Bloco Samba da Mulher Bonita estreia no pré-carnaval de Brasília

Marchinhas de carnaval, carimbó, axé dos anos 80 e 90 e muito samba de raiz. Para dançar sem parar. Em sua primeira edição, o bloco Samba da Mulher Bonita vai ocupar o Centro Comercial do Cruzeiro Velho (próximo à Aruc), no dia 23 de fevereiro (sábado). O evento carnavalesco tem início às 18h e promete alegrar crianças, jovens, adultos e a velha guarda. Afinal, a ideia é democratizar o carnaval e abrir um espaço para todos pularem juntos e à vontade.

Comandado pela sambista e compositora brasiliense Kika Ribeiro e por Cláudia Rodrigues, o Samba da Mulher Bonita chega para reunir amantes do samba de Brasília. O nome do bloco homenageia o sexo feminino. Além de empoderar as mulheres, o bloquinho pretende reunir diferentes públicos para celebrar o amor e a paz. “Meu público são todos os públicos. E reunimos uma mulherada fera de Brasília, que chegará com um repertório surpresa e bem para cima. Teremos desde axé, carimbó e, claro, o nosso bom e velho samba de raiz”, adianta Kika Ribeiro.

E quem passar pelo bloquinho no dia 23 de fevereiro vai poder curtir o samba de Cartola, Clara Nunes, Beth Carvalho, dentre outros. Kika estará à frente do som com sua banda formada por João Peçanha (violão), Caio Melão (cavaco), Glauber Ronyel (guitarra), Edimar Carvalho (baixo), Vinicius Nascimento  (pandeiro), Missô (surdo e tantan) e Guiga (percussão geral). O repertório contará ainda com canções autorais da sambista como Negra de Fé, A Receita de Ser Feliz e Me Deixa no Samba. As músicas foram compostas em parceria com o músico Thiago Castro.

E tem mais. Emília Monteiro, Naiara Lira e Carla Meirelles também marcarão presença no pré- carnaval, com direito a apresentações solos e em conjunto. “Teremos um momento de todas juntas no palco. Será emocionante. E a entrada é gratuita.”, destaca Kika Ribeiro. 

O samba de Kika Ribeiro
“Eu não nasci no samba, mas o samba nasceu em mim”. Brasiliense, de talento nato, Kika Ribeiro descobriu o samba há cerca de quatro anos, quando ainda cantava em uma banda de reggae de Brasília. E o samba veio para ficar. A artista começou o Samba da Mulher Bonita no Cruzeiro Velho se apresentando todos os domingos no Divinu’s Pub e depois com uma temporada no Sambistrô. E nunca mais parou. “Foi com o grande sucesso deste samba que surgiu a ideia de fazermos o Bloco Samba da Mulher Bonita. Agora, viramos oficialmente um bloquinho”, conta Kika. A sambista, que não para, já tocou na Lapa, no Cacique de Ramos, no Samba do Trabalhador e na Pedra do Sal, todos points badalados do Rio de Janeiro.

Ela participou ainda de um projeto autoral de samba em Brasília, onde deu luz às suas composições. “Participo também de um coletivo de samba de mulheres da capital federal, que existe há quase três anos. Na próxima edição, queremos reunir todas estas mulheres”, coloca, animada.

O Samba da Mulher Bonita faz parte do projeto Vozes Femininas, uma realização da Secretaria de Cultura do Distrito Federal com o patrocínio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura. 

Conheça a equipe do Bloco Samba da Mulher Bonita:

Carla Meirelles 
“Dos cultos de jovem para as rodas de samba.” Assim se resume a trajetória da cantora brasiliense Carla Meirelles. Ela começou sua carreira musical na igreja aos 11 anos de idade. Da infância à adolescência, a música sempre esteve presente em sua vida. Desenvolveu sua musicalidade atuando e coordenando corais e conjuntos musicais, o que levou a um amadurecimento que culminou, em 2013, na gravação do seu primeiro álbum intitulado Correrei para Ti. Com a maioria das letras e músicas de sua autoria, o álbum teve a faixa O Amor premiada como Melhor Música Gospel no Festival Gira Cultura, promovido pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal e Ministério da Cultura, em 2014. Aproveitando o momento, Carla consolidou sua carreira promovendo o álbum em eventos diversos pelo Brasil, até o ano de 2017, quando começou a estudar música brasileira e se encontrou no samba. Clube do Choro, Feitiço Mineiro, Primeiro Bar, Stadt Bar Music, Restaurante Taioba, Terraço Shopping, Rio Bistrô, Caixa Econômica Federal, Círculo Operário do Cruzeiro, ARUC, GRES Capela Imperial, Torre de TV, Serpentina Zero Grau, Outro Calaf e rodas de samba por toda Brasília são alguns dos locais onde Carla fez e faz apresentações. Atualmente, Meirelles integra os coletivos Samba da Guariba e Mulheres de Samba. Suas influências musicais são Jovelina Pérola Negra, Dona Ivone Lara, Beth Carvalho, Maria Rita, Roberta Sá, Marisa Monte, Baby Consuelo do Brasil, Leci Brandão e Elis Regina. 

