O Favela Sounds – Festival
Internacional de Cultura de Periferia chega à sua 4ª edição em 2019, oferecendo
ampla programação gratuita ao público do DF. Com o objetivo de conectar
periferias do Brasil e do mundo no DF, sendo um panorama e um apontador de
tendências da música de quebrada, o festival acontece entre os dias 11 e 17 de
novembro. Apresentado pela Oi, com apoio da Oi Futuro, o festival acontecerá em
diversas RAs do DF e terá sua etapa final no espaço Arena Lounge do Estádio
Nacional Mané Garrincha.
Neste ano, Favela Sounds é a rua
do mundo. A rua que conecta línguas, pessoas, referências e identidades. A rua
do passado, presente e futuro, da memória de um povo, da acelerada
transformação da língua e linguagem, das manifestações, da música. O festival, que reivindica e preza por um
espaço democrático de convivência, se inspira nas ruas, becos e vielas de todas
as cores e de toda a gente, visando ser um retrato da diversidade. Mais do que
localizações geográficas, para o festival, "favela" é a identidade
que une as vozes daqueles que superam a opressão de alguma forma, seja ela
sofrida contra seus corpos, escolhas ou comportamentos. Para o Favela Sounds, a
rua é lugar afirmação, onde múltiplas vozes têm vez e onde pontes são
construídas.
Em 2019, o Favela Sounds
apresenta diversas surpresas ao público. Uma novidade desta edição é que o
festival ganha mais uma etapa – Favela Talks, sendo dividido em cinco blocos de
atividades. O primeiro, voltado à formação de jovens na cadeia produtiva da
cultura é chamado de Ralação. Nesta etapa, serão apresentadas quatro oficinas
profissionalizantes, que acontecem entre os dias 11 e 14 de novembro, em
diferentes RAs do DF.
A primeira é de discotecagem,
ministrada pela DJ Donna (DF), eleita como melhor DJ pelo prêmio Women’s Music
Event em 2018, e será realizada na Casa Akotirene, exclusivamente para o
público feminino. Já a segunda é de beat
making, e terá como instrutor Felipe Pomar, integrante da banda Trap, Funk
& Alívio (BA) – que também compõe a programação do Baile do festival – e
será realizada na UAMA do Paranoá. O objetivo da oficina é ensinar aos jovens
técnicas de produção de beats – parte essencial na produção de faixas de funk e
rap, por exemplo –, de modo que eles possam trabalhar de seus próprios
computadores.
A terceira oficina do festival tem
como tema condutor a literatura negra e também será para um público
exclusivamente feminino. As aulas serão ministradas por Zane do Nascimento e
Hellen Rodrigues, criadoras do projeto Escrevivências, que tem como objetivo
apresentar um novo mundo de palavras produzido por autoras que encabeçam a
produção da literatura negra-feminina brasileira. A oficina tem como meta de
ser fonte de inspiração para poetas e pessoas interessadas na arte da escrita.
A última oficina é voltada aos empreendedores de quebrada e será ministrada em
parceria com o Sicoob, no Complexo Cultural de Planaltina. Na oficina de
Educação financeira para empreendimentos criativos, profissionais do Instituto
Sicoob apresentarão aulas sobre como administrar financeiramente um pequeno
negócio e oferecerão ainda uma “clínica” para os participantes que quiserem
aconselhamentos individuais sobre seus negócios.
A segunda etapa do festival acontece
nos dias 13 e 14 de novembro e é chamada de Papo Reto. Nela, o Favela Sounds
adentra três escolas da Rede Pública de Ensino do DF com um convidado especial
para uma conversa motivadora e um pocket show. Repetindo o sucesso de 2018, a
rapper e historiadora Preta Rara (SP) será a responsável por essas
apresentações, contando um pouco sobre sua trajetória enquanto mulher negra,
periférica e ex-empregada doméstica, estabelecendo uma conexão com a realidade
vivida pelas crianças e adolescentes que recebem a atividade.
Em sua terceira etapa, “Tamo
Junto”, realizada entre os dias 11 e 14 de novembro, o Favela Sounds chega a
três Unidades do Sistema Socioeducativo do DF para dialogar com jovens que
cometeram infrações e estão cumprindo medidas educativas com ou sem privação de
liberdade. A rapper e pedagoga Vera Verônika (DF) é a condutora desta atividade
que tem como objetivo inspirar os jovens em seus passos pós-cumprimento das
medidas. Além de um espaço de troca de experiências e diálogo, Vera Verônika
apresenta um pocket show e abre o microfone para jovens que queiram
compartilhar um pouco de suas criações musicais.
