Brasil despacha Trinidad e se reforça para pegar EUA na semi do basquete

Resumindo, bastou um quarto. Foi o segundo, quando o Brasil montou uma blitz defensiva em cima de Trinidad e Tobago e arrancou uma parcial de 19 a 4. Ali foi carimbado o passaporte para as semifinais dos Jogos Mundiais Militares, e no restante da partida bastou controlar o ritmo. A vitória por 67 a 42 nas quartas mantém a equipe de Alberto Bial na briga por medalhas, mas o desafio de sábado tem tudo para ser bem mais complicado. Às 12h10m, na Arena da Barra, a seleção militar verde-amarela encara os Estados Unidos, invictos na competição após meia dúzia de triunfos. A boa notícia é que o time da casa terá o reforço de Nezinho e Arthur, que estão treinando com a seleção principal em São Paulo e embarcam na noite desta sexta para o Rio.

A outra semifinal, às 10h de sábado, terá a Coreia do Sul – que eliminou a invicta Lituânia nas quartas – enfrentando a Grécia. A final será no domingo, às 10h10m, logo após a disputa do bronze, marcada para as 8h.

- Foi o melhor jogo do Brasil até o momento, e é bom porque a gente chega com motivação para as semifinais. O objetivo era esse mesmo, jogar até agora com os dez, e agora contar com o Nezinho e o Arthur, que são reforços de alto nível, tanto que estão na seleção principal - afirmou Felipe Ribeiro, que tinha sido poupado na véspera contra o Uzbequistão, mas voltou e foi o cestinha do Brasil na sexta-feira, com 16 pontos.


O acordo para a liberação de Nezinho e Arthur foi costurado entre os técnicos. Bial se reuniu com Rubén Magnano em São Paulo, e o treinador argentino concordou em ceder a dupla para disputar a semi e a final dos Jogos Militares. Os dois já estiveram com o grupo na primeira fase de treinamentos no Rio, mas foram para SP diante da convocação para o Pré-Olímpico.

No início da tarde de sexta, os Estados Unidos bateram o Qatar por 95 a 84 e também avançaram às semis. Já com a forte equipe americana no horizonte, Brasil e Trinidad e Tobago erraram demais no início de jogo. Os anfitriões jogavam um pouco melhor, mas não conseguiam deslanchar no placar. Venciam por três pontos nos últimos segundos do período inicial, e Wagner acertou um arremesso quase no estouro do cronômetro para abrir 16 a 11.

A diferença pulou para dez no início do segundo quarto. Nos primeiros sete minutos do período, Trinidad só conseguiu fazer dois pontos. Com o ataque bem distribuído e uma defesa mais forte, o Brasil garantiu ali seu conforto para o restante da partida. Na saída para o intervalo, a parcial de 19 a 4 tinha criado um abismo de 20 pontos no placar: 35 a 15.

A situação confortável não esfriou os ânimos de Bial, que não parava de gritar e orientar seus comandados à beira da quadra. De pé o tempo todo, ele viu um terceiro quarto equilibrado, mas sem ameaça à liderança brasileira. Na virada para o período final, o placar era de 50 a 28. Dali em diante, bastou controlar o ritmo e poupar um pouco os atletas, que estavam no sexto jogo em seis dias. No sábado, ao menos chegam mais dois para dividir a missão.

==> Fonte: Globoesporte

==> Foto: Alexandre Durão/Photocamera

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