A Orquestra Popular
Marafreboi apresenta o espetáculo multicultural
Noites Pernambucanas. O show é conhecido por trazer à
Brasília grandes músicos do Ceará para tocar com o grupo se tornando, assim,
uma fusão da cena cultural de Pernambuco e seus mestres, com a cena de
Brasília. O projeto acontece a cada três meses em vários espaços da cidade.
Desta vez, a Orquestra sobe ao palco do Clube do Choro - uma das mais renomadas
casas do seguimento no Brasil, no próximo 18 de maio, às 21h.
O grupo apresenta um
eclético repertório que envolve Frevo, Coco, Xote, Baião, Ciranda, Maracatu,
Catira, Xaxado, Choro, Samba-Pisado, Cavalo-marinho, Tambor de Criola, Cacuriá.
Todos em uma leitura instrumental de Orquestra de Sopro.
Além de
mostrar o melhor do frevo, o espetáculo “Noites Pernambucanas” tem o objetivo
de fortalecer ainda mais a relação cultural entre Pernambuco e Brasília. Para
isso, a Orquestra para o show do Clube do Choro, quatro dos maiores maestros de
frevo: Claudionor Germano da Hora, Ademir Araújo, Leonardo Bruno e Nonô
Germano. Quem assina a direção artística e musical do evento é o renomado maestro,
Fabiano Medeiros.
Orquestra Popular Marafreboi
Marafreboi surgiu
com o intuito de resgatar e preservar o acervo da música brasileira com foco na
cultura popular. A mistura de ritmos pode ser entendida a partir da formação da
Orquestra que, embora seja de origem candanga, é composta por 18 músicos
naturais de vários estados do Brasil - Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Alagoas,
Pernambuco e Distrito Federal.
A Orquestra regida pelo maestro Fabiano Medeiros já abriu shows para músicos como Geraldo Azevedo, Carlinhos Brown e Antônio Nóbrega. Dentro do ciclo carnavalesco, o grupo contribui com os blocos de rua como: Suvaco da Asa, Cafuçu do Cerrado e Virgens da Asa Norte.
Os convidados
Claudionor Germano da Hora
Nascido
em Recife em 1932 é considerado a voz do Frevo. Iniciou sua carreira artístitica
em 1947, na Rádio Clube de Pernambuco, criando um conjunto musical denominado
“Ases de Ritmo”. Gravou frevos como “Boneca”, frevo-canção de Aldemar Paiva e
José Menezes; e “Frevo nº3”, de Antônio Maria. Participou do “Festival Internacional da Canção” no Rio de
Janeiro entre os anos de 1966 e 1968; em 1979, do festival recifense “Frevança”;
e em 1990 e 1995, do Recifrevo. Claudionor é considerado o rei do Carnaval pernambucano – o mais popular e
famoso intérprete do frevo, em suas apresentações nos Carnavais do Recife.
Ademir Araújo
Recifense,
fez seu primeiro frevo aos 19 anos, intitulado “No ano 2000”. Foi maestro da
Banda Sinfônica de Recife, participou com a Orquestra Popular e o maestro
Claudionor Germano, do lançamento da Orquestra Volante de Frevos (Frevioca).
Com seus arranjos e composições atuou no Carnaval com inúmeras troças como
“Coqueirinho de Beberibe”, “Papagaio falador”, “Seu Malaquias” e “Vassourinhas”.
Com a Orquestra Popular do Recife viajou para Alemanha e Bélgica. É membro da
Academia Pernambucana de Música. Em suas obras são contempladas vários gêneros
como frevo, maracatu, coco, cavalo-marinho, choro, baião, caboclinho, afoxé,
dentre outros.
Leonardo Bruno
Músico,
arranjador e compositor, o maestro possui com larga experiência na música de
concerto frente às grandes orquestras do Brasil. Participou de vários festivais
internacionais de canção e regeu a orquestra do Gosconcert de Moscou (Rússia).
É filho de uma lenda do choro: o compositor “Abel Ferreira”. Compôs em parceria
com Gilberto Gil a música “Frevo Rasgado”.
