Venho por meio deste e-mail comunicar o
ADIAMENTO da Mostra Novo Cinema Indiano, que seria realizada no
Museu Correios (Brasília) entre 20 e 30 de outubro de 2016. Na tarde
de ontem, 10 de outubro, o Departamento de Patrocínio Cultural dos
Correios entrou em contato com a produção da mostra comunicando que, por
conta da crise financeira pela qual passa a
instituição, toda a verba destinada a projetos que seriam realizados
nos espaços culturais dos Correios no Brasil está bloqueada. Tal
situação compromete não apenas a Mostra Novo Cinema Indiano, mas outros
projetos espalhados pelo país – alguns, inclusive,
com estreia programada para esta semana.
Entraremos em contato caso a mostra consiga ser realizada em uma nova data.
Contamos com a compreensão de todos e lamentamos qualquer inconveniente.
Atenciosamente,
Pedro Brandt
Assessoria de imprensa Mostra Novo Cinema Indiano
(61) 9 9906-3317
... ... ... ...
O Museu Correios apresenta a Mostra Novo Cinema Indiano, de 20 a 30 de outubro de 2016, no Museu Correios. A programação, inédita no Brasil, apresenta 10 filmes em 15 sessões, com curadoria de Carina Bini e Shankar Mohan e patrocínio dos Correios, realização do Governo Federal e Ministério da Cultura por meio da Lei de Incentivo à Cultura.
A
Índia está entre os cinco maiores polos produtores e consumidores de
cinema do mundo. Dados no Ministério da Informação e Difusão indiano
apontam
que até o final de 2016 terão sido realizados quase 2 mil filmes no
país. Anualmente, as bilheterias somam algo em torno de US$ 2,25
bilhões. Apenas uma fração desses filmes é exibida internacionalmente. E
parte dessa recente produção cinematográfica da Índia
poderá ser conferida em Brasília entre 20 e 30 de outubro, de graça, no
Museu Correios, dentro da
Mostra Novo Cinema Indiano.
A
programação contará com 10 filmes lançados a partir de 2013, todos
inéditos no Brasil, com foco no “Novo Cinema” indiano, como tem sido
chamado o
estilo praticado nos longas-metragens produzidos por jovens
realizadores que buscam narrativas menos convencionais dentro da
cinematografia do país. São filmes ao mesmo tempo reflexivos e de apelo
popular, que transitam entre os festivais internacionais de
cinema de autor e o grande público, estabelecendo um verdadeiro
contraponto ao estereótipo associado à indústria de Bollywood.
Esses
filmes apresentam um retrato contemporâneo da Índia, nação
multifacetada de estrutura social complexa que tenta alinhar tradição e
modernidade.
E o cinema é um forte elemento que compõe esse espectro social e
cultural, visto que os indianos consomem seus próprios filmes há
décadas. O cinema indiano leva para suas salas de cinema (estimadas em
13 mil distribuídas em seu território) as histórias, desejos
e aflições de seu povo, construindo um imaginário de forte influência
para os padrões sociais do país.
As produções presentes na
Mostra Novo Cinema Indiano foram realizadas em sete regiões da
Índia, consequentemente, são filmes falados em sete de suas 18 línguas
oficiais. Representados na programação estão desde longas-metragens
feitos na remota região de Assam, nordeste do país,
onde se fala a língua Bodo, até filmes dos estados de Tamil Nadu e
Kerala, na região sul, a responsável por 50% da produção de filmes
indianos.
Entre os destaques da mostra estão filmes como
O julgamento, de Chaitanya Tamhane, drama que questiona o sistema judiciário indiano e foi premiado no Festival de Veneza;
Ilha de Munroe, dirigido por Manu, que aborda o conflito
de gerações na Índia dos dias de hoje (prêmio para melhor diretor
estreante no John Abraham Award);
Projetista, de Kaushik Ganguly, que traz a história de um
homem e sua luta pela sobrevivência de um cinema de rua na Índia voltado
para exibição de filmes em película;
Ovo do corvo, assinado por M. Manikandan, que narra as
aventuras de dois meninos que sonham em conseguir dinheiro para comprar
uma pizza (premiado como Melhor Filme Infantil e Melhor Ator no Indian
National Awards); e
Armadilha, com direção de Jayraj, uma adaptação de texto
de Anton Chekhov que mostra o protagonista recomeçando sua vida após a
morte dos pais (vencedor do Urso de Cristal em Berlim 2016).
