As
expressões musicais do Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Minas Gerais se
encontram para uma grande celebração da Semana da Consciência Negra na Caixa
Cultural Brasília. Em sua primeira edição, o Circuito Repique de Tambor
programa grandes nomes do ritmo no Brasil, em shows que prometem ficar na
memória dos amantes da boa música e percussão.
Entre 17 e 20 de novembro de 2016, o Teatro da Caixa abre as cortinas para os tambores passarem, em shows de grandes expressões da música brasileira, com participações inusitadas e mais que especiais. Nestes dias, são os mais diversos ritmos da cultura popular que dão o tom da festa. O projeto acontece de quinta à sábado, às 20h, e no domingo às 19h, com ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).
Na quinta, 17 de novembro, o bloco afro baiano Olodum apresenta-se com seu formato banda e convida ao palco a cantora e percussionista Raquel Coutinho. Sexta-feira, 18, é dia de o Ilê Aiyê ganhar o palco da Caixa, convidando a compositora e pianista carioca Maíra Freitas para o show. No sábado, 19, o virtuosismo de Marco Lobo, no show “Eu Vim da Bahia”, convida a cantora baiana Mariene de Castro. E no Dia da Consciência Negra, 20, André Sampaio e os Afromandinga recebem BNegão em apresentação para ficar na memória.
Para além dos shows, o Circuito Repique de Tambor programa quatro oficinas que prometem agradar os brasilienses que se dedicam à percussão. Sempre de 10h às 13h, de quinta a domingo, os workshops são destinados aos já iniciados na arte dos tambores. Na quinta, 17, o Olodum ministra oficina de percussão.
Na sexta, 18, o público brasiliense pode participar da oficina de Maracatu, ministrada pelo mestre pernambucano Walter de França. No sábado, 19, quem desembarca no Circuito é o mineiro Maurício Tizumba, para oficina de Congado. E no domingo, 20, o carioca Ney de Oxosse apresenta oficina de Ritmos de Candomblé. As inscrições para oficinas são gratuitas e podem ser feitas através do e-mail oficinas@circuitorepiquedotambor.com.br. A criação e produção do Circuito Repique de Tambor é assinada pela Casa de Fulô Produções Artísticas.
Onde tem uma batida de tambor tem alegria, cor, magia, som, dança, ancestralidade e sabedoria! Confira a programação completa e o release dos artistas:
PROGRAMAÇÃO
17/11, QUINTA FEIRA10h às 13h: Oficina de Percussão com o Olodum (BA)20h: Olodum (BA) convida Raquel Coutinho (MG)
17/11, QUINTA FEIRA10h às 13h: Oficina de Percussão com o Olodum (BA)20h: Olodum (BA) convida Raquel Coutinho (MG)
18/11, SEXTA FEIRA
10h às 13h: Oficina
de Maracatu com o Mestre Walter de França (PE)
20h: Ilê Aiyê (BA) convida Maíra Freitas
(RJ)
19/11, SÁBADO
10h às 13h: Oficina
de Tambor Mineiro com Maurício Tizumba (MG)
20h: Marco Lobo (BA) convida Mariene de
Castro (BA)
20/11, DOMINGO
10h às 13h: Oficina
de Ritmos de Candomblé com Ney de Oxosse (RJ)
19h: André Sampaio e os Afromandinga (RJ) convidam BNegão (RJ)
19h: André Sampaio e os Afromandinga (RJ) convidam BNegão (RJ)
BREVES RELEASES DOS ARTISTAS
Olodum (BA)
Nascido no Pelourinho,
centro histórico de Salvador, em 1979, o Olodum se tornou um dos maiores
representantes da cultura baiana e afro-brasileira no mundo. Promovendo um
trabalho social voltado para as camadas mais necessitadas da capital baiana,
além de estimular o comprometimento cultural do povo baiano e de milhares de
pessoas em diversos países, eles são tidos como o maior grupo percussivo do
mundo. Os inúmeros sucessos que ecoam até hoje nas rádios brasileiras, como
“Madagascar Olodum” e “Faraó Divindade do Egito” poderão ser ouvidos no show
preparado para o Circuito Repique de Tambor.
