A Selo Negro Edições e a Folha Seca Livraria promovem o lançamento do livro
Mulheres negras no Brasil escravista e do pós-emancipação (320
p.; R$ 79,90, Selo Negro Edições). Com pesquisas originais, que esmiúçam
fontes e privilegiam as biografias, a obra, organizada pelos
historiadores Giovana Xavier, Juliana Barreto Farias e Flavio Gomes,
oferece um quadro amplo e fascinante das experiências das mulheres
negras, primeiras agentes da emancipação da comunidade de africanos e de
seus descendentes na diáspora.
A obra reúne artigos de 20 importantes especialistas na temática, cobrindo o Brasil de norte a sul em termos teóricos e no uso de fontes diversas. A coletânea passeia por cidades, plantations e áreas de mineração nos séculos XVIII, XIX e primeiras décadas do século XX. "São textos de pesquisa que dão conta não só de cidades, engenhos, fábricas, mansões, mas que fundamentalmente reconstroem cenários e desenham paisagens revelando sombras, suspiros e formas de vida, do corpo, da mente e da alma das mulheres na escravidão e nas primeiras décadas do pós-emancipação", afirmam os organizadores.
Além dos organizadores, assinam os textos Adriana Dantas Reis, Antônio Liberac Cardoso Simões Pires, Camillia Cowling, Eduardo França Paiva, Flavia Fernandes de Souza, Isabel Cristina Ferreira dos Reis, Luciano Figueiredo, Marcelo Paixão, Maria Cristina Cortez Wissenbach, Maria Helena P. T. Machado, Mary Karasch, Paulo Roberto Staudt Moreira, Petrônio Domingues, Sandra Lauderdale Graham, Sandra Sofia Machado Koutsoukos, Solange P. Rocha, Valéria Gomes Costa.
A principal proposta do livro, segundo os historiadores, foi não somente caminhar a partir das mulheres, mas com elas e por meio delas. Por conta disso, os textos tiveram como centro da análise os percursos de pequenas biografias, em uma diversidade territorial que abrange grandes cidades escravistas, destacando principalmente os Estados de Minas Gerais, Bahia, Paraíba, Goiás, Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.
Referências nos estudos de gênero, escravidão e pós-emancipação não só no Brasil como nas Américas, os autores apresentam textos com uma narrativa diferenciada da abordagem acadêmica tradicional. A qualidade dos artigos e a originalidade da temática somam-se à diversidade de fontes documentais utilizadas nas pesquisas. Processos, jornais, literatura, inventários, músicas, poesias, registros de óbito, de batismo, iconografia etc. foram fartamente explorados para apresentar um panorama amplo da história da mulher negra, contemplando sua presença e participação em diferentes partes do país.
"Donas de passados e presentes atuais e verdadeiros, sólidos tal qual uma rocha, na historiografia sobre a escravidão e a pós-emancipação as mulheres negras são pouco abordadas como protagonistas das mais diversas histórias. Embora só um começo, esta coletânea dá alguns passos nessa direção, revelando silhuetas até então encobertas pelas hierarquias de gênero e raça", concluem os organizadores.
Organizadores
Giovana Xavier é doutora em História Social pela Unicamp (2012), graduada em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002) e mestre em História pela Universidade Federal Fluminense (2005). Foi professora de Didática Especial e Prática de Ensino de História da UFRJ. Entre 2009 e 2010, participou de atividades do Departamento de História da New York University como pesquisadora visitante. É autora de vários artigos e capítulos de livros e atualmente desenvolve pesquisas na área de Ensino de História e História da América, com ênfase em gênero, raça, história transacional e Diáspora africana na pós-emancipação.
Juliana Barreto Farias é doutora em História Social pela USP (2012). Graduada em História (UFF, 2002) e em Comunicação Social/Jornalismo (Uerj, 2001), é mestre em História Comparada (UFRJ, 2004). Foi editora e redatora em revistas especializadas em História. Atualmente, trabalha com produção editorial e desenvolve pesquisas sobre escravidão urbana, pequeno comércio no Rio de Janeiro, religiosidade e Diáspora africana. Tem publicado diversos livros e artigos sobre esses temas, como No labirinto das nações (Prêmio Arquivo Nacional 2003, em coautoria com Flavio Gomes e Carlos Eugênio Líbano Soares) e Fortunata et João José "parentes de nation". Mariage et divorce chez lêz Africans de l´ouest à Rio de Rio de Janeiro au XIX siécle". Brésil (s) (Sciences Humaines et Sociales, Paris, n. 1, maio 2012, p.79-102).
Flavio Gomes é professor de programas de pós-graduação em Arqueologia (UFRJ), História Comparada (UFRJ) e História Regional (UFBA). É autor de livros, coletâneas e artigos em periódicos nacionais e estrangeiros, atuando na área de Brasil colonial e pós-colonial, escravidão, Amazônia, fronteiras e sociedades camponesas.
