Portuguesa marca nos dois tempos, derrota o Vasco e respira fora do Z-4

No segundo duelo luso deste Brasileirão, desta vez quem levou a melhor foi a Portuguesa. Com um gol em cada tempo, derrotou o Vasco por 2 a 0 sem margem para discussão, nesta quarta-feira, no Canindé. De quebra, deixou a zona de rebaixamento, ainda que de forma provisória, e comprovou sua ascensão, com triunfos em três das últimas quatro rodadas. O único revés foi no polêmico jogo contra o Grêmio, sábado passado. Na abertura da competição, o Cruz-Maltino havia feito 1 a 0 no rival.

Correa e Gilberto marcaram, ambos com passes de Diogo. Agora, os paulistas estão em 15º lugar, com 22 pontos. O clube carioca ensaiou uma pressão desde que saiu em desvantagem, mas foi incompetente nas finalizações que teve e voltou a cair na tabela: é o 11º, apenas dois pontos à frente do algoz da noite e perigosamente perto do Z-4. Com público dividido, o estádio recebeu 4.207 pagantes, para uma renda de R$ 66.280,00.

Na próxima rodada, a Portuguesa vai ao Maracanã para enfrentar o Fluminense, sábado, às 21h.

- Estamos saindo de campo hoje com a sensação de dever cumprido. A equipe está numa crescente muito grande e vamos dar tudo para sair o mais rápido possivel dessa situação (ameaça de rebaixamento) - declarou o meia Souza.

Já o próximo compromisso do Vasco é contra o São Paulo, domingo, às 16h, em São Januário, pela 21ª rodada.

- O time deles começou forte, fez um gol logo no início. Depois, nós fomos para cima, tivemos algumas boas chances, mas eles definiram o jogo num contra-ataque - opinou Juninho Pernambucano.

Gol logo no início

O jogo começou quente. Prejudicada pela arbitragem na última rodada, contra o Grêmio, a Lusa teve um pênalti não marcado logo de cara, de Jomar em Gilberto. Com volume muito maior, porém, não demorou a chegar ao seu gol. Diogo aproveitou a bobeira de Nei e Willie, avançou pela esquerda e deixou Correa livre para marcar, aos 11. A pressão fez efeito, mas a partir daí o time de Guto Ferreira recuou para apostar nos contragolpes, que não encaixaram.

O Vasco decidiu pôr a bola no chão quando já estava em desvantagem, só que esbarrou na eficiente marcação do adversário. Abuda e Fillipe Soutto erraram alguns passes e lançamentos, irritando os companheiros e desperdiçando lances. Ainda assim, André teve duas grandes chances de empatar, mas falhou na hora H - aliás, uma tônica de seu desempenho na partida. Marlone também chegou perto, em chute da entrada da área que raspou a trave.

Juninho entra, mas Vasco não empata

A Lusa botou um gás maior no início da etapa final. Por outro lado, com Juninho no lugar de Wendel, a equipe carioca deu a impressão de que distribuiria o jogo com mais calma. Tanta calma que pouco chegou à meta da Portuguesa. Willie estava mal, Marlone sumiu na ponta esquerda, erros e disputas ríspidas se sucederam. Enquanto isso, à medida que o tempo correu, Diogo passou a lutar praticamente isolado na tentativa de manter o dono da casa no ataque.

E foi de Diogo, mais uma vez, a assistência para o gol que definiu o duelo. Em contra-ataque, Luís Ricardo achou o atacante nas costas de Yotún, e ele rolou para Gilberto só escorar, aos 30. De nada adiantaram as substituições de Dorival. Edmílson e Tenorio foram a campo, o Vasco se expôs, mas cansou de perder na bola áerea, sua maior arma. Até os últimos minutos, Lauro se tornou o principal personagem, com defesas e boas saídas, assegurando o 2 a 0.

==> Fonte: Globoesporte

==> Foto: Alan Morici / Agência Estado

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