PROGRAMA CCBB EDUCATIVO – ARTE E EDUCAÇÃO

O CCBB Educativo encerra fevereiro com três atividades online superespeciais: o curso Transversalidades com Thiago Consiglio, apresentando o trabalho “Tradução e educação em perspectivas”;  o Laboratório de Crítica- “Jornalismo como arte”, com Fabiana Moraes e, no espaço de troca Múltiplo Ancestral, toda a riqueza do folguedo “Boi Marinho”. Presencialmente, o público poderá, mediante agendamento prévio, participar de atividades presenciais como  Lugar de Criação; e Visitas Mediadas e Visitas Mediadas em Libras à exposição “Egito Antigo: do cotidiano à eternidade”.

Sobre o CCBB Educativo

Mensalmente, o CCBB Educativo – Arte & Educação oferece visitas educativas, cursos, oficinas, encontros e práticas culturais. As atividades dialogam com a programação do CCBB e destinam-se a todos os públicos, com ações inclusivas e afirmativas para estreitar as relações com a comunidade escolar, educadores, pessoas com deficiência, famílias, organizações não-governamentais, movimentos sociais, profissionais dos campos da arte, cultura e interessados.

Neste momento, em que protocolos especiais de visita e permanência são necessários para a segurança de todos, frente ao COVID 19, as atividades presenciais têm número de participantes reduzidos e regras para agendamento/participação. Por outro lado, a programação digital traz uma nova abrangência, possibilitando acesso de públicos de todo o território nacional.

--Programação completa no site: www.ccbbeducativo.com

--Confira as normas de visitação e segurança referentes ao COVID-19 no site bb.com.br/cultura e na emissão do ingresso.

 

ATIVIDADES PRESENCIAIS

 

VISITAS MEDIADAS  “Egito Antigo: do cotidiano à eternidade”.

O que é: Nestas visitas, os educadores se juntam ao público para dialogar, trocar ideias, compartilhar impressões sobre as obras, produzindo novos significados a partir das narrativas presentes nas exposições em cartaz.

Sinopse da exposição Egito Antigo: Por meio de um amplo panorama sobre o cotidiano, a religiosidade e os costumes ligados à crença na eternidade, o recorte da mostra reúne esculturas, pinturas, objetos, sarcófagos e uma múmia, todos vindos do Museu Egípcio de Turim, segundo maior acervo egípcio do mundo. Além disso, a exposição também conta com instalações cenográficas e interativas que permitem uma viagem ao tempo dos faraós.

Terça a sexta, às 10h, 12h,  16h, 17h30 e às 19h.

Sábado e domingo, às 10h,12h, 16h e 17h30

Duração: 1h

Capacidade: 6 pessoas, mediante agendamento prévio através da plataforma EVENTIM.

Classificação indicativa: a partir de 5 anos. 

 

VISITAS MEDIADAS EM LIBRAS à exposição “Egito Antigo: do cotidiano à eternidade”.

O que é: Nas visitas mediadas em Libras, que ocorrem simultaneamente em português, com tradução em língua brasileira de sinais (Libras), os educadores se juntam ao público para dialogar, trocar ideias, compartilhar impressões sobre as obras, produzindo novos significados a partir das narrativas presentes nas exposições em cartaz.

Sinopse da exposição Egito Antigo: Por meio de um amplo panorama sobre o cotidiano, a religiosidade e os costumes ligados à crença na eternidade, o recorte da mostra reúne esculturas, pinturas, objetos, sarcófagos e uma múmia, todos vindos do Museu Egípcio de Turim, segundo maior acervo egípcio do mundo. Além disso, a exposição também conta com instalações cenográficas e interativas que permitem uma viagem ao tempo dos faraós.

Quintas e sábados, às 17h30.

Duração: 1h

Capacidade: 6 pessoas, mediante agendamento prévio através da plataforma EVENTIM.

Classificação indicativa: a partir de 5 anos. 

 

 

27/02 - LUGAR DE CRIAÇÃO- OFICINA DE ARTES

Sábado, às 15h

Classificação indicativa: a partir de 3 anos

Duração: 1h

Capacidade: 24 pessoas, mediante agendamento prévio através da plataforma EVENTIM.  Para esta atividade é emitido apenas um ingresso por CPF; o representante poderá estar acompanhado por até cinco (05) pessoas de sua família, com o mesmo ingresso. 

O que é: Vivências para todos os públicos com atividades artísticas de criação e mediação cultural que estimulam o convívio e o diálogo com as artes e com temas da atualidade.

