Não deu para o Brasil na decisão do vôlei de praia feminino, na Arena de Copacabana. Na disputa pela medalha de ouro dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Ágatha e Bárbara Seixas foram derrotadas pelas alemãs Ludwig e Walkenhorst por 2 sets a 0 (21/18 e 21/14).
Ágatha fez questão de parabenizar a dupla alemã pela vitória, mas lamentou o forte vento, que atrapalhou a estratégia de jogo das brasileiras: “as alemãs mereceram a medalha de ouro, e nós ficamos muito orgulhosas com a prata. Quando estávamos no aquecimento, não estava ventando. Na hora do jogo, começou a ventar muito forte. Então, tivemos que mudar a estratégia e isso não foi bom”.
A atleta também lamentou as duas derrotas do Brasil nesta noite – mais cedo, Larissa e Talita perderam o bronze para as norte-americanas Walsh e Ross. “Queríamos muito fazer uma final brasileira e repetir o que aconteceu em Atlanta 1996, mas agora é torcer por Alison e Bruno.
Bárbara Seixas disse que competir nos Jogos Rio 2016 foi um momento único em sua carreira: “Nós sempre nos imaginamos no pódio, e ganhar essa medalha de prata em casa foi mágico. Temos que valorizar muito esta conquista para o vôlei de praia brasileiro”.
Brasil vence a Argentina avança à semifinal dos Jogos Rio 2016
A seleção brasileira masculina de vôlei segue na briga por uma medalha nos Jogos Olímpicos rio 2016. Em partida válida pelas quartas de final, a equipe comandada técnico Bernardinho derrotou a Argentina por 3 sets a 1, com parciais de 25/22, 17/25, 25/19 e 25/23, na noite desta quarta-feira, dia 17 de agosto, no Maracanãzinho. Na semifinal da competição, o Brasil enfrentará a Rússia, na próxima sexta-feira.
"Eles jogaram bem, precisamos de paciência para superá-los e é claro que existe rivalidade, mas no vôlei é saudável. Vamos precisar crescer ainda mais no torneio. A Rússia pode não ter começado tão bem, mas é um ótimo time e mostrou isso agora, nas quartas de final", disse Lucão.
No primeiro set, o Brasil demorou a entrar no jogo e nem mesmo a torcida contra abalava a Argentina, que abriu três pontos de vantagem, com 9 a 6 no placar. Em meio à irregularidade do time, destaque para Lucarelli, eficiente no ataque e no saque. Graças a um ace do ponteiro, o Brasil chegou à frente pela primeira vez no set: 11 a 10. Apesar do mesmo Lucarelli sofrer uma contusão e deixar a quadra, e de muitos erros dos dois lados, acabou vencendo o set, em 27 minutos, a equipe que cometeu menos erros, no caso o Brasil: 25 a 22.
A contusão de Lucarelli, que não voltou mais para o segundo set, abriu espaço para Wallace, que passou a ser o principal pontuador brasileiro. Mesmo com a precisão do ponteiro, o Brasil continuava muito irregular. Quando a Argentina abriu 11 a 8, Bernardinho pediu tempo. Mas o adversário ampliou para 15 a 9, e novo tempo pedido. Os erros do Brasil, porém, se sucediam e a diferença chegou a sete pontos, que dificilmente seria revertida. Ao fim do segundo set, 25 a 17, vibração da torcida argentina e jogo empatado em sets: 1 a 1.
Após o apagão, o Brasil iniciou o terceiro set bem mais ligado, e rapidamente abriu 4 a 0. Essa diferença parece ter contagiado a equipe, mais precisa nos passes e, principalmente, nos saques. Se até então, as jogadas ofensivas estavam basicamente centradas em Wallace, agora o jogador dividia o protagonismo com Lipe e Maurício. Sem grandes sustos, o Brasil manteve uma vantagem confortável e fechou o terceiro set em 25 a 20, após toque na rede adversário, não perceptível, mas comprovado pelo desafio pedido pelo Brasil.
A irregularidade voltou a aparecer no quarto set, e a Argentina largou na frente, com 6 a 3. Numa repetição dos dois primeiros sets, o Brasil alternava bons e maus momentos. Num bloqueio que incendiou a torcida, de Lucarelli, de volta ao jogo, o Brasil empatou em 13 a 13. O set seguia bastante equilibrado, com diferença de não mais do que um ponto para cada lado, até Wallace cravar uma bola e fazer 20 a 18 para o Brasil. Apesar de permitido o empate em 22 a 22, o Brasil contou com a força de Wallace, maior pontuador, disparado, da partida, com 24 pontos, para fechar em 25 a 23 e em três sets a um. Explosão da torcida no Maracanãzinho e muita vibração dos jogadores.
