Até
o dia 30 de dezembro, pessoas de todo mundo podem visitar a exposição Elos
do Cerrado. A mostra – homônima ao evento da qual faz parte – permite que
os visitantes vejam as belezas e os desafios para conservação da savana mais
biodiversa do mundo. A mostra pode ser visitada em cerrados.org.
O passeio
leva o público por ambientes distintos:
A
exposição fotográfica mostra
as consequências do desmatamento e os casos de sucesso na preservação.
Exposição
artística apresenta
trabalhos inéditos inspirados no bioma, produzidos pelos artistas Anna Menezes,
Alexsandro Almeida, Alves, Carol Guyot, Denilson Baniwa, Sophia Pinheiro e Xibi.
Além de um painel com as principais relações de causa e consequência envolvendo
o Cerrado.
Os
artistas e suas obras:
Denilson
Baniwa, 36 anos, participa
com a obra “PANC – Procura-se Algo Não Contaminado”, na técnica: infogravura. PANCs
são Plantas Alimentícias Não Convencionais que fazem parte de toda uma
estrutura social e alimentar de povos originários.
Anna
Menezes, 23 anos, traz
a obra “Rastros Edificados”, na técnica: transferência de película fotográfica
para o tijolo. Em seu trabalho a fotografia bidimensional é transformada em
objeto tridimensional, transitando entre memória e deslocamento.
Alexsandro
Almeida, 44 anos, exibe
“Cerrado 01”, na técnica: acrílica sobre tela. Sua obra traz a beleza, a
riqueza, a diversidade e a dinâmica do Cerrado, a partir de alguns elementos
típicos do bioma.
Alves, 44 anos, com a “Lobo-Guará e Lobeira”,
em aquarela e Photoshop. A obra trata de forma poética e lúdica a dispersão de
sementes da lobeira pelo lobo-guará – ambos típicos do Cerrado.
Carol
Guyot, 32 anos, apresenta
“Cerrado Vivo”, uma Pintura Digital. Para a criação da obra, as curvas das
árvores do Cerrado e espécies como o pequi e ipê foram a inspiração. As cores
quentes, fortes e alegres expressam a força que o bioma tem.
Xibi, 26 anos, participa com a obra “Espírito
dos Karajás”, em tinta acrílica sobre lona crua. A tela apresenta uma cena de
magia em que o pôr do sol e o lobo guará se combinam para simbolizar o espírito
majestoso do Cerrado.
Sophia
Pinheiro, 30 anos, obra
“Há vida no que é seco e retorcido”, na técnica pastel oleoso e grafite s/ papel
kraft. Sua obra levanta a bandeira pela coexistência entre
bichos-gentes-plantas. A artista também convida à reflexão por outros mundos
possíveis.
Visitas
guiadas
O
público também tem a oportunidade de participar de lives orientadas da exposição,
com convidados especiais conversando sobre os vários “elos” que compõem o nosso
Cerrado.
Sob
o comando de Saulo Andrade, biólogo e mestre em Ecologia pela Universidade de Brasília,
as lives acontecem às terças, quartas e sextas, às 11h, e aos sábados, às 11h e
17h. Sempre com duração de 1 hora.
Elos do Cerrado
Além da
exposição, o evento Elos do Cerrado conta com 16 rodas de conversa.
Nelas, especialistas expõem diferentes pontos de vista sobre o que fazer para
que a metade restante do bioma não seja consumida. Os convidados apontam,
ainda, rumos para uma relação mais harmônica com o Cerrado.
O
Elos do Cerrado é um evento on-line promovido pelo Instituto Cerrados em
parceria com a Embaixada da França, Fundo de Parceria para Ecossistemas
Críticos (CEPF), Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), Nature
and Culture International (NCI), Instituto Sociedade População Natureza (ISPN),
WWF-Brasil, Greenpeace Brasil, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia
(IPAM), Conservation Strategy Fund (CSF), Rede Cerrado, Fundação Mais Cerrado,
Aliança Francesa de Brasília, Filhos da Nação/Onda SUP, Coletivo 105, Ilha
Design, Free Pass Idiomas e Ápice Contabilidade.
SERVIÇO:
Exposição
Virtual Elos do Cerrado
Até 30 de
dezembro, no site do Instituto Cerrados - cerrados.org
Livre para
todos os públicos
Informações:
Instagram @institutocerrados
e no site cerrados.org/inscricoeselos.
==> Foto: Alexsandro Almeida
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