COUTINHO, SOBRE ESCASSEZ DE CAMISA 9 NA SELEÇÃO: ‘EU GOSTARIA DE ESTAR LÁ’

Bicampeão mundial pelo Brasil em 1962 e um dos maiores artilheiros da história do Santos, o ex-atacante Coutinho já tem a solução para a crise da camisa nove que assombra a seleção brasileira – seu dono, Fred, está com grave contusão, enquanto os outros candidatos a homem gol passam por má fase em seus clubes. “Eu gostaria de estar lá [na Copa], mas por uma questão de idade não me permitem”, ironizou Coutinho, que em seguida disse apostar em Jô. “O Robinho não vem bem, o Pato a gente não sabe muito bem em que situação ele se encontra. Não tem outro em condições.”

Para ele, o técnico Luís Felipe Scolari tem condições de adaptar outros jogadores para desempenharem a função com outros atributos além da finalização. “O nove não é mais fixo, não é aquele jogador que fica de costas para o gol fazendo o pivô para os companheiros. Se o cara não sair para jogar, ele não toca na bola”, refletiu.

Apesar de demonstrar otimismo em relação ao hexa - “Não podemos deixar acontecer aquilo que aconteceu em 1950, e temos condições de dar essa resposta no campo”, disse -, Coutinho foi crítico ao opinar sobre o time que disputará a Copa – na sua visão, ele é muito dependente de Neymar. “Nem quando tínhamos Pelé no time achávamos que podíamos contar só com ele”, disse. “Temos contado muito com o Neymar, não se toca no nome dos outros. Não sei se isso é bom”, disse.

Também presentes na coletiva de imprensa estavam outros campeões mundiais, como o capitão do Hexa Cafu e o tetracampeão Ricardo Rocha, que enfatizou o papel da Copa na promoção do turismo internacional no país. “Esse evento será muito importante para o crescimento do turismo, principalmente no Nordeste”, disse. “Vamos fazer com que esse turista que visite o Brasil por conta da Copa volte outras vezes. Somos conhecidos como um povo alegre, o brasileiro vai dar essa resposta e acolher o turista de forma educada, calorosa.”

Integrante da Programação Oficial do Governo Federal da Copa do Mundo FIFA 2014, a exposição lança mão de instalações, vídeos, fotos e painéis para mostrar como o futebol permeia as mais diversas áreas de conhecimento, contribuindo para a formação de nossa identidade. Uma série de peças raras, como camisas usadas em jogos da Copa, campeonatos oficiais e jogos amistosos, troféus, medalhas, bolas e chuteiras, narram a história do futebol dos anos 30 até os dias de hoje. Com entrada grátis, a exposição funciona de segunda a sábado das 10h às 20h, e aos domingos das 14h às 20h.

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