Serginho, Falcão e Daniel: sinônimo de dribles na Seleção

Um trio que mescla muita habilidade e que faz a torcida delirar com dribles e passes desconcertantes. Os alas Serginho, Falcão e Daniel estarão no VIII Grand Prix de Futsal, que será realizado entre os dias 22 e 27 de outubro, em Maringá (PR), e contará com seleções que participaram do último Mundial em 2012, na Tailândia.
 
Serginho, que começou a temporada na equipe do Concórdia (SC), teve boas atuações na Liga Futsal, logo chegando à Seleção Brasileira. Por conta de seus dribles e de sua velocidade, o ala de 24 anos chamou a atenção dos europeus e se transferiu para o Benfica de Portugal. Sempre usado como uma válvula de escape, o atleta é um nome frequente nas listas do técnico Ney Pereira e, neste Grand Prix, terá a chance de mostrar todo o seu potencial.

O camisa 10 falou da expectativa de disputar uma competição internacional pela Seleção Brasileira e da vontade de se estabelecer com a amarelinha.

“Minha expectativa é que o título continue no Brasil. Nossa seleção está se renovando, e vencer um torneio desta importância me deixa mais perto do meu objetivo, que é me firmar no grupo. E a melhor forma é aproveitar bem as oportunidades”, projetou.

F12
 
Considerado o melhor jogador de futsal do mundo, Alessandro Rosa Vieira, o Falcão, dispensa comentários. O camisa 12, que atua hoje pela Intelli/Orlândia (SP), sempre teve como marca registrada seus dribles e gols incomuns.

No Mundial de 2012, Falcão teve que superar adversidades, como uma paralisia facial, para sair de quadra com o quinto título da Copa do Mundo de Futsal desde que a competição foi homologada pela FIFA – o sétimo, somando-se às conquistas sob a chancela da Federação Internacional de Futebol de Salão (Fifusa). O ala de 36 anos foi o jogador que mais marcou em todas as seleções brasileiras, e, atualmente, é estimado por Ney Pereira como um dos líderes da equipe dentro e fora de quadra.

Na primeira fase do Grand Prix, a equipe brasileira encara a Argentina. E foi justamente contra os Hermanos, no Mundial na Tailândia, que Falcão diz ter vivido uma das maiores emoções de sua vida.

“Naquela ocasião, não sabia se jogaria por conta da lesão na perna e pela paralisia facial. Porém, tive a oportunidade de entrar em quadra para marcar o gol de empate e na prorrogação consegui fazer o gol da virada. Jogar com a Argentina é sempre bom, mas ganhar é ainda melhor”, relembrou.

Raça nipônica
 
Considerado um jogador ágil, Daniel, que tem 27 anos e joga pelo Carlos Barbosa (RS), vem ganhando espaço na Seleção Brasileira de Futsal. Depois de ser chamado para integrar o elenco verde e amarelo no Circuito Sul-Americano, o descendente de orientais agradou e, desde então, vem sendo lembrado por Ney Pereira.

O “Japonês”, como é conhecido em Carlos Barbosa (RS), não vê a hora de estrear no Grand Prix para poder mostrar seu potencial. “É um sonho. Sempre quis ajudar o Brasil em uma competição oficial. Esse GP será o teste para ver como está mesmo nosso nível. Tivemos bons resultados nos desafios, mas no Grand Prix o nível é alto e vai nos colocar à prova. Estou pronto para isso e darei meu máximo”, afirmou.

==> Foto: Zerosa Filho / CBFS

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