Após conquistar a vitória na primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck, não importa para a Scuderia Iveco se fará calor na Cidade Maravilhosa – o que leva máquinas e pilotos ao limite do desgaste –, ou se o Autódromo de Jacarepaguá traz um histórico mais favorável aos caminhões com motores 9 litros. A equipe que tem o líder da Classificação Geral de Pilotos trabalhou duro no ajuste fino da suspensão dos modelos SI-12 para encarar o desafio de obter mais uma vitória, desta vez na 2ª etapa, que será disputada no dia 1º de abril no Rio de Janeiro.
“Nossa expectativa continua muito boa, principalmente por termos mostrado muita competitividade no Velopark, e também por termos rodado muito bem na pista do Rio durante nossa pré-temporada”, diz o pernambucano Beto Monteiro, que hoje está em primeiro lugar na tabela de Classificação de Pilotos com 30 pontos. Durante testes na pista carioca em fevereiro, Beto conseguiu baixar em um segundo o tempo de sua melhor volta de 2011 no mesmo circuito.
Após a “quente” experiência no Velopark (no dia da prova, a temperatura estava na casa dos 35º, e na pista passou de 60º), a Scuderia Iveco trabalhou para atenuar a temperatura interna dos veículos. “O calor intenso poderá se repetir. Por isso, mexemos na refrigeração do caminhão. Preparamos isolações térmicas e estou me preparando para encarar mais um desafio”, diz Beto Monteiro.
Valmir Benavides, o “Hisgué”, chega a Jacarepaguá com um SI-12 que passou por mudanças na suspensão dianteira, principalmente nas barras estabilizadoras. “O circuito do Rio é agradável, mas exige muito do acerto de suspensão do caminhão. Vai ser uma prova bem difícil, disputada, e se fizer muito calor, com certeza haverá muitas quebras. Como cuidamos da refrigeração interna, isto pode ser um ponto bastante positivo a nosso favor”, comenta o experiente piloto, que não acredita em uma vantagem maior dos concorrentes que possuem motores 9 litros – o SI-12 é tracionado por um potente Iveco-FPT Cursor de 13 litros. “Acredito que a disputa será de igual para igual”, analisa Benavides.
Apesar do otimismo espelhado pela Scuderia Iveco, a equipe é consciente da dura batalha que precisa encarar até a 10ª e última etapa da competição. “Rejeitamos as previsões otimistas, pois só ganhamos uma corrida. É cedo para falar de título. Mas chegaremos ao Rio com os pés no chão. Ou, melhor dizendo, com os ‘pneus’ no chão. Estamos preparados para uma boa prova, e almejamos o pódio”, enfatiza Marco Piquini, Diretor de Comunicação da Iveco.
Iveco
==> Foto: José Mário Dias
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