Saiba mais: http://www.olodum.com.br/
Raquel Coutinho (MG)
Reconhecida por suas criações que exploram o
universo percussivo e eletrônico, a cantora, compositora e percussionista Raquel
Coutinho lançou em 2015 seu segundo álbum, “Mineral”. Inspirado na fusão da
natureza com a cidade e com repertório autoral,
apresenta um rico universo de sonoridades, mesclando linguagem
contemporânea e timbres da música afro-brasileira. O show é o resultado de uma
criação coletiva de arranjos formatados por grandes músicos que também integram
a banda, Marcos Suzano (percussão), Sacha Amback (teclados) e André Valle
(guitarra).
Saiba mais: https://www.facebook.com/raquelcoutinho.com.br/
Ilê Aiyê (BA)
O Ilê Aiyê, primeiro bloco afro da Bahia, nasceu no Curuzu - Liberdade,
bairro de maior população negra do Brasil. Foi fundado em 1º de novembro de
1974, com o objetivo de preservar, valorizar e expandir a cultura
afro-brasileira. Ao longo de 42 anos de sua trajetória, o bloco vem
homenageando países africanos, revoltas negras, personalidades e estados
brasileiros que contribuíram fortemente para o processo de identidade étnica e
auto-estima do negro. Em 1999,
o Ilê Aiyê foi premiado com o Troféu Bahia Folia como o melhor bloco afro do
Carnaval baiano, concedido por críticos especializados. O mais antigo e famoso
bloco afro do Brasil criou a sua própria banda, tendo como idealizador e
produtor o internacionalmente conhecido Antonio Carlos Vovô, que já revelou
vários artistas de sucesso na mídia, como Beto Jamaica e Lazzo Matumbi.
Saiba mais: http://www.ileaiyeoficial.com/
Maíra Freitas (RJ)
Pianista, cantora e arranjadora formada pela
Escola de Música da UFRJ. Possui uma carreira extensa como pianista erudita e ultimamente
está se aventurando pela música popular. Filha de Martinho da Vila, estreou
como cantora e pianista no disco "Poetas da Cidade", do pai. A jovem pianista carioca
teve seus primeiros contatos com o piano aos sete anos e formou-se Bacharel em Piano
na Escola de Música da UFRJ. Maíra sempre teve muito contato com a música
popular brasileira e hoje transita livremente entre o choro, o samba e o
repertório de música erudita. Em 2011
lançou-se na música popular com seu primeiro disco, pelo selo Biscoito Fino, o
CD "Maíra Freitas", com três faixas de sua autoria: "Alô?",
"Corselet" e "Se joga". Em 2015, lançou
seu segundo CD, denominado “Piano e Batucada” (lançamento Brasil pela Biscoito
Fino e patrocínio Natura Musical). Um sofisticado e divertido disco produzido
por Sacha Amback (Adriana Calcanhotto, Ney Matogrosso e outros) com capa do
mestre Cafí e participações da irmã Martn’ália, João Sabiá, Filipe Catto, Felipe Cordeiro e do Ilê Aiyê.
Será um encontro providencial.