Sinopse: Exercícios de experimentação de materiais, sons e movimentos em processos artísticos voltados à criação de imagens.

 

ATIVIDADES DIGITAIS

24/02- TRANSVERSALIDADES - "TRADUÇÃO E EDUCAÇÃO EM PERSPECTIVAS", com Thiago Consiglio

Sinopse: Em uma exposição de arte você já reparou naquela pessoa que normalmente está disponível para conversar sobre as obras expostas? Às vezes a pessoa te faz uma pergunta ou te afirma algo. Às vezes te provoca através de uma ação prática ou te desloca pelo silêncio. O Educador Museal já foi considerado por diversos nomes como, guia, monitor, mediador e educador. De toda forma é alguém que se coloca “entre” ou “com” o visitante para compartilhar experiências. Neste encontro, Consiglio apresentará os caminhos pelo qual desenvolveu a pesquisa que partiu de uma prática profissional e culminou em uma dissertação de mestrado. Talvez, o educador em exposições, atue como Tradutor. Partindo dessa dúvida, Consiglio considera que o reconhecimento do papel do Educador Museal no contexto brasileiro é recente, somando voz à Rede de Educadores de Museus do Brasil (REM-BR) e a conquista da Política Nacional de Educação Museal em 2017. Este encontro se desenvolverá a partir da problemática: em que medida a tradução pode fundamentar uma ação educativa a partir de três procedimentos distintos; literário, educativo e epistemológico. Como desejos mobilizadores, encontramos uma preocupação com a linguagem em um modelo aberto, processual e plural.

Sobre o convidado: Thiago Consiglio possui Mestrado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) campus Sorocaba e graduação em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo pela Universidade de Sorocaba (UNISO). Atualmente faz parte do Grupo de Pesquisa “Educação Museal: conceitos, história e políticas” do IBRAM no Museu Histórico Nacional (RJ) desde 2019 e da Rede de Educadores de Museus de São Paulo (REM-SP) desde 2017. Em 2018 foi homenageado pela Câmara Municipal de Sorocaba com a Medalha de Mérito Cultural “Ademar Carlos Guerra”. Desde 2013 atua na área da Educação Museal em exposições de arte, tendo desenvolvido ações educativas em diversos contextos no interior do Estado de São Paulo. Seja como educador de linha de frente, supervisionando equipes ou provocando formações continuadas, suas práticas são mobilizadas pelo conceito de Tradução enquanto metodologia educativa estabelecendo um movimento de reflexão cognitiva que articula subjetividades políticas através do sensível.

Serviço:

Quarta, às 14h

Duração: 2h

Encontro em formato webinar. 

Acessível em Libras 

Vagas: 500 

Inscrições: www.ccbbeducativo.com 

Classificação indicativa Livre – indicado para pessoas acima de 16 anos 

Local: redes do CCBB e site do Programa CCBB Educativo - Arte & Educação

 

25/02- LABORATÓRIO DE CRÍTICA- “JORNALISMO COMO ARTE”, com Fabiana Moraes

O que é: Laboratório de crítica e reflexão sobre arte, incluindo a esfera do jornalismo cultural, memória e patrimônio, em diálogo com a programação do CCBB. Busca especialmente um diálogo com estudantes de artes, jornalismo, museologia, curadoria e história. 

Sinopse: curso sobre jornalismo, território, classe e raça, com exibição de reportagens/ações que analisam o discurso sobre pessoas historicamente inferiorizadas - nordestinas, negras, não cisgêneras, pobres. Entender como se dá a manutenção de estereótipos e quais mecanismos os asseguram. Ações de contra-discurso e resistência também são analisadas.

Sobre a convidada: Fabiana Moraes professora da Universidade Federal de Pernambuco. Jornalista e doutora em Sociologia, tem pesquisas acadêmicas e reportagens voltadas para a questão da hierarquização social através de filtros midiáticos (celebrificação, pobreza) e da relação entre jornalismo e subjetividade. É vencedora dos prêmios Esso, Petrobras de Jornalismo , Embratel , Cristina Tavares e Comissão Europeia de Turismo. Lançou cinco livros: Os Sertões (Cepe, 2010), Nabuco em Pretos e Brancos (Massangana, 2012); No País do Racismo Institucional (Ministério Público de Pernambuco, 2013); O Nascimento de Joicy (Arquipélago Editorial, 2015); Jormard Muniz de Britto - professor em transe (Cepe, 2017). colunista no The Intercept Brasil.foto: Rodrigo Lobo

Serviço:

Quinta, às 14h

Duração: 3h

Encontro em formato webinar. 

