria cultural.com.br).

Pequeno Monstro surgiu há sete anos, quando Silvero Pereira começou a acompanhar relatos de crianças LGBTQIA+ e identificou semelhanças com vivências de sua própria infância. Após uma longa pesquisa, ele voltou à sala de ensaio (12 anos após o sucesso da sua peça BRTRANS) para então dar forma à dramaturgia e partilhar suas intenções artísticas com sua colega na Faculdade de Artes Cênicas, a diretora Andréia Pires.

Os ensaios aconteceram na capital cearense, com sessões abertas ao público. ‘Foi muito bonito ver o corpo do Silvero em processo. Ele já trazia um texto estruturado, mas fomos ajustando juntos. Me senti entrando em uma casa que não era minha, mas logo me senti em casa. Fomos construindo uma dramaturgia fragmentada, atravessada por múltiplas questões e também pela minha linguagem cênica’, relata Andreia.

Em cena, Silvero mistura referências literárias e musicais com matérias jornalísticas, memórias próprias e também de outras pessoas. O ator passeia por lembranças da infância e por uma juventude marcada por vários desafios, vividos na sua cidade natal, Mombaça, localizada no interior do Ceará.

‘Utilizo minha história como fio condutor e escudo para as outras histórias relatadas na peça. Esse entrelaçamento entre narrativas pessoais, ficcionais e de terceiros mostra que não se trata de exceções: esse tipo de violência é um problema profundo e secular, precisa de debate e medidas protetivas às vítimas’, afirma o artista.

O solo ironiza o machismo estrutural e a homofobia, práticas naturalizadas que ferem, traumatizam e moldam trajetórias. ‘Estamos fazendo uma obra artística, não um manifesto”. O tema exige responsabilidade, por isso merece ser tratado com o potencial reflexivo e transformador do teatro’, explica Silvero. Durante o processo criativo, ele mergulhou em conversas familiares e resgatou vivências difíceis. ‘Foi um resgate emocional e uma renovação na minha formação pessoal e profissional. Compreendi melhor os caminhos que tomei na vida adulta’, conta. A diretora complementa: ‘Na sala de ensaio, vimos nascer um espetáculo que traz à tona infância, paixão, magia — e também violência. Amor e dor coexistem no palco, assim como na vida’.

Pequeno Monstro segue a estrutura dramatúrgica já utilizada por Silvero em trabalhos anteriores, situações que entrelaçam múltiplas vozes e experiências. A obra propõe também uma reflexão urgente sobre a violência contra pessoas LGBTQIA+, destacando o alarmante número de assassinatos registrados no Brasil. ‘Vivemos em um país historicamente violento. É estrutural, e precisamos de atenção, denúncia e soluções’, analisa o ator.

O espetáculo marca ainda o retorno de Silvero Pereira aos palcos desde a estreia de BR Trans, em 2012. Durante esse período, ele conquistou projeção nacional com papéis em novelas (A Força do Querer, Pantanal), no cinema (Bacurau) e na TV (The Masked Singer Brasil, que venceu). Silvero foi campeão do Programa The Masked Singer, da Rede Globo. Em seguida protagonizou o filme Maníaco do Parque, recentemente atuou na novela Garota do Momento com os personagens Érico e Verônica Queen.

‘Voltei ao teatro um tanto preocupado se ainda me sentia um ator de palco. Com 25 anos de carreira, percebi que nenhum ofício se sustenta só com talento — é preciso estudo e dedicação. Recusei trabalhos no audiovisual para me dedicar quase exclusivamente ao Pequeno Monstro, recomeçando treinos de corpo, voz e imaginação’, revela.

A produção do espetáculo é da Quintal Produções, de Valencia Losada e Verônica Prates, empresa que há 15 anos atua nas áreas do teatro, dança e humanidades, na cidade do Rio de Janeiro. Entre os espetáculos realizados estão Lady Tempestade, Teoria King Kong, Cérebro_Coração e BR-Trans.

