O dia 3 de agosto, marcado por muito sol na capital fluminense, surgiu
como uma data histórica para os Jogos Olímpicos Rio 2016. E não poderia
ser diferente, já que neste domingo os barcos das classes RS:X
(masculina e feminina) e Finn abriram as provas da Regata Internacional
de Vela, a primeira competição do Aquece Rio, o programa de eventos
testes para os Jogos do Rio 2016.
Até o próximo sábado (09.08), 320 atletas, de 34 países, incluindo 24
medalhistas olímpicos, dentre os quais está o brasileiro Robert Scheidt,
bicampeão olímpico (Atlanta 1996 e Atenas 2004) e dono de outras três
medalhas nos Jogos (prata em Sydney 2000 e Pequim 2008 e bronze em
Londres 2012), disputarão provas em 10 classes olímpicas para testar as
condições das cinco raias Baía de Guanabara que abrigarão as competições
em 2016.
Cerca de 215 barcos das classes 49er, Finn, Laser, 470 e RS:X (masculinas), 49er FX, Laser Radial, 470 e RS:X (femininas) e Nacra 17 (mista) disputarão as provas naquele que é o maior evento de vela já realizado no Brasil. A disputa é o primeiro dos 45 eventos teste (de todas as modalidades olímpicas) que serão realizados até 2016 nas arenas de competição dos Jogos Rio 2016.
Além de testar as raias olímpicas, a Regata Internacional de Vela permitirá que os velejadores se familiarizem com a cidade e com as condições climáticas e de vento do Rio de Janeiro nesta época do ano, a mesma em que serão disputados os Jogos Olímpicos Rio 2016.
“É uma felicidade grande poder realizar o que planejamos nos últimos cinco anos”, destacou Agberto Guimarães, diretor executivo de esportes do Rio 2016. “Trata-se de um grande evento para nós e tudo foi muito planejado para que possamos tirar importantes lições dessa competição que serão aplicadas em 2016”, continuou.
A Regata Internacional de Vela será disputada nas cinco raias dos Jogos do Rio 2016, localizadas nas áreas do Pão de Açúcar, da Ponte Rio-Niterói, da Escola Naval, da Praia de Copacabana e da orla de Nitéroi. A organização informou que foram feitos testes para identificar a qualidade da água nos cinco pontos de competições e que os resultados recebidos no dia 1º de agosto deram todos positivos, ou seja, a água não representa qualquer risco à saúde dos velejadores.
“O nosso foco principal é testar as raias de competição”, declarou Rodrigo Garcia, diretor de esportes do Rio 2016 e responsável pela Regata Internacional. “Trata-se de um evento da maior importância para que possamos testar não só as condições de competição, mas também as condições climáticas”, prosseguiu.
Diretor de comunicação da Federação Internacional de Vela (ISAF), Alaistar Fox elogiou a estrutura montada para a Regata Internacional de Vela. “Todos estamos impressionados com o que temos visto até agora”, frisou. Ele também ressaltou a satisfação da ISAF por disputar os Jogos Rio 2016 no Rio de Janeiro e não em outra cidade, como ocorreu, por exemplo, nas Olimpíadas de Pequim 2008, quando as provas de vela não foram disputadas em Pequim, mas na cidade de Qingdao.
Medalha de ouro nos Jogos de Londres 2012 na classe 470, o australiano Mathew Belcher afirmou que os atletas estão muito empolgados para competir no Rio de Janeiro. “Estamos muito animados por estar aqui. É a minha primeira vez no Rio e achei a estrutura ótima. Para nós, vai ser muito bom entender as condições climáticas e conhecer a raia que vamos competir em 2016 e esperamos ter uma ótima competição nesta semana.”
Sobre a polêmica das condições da Baía de Guanabara no que diz respeito à poluição, Rodrigo Garcia explicou que diversas providências foram tomadas e que houve um reforço nas ações para que a Regata Internacional de Vela seja disputada sem qualquer problema até o dia 9 de agosto.
