"Bye Bye Baby e Outras
Mulheres" aborda a violência doméstica, e conta a história de Baby, dona
de casa pobre que decide trabalhar para ajudar nas despesas de casa. A
peça é concebida sob a perspectiva do Teatro do Oprimido, método
criativo desenvolvido pelo dramaturgo e teatrólogo Augusto Boal, no qual
as pessoas que assistem são incentivadas a participar da história,
propondo soluções. No elenco, atores, atrizes e policiais dividem o
palco para falar sobre violência doméstica e provocar a discussão entre
os espectadores.
Todas
as apresentações têm entrada gratuita. Dia 28, nas
cidades de Luziânia e Valparaíso. Na terça-feira (29) o espetáculo é
feito em Planaltina e em Santo Antônio do Descoberto. Cidade Ocidental
recebe o projeto no dia 1º de dezembro. A última apresentação será feita
em Águas Lindas, no dia 6 (terça-feira).
"Nossa
tarefa é levar prevenção de crimes com arte para as comunidades onde
nos apresentamos. Quando iniciamos a construção do espetáculo, não
havíamos imaginado que pudesse se tornar o que é hoje: um exercício de
cidadania", pontua a diretora, Lívia Fernandez.
O
projeto é realizado pelo Coletivo Caliandra, de Brasília. Financiado
pelo Fundo de Apoio à Cultura, programa da Secretaria de Cultura do
Distrito Federal, o espetáculo conta também com o apoio da Secretaria de
Segurança Pública do Distrito Federal e do programa Pacto Pela Vida,
desenvolvido pela Polícia Civil do DF e de Goiás.
"Não
descartamos a interdisciplinaridade e a transversalidade que envolve as
questões acerca da violência doméstica e intrafamiliar. Entendemos esse
tipo de violência como um problema que precisa do cuidado de todas as
pessoas envolvidas, por isso a peça não só apresenta cenas, mas inicia
uma discussão que proporciona o engajamento do público", explica a
diretora, que também atua na montagem.
Sinopse
A
montagem conta a história de uma família cujos recursos econômicos são
escassos. Baby é dona de casa e mãe de Pedro (8). Arlindo, o marido, é
caminhoneiro. Os problemas na relação do casal ficam evidentes quando
Baby decide trabalhar. Arlindo não concorda com a atitude da esposa e
passa a oprimi-la mediante agressões psicológicas e físicas. Baby entra
em um dilema, pois deseja realizar seus sonhos sem abrir mão de seu
casamento. O filho Pedro, a vizinha Dona Cotinha e outros personagens
apoiam Baby em sua jornada. Ao final, Baby fracassa temendo as graves
ameaças do marido, e por isso, permanece na mesma situação. A partir
desse momento a pessoas da plateia são incentivadas a entra em cena para
dialogar com o opressor e ajudarem a encontrar soluções para a questão.
SERVIÇO
Peça Bye Bye Baby e Outras Mulheres
Entrada Franca.
Apresentações:
28 de novembro - Instituto Federal de Goiás (IFG), 15h30 (Luziânia) / Colégio Estadual Gildete Barreto, 20h (Valparaíso)
29
de novembro - Centro Integrado de Educação Modelo (CIEM), 11h
(Planaltina) / Escola Municipal Abdo. Elias, 20h (Santo Antônio do
Descoberto)
1º de dezembro - Escola Municipal José Fernandes da Silva Neto, 20h (Cidade Ocidental)
6 de dezembro - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo do Jardim Pérola, 9h (Águas Lindas)
==> Foto: Divulgação
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