Saiba mais: http://www.mairafreitas.com.br/
Marco Lobo (BA)
Percussionista, brasileiro, nascido em
Salvador, Bahia, radicou-se no Rio de Janeiro há 25 anos. Marco Lobo já
acompanhou Zé Ramalho, Moraes Moreira, Marisa Monte, Ivan Lins, Lenine, Ana
Carolina, João Bosco, Titãs, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Vanessa da Mata,
Maria Bethania, Milton Nascimento, com que excursionou por 15 anos. No
exterior, desenvolve projetos próprios e com o baterista Billy Cobham,
excursionando pela Europa, Rússia, Malásia e América do Sul. Marco Lobo lançou
o seu primeiro CD solo em 2007. Atualmente com três CDs, o percusissionista tem
se apresentado em teatros, clubes de jazz, festivais e em diversos outros
espaços no Brasil e no exterior, sobretudo na Alemanha, com o Trio Elf e com o
saxofonista brasileiro Marcio Tubino. É inegável a importância da Bahia para
formação da identidade nacional brasileira. O show EU VIM DA BAHIA promove a
renovação e preservação da música baiana, onde Marco Lobo propõe o resgate da
música de qualidade, em formato acústico, unindo percussão, piano, baixo
acústico e voz. Eu Vim da Bahia é uma exaltação a grandes compositores baianos.
Saiba mais: http://www.marcolobo.com/
Mariene de Castro (BA)
A intimidade com o
palco, que fica latente a quem assiste a um show da artista, começou muito
cedo. Aos cinco anos, ela já se apresentava em espetáculos de dança no Teatro
Castro Alves, em Salvador, sua cidade natal. Na adolescência, soltava a voz
como integrante do grupo Timbalada, de Carlinhos Brown e, em 1996, teve a
oportunidade de realizar seu primeiro show solo, no Pelourinho. Em 2004, ganhou
o Prêmio Brasken de Música e gravou o seu primeiro CD, “Abre Caminho”,
escolhido no ano seguinte como o Melhor Disco Regional no Prêmio TIM. O segundo
álbum, “Santo de Casa - Ao Vivo”, foi lançado em 2010. Mariene lançou ainda os
álbuns “Tabaroinha” e “Ser de Luz”, sobre Clara Nunes, em 2012. Em 2014, o
álbum “Colheita” ganhou o mercado, sob as bênçãos de Beth Carvalho, Maria
Bethânia e Zeca Pagodinho. O trabalho de Mariene de Castro carrega as
inspirações do samba de roda da Bahia e as referências culturais do Recôncavo
Baiano.
Saiba mais: http://www.marienedecastro.com.br/
André Sampaio e os Afromandinga (RJ)
André Sampaio e os Afromandinga
apresentam o show Desaguou. As composições são fruto das conexões artísticas de
André Sampaio. O caminho sonoro criado em viagens ao Mali, Burkina Faso,
Moçambique, Senegal, Guiné Conacri e Brasil, é consolidado nesse disco. A banda
é formada pelos Afromandinga Maurício Bongo (bateria), Daniel Ras (guitarra e
teclado), Ricô Bassito (baixo) e Joás Santos (percussão). Som dançante com
grooves hipnóticos, o show de ANDRÉ SAMPAIO & OS AFROMANDINGAS conta com
performance de dança-afro das bailarinas Valéria Monã e Ludmilla Almeida, em
total sintonia com a banda. Música de pegada forte, identidade e muita energia
boa trocada com o público.
Saiba mais: http://www.afromandinga.com/
BNegão (RJ)
Considerado um dos mais
ativos (e criativos) rappers do país, o vocalista e produtor dos premiados
Seletores de Frequência (e MC do lendário Planet Hemp) segue circulando
mundialmente, levando sua música e suas ideias para alguns dos palcos mais
importantes do Brasil e do planeta (como o encerramento das Olimpíadas de
Londres, em 2012, com transmissão mundial para estimadas 4 bilhões de pessoas,
ao lado de Marisa Monte e Seu Jorge). Entre parcerias com nomes tão distintos
como Wilson das Neves, Baiana System, Manu Chao, Bomba Stereo, Digitaldubs, Del
The Funky Homosapien e Tony Allen, BNegão se destaca pela versatilidade e pelo
compromisso com a música, acima de tudo.
