CCBB Brasília recebe o espetáculo “Cora do Rio Vermelho”, em homenagem à Cora Coralina

O monólogo “Cora do Rio Vermelho”, com dramaturgia de Leonardo Simões, estreia no CCBB Brasília, em novo projeto de circulação com o patrocínio da Petrobras. A peça que visa celebrar os 135 anos da eterna poetisa, contista e doceira, Cora Coralina, estará em cartaz nos dias 24, 25 e 26 de maio, sexta-feira, às 20h, sábado às 18h e às 20h, e domingo, às 16h e às 18h. As sessões de sexta, às 20h, de sábado, também às 20h, e de domingo, às 18h, contarão com intérprete em Libras e serão seguidas de bate-papo entre a equipe e os espectadores. Todas as apresentações terão notas introdutórias com informações para ampliar a acessibilidade das pessoas com deficiência visual. Os ingressos serão disponibilizados a partir das 12h do 17/05, no site bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB Brasília, por R$30 (inteira) e por R$ 15 (meia-entrada).

O projeto de circulação nomeado "Cora do Rio Vermelho - no coração do Brasil" contará com apresentações por 6 estados e 11 cidades da região centro-oeste e norte do Brasil: Brasília, Porto Velho, Cacoal, Campo Grande, Dourados, Palmas, Belém, Cuiabá, Goiânia, Pirenópolis e Cidade de Goiás e. A iniciativa conta com o incentivo fiscal da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Governo Federal e tem o Patrocínio oficial da Petrobras/Programa Petrobras Cultural.

Além do espetáculo, o projeto contará com a Oficina “Frutos da Terra”, ministrada pelo diretor Isaac Bernat, que visa desenvolver - através de exercícios de sensibilização - o papel que o ato de contar histórias individualmente e em grupo pode ter no reconhecimento da identidade do ator e/ou do indivíduo como parte da sociedade. O trabalho parte da pesquisa sobre os griots, que são os mestres da palavra e a memória do continente africano. Informações e inscrições gratuitas para participar da oficina em Brasília no site bb.com.br/cultura e no perfil do Instagram @coradoriovermelho.

Em Brasília, a peça terá estreia em maio de 2024, mês que celebra A Literatura Brasileira (1º de maio) e também faz uma ode a esta escritora que considerava Brasília “o milagre brasileiro”.

 

Sobre ‘Cora do Rio Vermelho”- O espetáculo solo faz um passeio pela vida e obra de Cora Coralina e propõe uma relação de cumplicidade entre a atriz e a plateia, com momentos intimistas e divertidos. A peça nasceu da vontade da atriz Raquel Penner montar o seu primeiro monólogo. Para ter ideias, ela começou a anotar frases, desejos e pensamentos soltos que, frequentemente, falavam sobre o universo da mulher brasileira. Ao reler a obra de Cora Coralina, percebeu que a poesia e os contos da escritora e doceira goiana iam justamente de encontro à sua inquietação artística.

A atriz diz que esse se trata de um trabalho “forte e delicado”, assim como a escrita da poeta. “Cora Coralina foi uma mulher múltipla e libertária. Removeu pedras e abriu caminhos para outras mulheres. Há pouco mais de 10 anos, tive meu primeiro encontro com ela, em uma exposição no CCBB-RJ. Fiquei encantada por aquela senhora do interior do Brasil que falava firme e cantado, fazia doces e escrevia poesia, celebrava a vida e a simplicidade. Quando a reencontrei, a partir de um livro do Drummond, percebi que tudo o que eu queria dizer no palco estava ali”, lembra Raquel.

A dramaturgia reúne passagens de sua vida e diversos poemas retirados dos livros “Vintém de cobre – meias confissões de Aninha”; “Meu Livro de Cordel”; “Villa Boa de Goyaz”; e “Poemas dos becos de Goiás e estórias mais”. “A partir de um recorte sensível de obras feito pela Raquel e com a toada poética de Cora, busquei nessa abordagem teatral uma geografia de sensibilidade e memórias, uma paisagem sonora que a atriz observa e traduz a partir do simbólico quarto de escrita, mesclada aos seus fazeres de doçura”, explica o autor Leonardo Simões.

Ao longo da encenação, aparecem algumas músicas populares, unindo vozes femininas de cantoras-atrizes do cenário teatral brasileiro: Aline Peixoto, Chiara Santoro, Clara Santhana, Cyda Moreno e Soraya Ravenle. Em “Cora do Rio Vermelho” (o título se refere ao rio que banha Goiás), a atriz se torna uma contadora de histórias atravessada pelo amor e pela entrega que Cora dedicou a sua tradição e a sua gente.

Para o diretor, Isaac Bernat: “Há anos, uma das célebres frases da poeta conduz o meu comportamento artístico e profissional:  Todo trabalho é digno de ser bem-feito’. E esta mesma frase também orienta o que espero e procuro oferecer às pessoas. Como bem disse Carlos Drummond de Andrade: ‘Na estrada que é Cora Coralina passam o Brasil Velho e o atual, passam as crianças e os miseráveis de hoje. O verso é simples, mas abrange a realidade vária’”, celebra.

