Garatuja significa rabisco. A
palavra virou nome de projeto social e nasceu para suprir a necessidade de
transformar esses primeiros esboços em possibilidades artísticas e de
desenvolvimento humano. Por iniciativa da bailarina
Daniela Couto, há sete anos o Projeto Garatuja atua junto à
comunidade de São Sebastião, desenvolvendo a arte da dança (balé clássico e
dança contemporânea) para meninas entre 9 e 17 anos. Além de ministrar aulas de
dança, o Garatuja oferece também reforço escolar, encontros temáticos para
discussão de temas do universo feminino e atendimento familiar aos pais que
necessitam de auxílio na educação e formação de seus filhos.
Em 2013, o projeto recebeu apoio do Fundo de Apoio a Cultura do Distrito
Federal (FAC/DF) e pode dobrar o número de jovens atendidas: de 25 para 50.
Também pode ampliar o número de aulas e de encontros semanais com as meninas
bailarinas. O trabalho desenvolvido vai
além da dança, extrapola as fronteiras do corpo e transforma a perspectiva de
mundo dessas meninas.
Ivaldo Bertazzo, um dos educadores da dança
reconhecidos no Brasil, diz que aeducação para a vida por meio da arte é a
forma mais moderna e humana dedespertar potenciais. Ele acredita bastante
na pedagogia pautada na arte e dizque, por meio dela, o ser humano é capaz de
exteriorizar as suas potencialidadesresgatando a identidade perdida e
recuperando a autoconfiança.
Parte do resultado desse trabalho pode ser conferido no espetáculo FloreScER, em cartaz nos dias 19 e 20 de dezembro, na sala Plínio Marcos, do Complexo Cultural Funarte. O nome FloreScER nasceu da ideia de que as fases da vida do ser humano são um verdadeiro desabrochar: nascer, crescer, desenvolver e morrer. Um florescer a caminho de novas experiências, do amadurecimento e da descoberta do que realmente importa: o SER em detrimento do TER.
Parte do resultado desse trabalho pode ser conferido no espetáculo FloreScER, em cartaz nos dias 19 e 20 de dezembro, na sala Plínio Marcos, do Complexo Cultural Funarte. O nome FloreScER nasceu da ideia de que as fases da vida do ser humano são um verdadeiro desabrochar: nascer, crescer, desenvolver e morrer. Um florescer a caminho de novas experiências, do amadurecimento e da descoberta do que realmente importa: o SER em detrimento do TER.
Baseado na frase inesquecível “O
essencial é invisível aos olhos” do livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry,
utiliza-se de metáforas para falar da infância, da adolescência e da fase
adulta. As pequenas bailarinas e
professoras de dança utilizaram a imaginação para criar coreografias inspiradas
no brinquedo universal das meninas: a boneca. Seja de pano, madeira, corda ou
qualquer outro material, a boneca reflete o desejo por ganhar presentes, em ter
a boneca mais bonita da loja, a maior, a última geração.
Na adolescência, a fantasia dá espaço
à vaidade. Meninas quererem ser perfeitas como as bonecas: pele linda, corpo
invejável, cabelos lisos e sedosos. Seja menina pobre ou rica, no contexto do
mundo globalizado, a televisão e a internet estão ao alcance de todas. A
padronização dos desejos e a influência da mídia ganham espaço diante falta de
convivência familiar e de diálogo para o desenvolvimento dos verdadeiros
valores.
Já na fase adulta, a flor ao
desabrochar é capaz de perceber que apenas TER não é essencial para a
felicidade. O jovem estimulado a refletir, pode desenvolver a personalidade,
não aceitar manipulações e valorizar o SER. A juventude é idealista por
natureza e investir nestas FLORES é contribuir para um mundo melhor e mais
justo.
Espetáculo de dança do
Projeto Garatuja: FloreScER
Duração do espetáculo: 60
min.