Sinopse

Pequeno Monstro adentra o universo das violências reais e simbólicas marcadas nas existências de pessoas homossexuais. Neste solo, Silvero Pereira nos coloca diante da nossa própria inabilidade ao relatar episódios de homofobia e bullying sofridos, desde a infância, pelas pessoas com comportamentos considerados desviantes da norma. O título da peça, inspirada num conto do escritor Caio Fernando Abreu, indica o estranhamento, as misérias cotidianas, mas também nos aponta caminhos de liberdade, superação e amor.

 

PEQUENO MONSTRO | Ficha Técnica

Direção: Andreia Pires

Dramaturgia e atuação: Silvero Pereira

Cenografia: Dina Salem Levy

Desenho de luz: Sarah Salgado e Ricardo Vivian

Trilha sonora original e desenho de som: Arthur Ferreira

Figurinista e criação audiovisual : Alice Cruz

Assistência da cena: Tina Reinstrings e Juracy Oliveira

Operação de luz: Ricardo Vívian

Operadora de som e projeção Gabriel Salsi

Contrarregra : Iuri Wander

Assessoria de Imprensa /Brasília: Adriana Morais - Conteúdo Comunicações

Designer gráfico: Karin Palhano

Fotos: John Ramatis

Produção local: Brasília: Raquel Fonseca

Quintal Produções

Direção de produção: Verônica Prates
Coordenação de projetos: Valencia Losada
Produção executiva: Camila Camuso

SERVIÇO:

Silvero Pereira em “Pequeno Monstro”

De 26 de junho a 06 de julho de 2025
Quintas, sextas e sábados às 20h
Domingos às 19h
Sessão extra no Sábado, dia 05, às 18h

*No dia 04 de julho, não haverá espetáculo

Sessão com acessibilidade (intérprete de libras) no dia 03 de julho (quinta-feira)

Caixa Cultural Brasília
Setor Bancário Sul Q. 4 - Asa Sul

Abertura de venda: 21 de junho (sábado), a partir das 9h na bilheteria física, e a partir de 13h na bilheteria cultural (bilheteria cultural.com.br).
Ingressos:
R$ 30,00 (inteira)
R$ 15,00 (meia)

Classificação: 14 anos

Duração: 60 minutos

 

==> Foto: John Ramatis

 

Museu Nacional da República recebe exposição do cineasta e fotógrafo Jorge Bodanzky

A exposição Que país é este? A câmera de Jorge Bodanzky durante a ditadura brasileira, 1964-1985 chega ao Museu Nacional da República, em Brasíliaapós passar por São Paulo (SP) e Fortaleza (CE). Idealizada pelo Instituto Moreira Salles (IMS), a mostra tem curadoria de Thyago Nogueira, com assistência da Horrana de Kassia Santoz e pesquisa de Ângelo Manjabosco e Mariana Baumgaertner.


Com entrada gratuita, a exposição reúne obras do fotógrafo, repórter e cineasta Jorge Bodanzky (1942) concebidas durante a ditadura militar brasileira, incluindo trechos de sete filmes dirigidos por Bodanzky, fotografias e projeções em super-8 que integram o acervo do IMS, e reportagens audiovisuais feitas para a televisão alemã, entre outros materiais. 


Bodanzky é autor de ampla produção visual, com foco na Amazônia, na cultura popular e nos conflitos sociais do país. Nascido em São Paulo, em 1942, é filho de austríacos que imigraram para o Brasil fugindo da perseguição nazista. Em 1964, ingressou na segunda turma da recém-criada Universidade de Brasília, onde diz ter formado seu senso estético e seu interesse social. Com o cerco da ditadura militar, seguiu para a Alemanha em 1966, onde estudou cinema em Ulm, com o renomado Alexander Kluge. Em 1968, retornou para o Brasil e passou a fotografar para as revistas Manchete e Realidade, entre outras, além de atuar como diretor de fotografia em clássicos do Cinema Marginal. Em 1971, estreou como diretor de cinema com o média-metragem Caminhos de Valderez, codirigido com Hermano Penna, e filmado em Brasília. Nos anos seguintes, realizou inúmeros filmes.


