Roberto Carlos volta a Brasília com a turnê "Eu Ofereço Flores"

O Brasil é celeiro de grandes compositores e cantores e Roberto Carlos é um dos artistas mais queridos pelo público, não só no Brasil como na América Latina e no mundo. Com 70 álbuns lançados em seu país tem sua carreira pautada em lançamentos simultâneos em português e espanhol desde a década de 60 além de inúmeros outros sucessos em diferentes idiomas. Esse grande talento e seu público têm um encontro marcado para o dia 27 e 28 de setembro (sábado e domingo) às 20:00 horas quando Roberto Carlos se apresentará em Brasília – DF, no Ulysses Centro de Convenções.

Roberto Carlos começou ano de 2025 se apresentando no Ecuador, Colombia e Peru, o lançamento do Além do Horizonte no transatlântico Costa Pacífica no dia 12 de março foi um sucesso de publico e critica, e na sequencia Roberto Carlos começou a turnê pelo Brasil e no exterior.

 

O artista, que lançou em 2024 o EP “Eu ofereço flores”, lançou a turnê com o show “Eu Ofereço Flores” e apresentando muitos sucessos de sua carreira e, também no ano de 2024, o artista se apresentou nas principais cidades dos EUA, país que o colocou no ranking da Global Concert Pulse, como um dos 30 artistas de maior público naquele país, ao lado de nomes como Elton John, Cher e o grupo de rock Kiss e prepara-se para turnê na Europa. Cada uma dessas conquistas é fruto de dedicação e profissionalismo com sua arte.

 

Compondo tanto sozinho quanto ao lado do parceiro Erasmo Carlos, Roberto Carlos consolidou um gênero musical que consegue ser elaborado e simples, refinado e objetivo, fazendo do seu estilo único no país e no mundo. Roberto Carlos ao longo dos anos foi visionário, pioneiro, inclusivo e combativo muito antes de esses pleitos estarem hoje na pauta do dia. Tudo isso sem perder sua essência ou se descaracterizar, alcançando, a cada lançamento, excelentes números de vendas e acessos no streaming, sempre lotando casas de espetáculo, arenas e estádios.

 

A CARREIRA

Roberto Carlos nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, no estado do Espírito Santo, em 19 de abril de 1941 e cresceu ouvindo as grandes vozes do rádio da época. Aos 9 anos, já se apresentava na Rádio Cachoeiro de Itapemirim (ZYL-9). Na juventude se muda para o Rio de Janeiro onde junto a turma da Tijuca, da qual faziam parte Tim Maia, Arlênio Lívio, Edson Trindade, Wellington Oliveira e José Roberto "China" formam o conjunto vocal The Sputnicks. Mais tarde ao lado de Erasmo Carlos é a vez de montar banda The Snakes para apresentações em clubes e festas. Roberto Carlos passa então a deixa-se influenciar tanto pelo canto minimalista e pelo violão sincopado de João Gilberto quanto pelos timbres e pelos gingados de Elvis Presley e Little Richards. Sim, são influências de estilos díspares, mas que contribuíram (e muito) para Roberto Carlos tornar-se o cantor e compositor único que o Brasil conheceria a partir dos anos 1960.

 

Saudado, em fins dos anos 1950, pelo apresentador Carlos Imperial no Clube do Rock como o Elvis Presley brasileiro, um jovem iniciante ganhou o público com sua afinação impecável e a veia roqueira. Seu nome? Roberto Carlos! Na mesma época, o artista era crooner na boate do Hotel Plaza, num roteiro recheado de temas bossanovitas, mas o rock reservava para ele seu lugar. Entre os anos de 1959 e 60, Roberto Carlos grava seus primeiros compactos, mas, em 1961, a canção “Louco por você” mostraria que aquele rapaz não estava de brincadeira. Na canção, um chá-cha-chá turbinado com arranjos entre o jazz e o pop, Roberto Carlos caprichara no vocal e nas divisões rítmicas. Algo novo surgia ali.

 

Em 1963, o LP “Splish splash”, o coloca entre os artistas jovens mais populares daquele momento. No ano seguinte, Roberto Carlos incendeia o país com a provocante “É proibido fumar” mostrando que sim, o fogo poderia pegar – e pegou!

 

Com aparições na TV cada vez mais frequentes, não demoraria para Roberto Carlos comandar um programa. Impulsionado pela explosão dos Beatles no mundo, o programa “Jovem Guarda” era apresentado por ele juntamente com o Tremendão Erasmo Carlos e com a Ternurinha Wanderléia, sempre tendo o foco na apresentação de jovens talentos ligados àquele movimento. O programa foi um sucesso e levou nomes mais conservadores da música a se reunirem numa passeata contra a guitarra elétrica. Não tardou para se darem conta de que todos eles falavam a mesma língua – a da música.

 

Com a Jovem Guarda, que inspirou o LP lançado em 1965, Roberto Carlos e sua turma revolucionaram a música, ditaram moda, mudaram padrões estéticos e comportamentais e iluminaram os tempos sombrios que começavam a ganhar o país. O fim dos anos 1960 faria Roberto Carlos ampliar seus horizontes em duas direções: à carreira internacional e ao Cinema.

 

Sua primeira aparição na Europa acontece no festival MIDEM (1967), realizado em Cannes, na França. No ano seguinte, ele vence o Festival de San Remo, na Itália, onde defendeu “Canzone per te”, dos Sergios Endrigo e Bardotti. Ao mesmo tempo, no Brasil, o filme “Roberto Carlos em ritmo de aventura”, de Roberto Farias, atrai multidões aos cinemas, levando Roberto, Erasmo e Wanderleia à retornar telona em “Roberto Carlos e o diamante cor-de-rosa” (1970), novamente sob a direção de Farias.

