GALO CEGO NO CLUBE DO CHORO DE BRASÍLIA

Inspirado pela levada de samba, pelo batidão pesado do funk e pelo ritmo intenso da Bahia, o Bloco Galo Cego lança seu primeiro CD autoral. É a consolidação de um trabalho que nasceu oficialmente em 1988, quando amigos se reuniam para batucar com instrumentos disponíveis na casa do músico Bruno Dourado (ex-Natiruts e atual Innatura) -- maestro e idealizador do projeto.

Em parceria com Luís Maurício Ribeiro (Natiruts) e toda a turma de amigos de infância, Bruno ajudou a tornar o Galo Cego referência na cidade quando se fala em bloco de carnaval, que já misturava várias influências em suas apresentações ao vivo.

A ideia de fazer um CD autoral finalmente ganhou forma em 2014, quando Bruno e Luís Maurício começaram a reunir composições próprias e de parceiros artísticos para montar o projeto e a mobilizar músicos da cidade para colaborar com a nova proposta musical.

Luís Maurício assina o samba psicodélico de abertura Pode Avisar, com participação da guitarra de Kiko Peres, que também soa na segunda faixa do disco: O Bonde, um samba-funk de parceria entre Bruno Dourado e o cantor e compositor brasiliense Lauro Aires, potencializado pelo rap feroz de Japão Viela 17.

Em seguida, a faixa título do disco Galo Cego é uma parceria entre Luís Maurício, Lauro Aires e o músico baiano Rafael Pondé. Samba com pegada forte, adornado pelas vozes de Isabella Rocha, kris Maciel e Ju Rodrigues nos coros e com participação especial do vocalista Guga Santana (Camafeu).

A quarta faixa do disco é um frevo nervoso e bem-humorado, parceria de Bruno Dourado e do celebrado compositor carioca Gabriel Moura. Para apimentar Festa no Galinheiro, a guitarra baiana de ninguém menos do que o mestre Armadinho.

Em seguida, o swing dançante de Bucho Preto tem a pegada black das pistas de dança. Nascida de uma paródia entre os amigos Bruno, Luís Maurício, Luciano Danni e Rafael Ayres, a canção é bombada por uma metaleira pesada e vibrante , com participação especial no sax barítono de Esdras Nogueira (Móveis Coloniais de Acaju).

Das pistas de música negra pra não menos negra timbalada baiana, em outra composição de Luís Maurício: Pra Bahia. De lá pro o samba de quadra, com seus surdos, caixas e tamborins, Bloco dos Amigos é uma ode de Bruno Dourado aos instrumentos da bateria, embalada pela força do cavaquinho de Valerinho Xavier.

Para fechar o disco, o samba partido alto de Lauro Aires e Fabio Aires (que é um dos fundadores e produtores do Galo Cego): Sonho de Carnaval traz o violão de 7 cordas de Vinícius Vianna e a clarineta de Ricardo Dourado, emoldurados por batidão forte dos tamborins das escolas de samba. Em seguida, a tradicional Bossa, com breques e levadas dirigidas e arranjadas por Bruno Dourado.

As 9 faixas do CD foram produzidas por Bruno Dourado e pelo produtor e tecladista Bruno Wambier (Natiruts), com participação especial do percussionista Leander Motta. Quem comandou a gravação e mixagem foi o premiado engenheiro Daniel Felix, enquanto a masterização ficou por conta de André Dias da Modern Mastering. A fotografia é de Alexandre Magno.

O CD Galo Cego, vencedor de melhor disco de Samba/Choro no Prêmio Profissionais da Música em 2015, é um passeio completo pelos ritmos brasileiros feito com humor e esmero musical.

A apresentação acontece dia 31 de Maio de 2016 – Terça-feira a partir das 21:00 horas. Ingressos: R$ 15,00 (meia) e R$30,00 (inteira).

Informações: Tel.: 3224.0599. Ingressos: Clube do Choro de Brasília – SDC BLOCO “G” - Funcionamento da bilheteria: 2ª a 6ª feira: 10:00 às 22:00 horas. Sábado a partir de 19:00 as 21:30 horas, ou através do site: www.clubedochoro.com.br

O Clube do Choro de Brasília fica entre a Torre de TV, o Centro de Convenções e o Planetário.
Não recomendado para menores de 14 anos

==> Foto: Paula Carrubba

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