No último fim de semana, o homenageado da edição 2011 do Festival Panorama, o coreógrafo carioca João Saldanha, mostra em sua mais recente criação porque é considerado por muitos o mais sofisticado dos coreógrafos brasileiros. Núcleos também se volta sobre os movimentos criados por Saldanha ao longo da carreira e cruza suas questões com as do artista e provocador Hélio Oiticica.
Sobre o espetáculo: http://www.colindunne.com/
NÚCLEOS marca os 25 anos de atividades do Atelier de Coreografia de João Saldanha. Nessa criação, o espaço é mostrado ao público como um elemento totalmente ativo em que a visão da cor se destaca num sentido completo – físico, psíquico e espiritual. Estabelecendo um diálogo com as tonalidades e as intensidades de luz, faz uma referência direta às experimentações do artista plástico carioca Hélio Oiticica, que, em 1959, desenvolveu suas primeiras ideias em torno da cor no espaço. Ao mesmo tempo, o espetáculo representa uma síntese da trajetória do coreógrafonos últimos 25 anos .
O carioca João Saldanha é um dos mais respeitados e premiados coreógrafos brasileiros. É autor de dezenas de peças concebidas em conjunto com o Atelier de Coreografia, companhia que dirige desde 1986 no Rio de Janeiro e pela qual já passaram grandes nomes da dança carioca. Por sua importância para a história da dança no Rio de Janeiro, que se confunde com a trajetória do Panorama em seus 20 anos de existência, celebramos João Saldanha com uma retrospectiva de quatro trabalhos nesta edição do festival.
Festival Panorama 2011 – Etapa Brasília
Espetáculo
João Saldanha "Núcleos"
Cinema CCBB – Sempre às 13h – entrada franca
Dia 17
As camadas da natureza da identidade em constante mudança as que herdamos, criamos, projetamos e abandonamos.
Dia 18
A noção de identidade como uma construção marcada pelo olhar do outro; o neocolonialismo”, o “corpo brasileiro”.
Dia 19
A artista explora o corpo e seu papel na cultura e na ideologia, criando relações com as perspectivas dos telespectadores. O espetáculo mostra um corpo amarrado por rituais sociais e embalsamado em convenções.
A performer traça relações e apresenta imagens que transitam entre um ritual cirúrgico, a visão do órgão sexual feminino e o ato de envolver os corpos mortos em sacos pretos.
Dia 20

Empire, Love to Love You, Baby (60´)
Ricky Seabra especula sobre o império americano hoje.
==> Foto: Renato Mangolin
==> Foto: Renato Mangolin
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