 

MUITO ROMÂNTICO

O início da nova década é marcado pela estreia do primeiro grande show do artista. “Roberto Carlos a 200km por hora” que permaneceu em cartaz por 3 meses no Canecão/Rio de Janeiro,  o colocando entre as grandes bilheterias da época. Ganhando discos de ouro a cada novo lançamento, o cantor vê seu nome despontar também na cena internacional. A diva italiana Ornella Vanoni chega ao topo das paradas europeias com L’Appuntamento (Sentado a beira do Caminho) seguida nas próximas décadas por outras regravações de artistas internacionais como Julio Iglesias, Ray Conniff,  Thalia,  Yahir, Carlos Rivera, Tamara, Marc Anthony,  Andrea Bocelli entre outros.

 

A década de 1970 consolida Roberto Carlos como um grande compositor romântico – e a marca de 1 milhão de cópias vendidas passaria a ser recorrente e isso deve a canções – hoje clássicas – como “Detalhes” (1971), “Proposta” (1973), “Seu corpo” (1975), “Cavalgada” (1977), “Café da manhã” (1978) e “Desabafo” (1979), entre muitas outras. O artista também se consolida como grande intérprete, trazendo para seu repertório temas de nomes como Antônio Marcos, Isolda, Carlos Colla e Caetano Veloso.

 

Os anos 1970 colocam Roberto Carlos, em dois novos lugares: o de titular de um programa de TV e o de formador de opinião. Em 1974, ele grava seu primeiro especial na TV Globo, iniciando uma tradição perpetuada até os dias de hoje, sempre com ótimos números de audiência.

 

Entre os grandes marcos desta década podemos citar o encontro de Roberto Carlos com o Papa João Paulo II em sua visita ao Brasil (1997), onde cantou para 2 milhões de pessoas no Aterro do Flamengo/RJ. Já em 1979 foi a vez de ter sua música “Amigo” cantada por um coral de crianças na visita do mesmo papa ao México e transmitida para vários países. Outro encontro importante se deu em 1998 quando Roberto Carlos uniu sua voz a do tenor Luciano Pavarotti em um concerto para mais de 50 mil pessoas.

 

Roberto Carlos, que já ganhara a América Latina nos anos 1960, ganha o mundo, gravando seu primeiro álbum em inglês e ganhando da CBS o Globo de Cristal, conferido a artistas que atingem a marca de 5 milhões de discos vendidos fora de seu país de origem.

 

CONSAGRAÇÃO E RENOVAÇÃO

Com uma equipe de 110 profissionais, que incluía uma orquestra com 42 músicos, Roberto Carlos viaja o país com a turnê Emoções, levando seu show a 18 cidades de 14 estados do Nordeste e do Centro-Oeste do país. O upgrade na infraestrutura de suas apresentações reflete o artista popular e amado pelo grande público, a ponto de reunir, em 1986, mais de 100 mil pessoas em quatro apresentações no Maracanãzinho. No mesmo ano, chega ao palco do Radio City Music Hall, templo internacional da música em Nova York.

 

Nos anos 1990, o artista reitera sua fé com lançamentos de faixas como “Luz Divina”, “Nossa Senhora”, “Jesus Salvador” e “O terço”, além de enaltecer diferentes tipos de belezas femininas em canções como “Mulher pequena”, “Coisa bonita”, “Mulher de 40” e “O charme dos seus óculos”.

 

No início do novo milênio, Roberto Carlos grava seu “Acústico MTV” dando nova roupagem a antigos clássicos. Mais adiante, em 2005, inicia um cruzeiro pela costa brasileira a bordo de um sofisticado transatlântico: o projeto Emoções em Alto Mar, onde reúne amigos, admiradores e imprensa em shows intimistas e uma programação diferenciada.

 

As décadas recentes são de consagração. Ao completar 50 anos de carreira, em 2009, Roberto Carlos realiza uma série de 50 shows pelo país, para um público de mais de 700 mil pessoas, culminando numa apresentação histórica no Maracanã, transmitida ao vivo pela TV Globo.

 

O artista é homenageado por dois projetos que reuniram grandes nomes da música e foram exibidos como especiais de TV, rendendo ainda registros em CD e DVD. O primeiro deles, o show “Elas cantam Roberto Carlos” teve suas canções interpretadas por cantoras de diferentes estilos e gerações. Já no projeto “Emoções Sertanejas” teve seu repertório recriado pelos mais importantes artistas e duplas do referido gênero.

 

As homenagens e comemorações continuam. O artista foi o enredo da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis, campeã no Carnaval de 2011, em 2014, foi homenageado por alcançar ao longo de sua trajetória, a marca de 12 milhões de discos vendidos no México e em 2015, foi homenageado como Personalidade do Ano no Grammy Latino.

 

Para comemorar 50 anos de sua 1ª gravação em espanhol lança o CD e DVD “Primera Fila”(2015/2016), gravado em Londres, no Estúdio Abbey Road e dois anos depois lança seu primeiro álbum inédito em espanhol - após 25 anos: “Amor Sin Límite” que traz “Llegaste” dueto com Jennifer Lopez que também teve sua versão em português (Chegaste) e “Esa Mujer” com o cantor Alejando Sanz. Mais prêmios internacionais acontecem, em Miami o prêmio Lo Nuestro 2019, entregue aos artistas mais talentosos da música latina e o “Prêmio A La Excelência”, tornando-se o 1º. brasileiro a ser consagrado com o título. Realiza uma turnê internacional por 10 cidades dos Estados Unidos (Miami Orlando, Nova York, Boston, Washington, Chicago, Los Angeles, San Diego, Dallas e Huston), sendo visto por mais de 85 mil pessoas, o que o fez entrar para a lista da revista Global Concert Pulse entre os 30 artistas de maior público nos Estados Unidos.