Título : Mulheres negras no Brasil escravista e do pós-emancipação
Organizadores : Giovana Xavier, Juliana Barreto Farias e Flavio Gomes
Editora : Selo Negro Edições
Preço: R$ 79,90 (ebook R$ 55,90)
Páginas : 320 (17 x 24 cm)
ISBN : 978-85-87478-70-2
Atendimento ao consumidor : 11-3865-9890
Site : www.selonegro.com.br
A obra reúne artigos de 20 importantes especialistas na temática, cobrindo o Brasil de norte a sul em termos teóricos e no uso de fontes diversas. A coletânea passeia por cidades, plantations e áreas de mineração nos séculos XVIII, XIX e primeiras décadas do século XX. "São textos de pesquisa que dão conta não só de cidades, engenhos, fábricas, mansões, mas que fundamentalmente reconstroem cenários e desenham paisagens revelando sombras, suspiros e formas de vida, do corpo, da mente e da alma das mulheres na escravidão e nas primeiras décadas do pós-emancipação", afirmam os organizadores.
Além dos organizadores, assinam os textos Adriana Dantas Reis, Antônio Liberac Cardoso Simões Pires, Camillia Cowling, Eduardo França Paiva, Flavia Fernandes de Souza, Isabel Cristina Ferreira dos Reis, Luciano Figueiredo, Marcelo Paixão, Maria Cristina Cortez Wissenbach, Maria Helena P. T. Machado, Mary Karasch, Paulo Roberto Staudt Moreira, Petrônio Domingues, Sandra Lauderdale Graham, Sandra Sofia Machado Koutsoukos, Solange P. Rocha, Valéria Gomes Costa.
A principal proposta do livro, segundo os historiadores, foi não somente caminhar a partir das mulheres, mas com elas e por meio delas. Por conta disso, os textos tiveram como centro da análise os percursos de pequenas biografias, em uma diversidade territorial que abrange grandes cidades escravistas, destacando principalmente os Estados de Minas Gerais, Bahia, Paraíba, Goiás, Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.
Referências nos estudos de gênero, escravidão e pós-emancipação não só no Brasil como nas Américas, os autores apresentam textos com uma narrativa diferenciada da abordagem acadêmica tradicional. A qualidade dos artigos e a originalidade da temática somam-se à diversidade de fontes documentais utilizadas nas pesquisas. Processos, jornais, literatura, inventários, músicas, poesias, registros de óbito, de batismo, iconografia etc. foram fartamente explorados para apresentar um panorama amplo da história da mulher negra, contemplando sua presença e participação em diferentes partes do país.
"Donas de passados e presentes atuais e verdadeiros, sólidos tal qual uma rocha, na historiografia sobre a escravidão e a pós-emancipação as mulheres negras são pouco abordadas como protagonistas das mais diversas histórias. Embora só um começo, esta coletânea dá alguns passos nessa direção, revelando silhuetas até então encobertas pelas hierarquias de gênero e raça", concluem os organizadores.
Organizadores
Giovana Xavier é doutora em História Social pela Unicamp (2012), graduada em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002) e mestre em História pela Universidade Federal Fluminense (2005). Foi professora de Didática Especial e Prática de Ensino de História da UFRJ. Entre 2009 e 2010, participou de atividades do Departamento de História da New York University como pesquisadora visitante. É autora de vários artigos e capítulos de livros e atualmente desenvolve pesquisas na área de Ensino de História e História da América, com ênfase em gênero, raça, história transacional e Diáspora africana na pós-emancipação.
Juliana Barreto Farias é doutora em História Social pela USP (2012). Graduada em História (UFF, 2002) e em Comunicação Social/Jornalismo (Uerj, 2001), é mestre em História Comparada (UFRJ, 2004). Foi editora e redatora em revistas especializadas em História. Atualmente, trabalha com produção editorial e desenvolve pesquisas sobre escravidão urbana, pequeno comércio no Rio de Janeiro, religiosidade e Diáspora africana. Tem publicado diversos livros e artigos sobre esses temas, como No labirinto das nações (Prêmio Arquivo Nacional 2003, em coautoria com Flavio Gomes e Carlos Eugênio Líbano Soares) e Fortunata et João José "parentes de nation". Mariage et divorce chez lêz Africans de l´ouest à Rio de Rio de Janeiro au XIX siécle". Brésil (s) (Sciences Humaines et Sociales, Paris, n. 1, maio 2012, p.79-102).
Flavio Gomes é professor de programas de pós-graduação em Arqueologia (UFRJ), História Comparada (UFRJ) e História Regional (UFBA). É autor de livros, coletâneas e artigos em periódicos nacionais e estrangeiros, atuando na área de Brasil colonial e pós-colonial, escravidão, Amazônia, fronteiras e sociedades camponesas.
Título : Mulheres negras no Brasil escravista e do pós-emancipação
Organizadores : Giovana Xavier, Juliana Barreto Farias e Flavio Gomes
Editora : Selo Negro Edições
Preço: R$ 79,90 (ebook R$ 55,90)
Páginas : 320 (17 x 24 cm)
ISBN : 978-85-87478-70-2
Atendimento ao consumidor : 11-3865-9890
Site : www.selonegro.com.br
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