Ele lembrou que diversas ecobarreiras foram instaladas previamente ao evento e que, para a competição o número de ecobarcos, que trabalham no recolhimento do chamado lixo flutuante (sacos plásticos e outros detritos que são lançados ao mar) passou de três para 10. Além disso, Rodrigo ressaltou que somando-se aos ecobarcos há entre 12 e 14 outras embarcações que realizam ações de apoio para assegurar a qualidade da competição.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, reforçou que a qualidade da água para este evento teste é adequada nas cinco raias e adiantou que a cidade espera com ansiedade os outros eventos testes a partir do ano que vem. “Nós iniciamos as obras de Deodoro e o Parque Olímpico está três semanas adiantado (no cronograma). As obras de legado de infraestrutura estão todas em dia e não tenho dúvida de que a partir da metade do ano que vem a gente começa a ter vários eventos testes a partir do momento em que formos entregando as arenas, os equipamentos esportivos e, mais importante, entregando aquilo que fica para a cidade e que a população já começa a usufruir.”
Após as regatas deste domingo, o brasileiro Jorginho Zariff, campeão mundial em 2013 na classe Finn, que lidera a prova após o primeiro dia de competição na classe Finn, disse que cada vez mais está sentido o clima dos Jogos do Rio 2016 e que espera ótimas regatas nesta semana.
“A gente está fazendo um trabalho totalmente voltado para as Olimpíadas. A gente tem um Mundial no mês que vem e nem sei se o nosso resultado vai ser muito bom pelo fato de a preparação estar sendo feita totalmente para cá (para os Jogos do Rio), mas eu acredito muito a gente daqui a dois anos, se for eu ou se for o Bruno (Bruno Prada), vai chegar bem forte para as Olimpíadas”, declarou Jorginho.
O velejador elogiou a estrutura dada aos atletas neste ciclo olímpico “Eu fui para Londres e acho não dá para comparar o apoio que a gente está tendo agora do COB, do Ministério do Esporte e da Confederação (de Vela). Não dá para reclamar de nada. Todo o material, todas as viagens e todos os profissionais que a gente quis contar a gente está podendo ter e contar e está muito bacana. Se continuar assim até 2016 acho que vamos conseguir ficar entre os dez no quadro de medalhas.”
Luiz Roberto Magalhães, Portal Brasil 2016
Ascom – Ministério do Esporte
Cerca de 215 barcos das classes 49er, Finn, Laser, 470 e RS:X (masculinas), 49er FX, Laser Radial, 470 e RS:X (femininas) e Nacra 17 (mista) disputarão as provas naquele que é o maior evento de vela já realizado no Brasil. A disputa é o primeiro dos 45 eventos teste (de todas as modalidades olímpicas) que serão realizados até 2016 nas arenas de competição dos Jogos Rio 2016.
Além de testar as raias olímpicas, a Regata Internacional de Vela permitirá que os velejadores se familiarizem com a cidade e com as condições climáticas e de vento do Rio de Janeiro nesta época do ano, a mesma em que serão disputados os Jogos Olímpicos Rio 2016.
“É uma felicidade grande poder realizar o que planejamos nos últimos cinco anos”, destacou Agberto Guimarães, diretor executivo de esportes do Rio 2016. “Trata-se de um grande evento para nós e tudo foi muito planejado para que possamos tirar importantes lições dessa competição que serão aplicadas em 2016”, continuou.
A Regata Internacional de Vela será disputada nas cinco raias dos Jogos do Rio 2016, localizadas nas áreas do Pão de Açúcar, da Ponte Rio-Niterói, da Escola Naval, da Praia de Copacabana e da orla de Nitéroi. A organização informou que foram feitos testes para identificar a qualidade da água nos cinco pontos de competições e que os resultados recebidos no dia 1º de agosto deram todos positivos, ou seja, a água não representa qualquer risco à saúde dos velejadores.