 

Após os anos de pandemia onde se concentrou em trabalhar em seu estúdio, retorna aos palcos em 2022 e desde então realiza uma média de 45 shows anuais. Em 2023 lança a música inédita “Eu Ofereço Flores”, onde em forma de canção agradece aos fãs por todo o apoio e carinho ao longo dos anos de carreira.

Os anos passam, e a criatividade, o entusiasmo, a afinação e o carisma de Roberto Carlos seguem inabalados. Produção e realização da RC Produções.

 

 

SERVIÇO DO SHOW EM BRASÍLIA:

 

Roberto Carlos - Eu Ofereço Flores

Ulysses Centro de Convenções

Dia 27 de setembro (sábado), às 20h (abertura do portão às 18h30)

Dia 28 de setembro (EXTRA - domingo), às 20h (abertura do portão às 18h30)

Bilheteria oficial: KONI (209 Sul e 101 Sudoeste)                                            

VALOR DOS INGRESSOS POR ÁREAS:

 

SETOR AZUL FRONTAL: R$ 1.000,00 (meia)

SETOR AZUL: R$ 850,00 (meia)

SETOR AMARELO FRONTAL: R$ 600,00 (meia)

SETOR AMARELO: R$ 550,00 (meia) e R$ 600,00 (Área PCD)

SETOR VERDE FRONTAL: R$ 500,00 (meia)

SETOR VERDE: R$ 400,00 (meia)

SETOR BRANCO FRONTAL: R$ 350,00 (meia)

SETOR BRANCO: R$ 250,00 (meia)

Bilheteria Digital - Roberto Carlos


==> Foto: Site de Vendas


A Cia. G7 apresenta a sua mais nova comédia em cartaz: “O Amor É Uma Aposta"

A Cia. de Comédia G7 amorosamente apresenta a segunda temporada do espetáculo de grande sucesso: “O Amor É Uma Aposta". A peça estreia dia 6 de setembro, às 19 horas, e continua em curta temporada aos sábados e domingos, no Teatro La Salle - 906 Sul.

 

São esquetes cômicas que abordam, de maneira leve, porém crítica, a “onda” de Bets e “joguinhos” de apostas que tomou conta do Brasil. Essa prática tem viciado e endividado inúmeras famílias, colocando em segundo plano a importância do amor. Pensando nisso, a Cia. de Comédia G7 criou um espetáculo que propõe uma nova alternativa para o vício: apostar no amor.

 

De Rapunzel ao Jogo do Tigrinho

Você vai se divertir com a versão do G7 para a história de Rapunzel, que só pode ser salva se o príncipe vencer uma aposta com sua madrasta bruxa. Vai se emocionar com a primeira cena de “Dorama” do G7, a linda história de Hae-Ra e Jung-Ho.

 

Além disso, terá a oportunidade de apostar no seu amor, subir ao palco, fazer uma declaração e, quem sabe, até ganhar prêmios. E claro, vai se dobrar de rir com duas das melhores cenas de amor do G7 de todos os tempos, adaptadas à nova temática do espetáculo e revisitadas pelos atores.

 

“O Amor É Uma Aposta” é uma comédia feita de todo coração para divertir e relaxar. É para você se emocionar, esquecer os problemas e, quem sabe, levar para casa a mensagem simples, mas poderosa, de que: “o amor é uma aposta e você tem que arriscar, quem não joga não ganha e o prêmio é amar".

 


SERVIÇO:

G7 apresenta sua mais nova comédia em cartaz: “O Amor É Uma Aposta" - Se divertir com o G7 no Teatro é uma aposta que vale a pena!

Local: Teatro La Salle – 906 Sul

 

Datas:

     13/09  – Sábado – 19h

     14/09  – Domingo – 19h

 

     20/09  – Sábado – 19h

     21/09  – Domingo – 19h

 

     27/09  – Sábado – 19h

 

     04/10  – Sábado – 19h

     05/10  – Domingo – 19h

 

     11/10  – Sábado – 19h

     12/10  – Domingo – 19h

 

Ingressos a partir de R$ 30,00 (meia-entrada)

Meia-entrada: Todos os casos previstos em lei.

Ingresso Social: Para doadores de 1kg de alimento ou 1 livro.

Informações: (61) 99351-1369 (com Whatsapp)

 

Não é permitida a entrada de crianças menores de 10 anos, mesmo acompanhadas dos pais.

 

Classificação indicativa: 14 anos  

Duração: 90 minutos

 

Ingressos à venda:

Site: G7comedia.com

Bilheteria do Teatro - Nos dias de espetáculo a partir das 17h.


FICHA TÉCNICA:

Concepção, Texto, Direção, Produção e Realização:

G7 Produções Artísticas Ltda.

Elenco: Felipe Gracindo, Félix Saab, Rodolfo Cordón e Leo Avelar (Ator convidado)

==> Foto: Gustavo Gracindo


FIBA 3x3: Challenger Brasília 2025. Confira as equipes confirmadas!

Brasília será palco de um dos maiores eventos do basquete mundial: FIBA 3x3 Challenger. Nos dias 13 e 14 de setembro, a capital federal vai respirar basquete 3x3, no Pátio Brasil Shopping.

Depois de mais de uma década, o Brasil volta a sediar uma etapa oficial do circuito profissional da FIBA 3x3 e não será qualquer torneio: o Challenger Brasília 2025, competição classificatória para o FIBA 3x3 World Tour Shenzhen, na China. 