Vagas: 100

Classificação indicativa Livre – indicado para pessoas acima de 16 anos 

Local:  www.ccbbeducativo.com

 

 

27/02- MÚLTIPLO ANCESTRAL- “BOI MARINHO”, com Helder Vasconcelos

O que é: O MÚLTIPLO ANCESTRAL são trocas ligadas a diferentes saberes e práticas culturais, articulando a memória e o patrimônio. Alia a tradição oral, o afeto e olhares sobre o patrimônio material e imaterial, fortalecendo a relação do sujeito com a diversidade. Mensalmente, um novo episódio disponível em vídeo sobre saberes ancestrais, contação de histórias, brincadeiras, cantigas e outras manifestações da cultura brasileira.

Sinopse: Podemos dizer que a brincadeira do Boi, é uma das manifestações mais expressivas e representativas da diversidade cultural do Brasil. Acontece nos mais variados contextos, fazendo parte das principais festas populares, religiosas ou profanas, e está presente em todos os estados do Brasil. Mas mesmo dentro de toda essa diversidade, com cada lugar tendo um jeito particular de atuar, a reconhecemos sem questionamentos. Simplesmente é um Boi. Garantia de encontro com música, dança, teatro e festa. Percebendo essa característica e vendo também como um espaço de possibilidade de uma criação nova, Helder Vasconcelos criou sua brincadeira de Boi em 2000. Um Boi para brincar Carnaval com elementos de diversas tradições populares, especialmente o Cavalo Marinho. O resultado é uma brincadeira original e única. As canções, danças, versos, figurinos e encenação do Boi Marinho trazem novos ares para o Carnaval pernambucano. A fórmula é a forte relação que Helder tem com as tradições que se relaciona, junto com sua criatividade e seu potencial de inovação, já conhecido em outros trabalhos, como o grupo musical Mestre Ambrósio. Uma importante característica dessa brincadeira é ser aberta e sem nenhuma exigência para participar dela no Carnaval. Com isso, os ensaios que acontecem na Rua da Moeda, bairro do Recife Antigo, há mais de 10 anos, funcionam como uma verdadeira escola aberta de percussão e dança na rua e de forma gratuita. Ao longo dos anos a brincadeira foi incluindo composições autorais e arranjos próprios para sua formação musical, que hoje é basicamente de percussões, sopros, sanfona e voz. Outra característica que a brincadeira absorveu com o passar do tempo foi o improviso musical-poético no formato de marcha e samba como é feito no Maracatu Rural. Desta forma participa ativamente do já tradicional “Encontro de Bois da Rua da Boa Hora” em Olinda, que acontece na Quarta-Feira de Cinzas, da abertura do carnaval do Recife, na sexta-feira e também do carnaval do interior do estado, passeando pelas ruas da cidade de Condado, na Zona da Mata Norte, no sábado de Zé Pereira. Também já participou da festa do Boi da Macuca, que acontece no agreste pernambucano. E é a brincadeira que abre o Festival de Teatro “O Mundo Inteiro É Um Palco” desde 2013, na cidade de Natal.

Sobre o convidado: Helder Vasconcelos é músico, ator e dançarino; ́um dos formadores do grupo musical de Pernambuco Mestre Ambrósio, com quem trabalhou de 1992 a 2003, excursionou pela Europa, Estados Unidos e Japão, tocou nos principais palcos e eventos brasileiros e gravou três CDs. Credita sua formação ao aprendizado não acadêmico das brincadeiras de Cavalo Marinho e Maracatu Rural e ao estudo da arte do ator com o grupo Lume da Unicamp, Campinas-SP. Em carreira solo, criou os espetáculos “Espiral Brinquedo Meu” (2004), “Por Si Só” (2007) e “Eu Sou” (2016). Em parceria com o Batebit Artesania Digital vem desenvolvendo instrumentos digitais de música e dança. É fundador e coordenador do grupo Boi Marinho, que participa do Carnaval pernambucano desde 2000. No cinema, atuou nos longas “Baile Perfumado”, “O Homem que Desafio o Diabo” e “A Luneta do Tempo” e “Entre Irmãs”. Desenvolve um trabalho de formação, por meio de oficinas, cursos e vivências desde 1998. Atua também na criação de trilhas sonoras e como consultor, preparador, diretor. Como palestrante participou dos TedxUFPE de 2015 e 2017.

Serviço:

Sábado, às 10h

Classificação indicativa: a partir de 3 anos

Local: www.ccbbeducativo.com

 

==> Foto: Divulgação

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