Linguagens e comunidades nos primórdios da Europa Moderna

Nessa data, a fortaleza e prisão de Paris, que possuía importância estratégica para o absolutismo, foi invadida pelos revolucionários e os presos políticos foram libertados. Pouco tempo depois, em 26 de agosto do mesmo ano, a Assembleia Constituinte aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, baseada na declaração norte-americana.  

Por ocasião da primeira data, em que atualmente se comemora também o Dia da Liberdade de Pensamento, a Editora Unesp elenca alguns títulos de seu catálogo que abordam aquele momento histórico. Todas as obras estão com 20% de desconto na Livraria Unesp, até 18 de julho. Confira a seleção abaixo: 

Peter Burke investiga alguns dos temas centrais na história das línguas europeias desde a invenção de Gutenberg até a Revolução Francesa. Explora as relações entre língua e comunidades do continente e em outras regiões nas quais estes idiomas eram falados, abarcando o emaranhamento com a política e trabalhando a linguagem como um indicador sensível da mudança cultural. Ao construir uma “história cultural da língua”, destaca suas funções sociais, levando a uma discussão sobre seu exercício na expressão ou construção de uma variedade de relacionamentos sociais, incluindo dominância e subordinação, amizade e fraternidade, tolerância e preconceito, a manutenção e a subversão de uma ordem social, e assim por diante.
Autor: Peter Burke | Páginas: 232 | De R$ 50,00 por R$ 40,00


Leituras e leitores na França do Antigo Regime
Autor: Roger Chartier | Páginas: 395 | De R$ 60,00 por R$ 48
Esta obra apresenta oito ensaios que constituem uma história cultural em busca de textos, crenças e gestos aptos a caracterizar a cultura popular tal como ela existia na sociedade francesa entre a Idade Média e a Revolução. O intelectual francês mostra que a cultura escrita influencia mesmo aqueles que não produzem ou leem textos, mas interagem com eles. Ao revisitar a chamada Biblioteca Azul, coleção de livros acessíveis vendidos por ambulantes (romances de cavalaria, contos de fada, livros de devoção), além de documentos próprios da chamada "religião popular" e textos sobre temas que se dirigem a um público geral, como a cultura folclórica, o autor enfoca as tênues fronteiras entre a chamada cultura erudita e a popular e mostra como se ligam duas histórias: da leitura e dos objetos de leitura.

Autora: Sonia Alem Marrach | Páginas: 272 | De R$ 45,00 por R$ 36,00
A obra se insere no campo da história da educação contemporânea compreendida como parte da história da cultura, e propõe uma ruptura com as clássicas matrizes disciplinares legadas pelo conhecimento moderno.



Autor: John Gray | Páginas: 57 | De R$ 18,00 por R$ 14,40
Voltaire (1694 - 1778) inquietou o poder na Europa do século XVIII. Mais do que escarnecer, seu intuito era infundir na ignorância a luz da ciência e do intelecto. Mas, à medida que os triunfos do Iluminismo foram sendo postos em xeque, o escárnio voltou-se contra ele. Gray oferece radical reavaliação do fascinante Voltaire, desmistificando o ícone e revelando sua grandeza. 

==> Foto: Divulgação

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