Durante o período da ditadura militar, viajou sobretudo para as regiões Norte e Nordeste, retratando, por um lado, a efervescência cultural e, por outro, a violência no campo e a devastação ambiental causadas pelas políticas desenvolvimentistas dos governos autoritários. Enfrentando a censura e a falta de financiamento nacional, concebeu obras que questionavam a ideia do progresso propagandeada pela ditadura e mostravam a realidade do país, além de tensionarem os limites entre verdade e ficção.


Na exposição, quatro grandes telas de projeção exibem cenas dos principais filmes do cineasta feitos no período, reorganizadas em função de eixos temáticos como as formas de exploração do trabalho, os movimentos de luta e resistência, a religiosidade e a espiritualidade populares, e as distintas visões de progresso. Cada projeção tem cerca de 25 minutos.


Entre os títulos incluídos, está Iracema, uma transa amazônica (1974), codireção de Orlando Senna, obra mais conhecida e premiada de Bodanzky. O longa-metragem narra a história de uma jovem mulher indígena (interpretada por Edna de Kássia), forçada à prostituição, e um caminhoneiro gaúcho (interpretado por Paulo César Pereio), que vê na recém-construída rodovia Transamazônica sua chance de enriquecer. Iracema denuncia a violência do projeto desenvolvimentista da ditadura militar na Amazônia e ao mesmo tempo reinventa o limite entre filmes de documentário e de ficção no cinema brasileiro. O filme estreou na tevê alemã. Apesar do sucesso internacional, permaneceu censurado no Brasil até 1981. 


São exibidas também cenas de Gitirana (1975), dirigido com Orlando Senna. O roteiro do filme se desenvolve a partir de várias histórias de cordel, entrelaçadas pela mesma personagem, cuja vida sofre uma drástica transformação ao ser forçada a deixar sua terra devido à construção da barragem em Sobradinho, na Bahia. Um dos filmes mais duros de Bodanzky, feito no ano da redemocratização, Igreja dos oprimidos (1985), codireção de Helena Salem, denuncia a violência no campo através da atuação da Igreja Católica progressista e da Teologia da Libertação na luta por reforma agrária em Conceição do Araguaia (PA).


Em Terceiro milênio (1980), Bodanzky acompanha o senador amazonense Evandro Carreira em uma viagem pelo rio Solimões durante sua campanha pelo governo do estado. O filme, dirigido em parceria com Wolf Gauer, registra o deslocamento do político e sua interação com madeireiros, ribeirinhos e indígenas ao longo do percurso. A seleção inclui ainda o longa de ficção Os Mucker (1978), baseado em revolta histórica ocorrida no Rio Grande do Sul; Jari (1979), documentário dirigido com Wolf Gauer para denunciar a destruição da Amazônia e a precarização dos trabalhadores no empreendimento do empresário americano Daniel Ludwig; e o média Caminhos de Valderez (1971), primeiro filme de Bodanzky, rodado em Brasília e no Vale do Amanhecer. 


A mostra também exibe trechos de filmes em que Bodanzky colaborou como diretor de fotografia, formando sua maneira de filmar e encarar o cinema, entre eles Hitler IIIº mundo (1968), de José Agrippino de Paula, Compasso de espera (1973), de Antunes Filho, e O profeta da fome (1970), de Maurice Capovilla. 


Outro núcleo importante da mostra traz reportagens e programas institucionais feitos por Bodanzky para a tevê alemã, pouco conhecidos no Brasil. Estão incluídos um documentário feito com estudantes da Escola de Ulm sobre a repercussão do assassinato de Benno Ohnesorg durante protesto contra a visita do xá do Irã à Alemanha, em 1967; registros da detenção do grupo de teatro The Living Theatre em Ouro Preto, em 1971; as associações culturais comunitárias no governo de Salvador Allende em 1971, pouco antes do golpe militar no Chile; e um filme que traça um paralelo entre a vida de dois operários da Volkswagen, um no Brasil e outro na Alemanha. No grupo de reportagens, é destaque um pequeno trecho mudo de uma entrevista com o general Hugo Banzer, pouco depois de ele tomar o governo da Bolívia através de um golpe de Estado, em 1971.