Saiba mais: https://www.facebook.com/bnegaoficial/?fref=ts
Mestre Walter de França (PE)
Um dos principais
Mestres da Cultura Popular de Pernambuco, Walter de França é
chefe do baque e compositor das loas da Nação do Maracatu Estrela Brilhante do
Recife, fundado em 1906. Começou na música aos 4 anos de idade ao lado dos 21
irmãos e do pai Zacarias, artista popular fundador da escola de samba Gigantes
do Samba, e de outros folguedos como Pastoril, Caboclinhos e cocos. Foi Mestre
da bateria da Gigantes do samba por 10 anos, assumindo em seguida – 1986 – a
chefia do Estrela Brilhante. À frente da percussão de 120 batuqueiros do
Estrela Brilhante, apresentou-se em cidades da Europa como Hannover (Expo
2000), Lisboa (Parque das Nações), Paris, Amsterdã, Colônia e Aechen, além de
ter ido à África em 1991. Ministra oficinas e vivências em todo o país, tendo
fundado diversos grupos de maracatu pelo Brasil.
Saiba mais: https://www.youtube.com/watch?v=vIorVFfCYbY
Maurício Tizumba (MG)
O percussionista
mineiro Maurício Tizumba pode ser considerado uma das grandes fortalezas do
tambor brasileiro. Em 1996, lançou o primeiro disco, “África Gerais”, com
congadas, maracatus e outros ritmos afro brasileiros. Em 2005, gravou o DVD
“Áfricas Gerais”, apresentando o congado de Minas Gerais. Criador da Companhia
Burlantins, de teatro de rua, Tizumba viaja pelo mundo ao lado do Tambor
Mineiro, grupo formado por jovens representantes do congado.
Saiba mais: https://www.facebook.com/mauriciotizumba/
Ney de Oxosse (RJ)
Ney de Oxosse é
descendente direto de uma linhagem nobre de alabês de uma das mais prestigiosas
casas de candomblé da Bahia, o Ilê Axé Oxumarê. Seguindo a tradição da família,
Ney de Oxosse foi iniciado no Candomblé ainda menino, aos oito anos de idade,
tendo como seus mestres os ogãs mais velhos de sua casa, entre os quais, seu
pai e seus tios, todos da mesma família de renomados alabês. Desde cedo
revelando seu talento, passou a ser convidado para participar das rodas de
samba em Salvador, tornando-se um dos precursores e formadores do estilo
do timbal baiano como hoje o conhecemos. Mais tarde foi convidado para integrar
o Olodum, passando depois para a Timbalada. Saindo de Salvador, Ney viajou
inicialmente para São Paulo, onde consolidou sua fama do exímio tocador e
cantador de Candomblé sendo chamado para realizar cerimônias por todo o
Brasil, e acabou estabelecendo-se no Rio de Janeiro. Conta entre seus
alunos percussionistas de renome nacional e internacional como Ramiro Musotto,
Leo Saad, Gabriel Lopes, Celso Alvim, Eduardo Lira, Adriano Sampaio (Rio
Maracatu).
Saiba mais: https://www.facebook.com/neydoxosse/?fref=ts
SERVIÇO – CIRCUITO REPIQUE DE TAMBOR 2016
Data: 17 a 20 de novembro de 2016, de quinta a domingo
Horário: às 20h (de quinta à sábado) e às 19h (no domingo)
Local: Teatro da CAIXA – CAIXA Cultural Brasília (SBS Quadra 4 Lotes 3 e 4 -
Edifício anexo à matriz da Caixa)
Valores de ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia entrada). Estudantes, professores,
funcionários e clientes CAIXA, pessoas acima de 60 anos e doadores de item
solicitado no mês.
Classificação indicativa: Livre
Classificação indicativa: Livre
Lotação: 406 lugares
Informações: (61) 3206-9448
Inscrições nas oficinas: INSCRIÇÃO GRATUITA
através do email oficinas@circuitorepiquedotambor.com.br (inscrições válidas de 10 a 16 de novembro. 40 vagas por oficina)
Produção: Casa de Fulô Produções (Rio de Janeiro)
==> Foto: Divulgação
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