O evento reunirá algumas das principais equipes do planeta, incluindo campeões mundiais e olímpicos, além dos melhores times do Brasil, que garantiram vaga através do inédito circuito Road to Challenger Brasília, realizado em quatro etapas pelo país.

“O retorno de um Challenger ao solo brasileiro, depois de mais de 10 anos, representa um marco para a modalidade no país. É a consolidação de um trabalho estruturado de desenvolvimento do 3x3 e reafirma o Brasil como protagonista no cenário internacional”, destaca Maurício Santos, CEO da MCS. 

Mais do que uma competição, o Challenger promete transformar Brasília no grande centro do esporte urbano nas Américas, com uma programação que inclui clínicas, ativações culturais e festivais esportivos abertos ao público, unindo esporte, entretenimento e cultura urbana.

“Esse torneio soma pontos importantes para o ranking de federações da FIBA, impactando diretamente os objetivos do Brasil no ciclo olímpico e na consolidação do 3x3 como potência esportiva das Américas”, afirma Marcelo Sousa, presidente da CBB. 

Além da visibilidade esportiva, o evento deve movimentar turismo, economia criativa e projetar Brasília internacionalmente como referência em grandes competições.

“A cidade se prepara para oferecer uma estrutura de padrão internacional, com toda a atmosfera que o 3x3 exige: esporte, cultura urbana, entretenimento e alto rendimento”, completa Renato Junqueira, Secretário de Esporte e Lazer do GDF.

“Receber o Challenger Brasília 2025 é motivo de muito orgulho para o Pátio Brasil. A escolha do nosso shopping para sediar uma competição oficial da Federação Internacional de Basquete 3x3, com a presença dos maiores nomes da modalidade, é mais um grande reconhecimento da nossa relevância como espaço de experiências e reafirma nossa atuação como incentivadores do esporte no Distrito Federal, através do Pátio Sports.” Augusto Brandão, Superintendente Pátio Brasil Shopping

“O Basquete 3x3 vem ganhando cada vez mais adeptos e nós, como uma empresa que fomenta o esporte nacional, ficamos muito felizes por marcar presença neste grande evento. Nossa marca tem atuado como apoiadora da modalidade há um bom tempo e, de forma especial, nos dias 13 e 14 de setembro, realizaremos diversas ativações para o público“, acrescenta Diego Buriti, Diretor de Marketing da Reals, patrocinadora máster do Challenger Internacional Brasília 2025.


Programação: 
10/SET – Abertura da arena e torneio escolar 
11/SET – Torneio Universitário 
12/SET – Super Four (evento teste) 
13/SET – Challenger Main Draw e fase qualificatória 
14/SET – Challenger Finais

Equipes Confirmadas
(Holanda) Amsterdam - atual campeã olímpica 
(Espanha) Barcelona - atual campeã do mundo 
(Brasil) Bahia 
(Lituânia) Raudondvaris 
(Brasil) Santos 
(Sérvia) Partizan 
(Suiça) Lausanne 
(Chile) Puente Alto 
(Brasil) Praia Clube 
(Reino do Bahrein) Riffa 
(Espanha) Marbella 
(Brasil) Paulistano 
(Londres) London 
(Brasil) Diadema 
(Bélgica) Waterloo 
(EUA) Brooklyn
 
 
SERVIÇO:
 
Challenger Brasília 2025
Local: Pátio Brasil Shopping - Brasília
Data: 13 e 14 de setembro de 2025
Entrada gratuita (sujeito a lotação)
Classificação Livre

==> Foto: Instagram Basquete Brasil


Aclamada nacional e internacionalmente "Nastácia", na CAIXA Cultural Brasília até 14/09

A montagem, que cumpre temporada no Teatro da CAIXA Cultural Brasília até 14 de setembro, reúne Chico Pelúcio, Flávia Pyramo, Lenine Martins, Miwa Yanagizawa, Pedro Brício, Ronaldo Fraga e Cao Guimarães. A imagem de Nastácia Filíppovna é a representação mais pungente da luta de uma mulher contra a afronta à sua dignidade.

 

Órfã desde a infância, Nastácia foi criada por um oligarca que a transformara em concubina aos 12 anos de idade. Uma mulher forte e de beleza estonteante, se vinga da sociedade patriarcal que acredita que o poder e o dinheiro são absolvição para a prática de abusos, humilhações, violência física e moral contra as mulheres. Nastácia termina morta em uma cama, com uma facada debaixo do seio esquerdo.

 

Com direção de Miwa Yanagizawa e dramaturgia de Pedro Brício, a montagem une teatro e videoarte para contar a história de uma das mais instigantes personagens femininas da literatura universal. Para Flávia Pyramo, idealizadora do projeto e intérprete de Nastácia, a personagem é um exemplo de coragem e resiliência, uma mulher que fez da própria vulnerabilidade a sua força, lutando por dignidade mesmo sob uma violência terrível. “Interpretar Nastácia é conviver com um coração disparado e olhos alagados. Toda vez que sou atravessada pelo pensamento de reencontrá-la, uma alegria extasiante vibra em todo canto do meu corpo, porque eu a amo; mas junto vem a dor de um estômago apertado, pois sei que contarei essa história olhando nos olhos de muitas protagonistas dessa tragédia real que é a violência contra as mulheres", afirma.

 

Nastácia fez estreia em agosto de 2019, em Belo Horizonte, com apresentações também no Rio de Janeiro, conquistando o Prêmio Shell (RJ) de Melhor Direção, o Prêmio APTR de Melhor Direção e o Prêmio APTR de Melhor Cenário, além de 34 indicações aos principais prêmios do país. Em recente temporada no Festival Off Avignon 2025, na França, edição em que o Brasil foi o país convidado de honra, Nastácia foi escolhida como uma das peças favoritas (Coups de Coeur), pelo Jornal Le Dauphiné Liberé, descrita como “Uma epopeia brilhante”, segundo o jornal La Terrasse.

