Cineclube exibe filmes grátis com a temática do HORROR, nesta quinta (19)

A próxima sessão do Cine Cleo, nesta quinta-feira (19/07), vai debater o tema Horror. A temática fala sobre isolamento, solidão, ansiedade social e morte. E à frente das produções, diretoras dão o tom e o olhar delas.

A sessão acontece às 19h na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes (Setor de Diversões Sul) e exibirá as produções A Casa de Cecília, de Clarissa Appelt, o premiado O Duplo, de Juliana Rojas, e A Mão que Afaga, de Grabriela Amaral.

“O horror é um gênero que conversa com nossos mais íntimos medos e desejos. É interessante perceber como o horror se desenvolveu no cinema conforme nossas inquietações como sociedade e se transformou com o passar do tempo. Ao longo do primeiro século da história do cinema, vimos o cinema de horror explorar o medo do outro, o medo dos avanços tecnológicos, o medo das mudanças no comportamento sexual das mulheres”, destacam as curadoras do Cine Cleo.

Criado em outubro de 2017, o Cine Cleo é um cineclube brasiliense que foi fundado por atrizes, diretoras, pesquisadoras, produtoras e técnicas na área audiovisual. Mulheres que debatem junto ao público, sempre quinzenalmente às quintas-feiras, temas de interesse social e de gênero.

As sessões gratuitas acontecem às 19h na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes e dão espaço para a produção feminina, além de incentivar as atividades neste polo cultural do Distrito Federal.

O horror, pelo olhar delas
Após debater temas como Velhice e Seus Afetos, Espelhamento, Mulheres Que Amam Mulheres, dentre outros assuntos de interesse social e de gênero, agora será a vez de trazer filmes que debatem o horror na telona montada na Faculdade Dulcina de Moraes.

A 16ª sessão do cineclube chega com produções como A Casa de Cecília, de Clarissa Appelt. O longa-metragem tem como foco Cecília, uma jovem de 14 anos que está sozinha em casa há duas semanas. Após dias intercalados de solidão e euforia, Lorena, uma adolescente misteriosa, surge em sua casa. Apesar da nova companhia, a casa parece ficar cada vez mais vazia e os eventos cada vez mais peculiares.

Ainda, o premiado curta O Duplo, - que passou em 2012 pela Semana da Crítica em Cannes- , conta a história de Silvia, uma professora que leciona em uma escola de ensino fundamental. Certo dia, sua aula é interrompida quando um dos alunos vê um duplo da professora andando no outro lado da rua. Silvia tenta ignorar a aparição, mas este evento perturbador passa a impregnar seu cotidiano e alterar sua personalidade. A direção é de Juliana Rojas.

O curta-metragem A Mão Que Afaga, de Gabriela Amaral, é outro destaque desta sessão do Cine Cleo. No aniversário de 9 anos de seu único filho, Lucas, a operadora de telemarketing Estela planeja uma festa que tem poucas chances de dar certo.

Ao final da sessão, haverá um debate conduzido por Glênis Cardoso e Verônica Brandão.

Histórico
O Cine Cleo homenageia Cleo de Verberena (1909- 1972), a primeira mulher brasileira a dirigir um longa-metragem no país, O Mistério do Dominó Preto, em 1930. O projeto é uma realização da Secretaria de Cultura do Distrito Federal com o patrocínio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura. O cineclube faz ainda parceria com o projeto Verberenas, site colaborativo de críticas de cinema escritas por mulheres realizadoras audiovisuais. O projeto nasceu em 2015, dentro da Universidade de Brasília.

Ficha Técnica:
Curadoria: Amanda Devulsky, Erika Bauer, Glênis Cardoso, Isabelle Araújo
Produção executiva: Natália Pires
Direção de produção: Natália Pires
Produção: Bárbara Cabral
Produção técnica: Mari Mira Design e assessoria de comunicação: Flora Egécia (Estúdio Cajuína) Bianca Novais (Estúdio Cajuína)
Assessoria de imprensa: Baú Comunicação Integrada


SERVIÇO:

Cine Cleo (Cineclube das mulheres)
Dia 19 de julho (quinta-feira), às 19h.
Em cartaz até agosto de 2018, quinzenalmente, sempre às quintas-feiras, às 19h.
Local: Na Faculdade Dulcina de Moraes - Conic (SDS)
Entrada franca
Não recomendado para menores de 16 anos

==> Foto: Divulgação

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