
Tropeço quer dar vida ao simples. Sobre uma mesa, com baús e alguns pequenos objetos cria-se um mundo onde dois atores manipuladores e suas mãos dão vida a duas personagens: duas velhas que moram juntas. Partindo da costumeira visão que temos da velhice mostra-se sua solidão e as pequenas ações rotineiras, porém cria-se um universo de sutileza e extravagância, poesia e comicidade em mãos que andam, dançam, bebem, respiram, riem e choram.
Tropeço é parte de uma pesquisa em dramaturgia física, a fragmentação de parte do corpo que ganha personalidade através do movimento.
Essa linguagem é a continuidade e a junção dos trabalhos corporais desenvolvidos pelos integrantes nas áreas de teatro, dança contemporânea, mímica e teatro de formas animadas. Toda a estrutura cênica foi concebida com simplicidade de modo a valorizar os movimentos das personagens, pois todo o roteiro é compreendido através de suas ações e onomatopéias, sem a utilização de palavras.
Tropeço pretende estimular a imaginação do espectador ao recriar na visão de duas mãos a imagem de um ser inteiro. Tratar a velhice de forma não convencional através de uma dramaturgia aberta na qual o espectador faz sua própria leitura.
Equipe de criação:
Concepção e atuação: Dico Ferreira e Katiane Negrão
Colaboração dramatúrgica: Juliana Capilé
Produção e Figurino: Luciana Falcon
Serviços:
Linguagem: Teatro de animação.
Duração: 35 minutos.
Classificação indicativa: 12 anos.
Local: Teatro Sesc Garagem (W4/Sul, EQS 713/913 – Bl. F)
Dias: 14 e 15 de abril – sáb e dom.
Horário: 21h.
Ingressos: Entrada franca (ingressos distribuídos uma hora antes do início de cada sessão).
Lotação: 80 lugares.
Informações: 3245-6872
Local: Espaço Cultural Bagagem (Qd. 40 – Lt. 16 – Setor Central, Gama)
Dia: 5 de maio – sáb.
Horário: 21h.
Ingressos: Entrada franca (ingressos distribuídos uma hora antes do início da sessão).
Lotação: 50 lugares.
Informações: 3556-6606
E se... discute com bom-humor e fantasia os diversos caminhos que a vida oferece e as interferências das escolhas e ações de cada um no coletivo.
A rua de um centro urbano é o ponto de encontros e desencontros no cotidiano de personagens que surgem em cena com o uso de pequenos adereços nas mãos dos atores. Numa realidade urbana bem brasileira e nem por isso menos universal, cada ação desses personagens, que em sua maioria vivem e dependem da rua, revela novos rumos para a história, criando e recriando universos.
Concepção:
A pesquisa no teatro de animação da TATO se concentra na animação de partes do corpo, principalmente das mãos, e expande-se para a manipulação de objetos.
Tal construção dramatúrgica (derivada de uma pesquisa denominada “dramaturgia física”) é um aspecto importante da companhia criada durante o processo através das improvisações de cenas com a atenção na comunicação corporal, pesquisa batizada como dramaturgia física.
Sem a utilização de palavras as personagens possuem uma linguagem inventada, que compõe com os ruídos de cena e temas criados, o clima sonoro da peça. A exploração de sons vocais cria uma dramaturgia sonora que acompanha e complementa a física.
CAMINHAR PELO SIMPLES... poucos adereços e a valorização da manipulação.
Equipe de criação:
Concepção, direção, dramaturgia, composição e manipulação: Katiane Negrão e Dico Ferreira
Direção sonora, composição e preparação vocal: Karla Izidro
Figurino e adereços: Cristine Conde
Iluminação: Luiz Nobre
Produção, adaptação de figurinos e adereços: Luciana Falcon
Produção: Tato Criação Cênica
Serviços:
Linguagem: Teatro de animação.
Duração: 45 minutos.
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.
Local: Teatro Sesc Garagem (W4/Sul, EQS 713/913 – Bl. F)
Dias: 14 e 15 de abril – sáb e dom.
Horário: 17h.
