EU VI O SOL BRILHAR EM TODA A SUA GLÓRIA PELO PROJETO ENCENA

Teatro Oi Brasília (Complexo Golden Tulip Brasília Alvorada, SHTN Trecho 1, vizinho ao Palácio da Alvorada) e o Ministério da Cultura dão prosseguimento ao Projeto EnCenaApós o sucesso dos espetáculos ADUBO ou a Sutil Arte de Escoar pelo Ralo (janeiro), A Descoberta das Américas (fevereiro) e Cartas de Rodez, a quarta atração da temporada é Eu Vi o Sol Brilhar em Toda a sua Glória, com o ator e diretor paulista João Paulo Lorenzonem cartaz dia 12 de abril (sábado), às 21hOs ingressos, a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), estão à venda na bilheteria do teatro (de terça-feira a sábado, das 13h às 19h - mais informações: (61) 3424-7121, pelo site www.teatrooibrasilia.com.br ou na loja da Oi (Shopping Iguatemi). 

Os seis espetáculos teatrais do EnCena, que estão sendo realizados até o mês de maio (ver calendário em seguida), têm patrocínio dos Correios, GRUPO BB E MAPFRE e BHG com apoio do Bar do Alemão e do Royal Tulip Hotel

Calendário - próximos espetáculos: 

Projeto EnCena 
26 de abril - Alma de Peixe (Teatro para Bebês-DF), às 15h e às 17h 
17 de maio - A Arte de Dizer Palavrão (direção: Alexandre Ribondi-DF), às 21h

Sobre "Eu Vi o Sol Brilhar em Toda a sua Glória"

Eu vi o Sol Brilhar em Toda a sua Glória é o segundo trabalho do diretor e ator paulista João Paulo Lorenzon inspirado no argentino Jorge Luis Borges (o primeiro foi Memória do Mundo, de 2008). Apoiado em imagens de contos e fragmentos da vida do escritor, o texto - escrito pelo ator em dois anos de pesquisas com supervisão do crítico literário e tradutor Davi Arrigucci Jr. - estabelece um diálogo reflexivo com Borges sobre memória e esquecimento, luz e cegueira, sonho e realidade, finitude e imortalidade. Estreou em São Paulo em maio de 2012. 

O público não verá necessariamente Borges, mas um homem perdido em uma terra devastada onde tempos e espaços se misturam. “Este homem pode ser Borges, mas pode ser também seu personagem, assim como os outros que virão: Beatriz, Argos - O Troglodita, Demócrito de Abdera, O Tigre - todos presentes em sua obra”, explica Lorenzon, que os interpreta em meio a 200 blocos de concreto escolhidos para compor a cenografia do espetáculo. “Fomos buscar referências nas telas apocalípticas do pintor e escultor alemão Anselm Kiefer e nos contos de Borges, particularmente em três deles: A Escrita do Deus, O Imortal e As Ruínas Circulares”, acrescenta o ator. 

"Depois de se encontrar com as visões do infinito, se pode esquecê-las? O que fazemos depois de ter visto a maravilha? O que vem depois da revelação? O que fazer com o rescaldo que sobrou? Quais as coisas que me restaram? Qual o sentimento depois do Auge?”, questiona Lorenzon. O espetáculo vem nos convidar para uma viagem sensorial, reflexiva, emotiva através de luz/escuridão, palavras/sons primitivos, não verbalizados para dentro de nosso mundo interior: nossa imaginação, nossas sensações, nosso pensamento e nossas lembranças. Um convite para mergulharmos dentro de nosso próprio labirinto e nos encorajar a atravessá-lo e aproveitar o caminho.

Antigos mestres e parceiros artísticos de João Paulo Lorenzon o ajudaram na construção do espetáculo: Lucia Chedieck, que assina a luz - mesma parceira em Memória do Mundo (2008) e O Funâmbulo (2009); Antonio Januzelli - seu mestre em De Verdade (2010) e que tem cuidado da sua preparação como ator desde Memória do Mundo; Davi Arrigucci Jr. (supervisão de texto) - tradutor de Borges pela Cia. das Letras e especialista na obra do autor e também supervisor de Memória do Mundo; Isabel Setti, atriz e professora da Escola de Arte Dramática da USP, para quem o ator dedica o espetáculo e com quem aperfeiçoou as técnicas vocais; Karim da Hora, que assina a co-direção; além de Tomate Saraiva (operação de luz), Manuel Pessoa (música original), Atílio Beline Vaz (maquiagem), Uiedson Aparecido Torres (cenotécnico) e Joana Dória (supervisão artística).


Ficha Técnica

Criação e concepção: João Paulo Lorenzon
Co-direção: Karim da Hora
Desenho de luz: Lúcia Chedieck
Operação de luz: Tomate Saraiva
Música original: Manuel Pessoa
Produção executiva: Fernanda Bianco
Supervisão artística: Joana Dória
Maquiagem: Atílio Beline Vaz
Cenotécnico: Uiedson Aparecido Torres
Fotografia: Maurizio Mancioli

Serviço   

Eu Vi o Sol Brilhar em Toda a sua Glória 
Monólogo com o ator paulista João Paulo Lorenzon inspirado no universo de Jorge Luis Borges 
Direção: João Paulo Lorenzon
Dia
: 12 de abril (sábado), às 21h
Ingressos
: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) 

Pontos de venda: 
. Bilheteria do Teatro Oi Brasília (terça a sábado, das 13h às 19h). Loja da Oi (shopping Iguatemi)
. Site
www.teatrooibrasilia.com.br
 
Mais informações: (61) 3424-7121 (bilheteria do teatro)
Classificação indicativa
: 14 anos
Duração
: 50 minutos

==> Foto: Karim da Hora

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