 

Os artistas por trás de Nastácia são um destaque à parte. O atual elenco é formado por Chico Pelúcio (Totski), Flávia Pyramo (Nastácia) e Lenine Martins (Gánia). A consultoria teórica é de Paulo Bezerra, principal tradutor da obra de Dostoiévksi para o português, e Flávio Ricardo Vassoler; a direção de arte (cenário e figurino) é de Ronaldo Fraga; videoarte de Cao Guimarães; luz de Chico Pelúcio e Rodrigo Marçal; trilha sonora de Gabriel Lisboa; e direção de movimento de Tuca Pinheiro.

 

A narrativa

A peça se passa no apartamento de Nastácia, na noite do seu aniversário. Ela deve anunciar seu casamento com Gánia, união articulada pelo oligarca Totski, homem que transformou Nastácia em concubina desde a adolescência e a submete a um verdadeiro leilão naquela noite. “A escolha da festa do seu aniversário, como recorte, se deu pela importância deste momento, momento em que ela enfrenta seu algoz e toda a sociedade, e trata a todos e ao dinheiro com o mais altivo desdém e repulsa.”, conta Flávia.

 

Para Pedro Brício, repulsa e atração são forças conflitantes nos três personagens. “Na festa, além deles, há outros convidados que não vemos, estão subtraídos na encenação, são apenas mencionados. São aparências e ausências”, diz. Na dramaturgia, os três personagens do texto contracenam e, também, monologam sobre suas estórias. A festa não acontece de maneira cronológica. “O passado irrompe de repente e toma conta da cena. A força do que acontece está ali. Entendemos claramente a estória; a potência do drama dos personagens é o que arrebata, por ser tão vertiginoso e por se transformar de uma hora para outra diante dos nossos olhos.”

 

Passado e presente

Concebido entre 1867 e 1869, “O Idiota” está longe de ser anacrônico. A pesquisa “Elas vivem”, desenvolvida pela Rede de Observatórios de Segurança, levantou dados sobre a violência contra mulheres em 2024, indicando que a cada 24 horas, 11 mulheres foram vítimas desse tipo de violência no Brasil. Ao todo, foram 4.181 vítimas registradas em 2024, um aumento de 12,4% em relação a 2023.

 

Para a diretora, Miwa Yanagizawa, a arte é um espaço em que o artista pode, como mediador, reumanizar estatísticas devastadoras como essas. “Às vezes, os números são terríveis. São séculos de opressão e crueldade contra as mulheres e, muitas vezes, acho que não nos vemos responsáveis pela manutenção de tais tragédias. Tomamos distância como se elas pertencessem a um outro universo. Então, lemos os números e seguimos nossas vidas repetindo gestos que alimentam a irracionalidade e a negligência com os outros, mas, 'sem perceber', estamos colaborando com o crescente e alarmante número da violência contra a mulher, por exemplo.”

 

“A história de Nastácia, como tudo em Dostoiévski, é de uma espantosa atualidade”, sublinha Paulo Bezerra. Primeiro ela é vítima de um grão-senhor e gentleman pedófilo, que se vale do estado de miséria dela e do dinheiro que possui e a transforma em concubina aos doze anos de idade, sem sofrer qualquer censura da sociedade. Depois, já adulta, é vítima de um amante paranoico, que, por não conseguir conquistar seu amor, simplesmente a mata. Portanto, duas formas de crime contra a mulher: o crime alicerçado no dinheiro e o crime derivado da impossibilidade de conquistar o coração e a mente da mulher.”

 

Oficina gratuita

Ministrada por Flávia Pyramo, a oficina Experimento Criativo Coletivo, na CAIXA Cultural Brasília, oferece aos participantes uma vivência do processo criativo coletivo que originou o espetáculo "Nastácia". Com duração de 4 horas, o workshop, programado para dia 9/9 (terça-feira), a partir das 14h, utiliza improvisações cênicas direcionadas para estimular a criação individual dentro do coletivo, promovendo o desenvolvimento artístico-cultural. Destina-se a atores e não-atores acima de 16 anos, sem restrições de perfil socioeconômico, e a seleção é feita mediante inscrição online pelo site: https://www.caixacultural.gov.br/Paginas/Brasilia.aspx.

 

Instalação de Ronaldo Fraga

            Reconhecido estilista mineiro, Ronaldo Fraga assina a cenografia do espetáculo que é uma verdadeira instalação artística. Indicada como melhor cenário em cinco importantes premiações para Teatro, a obra - Nastácia no salão de Dresden - fica em exposição para fruição do público ao longo da temporada, com visitas orientadas gratuitas às 11h e às 15h. Compondo a instalação, cinco videoartes assinadas por Cao Guimarães são exibidas em looping num televisor do cenário.

 

Ficha Técnica:

Dramaturgia: Pedro Brício | Tradução: Paulo Bezerra | Direção: Miwa Yanagizawa | Elenco: Chico Pelúcio, Flávia Pyramo e Lenine Martins | Direção de arte (Cenário e Figurino): Ronaldo Fraga | Videoarte: Cao Guimarães | Iluminação: Chico Pelúcio e Rodrigo Marçal | Trilha sonora e composição: Gabriel Lisboa | Direção de movimento: Tuca Pinheiro | Operador de luz, som e vídeo: Rodrigo Lopes | Consultoria teórica: Paulo Bezerra e Flávio Ricardo Vassoler | Programação visual: Paola Menezes | Fotografia: Ana Colla, Cao Guimarães, Guto Muniz, Priscila Natany e Geniane Vieira | Assessoria de imprensa local: Rodrigo Machado / Território Comunicação | Produção executiva: Giovanna Reis | Produção local: Maré Cheia / Milca Luna | Direção de produção: Silvio Batistela | Coordenação de Produção: Ártemis Amarantha | Coordenação geral: PyrAmo ProArte

 

Premiações:

• Prêmio Shell (RJ) de Melhor Direção (Miwa Yanagizawa);

• Prêmio APTR de Melhor Direção (Miwa Yanagizawa);

• Prêmio APTR de Melhor Cenário (Ronaldo Fraga).