Ingressos: Entrada franca (ingressos distribuídos uma hora antes do início de cada sessão).
Lotação: 80 lugares.
Duração: 35 minutos.
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Local: Espaço Cultural Bagagem (Qd. 40 – Lt. 16 – Setor Central, Gama)
Dia: 5 de maio – sáb.
Horário: 17h.
Ingressos: Entrada franca (ingressos distribuídos uma hora antes do início da sessão).
Lotação: 50 lugares.
Informações: 3556-6606
Workshop: Em Busca de Uma Dramaturgia Física - Teatro de Animação
A Tato Criação Cênica desenvolve uma linguagem de teatro de animação corporal, com a construção de dramaturgia própria sem a utilização de palavras. O workshop tem como objetivo estabelecer uma troca sobre o caminho de pesquisa da Cia.
Coordenadores: Katiane Negrão e Dico Ferreira
Data: 16 de abril – seg.
Local: Teatro Sesc Garagem (W4/Sul, EQS 713/913 – Bl. F)
Horário: das 19h às 22h.
Vagas: 20.
Inscrições: gratuitas pelo site: www.tatocriacaocenica.com.br
Informações: 3245-6872 / 8143-0093
Data: 30/04, 2, 3 e 4/05 – seg, qua, qui e sex.
Local: Cia. Voar – Teatro de Bonecos (Qd. 12 – Lts. 32/34 – Lj. 1 – Setor Central, Gama).
Horário: das 14h às 18h.
Vagas: 20.
Inscrições: gratuitas pelo e-mail: [email protected]
Informações: 3385-5648
Desde 2004, a Tato Criação Cênica vem desenvolvendo um trabalho de pesquisa cênica tendo como fio condutor uma dramaturgia essencialmente corporal, buscando com a integração das linguagens do teatro, da dança contemporânea, da mímica e do teatro de animação, comunicar através do simples. A Cia. surgiu em Ouro Preto (MG), da junção dos trabalhos desenvolvidos por Dico Ferreira e Katiane Negrão, desse processo, surgiu o espetáculo “Tropeço” e a oficina “Em Busca de Uma Dramaturgia Física”.
Em 2005, em Bauru/SP, a Tato se uniu a Mariza Basso Produções para a produção dos espetáculos “O Circo dos Objetos” e “A Hora da História”. Com o “Circo dos Objetos” e “Tropeço”, fizeram a primeira excursão internacional a partir Portugal. “Tropeço” seguiu viagem sendo apresentando também na França, Espanha e, ao voltar ao continente, participou de festival na Argentina.
Com sede em Curitiba/PR desde 2006, a Tato estreou em 2008 sua segunda montagem, o espetáculo “E SE...”, destinado ao público infanto-juvenil, através do Prêmio Myriam Muniz de Teatro/ FUNARTE – Ministério da Cultura.
Desde sua estreia, a Tato já cumpriu mais de 500 sessões com “Tropeço” e uma agenda de mais de 200 apresentações com “E se...”, tendo passado por onze estados brasileiros, além de apresentações no exterior.
Em 2009 recebe o Troféu da FILA, organizado pelo blog: Na Fila do FILO (Festival Internacional de Londrina), onde o próprio público selecionou como melhor espetáculo na categoria geral “Tropeço” e “E se...” como o melhor infantil. Obteve com, ainda com “Tropeço”, o Troféu Gralha Azul, concedido pelo Centro Cultural Teatro Guairá, do Paraná, como melhor espetáculo de 2008 e o Troféu Epidauro, concedido pelo Consulado da Grécia. Também foi escolhido como melhor espetáculo pelo júri especializado no Festival Internacional de Bonecos de Belo Horizonte de 2007, melhor direção, dramaturgia, iluminação e sonoplastia no Festival de Teatro de Campo Mourão de 2006, que em 2008 participou como grupo convidado com o espetáculo “E se...” levando o prêmio Memória, ainda em 2008 este último recebeu prêmio de melhor pesquisa no teatro de animação pelo Festival de Teatro de Ponta Grossa.
==> Foto: Divulgação
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