Familiares e amigos podem acompanhar infectados por bactérias
multirresistentes e em isolamento em hospitais públicos de Brasília
durante o tratamento médico sem risco de desenvolverem infecção. As
visitas são limitadas, mas não proibidas. E não há risco de pessoas
saudáveis desenvolverem infecções bacterianas por meio do contato com o
paciente. “As bactérias são um risco para quem precisa passar por
procedimentos invasivos, como colocação de cateter e intubação, e que
estejam com a saúde fragilizada por outras enfermidades”, explica o
chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital de Base,
Roberto Valente.
A obrigatoriedade do uso de capote e luvas por
profissionais de saúde que precisam ter contato com infectados é uma
medida de proteção do paciente e dos demais internados. As máscaras são
necessárias somente nos casos em que há probabilidade de respingo de
fluídos corporais, como tosse ou espirro. O cuidado que os acompanhantes
devem ter limitam-se a evitar tocar no doente, não sentar-se na cama e
não compartilhar objetos pessoais.
Além disso, é preciso lavar as
mãos com água e sabão e passar álcool em gel 70% e limitar a circulação
dentro do hospital para não espalhar os micro-organismos. “Ao chegar em
casa, tome banho e coloque as roupas para lavar junto com as outras;
não é preciso tomar nenhuma medida especial.” Isso vale para todas as
pessoas que passam pelos hospitais públicos ou privados. Qualquer dúvida
deve ser esclarecida pelos enfermeiros do setor em que o paciente está
internado ou pelo núcleo de controle de infecção do hospital.
Paula Oliveira, da Agência Brasília
==> Foto: Agência Brasília
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