Em novembro de 2007, o Conselho Internacional de Arquivos (CIA)
      declarou o dia 9 de junho como o Dia Internacional dos Arquivos. A data
      foi escolhida em homenagem à fundação do CIA pela Organização das Nações
      Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1948.
O objetivo primordial da efeméride é conscientizar a população da importância dos arquivos públicos e do trabalho efetuado pelas organizações para a conservação de documentos. A Editora Unesp seleciona, entre os títulos de seu catálogo, livros que abordam questões patrimoniais.
Autora: Françoise Choay | 282 páginas | R$ 58,00
Historiadora das teorias e das formas urbanas e arquitetônicas na
      Universidade de Paris VIII, a autora reconstitui a concepção, ao longo do
      tempo, do que vem a ser patrimônio histórico. Isso inclui um mergulho no
      conceito de monumento histórico e nas diferenças entre conservação e
      restauração. Verifica também como a indústria cultural convive com o
      patrimônio e como ele se relaciona com o turismo.
Para explicar o tombamento dos bairros Jardins e o ideal urbanístico
      que expressava o Jardim América, o qual justificou a preservação de toda a
      área, Zueleide Casagrande de Paula escreveu essa pesquisa sobre a história
      do que é hoje um dos endereços mais caros da capital paulista. A
      proposta da obra está em apresentar como ocorreu o processo de tombamento
      do traçado do bairro Jardim América sem que sua arquitetura estivesse
      também contemplada. As intrincadas relações que neste processo envolveram
      a relação de poder e de demonstração de força estabelecida entre
      moradores, partidos políticos, deputados federais, estaduais e a
      administração paulistana, durante o período de repressão até a finalização
      do processo em 1986, são detalhadas.
Autora: Gabriela Suzana Wilder | 168 páginas | R$
      40,00
Pensar o museu como um lugar de atos pedagógicos que resultam em ações
      culturais voltadas para a transformação de mentalidades e percepções. Esta
      é a proposta que a museóloga Gabriela Suzana Wilder desenvolve em Inclusão social e cultural: arte contemporânea e
      educação em museus, que verifica a possibilidade do espaço
      museológico contemporâneo oferecer uma plataforma adequada para diálogos
      com a comunidade. O foco principal dessa ação transformadora, na
      visão de Gabriela, são as crianças marginalizadas social e culturalmente.
      Ela considera que pensar em ações culturais que envolvam a arte de nossos
      dias é pensar em museus de arte, assim como em problemas de mediação entre
      arte e público e refletir sobre os diferentes sentidos que surgem no
      espaço de uma exposição. Para essa discussão, seu trabalho conta com uma
      sólida base de pesquisas e anos de atividades básicas em museus,
      especialmente no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
      (MAC-USP).
==> Foto: Divulgação

 
 
 
 
 
 
 
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