Em 20 de outubro, a sessão de abertura da mostra (com o filme
Armadilha), será antecedida, a partir das 19h, de coquetel
temático oferecido pela Embaixada da Índia, além de um concerto de
música clássica indiana, às 20h, com os músicos André Luiz Oliveira
(sitar) e Marcelo Mahavana (tabla). No dia 29, às
16h, será realizada a palestra "O cinema e a mitologia indiana", com
Jonas Masetti, do Instituto Vishva Vidya (Rio de Janeiro) e, às 19h,
apresentação de dança clássica indiana com Iara Ananda, da Escola
Natyalaya (SP).
A
curadoria da mostra é uma parceria entra a brasileira Carina Bini e o
indiano Shankar Mohan. Desde 1997, Carina passa temporadas na Índia
estudando
o cinema e a cultura do país. Diretora geral do Festival Internacional
Cinema e Transcendência, ela produziu mostras como a BHAVA: Universo do
Cinema Indiano (CCBB Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo - 2011 e
2012), maior mostra de cinema indiano já realizada
no Brasil, e a Mostra Cem Anos do Cinema Indiano (2014), para o Museu
Correios Brasília.
Sobre
a seleção de filmes, Carina comenta: “Quando observamos o cinema
indiano indo além de Bollywood, percebemos a diversidade de histórias e a
pluralidade
de maneiras como elas são contadas, vindas das várias Índias que
existem naquele subcontinente tão rico culturalmente”.
Formado
em cinema, Shankar Mohan trabalhou na área por quase 40 anos.
Recentemente, aposentou-se como Chefe e Diretor do Departamento de
Cinema do Governo
da Índia. Antes disso, dirigiu o Festival Internacional de Cinema da
Índia, em Goa (festival de cinema oficial do país) e foi diretor do
Instituto Satyajit Ray Film & TV, em Calcutá. Atualmente, ele
ensina, escreve e discursa sobre cinema, além de viajar para
outros festivais internacionais. “Cada filme desta mostra foi
selecionado baseado em sua capacidade de representar e iluminar seus
diretores, atores, tradições culturais e as preocupações sociais que
estão atualmente moldando o curso do cinema indiano. E a
cada ano, o cenário em constante mudança no contexto indiano traz
diferentes gêneros de filmes e cineastas”, afirma Mohan. “Esperamos
sinceramente que vocês desfrutem desta seleção de filmes realizados nos
últimos anos, que reflete a rica e diversa tapeçaria
de uma terra distante – e de seu povo – chamada Índia!”
Serviço:
Mostra Novo Cinema Indiano
Sessão de abertura: 20 de outubro (quinta-feira), às 19h30
Programação: De 20 a 30 de outubro de 2016, de terça a domingo
Horários: 20/10, às 20h: concerto de música clássica indiana, às 20h30 (Armadilha); 21/10, às 19h30 (O julgamento). 22/10, às 16h30 (Geragalu) e às 19h (Ilha de Munroe). 23/10, às 16h (Ovo do corvo) e às 18h30 (O fabricante de caixão). 25/10, às 19h30 (Sohra Bridge). 26/10, às 19h30 (O julgamento). 27/10, às 14h (Ovo do corvo) e às 19h30 (Ilha de Munroe). 28/10, às 19h30 (Punhalada no coração). 29/10, às 14h (Ovo do corvo); às 16h: palestra "O cinema e a mitologia indiana", com Jonas Masetti, do Instituto Vishva Vidya-RJ; às 19h: apresentação de dança clássica indiana, com Iara Ananda, Escola Natyalaya-SP; e às 20h30 (Armadilha); 30/10, às 16h (A menina e a coruja) e às 18h30 (Projetista).