Equipe Técnica
Direção Geral: Dani Couto
Criação / Direção Artística /
Roteiro / Coreografia: Cleani Marques Calazans
Participação
Coreográfica: Dorká Hepp
e Manuela Santos
Produção: Nityama Macrini
Iluminação: Marcelo Augusto Santana
Cenário e Figurino: Guto Viscardi
Designer: Erika Pacheco
Assessoria de Imprensa: Tato
Comunicação/Jaque Dias
Professoras de Dança: Carmela Fonseca, Cleani Marques
Calazans, Dorká Hepp e Manuela Santos
Operadora de Som: Carolina Liani Beisl
Bailarinos Convidados: Beneto Luna / Cleani Marques
Calazans / Manuela Santos
Solistas (alunas do Projeto): Angélica Sandy Pereira /
Andressa Pereira / Adriana Pereira / Luana Beatrice Borba
Corpo de Baile (alunas do
Projeto): Andressa
Farias / Adriana Pereira / Lorrane Cristine dos Santos / Luana Beatrice Borba /
Maria Alice Pereira / Stefhane Sandis / Sabrina Saraiva
Bailarinas
(alunas do Projeto): Amanda
Silva / Ana Carolini Soares / Ana Paula Rodrigues / Bruna
Geovanna Mesquita/ Cíntia Vieira / Emilly Ferreira /Gabriela Pereira
/ Hellen Guedes / Hérika dos Santos, / Heloísa Rodrigues / Iandra
Kelly Martins / Iara Carvalho / Iasmim Gomes / Isabelle Castelo /
Isadora Justino / Isadora Soares / Jéssica Alves / Katriny da Costa /
Kaylane Guimarães / Layane Nunes / Letícia Quintal / Luana
Gomes / Luciana Amorim / Lucielma Cristina Santos / Maria de Jesus Gomes
/ Maria Eduarda Borba / Marília Gabriela França / Mikaellen Batista /
Myllena dos Anjos / Natália Rodrigues / Rebecca Rodrigues / Stephanie Santana /
Tatiane Soares / Taylen Ketlen Pereira / Wemily Brandão
Trilha Sonora: Yan Tiersen / Grupo Emcantar / Palavra Cantada / Musaïque / MandolinMan / Valéria Lehman / Amy Winehouse / e outras.
Mais
sobre o Garatuja
O Projeto Garatuja é
desenvolvido pela ACEHU (Associação Assistência, Cultura e Educação Humana) na
região administrativa de São Sebastião, Distrito Federal. A cidade abriga mais
de 100 mil pessoas, que em sua maioria, vivem em situação de risco. Um traço
marcante desta população é a predominância dos jovens: 47% dos habitantes têm
menos de 20 anos de idade e destes, 25,5%, são crianças de até 10 anos.
A iniciativa começou em
2006 e foi idealizada pela bailarina e nutricionista Daniela Couto. O objetivo
é oferecer para crianças e adolescentes de baixa renda a possibilidade de
ingressar nos meios culturais e de desenvolvimento humano. São realizadas oficinas de dança criativa
(contemporânea), balé clássico e reforço escolar sem custo para as participantes.
Através das atividades
propostas, busca-se democratizar o acesso à dança e reduzir a evasão escolar.
Cada aluna do projeto é orientada por uma monitora que acompanha o seu
desenvolvimento educativo e humano, possibilitando mudanças significativas.
Procuramos desenvolver os valores cristãos e as virtudes humanas em cada pessoa
que assistimos.
O Projeto Garatuja é um
Ponto de Cultura do DF que conta com o
apoio da Secretaria de Cultura do Distrito Federal.
Serviço
FloreScER
- Espetáculo de dança do projeto
Garatuja
Dias
19 e 20 de dezembro
Sala
Plínio Marcos, do Complexo Cultural Funarte
às
16h - sessões para escolas e instituições preferencialmente de São Sebastião
(agendamento com 9902.6236 (Daniela Couto) / 9605.9640 (Nityama Macrini)
às 20h - sessões abertas ao público
Entrada franca
CI - Livre
Duração: 60 minutos
==> Foto: Divulgação
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