Lanças, espadas e revólveres fabricados desde o século 15 até os dias atuais podem ser vistos no Museu de Armas da Polícia Civil, localizado na sede da Academia de Polícia Civil do Distrito Federal.
O espaço reúne cerca de 200 itens de um acervo de mais de 2 mil peças
entre raridades, como um revólver belga de 1870, que pertenceu a Duque
de Caxias, e itens mais recentes apreendidos pela Polícia Civil.
Durante a visita, o chefe do local, Cléber Sebastião Godoi, explica
sobre os perigos de manusear armas brancas ou de fogo sem os devidos
conhecimentos e permissão. “É imprescindível que todos entendam que arma
foi feita para matar e traz perigo”, reforça o policial civil. Segundo
ele, a maior parte dos visitantes é de crianças e adolescentes, de
escolas públicas e particulares. No entanto, o lugar é aberto ao
público, de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas. Nesse caso, não é
preciso agendar a visita.
Três acervos compõem o Museu de Armas da Polícia Civil. Um foi comprado pelo governo de Brasília em 1970 de um colecionador de origem italiana. Antes de serem repassados à polícia, os itens foram expostos no Palácio do Buriti e na Academia do Corpo de Bombeiros Militar. Os outros dois acervos são da própria corporação e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
Além de uma arma belga de 1870, utilizada por Duque de Caxias, também estão expostas no museu uma espada espanhola de Bento Gonçalves, de 1836, e um espadim português de Dom Pedro II com 55 centímetros, de 1835. As peças acompanham materiais apreendidos pela Polícia Civil no dia-a-dia dos policiais, como simulacros — imitações de armas —, alguns tinham realmente o poder de matar e foram construídos por criminosos.
Cerca de 250 pessoas visitam a coleção todo mês, desde que o museu
mudou de local em 2001. Antes, o espaço ficava em Taguatinga Norte, no
antigo prédio da Academia de Polícia Civil.
Prevenção contra o uso de drogas
Na sala ao lado, amostras de vários tipos de drogas são expostas no Centro Piloto de Prevenção de Drogas e Outras Violências
— também conhecido como Museu de Drogas. O lugar começou como uma
biblioteca, em 1990, em uma antiga delegacia especializada no combate ao
uso de entorpecentes. Além do centro, um ônibus faz um trabalho
itinerante, indo até escolas e outras instituições, mediante marcação
prévia.
Para solicitar uma visita da equipe, que ainda dá palestras sobre o tema, é preciso enviar um e-mail para o endereço eletrônico apc_saa@pcdf.df.gov.br. Já o museu na sede da Academia de Polícia Civil pode ser visitado de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas.
De acordo com o chefe do local, Marco Antônio Campos, o acervo é quase todo composto por apreensões realizadas pela corporação. Além das drogas mais apreendidas, como cocaína, maconha e tabaco, também estão expostas morfina, ópio e cogumelo. Também podem ser vistos apetrechos utilizados para triturar e usar as drogas e materiais que fazem apologia ao uso dos entorpecentes. Amostras de vísceras e fetos de usuários foram cedidos pelo Instituto Médico Local e fazem parte do acervo.
O Museu de Armas da Polícia Civil e o Centro Piloto de Prevenção de Drogas e Outras Violências, incluindo o ônibus itinerante, recebem cerca de 3 mil pessoas a cada três meses. A maior parte do público são jovens de 10 a 15 anos.
Museu de Armas da Polícia Civil e Centro Piloto de Prevenção de Drogas e Outras Violências
Academia de Polícia Civil, QN 17, Conjunto 1, Lotes 1 e 2, Riacho Fundo II
De segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas
(61) 3207-5469
Mariana Damaceno, da Agência Brasília
==> Foto: Toninho Tavares / Agência Brasília
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