No
dia 07 de novembro, três bandas bem singulares de Brasília sobem a um dos
palcos mais tradicionais da capital para mostrar sua mistura sonora nada
convencional.
Os novos candangos Judas, Maria Sabina e Protofonia fundem ritmos e linguagens brasileiros ao pop e ao rock, passando por incursões em outros gêneros inusitados, como o fado, no caso do Judas, ou a música eletroacústica, no caso da banda Protofonia.
Protofonia traduz muito bem a proposta sonora da banda. Com uma paleta infindável de estilos, gêneros, intervenções e com arranjos ousados, a Protofonia é realmente uma grande abertura de cabeça. Protofonia, pra quem não sabe, é a primeira parte de uma peça musical, sua abertura, mas aqui no caso siginifica que o horizonte sonoro está aberto e que isso é só o começo. Nessa noite, o power trio lança seu mais novo disco, A Consciência do Átomo, distribuído pelo selo Miniestéreo da Contracultura.
Falando em abrir a cabeça, a artista Maria Sabina quer usar a conscientização política e intelectual como forma de cura espiritual, como sugere seu nome baseado em uma figura xamânica do folclore mexicano. Como o Kid Cavaquinho da letra de João Bosco, ela puxa o instrumento envenenado e encara todo mundo, pega firme e canta de galo com letras questionadoras.
Questionadoras, existencialistas, intelectuais, coloquiais, atemporais, modernas, as elogiadas letras das composições de Adalberto Rabelo Filho, o Dalba, são um dos grandes trunfos do Judas, praticamente um supergrupo candango, incluindo em sua mais nova formação, além de Adalberto na voz e violão, Pedro Souto (baixo) e Carlos Beleza (guitarra), da promessa Almirante Shiva, Hélio Miranda (bateria), da aposta Rios Voadores, Pedro Vaz (viola e percussão), da elogiada banda goiana Cega Machado, BC Araújo (guitarra), dos herois brasilienses Moveis Coloniais de Acaju, e Fábio Miranda, elogiado e premiado violeiro.
Batizado de Hard Roça, o som da banda funde às letras elementos dos universos caipira, nordestino e regionalismos do mundo todo. Nesse show, além de canções do disco Nonada, a banda estréia dois novos petardos que serão lançados em breve em seu próximo compacto: as canções Oroboro e Cada Cidade, Um Porto. Assim como o Shiva, as músicas sairão pelo selo Martelo, nova empreitada de Gustavo Halfeld e João Victor Canizares, membros fundadores da banda Cassino Supernova, que também tem feito sucesso em sua vida de empreendedores, nos projetos Quero Melancia e Ilha Lake Bar e Festival do Beco, respectivamente.
É uma grande chance de testemunhar bandas realmente novas e originais em todos os sentidos e ver se aqui também vale aquela máxima de Platão “Não se abalam os gêneros musicais sem se abalarem os alicerces da cidade”.
Ou será que a gente vai ter que citar nosso mais recente mais candidato à Salinger, o cantor recluso Belchior: “É você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem”?
Os novos candangos Judas, Maria Sabina e Protofonia fundem ritmos e linguagens brasileiros ao pop e ao rock, passando por incursões em outros gêneros inusitados, como o fado, no caso do Judas, ou a música eletroacústica, no caso da banda Protofonia.
Protofonia traduz muito bem a proposta sonora da banda. Com uma paleta infindável de estilos, gêneros, intervenções e com arranjos ousados, a Protofonia é realmente uma grande abertura de cabeça. Protofonia, pra quem não sabe, é a primeira parte de uma peça musical, sua abertura, mas aqui no caso siginifica que o horizonte sonoro está aberto e que isso é só o começo. Nessa noite, o power trio lança seu mais novo disco, A Consciência do Átomo, distribuído pelo selo Miniestéreo da Contracultura.
Falando em abrir a cabeça, a artista Maria Sabina quer usar a conscientização política e intelectual como forma de cura espiritual, como sugere seu nome baseado em uma figura xamânica do folclore mexicano. Como o Kid Cavaquinho da letra de João Bosco, ela puxa o instrumento envenenado e encara todo mundo, pega firme e canta de galo com letras questionadoras.
Questionadoras, existencialistas, intelectuais, coloquiais, atemporais, modernas, as elogiadas letras das composições de Adalberto Rabelo Filho, o Dalba, são um dos grandes trunfos do Judas, praticamente um supergrupo candango, incluindo em sua mais nova formação, além de Adalberto na voz e violão, Pedro Souto (baixo) e Carlos Beleza (guitarra), da promessa Almirante Shiva, Hélio Miranda (bateria), da aposta Rios Voadores, Pedro Vaz (viola e percussão), da elogiada banda goiana Cega Machado, BC Araújo (guitarra), dos herois brasilienses Moveis Coloniais de Acaju, e Fábio Miranda, elogiado e premiado violeiro.
Batizado de Hard Roça, o som da banda funde às letras elementos dos universos caipira, nordestino e regionalismos do mundo todo. Nesse show, além de canções do disco Nonada, a banda estréia dois novos petardos que serão lançados em breve em seu próximo compacto: as canções Oroboro e Cada Cidade, Um Porto. Assim como o Shiva, as músicas sairão pelo selo Martelo, nova empreitada de Gustavo Halfeld e João Victor Canizares, membros fundadores da banda Cassino Supernova, que também tem feito sucesso em sua vida de empreendedores, nos projetos Quero Melancia e Ilha Lake Bar e Festival do Beco, respectivamente.
É uma grande chance de testemunhar bandas realmente novas e originais em todos os sentidos e ver se aqui também vale aquela máxima de Platão “Não se abalam os gêneros musicais sem se abalarem os alicerces da cidade”.
Ou será que a gente vai ter que citar nosso mais recente mais candidato à Salinger, o cantor recluso Belchior: “É você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem”?
A apresentação acontece
dia 07 de Novembro de 2015 – sabado a partir das 21:00 horas. Ingressos: R$
10,00 (meia) e R$20,00 (inteira)
Informações: Tel.: 3224.0599. Ingressos: Clube do Choro de Brasília – SDC BLOCO “G” - Funcionamento da bilheteria: 2ª a 6ª feira: 10:00 às 22:00 horas. Sábado a partir de 19:00 as 21:30 horas, ou através do site: www.clubedochoro.com.br
O Clube do Choro de Brasília fica entre a Torre de TV, o Centro de Convenções e o Planetário.
Não recomendado para menores de 14 anos
==> Foto: Divulgação
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