O Brasil conquistou duas importantes medalhas no torneio masculino da etapa quatro estrelas de Jinjiang (China),
na madrugada deste domingo (26.05). Evandro e Bruno Schmidt (RJ/DF)
ficaram com a prata, enquanto André Stein e George (ES/PB) levaram o
bronze. Foi o primeiro pódio no Circuito Mundial dos times, formados
neste ano. O próximo desafio ocorre nesta semana, de 28.05 a 02.06, na
etapa quatro estrelas de Ostrava (República Tcheca).
Evandro e Bruno Schmidt fizeram uma excelente campanha com
cinco vitórias e uma derrota, que veio somente na final, ao serem
superados pelos noruegueses Mol e Sorum por 2
sets a 1 (14/21, 21/17, 15/12), em 50 minutos. A prata rende mais 720
pontos no ranking e uma premiação de cerca de R$ 65 mil para a dupla
brasileira, que lidera a corrida olímpica (veja os pontos abaixo).
Evandro comemorou a medalha e destacou a evolução da parceria.
“Foi um torneio muito bom para nós, estamos começando a ganhar
uma ‘cara’ e ter um formato de jogo nosso, um padrão tático maior. Isso é
muito importante para a sequência do Circuito Mundial e naturalmente é
algo que requer tempo. Tivemos um período curto para treinar, então, a
busca por essa evolução teve que acontecer nos próprios torneios, aliada
com a vontade e paciência que temos um com o outro, confiando no
trabalho”, disse Evandro que completou.
“O Bruno está me ajudando muito com a visão que possui de
defensor. Claro que queríamos o ouro, mas saímos muito felizes,
especialmente por voltarmos ao pódio do Circuito Mundial. Mas sabemos
que temos ainda um caminho longo de crescimento, de evolução. Agora já
temos que mudar o pensamento para Ostrava e colocar toda concentração e
esforço lá”.
Já André Stein e George conquistaram o bronze ao vencerem os norte-americanos Bourne e Crabb por 2 sets a 0 (21/17, 21/10), em 33 minutos de duração. A campanha da dupla em Jinjiang contou com cinco vitórias e duas derrotas. Eles somam 640 pontos no ranking e recebem uma premiação de R$ 40 mil pelo bronze. André Stein analisou o resultado positivo e a importância para a confiança da dupla.
"Buscamos muito este pódio, estamos muito felizes com essa
medalha. Estávamos notando uma evolução da nossa dupla, mas sempre
'batendo na trave'. E queríamos chegar no pódio, não apenas notar que
estávamos com um volume de jogo bom. Chegar na semifinal era um passo
importante para nossa equipe e felizmente conseguímos", disse André, que
completou.
"Encaramos uma viagem longa, existe o cansaço, mas viemos
focados, sabíamos que estávamos no caminho certo. Fizemos excelentes
jogos, queríamos a final, claro, mas levar essa medalha dá confiança e é
importante para nós. Mas vamos comemorar rápido, pois já estamos
embarcando para Ostrava e focar no próximo passo".
Outros dois times brasileiros disputaram a etapa de Jinjiang. Alison e Álvaro Filho (ES/PB) terminaram na nona colocação, e Pedro Solberg/Vitor Felipe ficou na 17ª posição.
Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e
cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, contam
pontos no ranking. Cada um com peso correspondente. Além disso, os times
poderão descartar as piores participações no tour, contando os 10
melhores resultados obtidos. Só valem os pontos obtidos juntos, como
dupla.
A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em
paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação
Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por,
no máximo, duas duplas em cada naipe.
Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o
Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico,
que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15
melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das
edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África,
Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.
CORRIDA OLÍMPICA BRASILEIRA
Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF) - 1.760 pontos
André Stein/George (ES/PB) - 1.440 pontos
Pedro Solberg/Vitor Felipe (RJ/PB) - 1.280 pontos
Alison/Álvaro Filho (ES/PB) - 1.120 pontos
Guto/Saymon (RJ/MS) - 960 pontos
VEJA A GALERIA DE FOTOS DO DIA
http://worldtour.2019.fivb.com/en/mjin2019/men/photos/maindraw
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VEJA OS RESULTADOS DO DIA
CIRCUITO MUNDIAL (Feminino): ANA PATRÍCIA/REBECCA VENCE ÁGATHA DUDA E LEVA A MEDALHA DE BRONZE NA CHINA
O Brasil conquistou na madrugada deste domingo (26.05) a medalha de bronze no torneio feminino da etapa quatro estrelas de Jinjiang (China),
pelo Circuito Mundial de vôlei de praia 2019. Ana Patrícia e Rebecca
(MG/CE) superaram as compatriotas Ágatha/Duda (PR/SE) por 2 sets a 0
(21/19, 21/15), em 31 minutos, e conquistaram um lugar no pódio. Elas
lideram a corrida olímpica brasileira, que define as duplas
representantes nos Jogos de Tóquio-2020.
A medalha de bronze é a terceira na temporada 2019 do Circuito
Mundial para Ana Patrícia e Rebecca, que foram campeãs nos torneios de
Haia (Holanda) e Xiamen (China), ambos de quatro estrelas. O terceiro lugar em Jinjiang rende
uma premiação de cerca de R$ 40 mil, além de 640 pontos à dupla, que
agora soma 1.840 na corrida olímpica (veja abaixo as pontuações).
“Estou muito feliz com essa medalha, é um bronze com sabor de
ouro. Fiquei doente no início do torneio e tive que disputar todos os
jogos em condições abaixo do ideal, mas felizmente deu certo no final. É
uma medalha muito importante na nossa jornada. Além da viagem longa, do
fuso horário, foi um torneio de muita força mental, superação, mas a
Rebecca e nossa comissão técnica sempre estiveram ao meu lado e isso foi
fundamental”, disse Ana.
Horas antes da disputa do bronze, na semifinal, Ana Patrícia e Rebecca foram superadas pelas australianas Artacho/Clancy por 2 sets a 0 (25/23, 21/14), em 44 minutos. Já Ágatha/Duda acabaram fora da final ao serem derrotadas pelas norte-americanas Kerri Walsh e Brooke Sweat por 2 sets a 1 (21/19, 19/21, 15/13), em 49 minutos de duração.
A quarta colocação de Ágatha e Duda
rende ao time 560 pontos no ranking e uma premiação de cerca de R$ 32
mil. Outros três times brasileiros disputaram a etapa: Talita/Taiana (AL/CE) e Carol Solberg/Maria
Elisa (RJ) ficaram em quinto lugar, e Fernanda Berti/Bárbara Seixas
(RJ) em nono. O próximo desafio das duplas brasileiras acontece já nesta
semana, a partir do dia 28 de maio, com a etapa quatro estrelas de
Ostrava (República Tcheca).
Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e
cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, contam
pontos no ranking. Cada um com peso correspondente. Além disso, os times
poderão descartar as piores participações no tour, contando os 10
melhores resultados obtidos. Só valem os pontos obtidos juntos, como
dupla.
A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em
paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação
Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por,
no máximo, duas duplas em cada naipe.
Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o
Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico,
que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15
melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das
edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África,
Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.
CORRIDA OLÍMPICA BRASILEIRA
Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE) - 1.840 pontos
Talita/Taiana (AL/CE) - 1.440 pontos
Ágatha/Duda (PR/SE) - 1.440 pontos
Carol Solberg/Maria Elisa - 1.200 pontos
Fernanda Berti/Bárbara Seixas - 1.040 pontos
==> Foto: Divulgação / FIVB
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