Nonô Germano
Iniciou sua carreira
artística ainda criança, acompanhando seu pai, Claudionor Germano – o rei do
Carnaval Pernambucano. Em 1983, com apenas 14 anos, Nonô Germano gravou sua
primeira música, “Recife, capital do frevo”, e, um ano depois, conquistou o
segundo lugar no Festival Nacional do Frevo e do Maracatu, com o frevo “Vamos
Nessa”. Em 1989, lançou seu primeiro CD intitulado “Eu te quero demais”. Em
1990, sua primeira turnê internacional leva a divulgar a música de Pernambuco
no Canadá e nos Estados Unidos. Uma segunda turnê o leva à Europa e, de volta à
terra natal, monta sua própria banda: “A tropa de Nó”. Em 2000, lança o CD “Chegue
pro Chamego”, com músicas de consagrados compositores pernambucanos, e sua
careira começa a alavancar nacional e internacionalmente. Em seu novo
trabalho, “No Forró Pé de Serra”, o artista se propõe a cantar suas raízes,
trazendo toda a sedução transmitida por esse ritmo.
PROGRAMAÇÃO
01, 02 e 03 – Zé da Velha, Silvério Pontes e Grupo
Choro Livre
04 – Alex Queiroz Quarteto
07 – Conexão Brasil-Suécia
08,09 e 10 – Spok Quinteto
11 – Samba Groove
14 – Camila Inês & Som Trio
15, 16 e 17 – Alessandro Penezzi &
Alexandre Ribeiro
18 – Orquestra Popular Marafreboi
21 – Danilo Caymmi, Carlos Bigonha e Myrian
Eduardo
22, 23 e 24 – Maria Teresa Madeira e
João Bani
25 – RPC
29, 30 e 31 – Henrique Cazes e Grupo
Choro Livre
MAIO/2013
PROJETO
"TRIBUTO A BADEN POWELL"
Com o projeto TRIBUTO A BADEN POWELL, o
Clube do Choro vai buscar no acervo musical desse gênio do violão as marcas de
um Brasil profundo, generoso, mestiço e plural. O público terá o privilégio de
ouvir novas interpretações e arranjos para as melodias e as harmonias
produzidas por Baden.
A obra e o estilo musical de Baden
Powell conseguem um raro prodígio: são virtuosísticos e ao mesmo tempo
populares, atingindo um alto grau de sofisticação sem deixar nunca de
emocionar. Em resumo, refletem a formação musical apurada e a vivência pessoal
boêmia de um dos maiores instrumentistas da história da MPB.
“Baden é um renovador do violão e
projetou a música popular brasileira no exterior, tornando-a mais admirada,
conhecida e respeitada. Ao reunir elementos de choro, samba, bossa-nova, jazz e
música erudita, e mesclá-los com influências dos toques percussivos das
religiões afro-brasileiras, ele obteve uma fusão inédita e preciosa, capaz de
conquistar plateias no mundo inteiro”, comenta Reco do Bandolim, presidente do
Clube do Choro.
Por conta do resgate e da divulgação da
obra dos maiores compositores da MPB, o Clube se vem se transformando num
paradigma para novas instituições culturais do gênero surgidas no Brasil e até
no exterior. A apresentação que Baden faria em Brasília em agosto de 2000 (ano
em que faleceu), e que acabou nunca se concretizando, vai se desdobrar em 120
espetáculos, de março a dezembro de 2013, protagonizados pelos maiores
instrumentistas do país.
Uma homenagem mais do que justa a um
artista que em seu trabalho soube derrubar fronteiras sem perder as raízes e
explorar como ninguém as potencialidades, riquezas e possibilidades da música
popular brasileira.
O “Tributo a Baden Powell” tem
patrocínio dos Correios, Banco do Brasil, Petrobras e apoio da Secretaria de
Cultura do DF, do Governo do Distrito Federal e da Rádio Cultura FM.
SERVIÇO
“Tributo a Baden Powell” - Orquestra
Popular Marafreboi
Dias 18 de maio, às 21h
Ingressos: R$20,00(inteira)
e R$10,00 (meia)
À venda na bilheteria do Clube do Choro de Brasília ou pelo www.ingresso.com
Classificação
Indicativa: 14 anos
Funcionamento da bilheteria:
2ª a 6ª feira de 10h às 22h. Sábado de 19h às 21h30
Informações: 3224.0599
Clube do Choro de Brasília:
SDC, Bloco “G” (Entre a Torre de TV, o Centro de Convenções e o
Planetário).
==> Foto: Ronaldo Barroso
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