Local: auditório do Museu Correios (SCS – Setor Comercial Sul, Quadra 4, Bloco A, nº 256, Ed. Apolo).
Informações: (61) 2141-9276
Consulte a classificação indicativa de cada filme
Entrada franca
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Curadoria: Carina Bini e Shankar Mohan
Projeto e produção: Atma Filmes
Realização: Governo Federal, Ministério da Cultura (MinC) por meio da Lei de Incentivo
à Cultura
Patrocínio: Correios
PROGRAMAÇÃO:
20
de outubro (quinta-feira), às 20h: concerto de música clássica indiana
com André Luiz Oliveira (sitar) e Marcelo Mahavana (tabla).
Às 20h30: sessão de abertura:
O julgamento (Court).
Direção: Chaitanya Tamhane. 2014, 116 min, 12 anos
21 de outubro (sexta-feira), às 19h30
Armadilha (Ottaal)
Direção: Jayraj. 2015, 81 min, 12 anos
22 de outubro (sábado), às 16h30
Geragalu
Direção: Nikhil Manjoo. 205, 90 min, livre
22 de outubro (sábado), às 19h
Ilha de Munroe (MundroThuruth)
Direção: Manu. 2015, 92 min, 12 anos
23 de outubro (domingo), às 16h
Ovo do corvo (Kaaka Muttai)
Direção: M. Manikandan. 2014, 109 min, livre
23 de outubro (domingo), às 18h30
O fabricante de caixão (The coffin maker)
Direção: Veena Bakshi. 2013, 123 min, livre
25 de outubro (terça-feira), às 19h30
Sohra Bridge
Direção: Bappaditya. 2016, 104 min, 12 anos
26 de outubro (quarta-feira), às 19h30
O julgamento (Court)
Direção: Chaitanya Tamhane. 2014, 116 min, 12 anos
27 de outubro (quinta-feira), às 14h
Sessão Escola:
Ovo do corvo (Kaaka Muttai)
Direção: M. Manikandan. 2014, 109 min, livre
27 de outubro (quinta-feira), às 19h30
Ilha de Munroe (MundroThuruth)
Direção: Manu. 2015, 92 min, 12 anos
28 de outubro (sexta-feira), às 19h30
Punhalada no coração (Katyar Kaljat Ghusali)
Direção: Subodh Bhave. 2015, 161 mim, livre
29 de outubro (sábado), às 14h:
Ovo do corvo (Kaaka Muttai)
Direção: M. Manikandan. 2014, 109 min, livre
Às 16h: palestra "O cinema e a mitologia indiana", com Jonas Masetti (Instituto Vishva Vidya-RJ)
Às 19h: apresentação de dança clássica indiana com Iara Ananda (Escola Natyalaya-SP)
Às 20h30:
Armadilha (Ottaal)
Direção: Jayraj. 2015, 81 min, 12 anos
30 de outubro (domingo), às 16h:
A menina e a coruja (Dau Huduni Methai)
Direção: Manju Bohra. 2015, 78 min, livre
30 de outubro (domingo), às 18h30:
Projetista (Cinemawala)
Direção: Kaushik Ganguly. 2016, 105 min, livre
FILMES:
O julgamento (Court)
Direção:
Chaitanya Tamhane. 2014, 116 min, 12 anos. Região/Língua: Maharashtra/Marathi
O
filme examina o sistema judiciário indiano através do julgamento de um
cantor popular envelhecendo em sessões num tribunal em Mumbai.
Chaitanya Tamhane é um roteirista e diretor iniciante que despontou no cenário indiano.
Entre
os 15 prêmios do filme, destacam-se: Festival de Veneza 2014, premiado
com Fipresci Award; vencedor do prêmio Grand Prix no Auteur Film
Festival
2014; Prêmio de Melhor Filme e Melhor Diretor no Mumbai Festival 2014;
Melhor Filme e Melhor Diretor no Singapore International Film Festival
2014; Prêmio New Talent no Hong Kong Asian Film Festival. Foi o indicado
da Índia para concorrer a uma vaga ao Oscar
de melhor filme internacional em 2016. O filme está sendo distribuído
internacionalmente pela Memento Filmes – França.
