O
uso de robôs nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo será uma das
estratégias da segurança pública para lidar com ameaças de bombas
durante a competição. As máquinas adquiridas pela Secretaria
Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da
Justiça (Sesge/MJ) são controladas remotamente, podem chegar a dois
metros de altura e possuem câmeras com alta definição que poderão
identificar e transportar objetos estranhos nas proximidades dos
estádios ou em vias públicas com aglomeração de pessoas. O equipamento
também poderá ser utilizado em outras situações de perigo e hostis, como
no uso de armas químicas e biológicas ou durante a negociação com
alguém que esteja portando arma de fogo e ameaçando um refém.
Segundo o capitão Carlos Alberto Albuquerque, do grupamento
especializado da Força Nacional, caso as equipes detectem algo suspeito,
usarão o robô para acessar a área hostil. “Além do robô, temos vans,
totalmente equipadas, com outros acessórios importantes, como um
aparelho de raio-x, cuja ação pode detectar algo dentro de uma mala
suspeita”, explicou o capitão.
A preparação integrada da Segurança Pública nos estados onde haverá
jogos já prevê que os robôs sejam usados por várias forças de segurança,
desde a Força Nacional às Polícias Militares.
Os equipamentos também serão utilizados no cotidiano da atividade das
polícias e também nas Olimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016.
Robôs similares já são usados por equipes especializadas da Força
Nacional, da Secretaria Nacional de Segurança Pública do MJ (Senasp),
que adquiriu às plataformas robóticas para utilização durante os Jogos
Panamericanos, no Rio de Janeiro, em 2007.
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