LeYa Brasil lança “Escritos em verbal de ave”, novo livro do poeta Manoel de Barros

“Deixamos Bernardo de manhã

em sua sepultura

De tarde o deserto já estava em nós.”

As palavras inocentes e o lirismo doce de Manoel de Barros retornam às livrarias com a sua nova obra, “Escritos em verbal de ave”, que será lançada em novembro pela editora LeYa Brasil, em uma edição para colecionadores.

O livro traz de volta Bernardo, personagem importante de diversos poemas de Manoel, como “O guardador de águas”, “Livro de pré-coisas” e o mais recente, “Menino do mato”. Em “Escritos em verbal de ave”, o poeta retrata a morte de Bernardo com a sutileza intrínseca à sua poesia. Em uma manhã, feito um passarinho, Bernardo se vai e o leitor só fica sabendo quando o deixam em sua sepultura.

Mas a história não acaba assim. Bernardo escrevia. Escrevia em verbal de ave e seus escritos são encontrados. A voz inocente, a mania de “luxúria das palavras”, a paixão pela natureza e compreensão dos animais estão em seus escritos. Bernardo morreu, mas não foi embora. O deserto deixado pela sua ausência é preenchido com os verbais de ave.

Manoel de Barros, finalista do prêmio Jabuti 2011, por sua “Poesia Completa”, lançada em 2010 pela LeYa, não só homenageia Bernardo em seu novo livro, como presenteia os leitores com mais uma obra delicada, uma mistura de sonhos, invenções e palavras como só o poeta consegue combinar.

Ficha Técnica

Título: Escritos em verbal de ave

Autor: Manoel de Barros

Formato: 14x20 cm

Brochura

Nº de páginas: 14

Preço: R$34,90


Sobre o autor


Manoel de Barros, 95 anos, escritor mato-grossense, publicou seu primeiro livro em 1937, “Poemas concebidos sem pecado”. Também advogado e ex-fazendeiro, Manoel ganhou em 1966 o prêmio nacional de poesias com “Gramática Expositiva do Chão”. Em 1998 recebeu o Prêmio Nacional de Literatura do Ministério da Cultura, pelo conjunto da obra. Seus livros foram publicados em Portugal, Espanha, França e Estados Unidos.
Manoel de Barros foi tema do premiado documentário “Só dez por cento é mentira”, do diretor Pedro Cezar, exibido em janeiro de 2010.

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