Desde 2013, o IMS preserva a obra fotográfica e os filmes super-8 de Bodanzky. Nas paredes da exposição, o visitante encontrará ainda fotografias feitas pelo artista nas décadas de 1960 e 1970, durante suas viagens pelo Brasil. Há imagens experimentais produzidas em Brasília, cenas de reportagens feitas para a revista Realidade e flagrantes do cotidiano do país. Na obra fotográfica, chama a atenção o uso do para-brisa de carros, aviões ou helicópteros para enquadrar a realidade, um recurso que sugere a formação do olhar narrativo e cinematográfico de Bodanzky.


Muitos de seus filmes super-8 também são apresentados pela primeira vez na exposição. Mudos e com rolos de curta duração, os super-8 eram usados na prospecção de locações e no exercício livre da linguagem fotográfica, A exposição reúne, por fim, entrevistas recentes com Bodanzky, as atrizes Edna de Cássia, do filme Iracema, e Valderez, de Caminhos de Valderez, além de análises de críticos como Claudia Mesquita, professora da UFMG, e do cineasta e historiador Joel Zito Araújo.


Jorge Bodanzky comenta a exposição e o caráter político da produção apresentada: “É realmente incrível a possibilidade de poder mostrar ao público meus arquivos de filmes, fotografias, vídeos e super-8 simultaneamente. Isso só foi possível porque, ao tempo em que eu filmava, ia fotografando e registrando para mim, como numa espécie de caderno de notas, todas as experiências vividas, os fatos observados. Passados tantos anos, fica nítido que esse vasto material compõe um todo, uma parte iluminando a outra e formando um conjunto único, orgânico.” Sobre o período contemplado na mostra, o artista também afirma: “Escolher o período da ditadura militar é igualmente oportuno, pois sem uma leitura lúcida do passado, que talvez a exposição provoque, não conseguiremos vislumbrar um futuro democrático e livre para o nosso país”.


Ainda sobre as obras exibidas, e a possibilidade de assisti-las no contexto atual, o curador Thyago Nogueira ressalta: “Boa parte desta produção ainda é pouco conhecida, seja em razão da censura da época, da falta de financiamento nacional ou do reduzido circuito de exibição dedicado ao cinema ativista. Em conjunto, esta obra revela o papel crucial das imagens na luta por direitos e na compreensão do panorama complexo e muitas vezes contraditório do país. A produção de Bodanzky é um convite urgente e atual para repensar a democratização do país e a renovação do cinema político.” 


Sobre a circulação da mostra no Museu Nacional da República, a diretora Fran Favero comenta a relevância de receber o trabalho de Jorge Bodanzky na capital federal: “É um imenso privilégio receber a produção de Bodansky em Brasília, cuja trajetória está marcada por sua passagem pela cidade e pela UnB. O Museu Nacional da República Honestino Guimarães possui em seu próprio nome uma homenagem a um dos muitos desaparecidos políticos da ditadura. Receber esta exposição que discute esse período político, em uma instituição localizada no coração da capital federal, é uma oportunidade única para reflexões coletivas acerca do passado e futuro do país”.


Acompanha a exposição um catálogo com fotos, cronologia completa, entrevista com Bodanzky, além de textos de Ailton Krenak, Claudia Mesquita, Joel Zito Araújo, Horrana de Kássia Santoz e Luara Macari.



SERVIÇO:

 

Que país é este? 

A câmera de Jorge Bodanzky durante a ditadura brasileira, 1964-1985

Visitação: até 21 de setembro

Museu Nacional da República

Terça a domingo

9h às 18h30

Entrada gratuita

 

==> Foto: Divulgação