
Atuais campeões olímpicos, Rogers e Dalhausser tentarão o tricampeonato nas areias do Distrito Federal. Para chegar à decisão, a dupla norte-americana eliminou quatro duplas brasileiras em sequência, começando por Márcio/Pedro Solberg, na sexta.
Neste SÁBADO (21.04), na primeira rodada da repescagem, os campeões olímpicos foram beneficiados por uma lesão sofrida por Alison, que não pode prosseguir no jogo ao lado de Emanuel, para avançar. Depois, levaram a melhor sobre Evandro e Harley, vencendo com duplo 21/17. Por fim, na semifinal, saíram atrás, mas viraram sobre Ricardo e Pedro Cunha, fazendo 24/26, 21/13 e 15/10.

Caçado pelo saque dos norte-americanos na semifinal, Ricardo admitiu que teve dificuldades na partida. O baiano espera estar mais bem preparado para o próximo encontro com os rivais.

Para chegar à decisão, Fuerbringer e Lucena, que buscam seus primeiros títulos no Circuito Mundial, precisaram de três vitórias ao longo do dia. Primeiro, ganharam dos brasileiros Moisés e Vitor Felipe, sétimos colocados, por 2 a 0 (21/14 e 21/12). Depois superaram os alemães Erdmann e Matysik, também em dois sets (21/19 e 26/24). Na semifinal, no confronto mais equilibrado do dia, passaram pelos espanhóis Herrera e Gavira, no tie-break, com parciais de 13/21, 21/18 e 15/13.
A vaga na final tem um peso ainda maior para a dupla, que luta pela segunda vaga norte-americana nos Jogos Olímpicos de Londres com Gibb/Rosenthal. Como os rivais, que somam 3.640 pontos, ficaram em nono lugar no Brasil, Fuerbringer e Lucena, que têm até o momento 3.700, ampliarão a vantagem.
"É um grande resultado para nós, estou muito emocionado. O Brasil é um país muito importante no mundo do vôlei de praia e jogar uma final aqui, diante destes torcedores, será uma honra. Estamos em uma disputa muito intensa com Gibb/Rosenthal pela segunda vaga em Londres e cada jogo e cada etapa são importantes. Temos que somar o máximo de pontos que pudermos. Conseguimos ir melhor em Brasília, mas a disputa ainda está em aberto. Se ele forem a uma final, e eles sempre conseguem isso, ao menos uma vez no ano, estará tudo igual novamente", disse Fuerbringer, de 38 anos.

"Nossa estreia foi muito boa. O Harley me ajudou muito ao longo de todo o torneio e fico feliz por ter conseguido jogar bem e por tê-lo ajudado. Não dormi bem em algumas noites pensando nos jogos seguintes e foi emocionante defender o Brasil em casa, com a arena lotada. Não esperava um resultado tão bom e isso nos dá muita confiança para seguirmos em frente", diz o carioca.
==> Abaixo, mais fotos do evento, por Dalton Jendiroba / EsporteCultura:
==> Fotos: Dalton Jendiroba / EsporteCultura
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