Cora Coralina - Pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, Cora Coralina (1889 – 1985) é considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras. Nascida na cidade de Goiás, ela viveu mais de quatro décadas em São Paulo. Apesar de escrever seus versos desde a adolescência, ganhava a vida como doceira, e seu primeiro livro só foi publicado em junho de 1965, quando tinha quase 76 anos de idade. Escreveu sobre os lugares onde viveu, as pessoas com as quais se relacionou e a natureza que observava.

 

Ficha Técnica:

Idealização e atuação: Raquel Penner

Direção: Isaac Bernat

Dramaturgia: Leonardo Simões

Produção executiva: Clarissa Menezes

Cenografia, Figurino e Produção de objetos: Dani Vidal e Ney Madeira – Ney Madeira Produções Artísticas

Cenotécnico: André Salles

Tingimento, Bordado e Tratamento de objeto: Dani Vidal e Ney Madeira

Costureira: Aureci da Cunha Rocha

Costureira de cenário: Alessandra Valle

Pintura de arte: Paulo Campos

Carpinteiro: Paulo Sá

Montagem de cenário e luz: Wellington Fox

Iluminação: Ana Luzia de Simoni

Montagem e operação de luz: Bruno Henrique Caverninha

Direção Musical e Trilha Sonora: Aline Peixoto

Percussão: Fabiano Salek

Vozes: Aline Peixoto, Chiara Santoro, Clara Santhana, Cyda Moreno e Soraya Ravenle

Operação de som: Fernanda Guerreiro e Rafa Barcelos

Músicas: "Aponte" (Lan Lanh/Nanda Costa/ Sambê), "Maria, Maria" (Milton Nascimento) e "Simplicidade" (Jaime Alem)

Visagismo: Mona Magalhães

Direção de movimento: Luiza Vieira (cenas "Mãos" e "Todas as vidas dentro de mim")

Fotografias, Designer gráfico e produção de conteúdo: Bianca Oliveira – Estúdio da Bica

Mídias sociais e Planejamento de divulgação: Lyana Ferraz

Gerenciamento de Anúncios - Mídias Sociais: Bianca Carril

Trechos do espetáculo em vídeo: Ricardo Lyra Jr.

Produção Local: Rafael Salmona

Assessoria de Imprensa: Clara Camarano

Gestão Financeira: Pagu Produções Culturais

Realização: Núcleo de Ensino e Pesquisa de Artes Cênicas - NEPAC

 

Sobre o CCBB Brasília   

O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília foi inaugurado em 12 de outubro de 2000, e está sediado no Edifício Tancredo Neves, uma obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, e tem o objetivo de reunir, em um só lugar, todas as formas de arte e criatividade possíveis.   

 

Com projeto paisagístico assinado por Alda Rabello Cunha, o CCBB Brasília dispõe de amplos espaços de convivência, bistrô, galerias de artes, sala de cinema, teatro, praça central e jardins, onde são realizados exposições, shows musicais, espetáculos, exibições de filmes e performances.   

 

Além disso, oferece o Programa Educativo CCBB Brasília, programa contínuo de arte-educação patrocinado pelo Banco do Brasil que desenvolve ações educativas e culturais para aproximar o visitante da programação em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), acolhendo o público espontâneo e, especialmente, milhares de estudantes de escolas públicas e particulares, universitários e instituições, ao longo do ano, por meio de visitas mediadas agendadas, além de oferecer atividades de arte e educação aos fins de semana.   

 

Desde o final de 2022, o CCBB Brasília, se tornou o terceiro prédio do Banco do Brasil a receber a certificação ISO 14001, sendo que no ano de 2023, obtivemos a renovação anual da certificação, como reconhecimento do compromisso com a gestão ambiental e a sustentabilidade.   

 

SERVIÇO:

 

Cora do Rio Vermelho

Local: Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília 

Endereço: SCES Trecho 02 Lote 22 – Edif. Presidente Tancredo Neves – Setor de Clubes Especial Sul 

Temporada: 24, 25 e 26 de maio (sex a dom)

Horários: Sexta 20h

Sábado 18h e 20h (2 sessões)

Domingo 16h e 18h (2 sessões)

As sessões de sexta, às 20h, de sábado, também às 20h, e de domingo, às 18h, contarão com intérprete em Libras e serão seguidas de bate-papo entre a equipe e os espectadores.

Ingresso: R$ 30,00 (inteira), e R$ 15 (a meia para estudantes, professores, profissionais da saúde, pessoa com deficiência (e acompanhante, quando indispensável para locomoção), adultos maiores de 60 anos e clientes BB), à venda em www.bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB Brasília, a partir das 12h de 17/05 

Capacidade do teatro: 327 lugares (sendo 07 espaços para cadeirantes e 3 assentos para pessoas portadoras de obesidade) 

Duração: 55 minutos

Classificação indicativa: 10 anos

Redes: Instagram: @coradoriovermelho

 

 

Oficina “Frutos da Terra”, com Isaac Bernat

Dias:  23 e 24 de maio

Horário: 14h às 18h - inscrições gratuitas no site bb.com.br/cultura, a partir das 12h do dia 17/05 – maiores informações no perfil do Instagram @coradoriovermelho

==> Foto: Bianca Oliveira / Estúdio da Bica

 

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