BRASÍLIA (1º/6/14) – A Zoonoses é responsável por realizar atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças como raiva e leishmaniose, de vigilância ambiental em saúde e de execução de campanhas de imunização de animais domésticos. No entanto, animais saudáveis são deixados no local e, por isso, disponibilizados para adoção.
"Os animais deixados aqui e que não apresentam nenhuma doença são
encaminhados às organizações não governamentais (ONGs) ou ficam
disponíveis para adoção no próprio núcleo, mas essa não é a função do
órgão", informou o gerente da Zoonoses, Jadir Costa Filho.
Segundo a diretora da Vigilância Ambiental, Kênia Cristina, o
estabelecimento possui oito cães machos adultos, quatro cadelas adultas,
três gatas adultas, e seis filhotes- três machos e três fêmeas,
disponíveis para adoção, todos sem raça definida. "Esse número é
dinâmico, pois existe uma procura diária por adoção", afirmou a
diretora.
Apreensão, recolhimento e recebimento de animais domésticos, como
cães e gatos, só deveriam ser feitas quando relacionadas aos riscos de
transmissão de doenças contagiosas. Nesses casos, cabe à Zoonoses
observar e isolar os animais, identificar clínica ou laboratorialmente a
doença, efetuar investigações ambientais para determinar os locais
prováveis de infecção e realizar a eutanásia em casos de risco à saúde
pública, sofrimento do animal ou determinação do médico veterinário.
Os animais que ficam abrigados temporariamente na Zoonoses, em
observação de doença ou antes do exame, permanecem em ambiente limpo,
com colchonetes, ração e água disponíveis dia e noite.
PARA ADOTAR - O cidadão que deseja adotar um animal
deve comparecer à Zoonoses com documento de identidade e comprovante de
residência. No momento da adoção, ele recebe orientações quanto à guarda
responsável de animais domésticos e às medidas de prevenção e controle
de doenças.
O canil da Zoonoses conta atualmente com seis médicos veterinários,
17 servidores no Núcleo de Vigilância e Diagnóstico de Zoonoses, 19 na
Vigilância de Animais Domésticos, sete na Vigilância de Animais
Silvestre e Sinantrópicos e dois na Gerência de Vigilância Ambiental de
Zoonoses.
A Vigilância Ambiental possui 24 boxes no canil e oito boxes no
gatil. "Os animais são divididos de acordo com o temperamento e
características da espécie. Por se tratar de animais que vivem em grupo,
deixamos até três cães juntos no box", explicou Kênia Cristina.
Da Agência Brasília, com informações da Secretaria de Saúde
==> Foto: Mariana Raphael / Arquivo
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