Projetista (Cinemawala)
Direção:
Kaushik Ganguly. 2015, 105 min, livre. Região/Língua: Bangala/ Bengali
Um
projetista de filmes aposentado se esforça para evitar que seu cinema
seja demolido. O tema do filme é um tributo às salas individuais de
cinema
com projeção em película que estão rapidamente se tornando raras na
Índia, ultrapassadas pelo avanço da tecnologia digital.
Kaushik
Ganguly é diretor, roteirista e ator do Cinema de Bengali. Ele é
conhecido por abordar temas de sexualidade, como relacionamentos lésbico
e
transexuais. Ganhou o prêmio de melhor diretor no 44º Festival
Internacional de Cinema da Índia.
Trajetória do filme: Seleção oficial para o Festival Internacional de Cinema da Índia; participou de vários festivais do país.
Ilha de Munroe (MundroThuruth)
Direção:
Manu. 2015, 92 min, 12 anos. Região/Língua: Kerala/Malayalam
Adolescente
rebelde, mas amoroso, Keshu e seu pai chegam à casa de seus ancestrais
na Ilha de Munroe, onde o avô vive com Kathu, a empregada. O pai
quer levar Keshu para um tratamento psicológico adequado, mas o avô,
que está convencido de que seu filho está sempre errado, não suporta a
ideia. Apesar das advertências graves, ele quer que seu neto fique na
ilha e literalmente planejar seu futuro. O pai
volta e o avô, que anseia desesperadamente por um herdeiro verdadeiro e
capaz, tenta desenvolver uma intimidade genuína com Keshu, dando-lhe
mais espaço livre. Mas, o espaço que ele pode se dar ao luxo de lhe dar
prova ser muito pequeno, quando Keshu simplesmente
define liberdade a limites extremos e insuportáveis.
O
diretor Manu sempre atua no meio cinematográfico desde os tempos de
escola. Ao completar a faculdade de Filosofia na Universidade de Kerala,
voltou-se
para o jornalismo, trabalhando como editor, colunista e crítico de
filmes em diferentes jornais. Finalmente voltou para o cinema como
roteirista e assistente de documentários e filmes para TV.
Trajetória
do filme: participou da seleção oficial do IFFK (International Filme
Festival of Kerala – 2016) e do Jio Mami (Mumbai International Film
Festival), um dos festivais mais prestigiados do país. Recebeu o prêmio
nacional de melhor filme no prestigiado Aravindam Memorial Award, e
ainda o prêmio John Abraham Award, como melhor diretor estreante e
melhor filme na língua malayalam.
Geragalu
Direção:
Nikhil Manjoo. 2015, 90 min, livre. Região/Língua: Karnataka/Kannada
O
filme narra a história do artista clássico Yakshagana – cujo enorme
sucesso, prêmios e nomeações lhe subiram à cabeça. A vida de Gaffur Khan
não é
totalmente um mar de rosas. Ele não consegue digerir seu sucesso e, em
vez disso, torna-se um incômodo para a família e a sociedade. No fim das
contas, é seu próprio neto que vem como um instrumento em sua vida e
traz mudanças. Aqui, Gaffur Khan e seu neto,
mostram que a vida só pode ser compreendida para trás e vivida para a
frente.
Nikhil
Manjoo estudou Psicologia, mas encontrou sua paixão na direção,
inicialmente na atividade teatral e produção para TV, depois no cinema.
Ganhou
vários prêmios e medalhas de ouro em festivais nacionais e
internacionais. É ator de cinema, recebeu várias premiações importantes
no país.
Trajetória
do filme: participou da seleção oficial do 46º IFFI (International
Filme Festival of India), um dos mais importantes festivais do país.
Ovo do corvo (Kaaka Muttai)
Direção:
M. Manikandan. 2014, 109 min, livre. Região/Língua: Tamil Nadu/Tamil
Quando
uma pizzaria é aberta em um antigo parquinho, dois meninos pobres são
consumidos pelo desejo de saborear este novo prato sofisticado.