Brasil é quinto na prova de saltos por equipes do hipismo
O hipismo brasileiro terminou em quinto lugar na final dos saltos por equipes dos Jogos Olímpicos Rio 2016, na manhã desta quarta-feira, 17 de agosto, no Estádio Olímpico Equestre de Deodoro. A equipe nacional foi representada pelos conjuntos formados por Álvaro de Miranda Neto, o Doda, e Cornetto K; Pedro Veniss e Quabri de L’isle; e Eduardo Menezes e Quintol, cada um com um obstáculo derrubado, além de uma penalidade de tempo para Pedro, somando 13 pontos perdidos. O quarto cavaleiro, Stephan Barcha, foi desclassificado por uso excessivo de espora no cavalo Landpeter do Feroleto. Com isso, o Brasil entrou na disputa sem direito ao descarte – normalmente quatro conjuntos se apresentam e o de pior resultado é descartado. O ouro foi conquistado pela França; os Estados Unidos ficaram com a prata e Alemanha, com o bronze, depois de um desempate com o Canadá.
"A equipe teve um bom resultado. A gente queria a medalha, mas a sensação é de que cada um fez o melhor. Só que a gente teve a infelicidade de entrar com apenas três conjuntos. Se um de nós tivesse zerado o percurso, teríamos ido para a prova de desempate com Alemanha e Canadá", avaliou Doda, lembrando que os três cavaleiros se classificaram para a final individual, que acontecerá na sexta-feira, dia 19. Doda terminou na 7ª colocação, com 4 pontos, Pedro Veniss em 13º, com 5 pontos, e Eduardo Menezes em 18º, com 8 pontos.
Na final, todos os conjuntos entram em condições iguais, sem ponto perdido. "O que fica de positivo do dia de hoje é que os cavalos saltaram bem, e da maneira que eles saltaram abre-se uma possibilidade real de medalha para qualquer um de nós três", acredita Doda. Os três elogiaram seus cavalos e se mostraram confiantes para a disputa individual. "Vamos lutar, e muito, por medalha", disse Pedro.
Os torcedores apoiaram os competidores a superar a pista difícil, com obstáculos representando cartões postais brasileiros, como o calçadão de Copacabana. "Levamos a pressão da torcida como uma vantagem. É ótimo saber que noventa por cento dos presentes torcem pela gente”, concluiu Eduardo.
Isaquias Queiroz garante passagem para a final do C1 200m com o melhor tempo
O canoísta Isaquias Queiroz está em mais uma final nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Nesta quarta-feira, dia 17, ele remou forte na Lagoa Rodrigo de Freitas, venceu sua bateria das semifinais do C1 200m e, de quebra, fez o melhor tempo das três séries que definiram os finalistas da prova, com a marca de 39s649. Na decisão, nesta quinta-feira, dia 18, às 9h23, o brasileiro enfrentará os canoístas Qiang Li (China), Alfonso de Alaya (Espanha), Thomas Simart (França), Zaza Nadiradze (Georgia), Andrey Kraitor (Rússia), Valentin Demyanenko (Azerbaijão) e Martin Fuksa (República Tcheca).
"É um incentivo a mais saber que você fez um tempo melhor do que o dos adversários, mas acho até que o vento acabou favorecendo um pouco mais a minha semifinal. Vamos esperar a final para ver quem faz mesmo o melhor tempo", disse Isaquias, que precisou de habilidade na fase eliminatória."Cometi um erro e o português e o francês colocaram quase um barco de vantagem na minha frente. Felizmente consegui me recuperar e terminei em segundo. Na semifinal, fiz uma ótima saída e cheguei na frente", explicou.
Isaquias ainda não teve oportunidade de curtir sua primeira medalha olímpica, de prata, conquistada nesta terça-feira, dia 16, no C1 1000m.
"Meu treinador mandou eu esquecer a medalha e fingir que não ganhei nada. Ontem (terça) à tarde, logo depois da conquista, voltei para a Lagoa e treinei bastante a saída dos 200m. É uma prova em que você não pode errar nem no começo, nem no meio, nem no fim".
Apesar de estar focado nas suas outras duas provas – vai competir também no C2 1000m, ao lado de Erlon Souza -, Isaquias confessou que dormiu com a medalha. "Ela dormiu na minha cama, no meu travesseiro. Está guardada esperando a companheira dela chegar", brincou, referindo-se às suas chances de subir novamente ao pódio na competição.
Também nesta quarta-feira, os brasileiros Edson Silva e Gilvan Ribeiro enfrentaram fortes adversários no K2 200m masculino. Na semifinal 1 eles chegaram em 4º lugar, com o tempo de 33s359, resultado que os colocou na final B da categoria. A disputa será nesta quinta-feira, às 9h40. "Queríamos estar na final A, mas vamos fazer o melhor na B para ganhar e representar bem o Brasil", disse Edson, que também competirá no K1 200m, nesta sexta-feira.
Já Ana Paula Vergutz, única representante feminina do Brasil na canoagem velocidade dos Jogos Olímpicos Rio 2016, não conseguiu passar para a semifinal do K1 500m. Ela chegou na 6ª colocação na fase eliminatória, com o tempo de 2m00s680.
==> Foto: Alaor Filho; Alexandre Loureiro; Washington Alves; e, Alexandre Loureiro /Exemplus / COB
2 comments:
Uma Olimpiada que não está deixando saudades....
Agradeço o comentário e participação em nosso site!
Abraço.
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