O GP do Brasil em números: 73.887 itens, 60 toneladas de lixo, 76 garis...

Pela 32ª vez, o autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, sediará uma etapa da Fórmula 1 no Brasil. Para receber da melhor forma os 22 pilotos das 11 equipes da principal categoria do automobilismo para a última corrida da temporada de 2013, a organização do evento trabalha com 73.887 itens, que vão desde 100 km de fios de televisão e rede a 60 toneladas de lixo, que envolvem 1.500 viagens de caminhão durante os dias que antecedem a prova.

As atividades começaram na segunda-feira, com a chegada dos equipamentos direto de Austin, nos Estados Unidos, onde aconteceu a etapa mais recente da competição. São 76 garis responsáveis por varrer diariamente o asfalto e os 400 mil metros quadrados de área com grama em Interlagos.

Anteriormente, diversos caminhões percorreram cerca de 2.500 km, lavando a pista. Eles são equipados com um eletroímã que remove todas as pequenas peças de metal que se acumulam no asfalto ao longo do ano.

Todo o lixo produzido na semana do Grande Prêmio do Brasil segue para a reciclagem. No ano passado, foram recolhidas 60 toneladas, sendo 40% de alumínio, 20% de plástico, e o restante dividido entre vidro, papel e outros materiais. A preocupação com a sustentabilidade e o meio ambiente também gerou mudanças no autódromo. Dos 850 banheiros químicos em 2009, restam apenas 150. Os demais foram substituídos por containers que utilizam apenas água, eliminando-se os produtos químicos, graças a uma nova rede de esgotos construída no local.

- Os banheiros químicos utilizados no GP têm os dias contados e vão desaparecer definitivamente nos próximos anos - explica Pedro Luis Nascimento, engenheiro da empresa responsável pela organização do evento.

Para receber a corrida, Interlagos utiliza energia elétrica correspondente a uma cidade de 50 mil habitantes. São 70 geradores instalados. A iluminação noturna do autódromo é alimentada por 14 torres móveis com 4 mil watts de luz cada uma. O cabeamento para áudio e vídeo, circuito fechado de televisão e rede ultrapassa os 100 km de fios.

- Os 73.887 itens correspondem a 1.500 viagens de caminhão. Isso dá uma noção precisa do volume de trabalho para fazer a corrida – completa Pedro.

Números e números que, ao final, se resumem a 22 pilotos, dando 71 voltas na pista, em busca de três lugares no pódio.

==> Fonte: Globoesporte

==> Foto: Alexander Grünwald / Globoesporte

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