BETH GOULART FAZ BELA HOMENAGEM À OBRA DA ESCRITORA CLARICE LISPECTOR

O projeto EnCena, do Teatro Oi Brasília (Complexo Royal Tulip Brasília Alvorada, SHTN Trecho 1, vizinho ao Palácio da Alvorada), apresenta no dia 4 de maio (sexta-feira), às 21h, o nono espetáculo da temporada 2011/2012: trata-se do premiado Simplesmente Eu, Clarice Lispector (ver sinopse abaixo e release completo em anexo), com adaptação, interpretação e direção da veterana atriz Beth Goulart, que está de volta aos palcos após mais de um ano. Os ingressos podem ser adquiridos, nos valores de R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia), na bilheteria do teatro (de terça-feira a sábado, das 13h às 19h - mais informações: 3424-7121), pelo site www.teatrooibrasilia.com.br ou no Rayuela Bistrô (412 Sul, telefone: 3346-9006).

Desde outubro de 2011 que o Teatro Oi Brasília vem desenvolvendo o projeto EnCena, totalmente voltado para as artes cênicas, tendo apresentado os espetáculos Mary Stuart e Vozes Dissonantes (em outubro, ambos com Denise Stoklos), As Olívias Palitam (em novembro, com o quarteto cômico As Olívias), O Homem que Amava Caixas (em janeiro, com a Cia Artesanal de Teatro), O Grande Inquisidor e Sonho de um Homem Ridículo (no início de fevereiro, ambos com o ator Celso Frateschi), A Casa Amarela (24 de fevereiro, com o ator Gero Camilo) e Poltrona Escura (março, com o ator Cacá Carvalho).

Sobre o espetáculo

Simplesmente Eu, Clarice Lispector mostra a trajetória da escritora em direção ao entendimento do amor, de seu universo, suas dúvidas e contradições. Uma autora e seus personagens dialogando sobre a vida e morte, criação, Deus, cotidiano, palavra, silêncio, solidão, entrega, inspiração, aceitação e entendimento. O texto, adaptado pela atriz Beth Goulart, é extraído de depoimentos, entrevistas, correspondências de Clarice Lispector e trechos das obras Perto do Coração Selvagem, Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres e os contos Amor e Perdoando Deus. A caracterização foi feita de forma cuidadosa. Detalhes como a maquiagem ganharam tratamento especial, num caminho neutro que passeia livremente pela pele das personagens e da autora. "O espetáculo todo é como se fosse uma grande folha em branco a ser escrita por esses personagens, pelos movimentos, pelas ações, pelos sentimentos, pela luz", explica Beth Goulart.

A peça estreou em julho de 2009 no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília e já rendeu a Beth Goulart, que também assina a adaptação do texto e a direção, quatro prêmios de "Melhor atriz": Shell, Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro (APTR), Revista Contigo e Qualidade Brasil - que premiou também como "Melhor espetáculo". A peça ainda foi indicada ao Prêmio Shell 2009 de "Melhor iluminação" (criada por Maneco Quinderé) e ao Prêmio APTR de "Melhor produção".

Até o fim de 2010, também passou pelo CCBB (Rio de Janeiro e São Paulo), Sesc (Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro), Sesi (Rio de Janeiro)
, Teatro Renaissance (São Paulo), participou dos festivais de teatro de Curitiba, Belo Horizonte, Juiz de Fora (MG) e Guaramiranga (CE), além de fazer turnê por outras cidades do país. Em 2011, o espetáculo foi suspenso devido às gravações da novela Vidas em Jogo, da TV Record, na qual Beth Goulart fez a personagem Regina Camargo Leal, vilã da trama. Este ano a peça está retornando aos palcos e a primeira apresentação será justamente no Teatro Oi Brasília.

A supervisão de direção é do mestre Amir Haddad. A trilha sonora foi criada por Beth Goulart e especialmente composta por Alfredo Sertã inspirada em Eric Satie, Arvo Part, Debussy e Lalo Schifrin. A iluminação é de Maneco Quinderé. A direção de movimento de Márcia Rubin é fundamental para a sutileza das transmutações e a precisão de gestos e coreografias. Rose Gonçalves ajuda a visualização de cada palavra em sua preparação vocal dando maior noção de tempo à narrativa. O cenário de Ronald Teixeira e Leobruno Gama remete a ideia de um útero branco que abraça todo o espaço cênico dando a neutralidade do vazio e a magia do onírico. O figurino de Beth Filipecki com elegância e simplicidade aproxima Beth Goulart de Clarice Lispector. As fotos são da italiana radicada no Brasil Fabian e de Lenise Pinheiro. O visagismo das fotos é de Rose Verçosa. O visagismo do espetáculo é de Westerley Dornellas. A programação visual de João Gabriel Carneiro e direção de produção e assessoria de imprensa nacional são de Pierina Morais.

Sobre Beth Goulart

Elisabeth Xavier Miessa é o nome de batismo de Beth Goulart, 51 anos de idade e 36 anos de carreira, nascida no Rio de Janeiro, e filha dos também atores Paulo Goulart e Nicette Bruno. Sua primeira participação na televisão foi no teleteatro Alô, Alguém aí?, de William Saroyan, exibido pela TV Cultura, em 1975. Estreou em novelas aos 15 anos de idade na trama Papai Coração (1976), da extinta TV Tupi. Desde então, foram mais 28 papéis na TV, incluindo também minisséries e programas especiais. Destaques para as personagens Débora Gama (Baila Comigo, 1981), Marília Della Santa (O Outro, 1987), Leopoldina Quebrais de Noronha (O Primo Basílio, 1988), Neli Veloso Schneider (Paraíso Tropical, 2007) e a recente Regina Camargo Leal, a empresária e vilã de Vidas em Jogo (TV Record, 2011).

No cinema, participou de filmes como Joelma, 23º Andar (1979), Eternamente Pagu (1987), Carlota Joaquina - Princesa do Brasil (1995), Amores Possíveis (2001) e A Casa da Mãe Joana (2008). No teatro seu único espetáculo é justamente Simplesmente Eu, Clarice Lispector, em cartaz desde 2009. Beth Goulart também enveredou pelo campo musical, tendo gravado três LPs - Sementes no Ar (1981), Passional (1982) e Mantra Brasil (1985).


SERVIÇO

Simplesmente Eu, Clarice Lispector

Dia 4 de maio (sexta-feira), às 21h
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Direção, interpretação e adaptação de texto: Beth Goulart
Supervisão: Amir Haddad
Direção de produção: Pierina Morais

Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 12 anos


==> Foto: Divulgação

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