Nascido em 22 de janeiro de 1561, em Londres,
Francis Bacon, filósofo de destaque dos séculos XVI e XVII, foi também
político e estadista e ensaísta. Dentre suas principais abordagens na
filosofia, destaca-se sua pesquisa sobre a ciência moderna.
Por ocasião de seu aniversário, a Editora Unesp destaca, entre os títulos de seu catálogo, dois livros de Francis Bacon. Sabia mais sobre eles:
Escrito em 1605, O progresso do conhecimento (328 páginas,
de R$ 70 por R$ 56) é a primeira grande contribuição de Francis Bacon ao
seu projeto de reorganização do conhecimento. Neste livro, o filósofo
inglês lança as bases da ciência moderna, antecipando muitas das idéias
que ganharão corpo em Novum Organum.
Na primeira parte de O progresso do conhecimento, Bacon refuta as objeções à dignidade do conhecimento. No “Livro segundo”, faz uma detalhada classificação dos saberes, dividindo-os em História (memória), Poesia (imaginação) e Filosofia (razão). Ou seja, inicia por uma defesa do saber diante dos descréditos e infâmias geradas pela “ignorância severamente disfarçada, mostrando-se ora no zelo e suspeita dos teólogos, ora na severidade e arrogância dos políticos, ora nos erros e imperfeições dos próprios sábios”. Estabelecida a necessidade do aprendizado humano, estuda as ações necessárias para o aumento e o progresso do conhecimento, compondo uma “pequena esfera do mundo intelectual”, assinalando e descrevendo as áreas que ainda precisam ser melhor “transformadas pelo trabalho do homem”.
Escrito em 1609 pelo empirista Francis Bacon, A sabedoria dos antigos (104 páginas, deR$ 25 por R$ 20) procura uma inusitada conexão entre o conhecimento e o aperfeiçoamento do homem. Trinta personagens do rico universo simbólico da mitologia grega, como Cupido e Ícaro, têm seu significado analisado por uma ótica que privilegia os ensinamentos morais e práticos que é possível retirar de cada um.
==> Foto: Divulgação
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