O
cantor e compositor Juraildes da Cruz
nasceu em Aurora do Norte (GO), hoje estado do Tocantins. Cresceu ouvindo
cantigas de roda, catiras, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. Aos nove anos
mudou-se para Goiânia, onde aprendeu a tocar violão. Estudou violão clássico,
ouviu muito Jovem Guarda, MPB e rock dos anos 70. Seu trabalho é um híbrido de todas essas influências,
prevalecendo, porém, a alma da música original brasileira.
Iniciou sua carreira artística em 1976, quando
participou do Festival de Arte Gremi, em Inhumas (GO), e foi classificado em
primeiro lugar. Participou de mais de 100 festivais de música, com destaque
para o Festival 79 da Música Popular, da Rede Tupi de Televisão, onde se
apresentou com Genésio Tocantins, ao lado de artistas como Jackson do Pandeiro,
Caetano Veloso, Elba Ramalho, Zé Ramalho, Fagner, Alceu Valença, Osvaldo
Montenegro, entre outros.
Em 1990, gravou seu primeiro disco, Cheiro de Terra,
contando com a participação de grandes nomes como Chiquinho do Acordeon,
Sebastião Tapajós, Paulo Moura, Jaques Morelenbaum, Xangai, Fernando Carvalho, Nilson Chaves e Mingo. Em 1992, foi
classificado no festival MPB Shell. Em 1994, Pena Branca e Xavantinho gravaram
sua composição "Memória de Carreiro" para o CD Uma Dupla Brasileira.
No mesmo ano, participou do CD ao vivo Canto Cerrado,
no qual interpretou a música "Nóis é Jeca Mais é Joia". Cantou também
com Xangai o forró de sua autoria
"Fuzuê na Taboca", no CD Eugênio Avelino, Lua Cheia, Lua Nova.
Em 1998, ganhou o Prêmio Sharp da Música Brasileira
(o maior prêmio da música brasileira), com a música "Nóis é Jeca Mais é
Joia", na categoria Melhor Música Regional. Participou ainda do Projeto
Pixinguinha, fazendo apresentações em oito capitais brasileiras, com direito a
gravação de DVD.
Em 2000, como representante do Centro-Oeste, foi
classificado no concurso do projeto Rumos Musicais, do banco Itaú, para fazer o
mapeamento cultural do país, com gravação de DVD. Em 2005, foi indicado para o
Prêmio TIM de Música, na categoria Regional, com o CD "Nóis é Jeca Mais é
Joia".
Em 2008, em sua terceira participação no Projeto
Pixinguinha, recebeu o prêmio para a gravação do CD Roda Gigante e para a
realização de shows de lançamento. Em 2009, participou do primeiro Acorde
Brasileiro – Encontro Nacional das Músicas Regionais, em Porto Alegre (RS). No
mesmo ano, participou da trilha sonora da novela da Rede Globo "A
Favorita" com a música "Memória de Carreiro", na versão
instrumental.
Em 2010, na 21a edição do Prêmio da Música
Brasileira, foi consagrado pelo voto popular na categoria Melhor Cantor. Em
2012, gravou seu atual trabalho, com temas infantis, o CD "Jóia do
Cerrado".
XANGAI
Com mais de 40 anos de carreira, o artista baiano Xangai é um dos poucos autênticos
representantes de uma importante linhagem de cantadores e violeiros, que revelam
ao Brasil como é rica a cultura musical do interior do país. Com estilo único
de interpretar diversos estilos musicais como o xote, o sertanejo, o baião, a
toada e a ciranda, Xangai é desses
raros artistas capazes de traduzir o sentimento do interior brasileiro com
qualidade e talento.
Com mais de 15 discos e um DVD gravados, Xangai divide espaço em seus trabalhos
entre suas próprias composições e as de outros compositores que fazem parte de
seu universo. As parcerias, aliás, são importantíssimas para a grande variedade
musical de Xangai. Entre seus
parceiros, destacam-se nomes como Elomar, Geraldo Azevedo, Renato Teixeira,
Helio Contreiras, Juraildes da Cruz
e o poeta Jatobá.
Sozinho ou muito bem acompanhado, Xangai é responsável por preciosidades
como as músicas Matança, Estampas Eucalol, Kukukaya, Cantiga de Amigo, Nós é
Jeca Mas é Jóia, entre outras obras-primas. Entre seus discos de maior sucesso,
tanto de crítica quanto de público, destacam-se Qué que tu tem canário (1982),
Cantoria de Festa (1997), e Nóis é jeca Mas é Jóia (2004), vencedor do Prêmio
Sharp de melhor Disco do Ano.
Para falar de Xangai,
é necessário voltar ao ano de 1984, quando ele, Elomar, Geraldo Azevedo e Vital
Farias subiram ao palco do Teatro Castro Alves em Salvador para apresentar o
espetáculo "Cantoria", um dos mais importantes encontros da música
brasileira. Em apresentações arrebatadoras pelo Brasil, o público foi agraciado
com o melhor espetáculo de música brasileira daquele ano. O resultado desse
encontro foi o disco Cantoria (1984), de reconhecida qualidade técnica e
musical. A extensão do show resultou em um segundo disco, chamado de Cantoria 2
(1985).
Eugenio Avelino, nasceu no dia 20 de março de 1948 no
município de Itapebi, às margens do Rio Jequitinhonha, no sul da Bahia. O
apelido de Xangai surgiu quando a
família mudara temporariamente para Nanuque, em Minas Gerais. Lá seu pai,
mestre sanfoneiro, abrira uma sorveteria de grande sucesso, que inspirou seu
nome artístico. Desde então, Xangai
viaja incansavelmente pelo Brasil traduzindo para o público a linguagem do
sertão brasileiro.
A
apresentação acontece dia 10 de Agosto de 2013 – Sabado a partir das 21:00
horas. Ingressos: R$ 10,00 (meia) e R$20,00 (inteira)
Informações:
Tel.: 3224.0599. Ingressos: Clube do
Choro de Brasília – SDC BLOCO “G” - Funcionamento da bilheteria: 2ª a 6ª feira:
10:00 às 22:00 horas. Sábado a partir de 19:00 as 21:30 horas, ou através do
site: www.clubedochoro.com.br
O Clube do Choro de Brasília fica entre a Torre de TV,
o Centro de Convenções e o Planetário.
Não recomendado para menores de 14 anos
==> Foto: J. Santos
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