A CAIXA Cultural Brasília
inagura, nesta terça-feira (4), as exposições “The End Factory Project”
e “1968 – Tempos Incômodos”, a primeira com obras de arte
contemporânea e a outra de fotografias. Na Galerias Piccola I e II estão as
obras que compõem a poética fabril da artista Adriana Tabalipa, produzidas
durante 20 anos e sob a curadoria do crítico colombiano Santiago Rueda Fajardo.
Já na Galeria Vitrine, a exposição é do trabalho fotojornalístico de Michael
Ruetz, grande fotográfo alemão da década de 1960 e que cobriu as manifestações
sociais e políticas da época.
As duas exposições são
patrocinadas pela Caixa Econômica Federal e a visitação é gratuita. As Galerias
Piccola I e II estão abertas de terça-feira a domingo, das 9h às 21h, e a
Galeria Vitrine diariamente, no mesmo horário. “The End Factory Project”
segue para visitação até 13 de janeiro, e “1968 – Tempos Incômodos”
pode ser vista até 27 de janeiro de 2013.
Objetos reconstruídos:
A mostra “The End
Factory Project”, da artista Adriana Tabalipa, é composta por pinturas,
objetos, instalações e desenhos. Com a utilização de materiais simples do
cotidiano como meias, sabonetes e caixas de remédios, a artista imprime novo
significado ao conceito de factory
e aos objetos industrializados.
Curitibana radicada no Rio de Janeiro, Tabalipa iniciou sua trajetória artística no final dos anos 80. Desde então, sua poética perpassa performances, objetos, pinturas, gravuras e desenhos com importantes referências na arte de Duchamp, Yves Klein, Arman, Jean Tinguely dentre outros. Participou de inúmeras mostras internacionais na Europa e EUA colhendo diversos prêmios em sua carreira.
Fotojornalismo
histórico:
A seleção de fotografias
do alemão Michael Ruetz apresenta fragmentos da história de uma Alemanha
dividida no pós-guerra e de uma década que viu eclodir os movimentos sociais em
todo o mundo. O trabalho de fotojornalismo de Ruetz registrou bem de perto e
eternizou em imagens as manifestações estudantis, os protestos da sociedade
civil, as reações da polícia e vários dos desdobramentos políticos que marcaram
a construção da história no século passado.
A exposição “1968 –
Tempos Incômodos” é concebida como um diário fotográfico. A partir da
greve na Universidade de Berlim, em 22 de junho de 1966, até os acontecimento
de final de maio de 1975, as fotos desvendam uma viagem única para o tempo
histórico, sem contudo deixar de retratar momentos singulares do cotidiano da
época.
Imerso no convívio
acadêmico da Universidade de Berlim, Ruetz começou a registrar os eventos com
sua câmera, fazendo suas primeiras obras importantes em 1964. Como morava em
Berlim, Ruetz pode viajar livremente pela Alemanha Oriental, fotografando a
vida oficial e privada na República Democrática Alemã.
Fazem parte da exposição
também fotografias tiradas na Grécia, Roma, Angola e no Chile. Ruetz, que foi
premiado em diversas situações, disse repetidas vezes que “1968 foi um
estado de ânimo e que transitava entre o regozijo e a depressão”. A exposição é uma colaboração entre o
Goethe-Zentrum Brasília, a Embaixada da Alemanha e a Academia de Artes Berlim,
com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.
Serviço:
Exposição “The End Factory Project” de Adriana Tabalipa – Galerias Piccola I e II
Local: CAIXA Cultural Brasília (SBS Quadra 4, lotes 3/4, anexo ao edifício
Matriz da Caixa Econômica Federal)
Abertura: Dia 4 de dezembro, às 19h
Visitação: De 5 de dezembro a 13 de janeiro, de
terça-feira a domingo, das 9h às 21h
Acesso para pessoas com
necessidades especiais
Informações: (61) 3206-9448 – Administração
Classificação
Indicativa: Livre
para todos os públicos
Entrada
franca
Exposição “1968 – Tempos Incômodos” do fotógrafo alemão Michael Ruetz – Galeria Vitrine
Local: CAIXA Cultural Brasília (SBS Quadra 4, lotes 3/4, anexo ao edifício
Matriz da Caixa Econômica Federal)
Abertura: Dia 4 de dezembro, às 19h
Visitação: De 5 de dezembro a 27 de janeiro,
diariamente, das 9h às 21h
Acesso para pessoas com
necessidades especiais
Informações: (61) 3206-9448 – Administração
Classificação
Indicativa: Livre
para todos os públicos
Entrada
franca


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