128 anos da abolição levanta debate sobre a condição do negro na sociedade

O dia 13 de maio de 1888 é uma data marcante no calendário da história do Brasil.

Após quase 400 anos de escravidão, foi decretada a liberdade da população negra. Assinada pela princesa Isabel em 1888, a Lei Áurea previa a libertação dos escravos em território brasileiro e a revogação de qualquer lei que fosse contrária a essa medida. 

Marcada por movimentos pró e contra o abolicionismo, a decisão consentia a capacidade da escolha e de viver dignamente. Porém, sem auxílio daqueles que legalmente acabaram com a escravidão, essa fração da população iniciou uma nova batalha perante sociedade: a da aceitação e respeito por aqueles que viam o negro com preconceito. Diversos títulos da Editora Unesp ajudam a refletir sobre esse tema ainda tão candente. Confira alguns deles:  

A abolição – 9ª edição

Autora: Emília Viotti da Costa | 144 páginas | R$ 42,00
Por que o regime escravocrata foi repudiado no Brasil com tanta veemência em 1888, depois de ter sido aceito sem objeções durante séculos? Por que o projeto que decretou seu fim foi encaminhado com tanta urgência? Estas são algumas das questões que Emília Viotti da Costa, uma das maiores historiadoras brasileiras, pretende responder nesta obra, publicada originalmente em 1987. Em linguagem acessível inclusive para o público leigo, a autora apresenta o complexo cenário político, econômico, social e ideológico que levou à abolição no país, enfatizando que, embora tenha sido uma conquista, a libertação dos escravos foi apenas um primeiro passo em direção à emancipação dos negros no Brasil. 

Abolição: Uma história da escravidão e do antiescravismo 

Autor: Seymour Drescher | 736 páginas | R$ 115,00
Nesta obra clássica e indispensável sobre o tema da escravidão e dos movimentos abolicionistas dos séculos XVIII e XIX, o autor Seymour Drescher analisa o aparente paradoxo da escravidão em plena era do Iluminismo. Ele confronta os fundamentos políticos e sociais do "princípio de liberdade" da Europa Ocidental com o papel pioneiro e decisivo do continente na globalização tanto da escravidão quanto da abolição da escravatura.

Abolicionistas brasileiros e ingleses

Autor: Antonio Penalves Rocha | 448 páginas | 74,00
Personagem dos mais importantes na história do Brasil, Joaquim Nabuco é visto neste trabalho de maneira original. A ênfase recai sobre como ele e a British and Foreign Anti-Slavery Society promoveram-se mutuamente. O autor realiza, nesse sentido, um revelador balanço da ação abolicionista de Joaquim Nabuco e de seu trabalho com sociedade antiescravista inglesa para a edificação de sua própria imagem de líder do movimento abolicionista brasileiro.  

==> Foto: Divulgação

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