Uma noite de valorização da cultura afro-brasileira. Esta é a proposta do show que animará o domingo dos brasilienses no Dia da Consciência Negra,
20 de novembro, na Prainha dos Orixás, com três artistas consagrados do
País. Os shows começam às 21 horas, com entrada gratuita.
Ellen Oléria, cantora brasiliense, se apresentará com os convidados Lazzo Matumbi e Paula Lima. Na ocasião, será feito o pré-lançamento de dois prêmios inéditos no Distrito Federal: o de Culturas Populares e o de Culturas Afro-brasileiras.
Ao longo do dia, uma feira afro funcionará no local, que fica à margem do Lago Paranoá, perto da Ponte Costa e Silva. Como parte da programação, será prestada homenagem a cem terreiros de umbanda do DF e do Entorno.
Com 15 anos de carreira, Ellen Oléria acumula prêmios em festivais e
já possui cinco discos lançados. Em sua última turnê, ela passou por
todo o Brasil e países como Espanha, França, Angola, Estados Unidos,
Inglaterra, Rússia, Japão e Taiwan.
Seu mais recente projeto musical, “Afrofuturista”, combina ritmos brasileiros como samba, forró, carimbó, afoxé e maracatu com arranjos contemporâneos, um encontro de identidades que realça o protagonismo das comunidades negras no País.
Ao apoiar o evento, o governo de Brasília reforça seu compromisso contra o preconceito e a intolerância. “A cultura sempre foi instrumento de resistência. Este é um momento importante para fortalecer as expressões afro-brasileiras e nos posicionarmos contra o racismo apresentando artistas que sempre lutaram por isso”, afirma Guilherme Reis, Secretário de Cultura.
Para Jaqueline Fernandes, subsecretária de Cidadania e Diversidade Cultural, ter três artistas nacionalmente conhecidos, no palco da Prainha, é um ato de muito simbolismo. “Lançar os prêmios nesse contexto demonstra nosso compromisso com políticas públicas para a população negra”, ressalta.
Combate à intolerância religiosa
Como parte da programação, a Federação de Umbanda e Candomblé de
Brasília e Entorno vai prestar, na ocasião, uma homenagem a cem
terreiros da região. A ideia é firmar posição contra a intolerância
religiosa e promover a convivência harmônica entre as diferentes
crenças.
A Secretaria de Cultura apoia a iniciativa, que combina com a campanha “Diversidade Eu Respeito”, lançada em 2015, numa parceria com o governo federal e a Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). As religiões de matriz africana são as que mais registram casos de violência contra adeptos.
Durante o show, será feito o pré-lançamento de dois prêmios. O de Culturas Populares vai selecionar pessoas físicas (mestres de saberes e fazeres) e grupos ou comunidades com ou sem constituição jurídica que atuam nessa área.
O Prêmio de Culturas Afro-brasileiras vai agraciar personalidades artísticas, grupos ou organizações (com ou sem fins lucrativos) que realizam atividades relacionadas ao tema.
0 comments:
Postar um comentário