 

Indicações aos prêmios teatrais:

Prêmio Shell RJ (líder de indicações) = Melhor Direção; Melhor Cenário e Melhor Figurino.

Prêmio APTR = Melhor Espetáculo; Melhor Autor; Melhor Direção; Melhor Atriz; Melhor Cenário e Melhor Figurino.

Prêmio Cesgranrio = Melhor Direção; Melhor Atriz; Melhor Ator; Melhor Cenário e Melhor Figurino.

Prêmio Botequim Cultural = Melhor Espetáculo; Melhor Dramaturgia; Melhor Direção; Melhor Atriz; Melhor Ator (2); Melhor Cenário e Melhor Figurino.

Prêmio Copasa Sinparc = Melhor Direção; Melhor Atriz; Melhor Ator; Melhor Cenário; Melhor Figurino e Melhor Iluminação.

Prêmio Cenym = Melhor Texto Adaptado; Melhor Ator; Melhor Direção de Arte; Melhor Qualidade Artística de Produção; Melhor Programação Visual e Melhor Preparação Corporal.

 

 

SERVIÇO:

 

Nastácia
Local:
CAIXA Cultural Brasília

Endereço: SBS – Quadra 4 – Lotes 3/4
Data: até 14 de setembro

Horários: de terça a sexta, às 20h, sábado (6), às 20h, sábado (13), às 17h e às 20h, e domingo, às 19h.
Acessibilidade: sessão de sábado, 13 de setembro, às 17h, com intérprete de Libras

Ingressos: R$ 15 (meia para clientes CAIXA e casos previstos em lei) e R$ 30 (inteira). As vendas abrem dia 30/8, a partir das 9h, na bilheteria do teatro e, às 13h, no site Bilheteria Cultural

Lotação: 407 lugares
Duração: 1h40
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 16 anos
Estacionamento: gratuito aos finais de semana e feriados e de terça a sexta a partir das 18h
Mais informações no site da CAIXA Cultural

Acesso para pessoas com deficiência

 

Oficina Experimento Criativo Coletivo, com Flávia Pyramo

Data: 9 de setembro de 2025

Horário: das 14h às 18h

Vagas: limitada a 20 pessoas

Classificação indicativa: não recomendado para menores de 16 anos

Ingressos: Entrada franca - mediantes inscrição no site da CAIXA Cultural

==> Foto: Geniane Vieira

 

José de Abreu no Teatro Unip em A BALEIA. A peça trata de pautas densas com sensibilidade

“Sem dúvida nenhuma, é o personagem mais difícil que eu já encontrei”, compartilha José no alto de seus 57 anos de teatro. Neste, que marca a volta do grande ator aos tablados após hiato de mais de uma década, José de Abreu dá vida e alma à complexidade de um personagem que se revela em uma trajetória íntima. Homossexual, o protagonista vive um relacionamento amoroso marcado por perdas profundas e que influenciaram diretamente seu estado de saúde e isolamento.

 

De autoria do dramaturgo norte-americano Samuel D. Hunter, a montagem nacional do texto tem direção e tradução de Luís Artur Nunes e conta, no elenco, além de Abreu, com Luisa Thiré, Gabriela Freire, Eduardo Speroni e a participação especial de Alice Borges. A produção traz cenários por Bia Junqueira, figurinos de Carlos Alberto Nunes, iluminação de Maneco Quinderé e trilha sonora de Federico Puppi. Felipe Heráclito Lima assina a coordenação artística.

 

            A temporada em Brasília, pelo projeto Circuito do Teatro Brasília, da DECA Produções, será nos dias 18, 19, 20 e 21 de setembro no Teatro Unip. Os ingressos, a partir de R$ 25, já podem ser adquiridos em https://bileto.sympla.com.br/event/108975/d/330930. O espetáculo tem duração de 1h40 e classificação indicativa não recomendada para menores de 14 anos.

 

A Baleia ganhou ainda mais notoriedade com sua adaptação para o cinema em 2022. O filme, dirigido por Darren Aronofsky e estrelado por Brendan Fraser, rendeu ao ator o Oscar de Melhor Ator em 2023. E a versão teatral brasileira promete trazer a mesma intensidade que consagrou a obra. “Foi um verdadeiro presente receber esse texto”, afirma o diretor. “Eu já havia gostado muito do filme, mas me apaixonei pelo texto teatral. A dramaturgia é de excelência, construída no modo realista, mas com uma estrutura de grande modernidade. ‘A Baleia’ não segue uma linha narrativa tradicional — é uma espécie de mosaico, cujos fragmentos se articulam num todo surpreendentemente coerente”.

 

Luís Artur ressalta ainda os temas abordados: “A peça nos fala de intolerância religiosa, homofobia, culpa, reconexão e empatia, sempre a partir de personagens humanos, complexos e cheios de contradições. É um material encharcado de emoção, e foi impossível não encarar esse desafio. Felizmente, estive cercado de um elenco extraordinário e de uma equipe artística e técnica da mais alta qualidade”.

