Nessa data, a fortaleza e prisão de Paris, que possuía importância
estratégica para o absolutismo, foi invadida pelos revolucionários e os
presos políticos foram libertados. Pouco tempo depois, em 26 de agosto do
mesmo ano, a Assembleia Constituinte aprovou a Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão, baseada na declaração norte-americana.
Por ocasião da primeira data, em que atualmente se comemora também o Dia da Liberdade de Pensamento, a Editora Unesp elenca alguns títulos de seu catálogo que abordam aquele momento histórico. Todas as obras estão com 20% de desconto na Livraria Unesp, até 18 de julho. Confira a seleção abaixo:
Autores: Denis
Diderot, Jean Le Rond d'Alembert | Organizadores: Pedro Paulo Pimenta e
Maria das Graças de Souza | De R$ 78,00 por R$ 62,40 cada
volume
Pode-se pensar na Enciclopédia, ou Dicionário razoado das
ciências, das artes e dos ofícios como um objeto de desejo
intelectual que enriquece qualquer biblioteca. E o tem sido desde junho de
1751, um best-seller longevo e símbolo do saber. Sendo
a base do Iluminismo, também se constitui em fonte de consulta valiosa
para compreender como o primado da razão e do progresso associado ao
trabalho sucedeu ao domínio religioso e monárquico. Mas este monumento da
civilização Ocidental é igualmente um documento moderno, que pode servir
de inspiração para discutir as formas de organização do conhecimento na
Era da informação digital.
Foram traduzidos 298 verbetes, abarcando textos de 37 autores, como Diderot, d’Alembert, Jaucourt, Voltaire, Turgot e Rousseau, em um trabalho de seleção que privilegiou não só a qualidade de argumentação, mas também a literária. E das cerca de 600 imagens primorosamente desenhadas da edição original, nesta estão reproduzidas 173.
Autor: Roger Chartier | Páginas: 320 |
De R$ 58,00 por R$ 46,40
A proposta deste livro não é oferecer respostas prontas ou explicar a
Revolução Francesa. Pelo contrário, trata-se de um ensaio feito para
propor questionamentos. Para isso, são revistos numerosos textos de
diversos autores em busca de um amplo entendimento do universo mental,
cultural e político dos franceses durante o século XVIII. O autor se
fundamenta na convicção de que o conhecimento e as formas de obtê-lo
mudaram muito nos últimos 50 anos. Alia-se a isso o fato de que as origens
da Revolução precisam ser constantemente colocadas sob novas perspectivas.
Isso gera uma reflexão diferente, polêmica, criativa e intelectualmente
enriquecedora.
==> Foto: Divulgação
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