Mais de 200 pessoas se concentraram no vão do Masp e caminharam pela Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste sábado, com faixas de protesto contra a CBF, o STJD e até a Fifa por conta do rebaixamento da Portuguesa no Campeonato Brasileiro, decidido em primeira instância pelo tribunal desportivo após a escalação irregular do meia Héverton, na última rodada da competição. O recurso será julgado na próxima sexta-feira, e até o Ministério Público de São Paulo decidiu abrir investigação.
Corintianos, palmeirenses, santistas e são-paulinos se juntam a torcedores da Portuguesa na manifestação "contra o tapetão". Até simpatizantes do Juventus e do Barueri se juntaram ao grupo.
O único momento de tensão foi quando uma camisa da seleção brasileira e outra do Fluminense foram queimadas por torcedores mais exaltados.
O protesto todo, porém, foi pacífico. Acompanhados de perto pela Polícia Militar, os manifestantes fecharam três faixas da Avenida Paulista, deixando só uma para os carros. O deputado estadual Fernando Capez, promotor de Justiça licenciado, fez parte da manifestação e ajudou a carregar uma faixa pedindo para a Fifa "combater a corrupção no futebol".
O cantor português Roberto Leal e o maestro João Carlos Martins, torcedores mais ilustres da Lusa, também participaram.
- Todos os times de São Paulo gostam da Portuguesa. É o segundo time de todo mundo. É a Regina Duarte do futebol, a namoradinha - disse o maestro.
Os gritos entoados pelos torcedores foram:
- Ão, ão, ão, diga não ao tapetão!
- Não é mole, não! Caiu no campo e quer subir no tapetão!
- Se o tapetão rolar, olê, olê, olá... a Copa vai parar!
Os torcedores lembraram ainda o movimento Bom Senso FC e, por alguns segundos, se sentaram no asfalto.
==> Fonte: Globoesporte
==> Foto: Rodrigo Faber
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