 

Para viver o personagem de quase 300 quilos, Zé tem uma caracterização complexa. O ator usa, além de prótese facial, um figurino com enchimento e climatizado. O figurinista Carlos Alberto Nunes e a visagista Mona Magalhães, ambos da Unirio, comandam os trabalhos.

 

“É muito difícil. É uma pessoa que está à beira da morte e você tem que encarar que ele pode morrer a qualquer momento. Representar um personagem assim, é uma coisa que exige do ator uma dose extra de dedicação. Ele mergulha nas coisas mais profundas do ser humano, navega por mares, por mim, nunca antes navegados”, comenta José.

 

O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e tem o patrocínio da CAIXA Residencial, seguradora que oferece soluções de seguros de moradias. Com o propósito de ampliar o acesso à cultura, a CAIXA Residencial tem valorizado a realização de projetos que destacam o impacto social, conectando experiências teatrais a diversos brasileiros, em diferentes regiões do país.

 

Samuel D. Hunter é um dramaturgo norte-americano conhecido por suas obras que exploram temas de isolamento, redenção e fragilidade humana, muitas vezes ambientadas em pequenas cidades dos Estados Unidos. “A Baleia” (The Whale), uma de suas peças mais aclamadas, estreou em 2012 e recebeu elogios pela sensibilidade com que aborda a história de um professor de inglês recluso e com obesidade severa que tenta se reconectar com sua filha adolescente.

 

José de Abreu acabou de interpretar o personagem Rodolfo Barros, na novela das 19h, “Volta por cima”. Ele pode ser visto ainda na novela do Globoplay "Guerreiros do Sol", de George Moura e Sergio Goldenberg, na qual interpreta um dos antagonistas, coronel Elói, que começará a trama, casado com Rosa, papel de Isadora Cruz.

 

Ficha técnica: José de Abreu em A BALEIA

Texto: Samuel D. Hunter | Tradução e Direção: Luís Artur Nunes | Elenco: Luisa Thiré, Gabriela Freire e Eduardo Speroni | Participação especial: Alice Borges | Coordenação artística: Felipe Heráclito Lima | Cenário: Bia Junqueira | Figurino: Carlos Alberto Nunes | Iluminação: Maneco Quinderé | Trilha sonora: Federico Puppi | Visagismo: Mona Magalhaes | Preparação corporal: Jacyan Castilho | Preparação vocal: Jane Celeste | Desenho gráfico: Cadão | Fotografia: Ale Catan | Mídia social: Lab Cultural | Direção de produção: Alessandra Reis | Coordenação de produção: Wesley Cardozo | Produção executiva: Cristina Leite | Lei de Incentivo: Natália Simonete | Produtores associados: Alessandra Reis e Felipe Heráclito Lima | Assessoria de Imprensa local: Território Comunicação | Produção em Brasília: DECA Produções | Patrocínio local: BRASAL

 

 

SERVIÇO:

 

A Baleia 

Teatro: Teatro UNIP

Temporada: 18 a 21 de setembro

Horários: de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h

Ingressos: de R$ 25 a R$ 200

Desconto: clientes CAIXA Residencial têm 50% de desconto em até 2 ingressos.
Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/108975/d/330930

Capacidade: 500 lugares

Classificação indicativa: 14 anos

Duração: 1h40

==> Foto: Site de Vendas


Câmbio Negro celebra 35 anos de carreira com show gratuito na Esplanada dos Ministérios

Fundamento do hip-hop brasileiro, a banda Câmbio Negro completa 35 anos de carreira em 2025. Para celebrar o marco, o grupo liderado pelo rapper X quer fazer história, realizando a primeira edição do Festival Câmbio Negro no dia 13 de setembro de 2025, a partir das 17h, na Esplanada dos Ministérios e com entrada franca. Os ingressos podem ser retirados no Sympla a partir de 14 de agosto, às 18 horas. 

O evento promete reunir diferentes gerações de devotos do hip-hop, seja pela programação escalada por X, com bons representantes dos quatro elementos desta cultura (rap, break, grafite e DJ), seja pelo show especial que o Câmbio Negro está preparando para a ocasião. 

Hoje formada pelo guitarrista Ralph Sardela, o baterista Denizar Marques, o baixista Moisés Pacífico, o DJ Beetless e os vocais de X, a banda foi criada em 1990 na Ceilândia e contribuiu ativamente para a nacionalização do movimento hip-hop ainda naquela década, ajudando a formar as bases para a ascensão nacional do rap. 

35 anos depois da fundação, Câmbio Negro apresenta um show inédito, de duas horas, no coração político do país, reunindo repertório dos três álbuns (“Sub-raça”, 1993; “Diário de um Feto”, 1995; e “Câmbio Negro”, 1998) e diversos singles. 

A apresentação comemorativa ganha participações especiais de BellaDonna, Xande (Mente Consciente), Japão (Viela 17), Magu (Diga How), US Blacks, Duckjay (Tribo da Periferia), pela primeira vez dividindo o palco com X e GOG (participação em vídeo). Também somam no show, os grupos DF Zulu Breakers, e Roller Grooove (participação em vídeo), além de grandes representantes da capoeira (mestres Jânio, Pequeno, Fiapo, Zé Cláudio e Teté), tradição da qual X também é praticante. 

O Festival 

O show celebrativo e o festival vêm sendo construídos há sete anos. “É um sonho que começou a ser pensado em 2018, para comemorar os 30 anos de banda. Veio a pandemia, adiamos os planos, mas também aprimoramos muito o formato dessa celebração. E agora vem!”, afirma X, líder do grupo. 