Percebendo
que uma pizza custa mais do que a renda mensal de sua família, eles
começam a planejar maneiras de ganhar mais dinheiro – começando
inadvertidamente uma aventura que irá envolver toda a cidade.
M.
Manikandan é um cineasta indiano, escritor e diretor que trabalha em
Tamil. Ele começou a carreira como assistente de fotografia. Fez sua
estreia
na direção com o curta-metragem Vento (2010), depois em longa-metragem com
Kaaka Muttai, que ganhou o Prêmio Nacional de Cinema de Melhor Filme Infantil em 2015.
Trajetória
do filme: National Film Award 2015: Melhor Filme Infantil e Melhor Ator
Mirim; Filmfare Award para Melhor filme na língua Tamil; Seleção
Oficial do Festival de Toronto – 2015. Distribuição Internacional da
Fox Films India.
O fabricante de caixão (The coffin maker)
Direção:
Veena Bakshi. 2013, 123 min, livre. Região/Língua: Goa/ Konkani-Inglês
Filmado
numa pequena aldeia de Goa, o filme conta a história de Anton Gomes,
que vem de uma família de carpinteiros tradicionais que passam a
fabricar
caixões quando as circunstâncias difíceis os deixam sem emprego e
dinheiro. Anton passa a ficar pessimista e desiludido. Até que um dia, a
morte desafia sua vida. A história se passa no interior de Goa,
mostrando com autenticidade uma sociedade que preserva
suas tradições.
Veena
Bakshi começou sua carreira como assistente de famosos publicitários.
Depois abriu sua própria agência, realizando – como produtora ou
diretora
– mais de 300 filmes publicitários. O fabricante de caixões é seu primeiro longa-metragem.
Trajetória do filme: National Film Award 2013 para Melhor Filme da Língua Inglesa.
Sohra Bridge
Direção:
Bappaditya. 2015, 104 min, 12 anos. Região/Língua: Bangala/ Bengoli
O
filme narra a história de uma jovem mulher em viagem pelo nordeste da
Índia à procura do pai. Logo, ela se vê em um complexo labirinto da
memória
e imaginação. O filme evoca uma realidade mágica, onde o real abre
caminho para o surreal, do massacre à poesia, da memória para o
imaginário e vice-versa.
Bandopadhyay (1970-2015) foi um cineasta e poeta indiano. Seu filme
Kantatar ganhou o Prêmio NETPAC no Festival de Cinemas da Ásia e
na França. Muitos de seus filmes foram apresentados em vários festivais
internacionais de cinema.
Trajetória
do filme: participou da seleção oficial do 46º IFFI (International
Filme Festival of India), um dos mais importantes festivais do país.
Armadilha (Ottaal)
Direção:
Jayaraj. 2015, 81 min, 12 anos. Região/Língua: Kerala/Malayalam
O filme é uma adaptação de uma das obras atemporais de Anton Chekhov,
Vanka. Kuttappayi, um jovem rapaz, encontra-se triste e
desesperado quando começa a escrever uma carta para o avô em um lugar
sombrio e escuro. As recordações de Kuttappayi nos levam aos locais
pitorescos de Kuttanad, onde Kuttappayi e seu avô, Valiyappachayi,
estão chegando com seus patos. A aldeia é muito agradável, mas o motivo
que o leva até lá é a morte de seus queridos pais. Com esperança e
liberdade, ele está prestes a começar sua nova vida entre o carteiro da
aldeia sem cartas, o cão sem nome, o rapaz rico,
Tintu e muitos outros.
Jayaraj
Rajasekharan Nair é um cineasta indiano aclamado pela crítica. Tendo
uma pós-graduação em Eletrônica e Telecomunicações, o interesse em
filmes
levou sua vida em uma nova direção e, em 1986, ele finalmente conhece
seu mentor, um dos cineastas mais famosos da Índia, Bharathan.