Emília Monteiro
Trazendo as cores e sons do Amapá para o resto do país, Emília Monteiro faz um som único e diferenciado na cena musical brasileira. Ela é de família amapaense, radicada em Brasília, e traz em suas músicas as lembranças afetivas do Norte. Um estilo que mescla música regional com pop radiofônico. Sua presença de palco irreverente e intensa se destaca pela forte interpretação e entrega, resultando num show quente, excitante, dançante, envolvente e brasileiríssimo que já passou pelo réveillon do Distrito Federal e até pelo Galo da Madrugada, em pleno carnaval de Olinda.

Emília começou sua carreira em Brasília, atuando e cantando na Companhia dos Menestréis de Oswaldo Montenegro. A experiência adquirida nos palcos foi usada para compor seu show e o seu disco de estreia (Cheia de Graça, de 2013). Ritmos como o Batuque do Amapá, o Carimbó Chamegado e o Lundu do Pará, relidos em arranjos contemporâneos e universais, o Zouk Love e ritmos de influência latino-caribenha dão o tom do CD e do show de Emília. Um verdadeiro convite ao calor da Linha do Equador com todo o seu potencial sensual, caliente e dançante.

Ela foi considerada pela curadoria do Festival Cena Contemporânea 2015 como “a representante máxima dos sons do Norte na capital”.  Seu disco concorreu ao Prêmio da Música Brasileira 2014, foi nomeado pelo Blog Eu Ovo como o segundo melhor disco do ano de 2013 e rendeu uma turnê por todo o país.

Mantendo as raízes fortes, Emília comanda o Bora Coisar, primeiro e único bloco de carnaval amazônico de Brasília.  Preparando novidades, Emília voltou a excursionar pelo país em abril/2018, com uma série de shows no Rio de Janeiro (Jacarepaguá, Parque das Ruínas e Feira de São Cristóvão).  Em 2019, ela se prepara para o lançamento do seu segundo álbum. 

Naiara Lira
Naiara Lira teve seu primeiro contato com a música aos cinco anos de idade, quando começou a estudar piano erudito. Foi aluna da Escola de Música de Brasília e se profissionalizou em canto popular. Dividiu o palco com músicos renomados como Bibi Ferreira, Myrlla Muniz, Maurício Carrilho e Jorge Mautner, além de já ter cantado em importantes bares e casas de shows da capital federal. Em 2011, abriu o show do violinista, cantor e compositor da “Tropicália”, Jorge Mautner, no Açougue Cultural T-Bone. Em 2012, lançou sua carreira no exterior com o show Um Pouquinho de Brasil. Em meados de 2012, a cantora alterou seu nome artístico de Naiara Morena para Naiara Lira e iniciou as gravações de seu primeiro álbum Retalhos, este apresentado no Brasil e exterior.  Em setembro de 2015, a convite do BRACCA (Brazilian Comunity Council of Australia), a cantora estreou “Camboatá”, show de sua autoria que apresenta com a cantora Mabô, na época ainda com três integrantes. O grupo marcou presença no Brazilian Day de Sydney, Austrália.  Em 2018, lançou Eu Preciso de um Drama, um show performático onde se apresenta em parte com sua dragqueen “Tóxica” e é acompanhada pela pianista travesti Flô Furacão cantando canções dos mais diversos estilos, sempre focando no drama. 



SERVIÇO: 

Estreia do Bloco Samba da Mulher Bonita com Kika Ribeiro, Emília Monteiro, Naiara Lira e Carla Meireles 
Data: 23 de fevereiro (sábado)
Horário: A partir das 18h
Entrada gratuita
Classificação livre
Informações no evento do Facebook: sambadamulherbonita

==> Foto: Divulgação

0 comments:

Postar um comentário