![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwwr8b3c8jHvAL4BBNqO_sUrPhZwQyG211vgBJMbN5kBAeteFXH-WAep-Fc_0ZcE8sCno7nv1o0KeZV1l2gW4aLRTAkAIyFqW1HnFMi5Ty25qpiUE74-ZGObCtkpDtZ5LkpCpS9drNxTji/s320/pan+01.jpg)
A dupla, que está disputando o primeiro Pan junta, apresentou uma coreografia rápida, cheia de movimentos que exigiam força e velocidade, ao ritmo da ópera-rock da Trans Siberian Orchestra. Na rotina livre, Lara e Nayara fizeram 88.913 pontos, que somados aos 88.500 conquistados na rotina técnica, na última terça-feira, garantiram um lugar no pódio para a dupla brasileira (177.413 pontos, no total). Apesar da medalha e de saírem da piscina satisfeitas com a apresentação, as brasileiras não concordaram com as notas dadas pelos juízes.
- Nós estamos muito emocionadas por ter nadado assim. A gente melhorou muito do Mundial para cá. O nado sincronizado é muito subjetivo. Em cada competição, a gente tem que tentar pegá-las (americanas). Mas a gente está muito feliz pela nossa performance - disse Lara, que nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, já havia sido bronze ao lado de Caroline Hildebrand.
Ao som de "Master of Puppets", do Metallica, as canadenses Marie-Pier Boudreau e Elise Marcotte levaram o ouro, com 188.988 no total. O dueto dos Estados Unidos, formado por Mary Killman e Mariya Koroleva, alcançou a segunda posição ao somar 179.463, sendo 90.125 da rotina técnica e 89.338 da rotina livre.
- A gente fez o que a gente podia, mas infelizmente não dependia só da gente. Nosso esporte é assim, depende do que os outros acham. Mas estamos muito felizes. Nós cumprimos o nosso objetivo. Tudo que a gente treinou, tudo que a gente passou do Mundial para cá, as mudanças que a gente fez para incrementar a coreografia, tudo foi muito válido - afirmou Nayara.
A técnica do dueto brasileiro, Andrea Curi, afirmou que Lara e Nayara foram melhores do que as americanas. Segundo a treinadora, é difícil quebrar a longa tradição americana no esporte.
- Eu gostei muito. Acho que dentro d’água não deixou sombra de dúvidas. Todo mundo viu que foi uma supernadada, cheia de energia. A coreografia era muito mais difícil do que o do próprio segundo colocado. Mas nado sincronizado é assim. A gente tem que ter paciência e mostrar em várias competições seguidas que a gente está muito melhor do que aquele outro país para quebrar uma tradição de mil anos - disse.
Esta é a quarta medalha de bronze do Brasil na prova de dueto em Jogos Pan-Americanos. Nesta competição, Canadá, Estados Unidos e México sempre foram as principais potências.
==> Fonte: Globoesporte
==> Foto: Satiro Sodré / AGIF
==> Fonte: Globoesporte
==> Foto: Satiro Sodré / AGIF
![](http://starcopos.com.br/esportecultura/dalton.png)
![](http://starcopos.com.br/esportecultura/linha_autor.png)
0 comments:
Postar um comentário