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A partida da expulsão de Michel e João Marcos, o Ceará ficou com nove jogadores no campo de defesa, na tentativa de evitar o gol do Atlético-MG. O técnico da equipe mineira colocou jogadores ofensivos em campo, mas não conseguiu furar a retranca cearense. No fim, um resultado digno de comemoração. O goleiro Fernando Henrique, o grande destaque da partida, fez defesas incríveis e espetaculares. Roger, por reclamação, também foi expulso do banco de reservas.
A partida também foi marcada por erros da arbitragem. No gol do Atlético-MG, o atacante André, que participou do lance, estava impedido. E no pênalti disperdiçado por Magno Alves, ainda no primeiro tempo, Fernando Henrique se adiantou muito para fazer a defesa.
Agora, na próxima rodada, os dois times seguem na luta contra o rebaixamento. O Atlético-MG fará o clássico com o América-MG, neste sábado, às 18h (de Brasília), novamente na Arena do Jacaré. Já o Ceará receberá o Figueirense, no domingo, às 18h, no Presidente Vargas, em Fortaleza.
Confronto frenético
A situação de Atlético-MG e Ceará na tabela do Campeonato Brasileiro exigia que ambos mostrassem um futebol ofensivo, já que somente a vitória interessava. E foi exatamente isto que aconteceu. O confronto na Arena do Jacaré começou eletrizante. O Atlético-MG pressionava muito, e o Ceará levava perigo nos contragolpes.
Depois de 12 rodadas, o Galo iniciou uma partida com dois laterais de origem. A expectativa pela estreia de Carlos César diante da torcida era muito grande. Contra o Internacional, em Porto Alegre, o jogador já tinha feito boa partida. E o ex-jogador do Boa Esporte não decepcionou e, aos 12 minutos, apareceu como elemento surpresa para abrir o placar em Sete Lagoas. O atacante André, que participou ativamente da jogada, estava em posição de impedimento, mas a arbitragem validou o lance.
O Ceará acusou o golpe e não conseguiu se organizar em campo, a não ser em lampejos do veloz Osvaldo. E também não conseguia parar Carlos César. O lateral, outra vez, apareceu como uma bala dentro da área cearense, até ser derrubado. Pênalti que Magno Alves cobrou para a defesa de Fernando Henrique, que também se adiantou bastante.
O lance fez com que o Ceará renascesse no jogo. Tanto que, logo depois, chegou ao empate, aos 37 minutos, com Leandro Chaves, de cabeça, após boa jogada de Osvaldo.
O primeiro tempo terminou empatado, mas, antes do fim, o volante Michel foi expulso, ao receber dois cartões amarelos, por faltas em Pierre e Daniel Carvalho.
Pressão e resistência
O Ceará voltou quente para o segundo tempo. Antes dos três minutos, já havia criado duas boas chances, com Rudnei e Osvaldo. Mas uma confusão do árbitro Francisco Carlos Nascimento complicou de vez o jogo para o Vovô. O juiz expulsou o lateral João Carlos, por reclamação. O detalhe é que o jogador não havia recebido cartão amarelo anteriormente. A comissão técnica e os reservas do Ceará ficaram inconformados.
Com dois a mais em campo, o Atlético-MG encurralou o Ceará no campo de defesa, e apenas o Galo atacava. A pressão era quase insuportável, e o gol parecia ser questão de tempo. Com total posse de bola, o Galo criava várias jogadas, mas as conclusões eram imperfeitas. Quando os atleticanos arrematavam bem, Fernando Henrique evitava o gol.
==> Fonte: Globoesporte
==> Foto: Bruno Cantini / Flick do Atlético-MG
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