Criar um festival para fazer o show que precisa ser feito foi a solução de X para fugir à regra dos eventos atuais de hip-hop, segundo ele, pouco preocupados em relembrar das essências do movimento. Longe dos line-ups convencionais, ele resolveu reunir outros grupos que, como o Câmbio Negro, apesar da boa trajetória e da demanda de público, quase nunca são elencados em grandes eventos. 

De Goiânia, os parceiros da Conexão Suburbana prometem criar o clima de baile rap dos anos 1990. Sob o comando do vocalista Preto Wallace, o grupo dividia os palcos com o Câmbio Negro lá atrás, tendo ampla sinergia com o rap do DF, e prometem matar a saudade do público de Brasília. 

De São Paulo, e também da mesma geração do Câmbio, a rapper Lauren Priscila também integra a line-up do festival. Tendo passado pelos grupos Mentalidade Humana e Grupo de Extermínio, Lauren fez parte da banca RZO e foi parceira de palco da saudosa Dina Di, precursora do rap feminino, no grupo Visão de Rua.  

Da Bahia, o grupo Opanijé mescla a cultura do candomblé às rimas do rap, um dos diferenciais da banda. Eles trazem ao palco do Festival o repertório do álbum "Opanijé” (2013) e singles como “Segredo” e “Ajayô“. Além dos três shows nacionais, o festival tem o DJ Léo animando os intervalos da festa com repertório encomendado por X, de “pedradas” de todos os tempos da black music. 

Celebrando o movimento hip-hop de forma integral, além de rima de DJ, o festival tem também ações de grafite ao vivo, comandadas por Nay Naty, Soneca, Guga Baygon e Snupi, este último, também cenógrafo do evento. O break vem representado, além da participação do DF Zulu Breakers, precursores no DF, no show principal.

O Festival Câmbio Negro terá Feira de Economia Criativa, com negócios criativos que são parceiros do grupo desde os anos 90, como a loja e o podcast Gringos, o Mercadinho do Natinho e a Manos Caps. Também haverá área gastronômica com preços acessíveis e área especial para pessoas com deficiência. 

Para X, “o festival é dedicado a todos que amam a cultura hip-hop. É pra quem ama, vive e sente. Quem às vezes não tem condições financeiras, ganha um salário mínimo, mas compra nosso disco, ouve nossa música, curte nas redes, compra camiseta... Essa festa é dedicada a quem ama o Câmbio Negro, pra quem acredita e sabe que não é moda". 

O Festival Câmbio Negro 35 anos é realizado pela Câmbio Negro Produções, o Grupo Mandala e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. Um festival pra cantar junto, se emocionar e levar as novas gerações para conhecer o legado do rap candango, e sua importância enquanto movimento de base. 

Sobre o Câmbio Negro 

Criado em 1990 na Ceilândia, o grupo Câmbio Negro chamou atenção da crítica especializada e público já no início daquela década. Sua fusão de rap e rock a elementos do funk e da soul music dos anos 1970 e 80 – referências musicais de X, que frequenta salões de black music desde a adolescência – atraiu os olhares da juventude da época, que passaram a ver no rap um espaço de representação e contestação aos conflitos da época. 

A banda venceu o melhor videoclipe de 1999 pelo VMB da MTV Brasil, viveu um hiato na primeira década dos anos 2000 e retornou aos palcos em 2018, durante as comemorações do Aniversário de Brasília daquele ano, sob demanda incessante do público, que nunca deixou de lhes acompanhar. 

A discografia da banda é formada por “Sub-raça” (1993), “Diário de um Feto” (1995) e “Câmbio Negro” (1998) e diversos singles, como “Esse é meu País” (1998), “Ninguém Toma“ (2018), “Fogo no Canavial“ (2022), “Desejo de Matar” (2023), “Ceilândia Revanche do Gueto” (2024) e “Meu irmão” (2024). 

Sobre X 

Nascido em Brasília, em 1968, entrou no universo do hip-hop aos 15 anos, em 1983, dançando break. Em 1989, ajuda a fundar a DF Zulu Breakers, grupo clássico de B.Boys e B.Girls do DF comandado por Souto, referência mundial da dança break. Nas rimas, começa em 1988, vencendo seu primeiro concurso em 1989. Funda o Câmbio Negro em 1990 e em 1993 passa a ter reconhecimento nacional com o álbum “Sub-raça”. 

Com o hiato da banda nos anos 2000, lança dois álbuns-solo, “Um homem só” (2001) e “Curto e Grosso” (2005). Até a volta do Câmbio Negro, em 2018, participa de outras gravações em álbuns de parceiros. Desde a retomada da banda, tem estado muito ativo na produção e lançamento de singles, e já acumula mais de 40 registros fonográficos com sua assinatura.

Programação

Show Câmbio Negro 35 anos

Com participações especiais de:
Duckjay (Tribo da Periferia)
Japão (Viela 17)
BellaDonna
Xande (Mente Consciente)
Magu (Diga How)
US Blacks 
GOG (participação em vídeo)
DF Zulu Breakers
Roller Grooove (participação em vídeo)
Grupos de Capoeira

Programação de abertura

Conexão Suburbana (GO)
Opanijé (BA)
Lauren (SP)
DJ Léo (DF)


SERVIÇO:

Festival Câmbio Negro 35 anos 
Data: 13 de setembro de 2025
Horário: 17h às 02h
Local: Esplanada dos Ministérios (em frente à rodoviária do Plano Piloto)) 
Classificação indicativa: 18 anos 
Entrada franca com retirada de ingressos pelo Sympla (a partir de 14 de agosto): 
https://www.sympla.com.br/evento/festival-cambio-negro---35-anos/3072643 
Informações: https://www.instagram.com/cambionegro90/

==> Foto: Instagram Oficial