“O nosso foco principal é testar as raias de competição”, declarou Rodrigo Garcia, diretor de esportes do Rio 2016 e responsável pela Regata Internacional. “Trata-se de um evento da maior importância para que possamos testar não só as condições de competição, mas também as condições climáticas”, prosseguiu.
Diretor de comunicação da Federação Internacional de Vela (ISAF), Alaistar Fox elogiou a estrutura montada para a Regata Internacional de Vela. “Todos estamos impressionados com o que temos visto até agora”, frisou. Ele também ressaltou a satisfação da ISAF por disputar os Jogos Rio 2016 no Rio de Janeiro e não em outra cidade, como ocorreu, por exemplo, nas Olimpíadas de Pequim 2008, quando as provas de vela não foram disputadas em Pequim, mas na cidade de Qingdao.
Medalha de ouro nos Jogos de Londres 2012 na classe 470, o australiano Mathew Belcher afirmou que os atletas estão muito empolgados para competir no Rio de Janeiro. “Estamos muito animados por estar aqui. É a minha primeira vez no Rio e achei a estrutura ótima. Para nós, vai ser muito bom entender as condições climáticas e conhecer a raia que vamos competir em 2016 e esperamos ter uma ótima competição nesta semana.”
Sobre a polêmica das condições da Baía de Guanabara no que diz respeito à poluição, Rodrigo Garcia explicou que diversas providências foram tomadas e que houve um reforço nas ações para que a Regata Internacional de Vela seja disputada sem qualquer problema até o dia 9 de agosto.
Ele lembrou que diversas ecobarreiras foram instaladas previamente ao evento e que, para a competição o número de ecobarcos, que trabalham no recolhimento do chamado lixo flutuante (sacos plásticos e outros detritos que são lançados ao mar) passou de três para 10. Além disso, Rodrigo ressaltou que somando-se aos ecobarcos há entre 12 e 14 outras embarcações que realizam ações de apoio para assegurar a qualidade da competição.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, reforçou que a qualidade da água para este evento teste é adequada nas cinco raias e adiantou que a cidade espera com ansiedade os outros eventos testes a partir do ano que vem. “Nós iniciamos as obras de Deodoro e o Parque Olímpico está três semanas adiantado (no cronograma). As obras de legado de infraestrutura estão todas em dia e não tenho dúvida de que a partir da metade do ano que vem a gente começa a ter vários eventos testes a partir do momento em que formos entregando as arenas, os equipamentos esportivos e, mais importante, entregando aquilo que fica para a cidade e que a população já começa a usufruir.”
Após as regatas deste domingo, o brasileiro Jorginho Zariff, campeão mundial em 2013 na classe Finn, que lidera a prova após o primeiro dia de competição na classe Finn, disse que cada vez mais está sentido o clima dos Jogos do Rio 2016 e que espera ótimas regatas nesta semana.
“A gente está fazendo um trabalho totalmente voltado para as Olimpíadas. A gente tem um Mundial no mês que vem e nem sei se o nosso resultado vai ser muito bom pelo fato de a preparação estar sendo feita totalmente para cá (para os Jogos do Rio), mas eu acredito muito a gente daqui a dois anos, se for eu ou se for o Bruno (Bruno Prada), vai chegar bem forte para as Olimpíadas”, declarou Jorginho.
O velejador elogiou a estrutura dada aos atletas neste ciclo olímpico “Eu fui para Londres e acho não dá para comparar o apoio que a gente está tendo agora do COB, do Ministério do Esporte e da Confederação (de Vela). Não dá para reclamar de nada. Todo o material, todas as viagens e todos os profissionais que a gente quis contar a gente está podendo ter e contar e está muito bacana. Se continuar assim até 2016 acho que vamos conseguir ficar entre os dez no quadro de medalhas.”
Luiz Roberto Magalhães, Portal Brasil 2016
Ascom – Ministério do Esporte
==> Foto: Paulino Menezes / ME
0 comments:
Postar um comentário