Impressionado com o interesse do rapaz de 26 anos, ele fez de Jayaraj
seu assistente de direção no filme
Chilambu. Sua colaboração continuaria em mais seis filmes, incluindo Vaishali, em 1988. Dois anos mais tarde, Jayaraj faria sua estreia na direção com
Vidyarambham. Ele ganhou o Urso de Cristal em Berlim 2016 pelo filme Armadilha.
É o único diretor a ganhar tanto o Pavão Dourado e o Corvo Dourado no
Festival Internacional de Cinema da Índia e no Festival Internacional de
Cinema de Kerala, respectivamente.
Ao longo dos anos, ele produziu 37 filmes em várias línguas indianas,
incluindo Malayalam, Hindi, Tamil e Telugu. Seu filme
Adbutham entrou no Livro Limca of Records por concluir a filmagem
em duas horas e 14 minutos, o filme mais rápido com o recurso de uma
única câmera. Seu filme
The train, de 2011, também é recordista por ser um filme onde a conversa de todos os seus personagens são via telefone.
Trajetória
do filme: Urso de Cristal de melhor filme no Festival de Berlim 2016;
Kerala State Film Award - Melhor Filme; National Filme Award - Melhor
Roteiro; National Filme Award - Melhor Filme Ambiental.
Punhalada no coração (Katyar Kaljat Ghusali)
Direção:
Subodh Bhave. 2015, 161 min, livre. Região/Língua: Maharashtra/Marathi
Por
que a garganta está localizada equidistante entre o cérebro e o
coração? O que levou a Providência a colocar a voz entre o intelecto e a
emoção?
Este musical tenta explorar exatamente o tema do ego, através da
história do cantor Sadashiv e seus dois gurus – Panditji e Khasaheb.
Subodh
Bhave tem uma longa carreira com filmes e seriados para a TV, para o
cinema, filmes comerciais, teatro e documentários. Ganhou sete prêmios e
15 indicações.
Trajetória
do filme: participou da seleção oficial do 46º IFFI (International
Filme Festival of India), um dos mais importantes festivais do país.
Distribuição
Nacional com bilheteria de 5,9 milhões de dólares.
A menina e a coruja (Dau Huduni Methai)
Direção:
Manju Bohra. 2015, 78 min, livre. Região/Língua: Assam/Bodo
Fatalidades
e insurgências têm crescido a um número alarmante na região nordeste da
Índia ao longo dos últimos 35 anos. Perto de 40 mil pessoas perderam
suas vidas em distúrbios de violência comunal e de organizações
militantes. E é neste contexto que o filme relata os efeitos da
insurgência e contra-insurgência em pessoas comuns através da
perspectiva de Raimali, uma jovem vítima de estupro. Quando ela
encontra-se
em uma casa abandonada, recorda como separatistas marcaram sua vida, a
de seu namorado e de suas famílias, contrastando sua natureza intrusiva
com o folclore indígena e a imutabilidade da paisagem Assamese.
Nascida
em Assam, no nordeste da Índia, Manju Borah explora em seus filmes a
cultura de sua região e seu impacto na sociedade. O primeiro
longa-metragem
da diretora, Baibhab (“O
golpe”, em Verso), foi lançado em 1999. O filme ganhou a Menção Especial
no 47º Festival Nacional de Cinema, 2000, e foi nomeado o melhor filme
na Ásia no 6º Dhaka International Film Festival, 2000. Ela também foi a
ganhadora
do prêmio Gollapudi Srinivas de Melhor Diretora Estreante em 1999. Seu
filme mais recente é
Dau Huduni methai (A menina e a coruja), selecionado para o
Montreal World Film Festival de 2015. Foi ganhadora do Prêmio Mulheres
de Excelência pela FICCI pela excepcional contribuição na área de Filmes
& Empreendedorismo no ano de 2009.
Trajetória
do filme: participou da seleção oficial do 46º IFFI (International
Filme Festival of India), um dos mais importantes festivais do país.
Seleção
Oficial do Festival de Montreal 2015.
==> Foto: Divulgação
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