Uma das grandes novidades do
Favela Sounds 2019 é o Favela Talks, etapa de diálogos abertas ao público e inspirada
no formato TED Talks, na qual figuras importantes no universo da produção
cultural/musical de quebrada são convidadas para compartilhar um pouco de suas
experiências de vida e profissão. Na estreia, dia 15 de novembro, na Birosca do
Conic, o Favela Talks recebe Ana Paula Paulino (MG), empresária e produtora
artística responsável pela carreira de grandes nomes do funk como MC Carol, Heavy
Baile e Abronca. Também se soma à programação Preta Rara, com o lançamento de
seu livro “Eu, empregada doméstica” (2019), e um pouco de sua história de vida,
levando ao público do festival as experiências até então compartilhadas nas
escolas públicas. Quem encerra esse ciclo e o muralista inglês Dreph, convidado
da primeira residência artística do festival (realizada entre 01 e 15 de
novembro, no Sol Nascente). Ele dividirá suas experiências enquanto artista
plástico, que já retratou rostos de importantes figuras da diáspora em algumas
das maiores cidades do mundo, e um pouco da sua experiência com os jovens do
Sol Nascente.
O
Favela Sounds ainda promove uma festa de abertura logo após o Favela
Talks, também da Birosca do Conic. O evento acontece a partir das 22h,
com a presença de alguns nomes do festival. Djam Neguim (Cabo Verde), DJ
Donna (DF), Felipe Pomar, do TrapFunk&Alívio (BA) e Tyrone (DF)
animam o ponta pé inicial da maratona musical. O evento terá cortesias
com entrada gratuita até às 23h.
Fechando com chave de ouro a
programação do Favela Sounds, o Baile ocupa o espaço Arena Lounge do Estádio
Nacional Mané Garrincha com uma programação com 20 nomes e um demonstrativo de
algumas das melhores produções atuais da música de periferia. Realizado nos
dias 16 e 17 de novembro (sábado e domingo), o Baile contará com nomes
nacionais, internacionais e presenças importantes da cena musical periférica do
DF.
O sábado começa às 16h30, com
abertura do Afoxé Ogum Pá (DF), parte do Ilê Axé T’oju Labá, com um cortejo de
abre caminhos para o início dos shows. Após o cortejo, Doralyce (PE) sobe ao
palcocom show do disco Canto da Revelação (2017). Em seguida, se apresentam
Taliz (DF), rapper que tem ganhado destaque no cenário local, Majur (BA), que conquistou
o cenário nacional dividindo com Emicida e Pablo Vittar os vocais do single
“Amerelo”, e Alt Niss (SP), rapper paulista que lança na cidade seu elogiado
álbum “A Linha Tênue”. Quem também sobe ao palco é a banda Gato Preto
(Moçambique/Alemanha), pela primeira vez na América Latina, que chega ao Favela
Sounds com apoio do Goethe-Institut para realização de seu show afrofuturista e
hipnotizante, aclamado em alguns dos palcos mais importantes do mundo. Além
deles, compõem a programação Enme Paixão (MA), artista drag queen que traz a cultura dos paredões maranhenses ao universo
pop LGBT, DJ Byano (RJ), criador do baile da Chatuba e residente no Baile da
Gaiola, com o melhor do funk carioca 150 BPM e o DJ Tyrone (DF) com um apanhado
de grandes clássicos do funk.
Também se apresenta no sábado a
rapper Tássia Reis (SP). Com mais de 10 anos de carreira e tendo marcado a
produção do rap feminino no Brasil, ela lança em Brasília seu mais sólido
trabalho, o álbum “Próspera”, elogiado pela crítica e que promete ser sensação
entre o público da cidade. Quem fecha a programação do dia é a banda Shevchenko
& Elloco (PE), donos das paradas de sucesso de Recife e com milhões de
visualizações no Youtube, o grupo é um dos maiores destaques do movimento
brega-funk, sendo unanimidade em festas e pistas pelo Brasil.
O domingo, tem início às 17h30,
com o grupo de samba 7 na Roda (DF), promovendo uma grande roda para começar o
dia em alto astral. Segue-se a eles Prethaís (DF), rapper da nova geração do DF
e uma das fundadoras da Casa Akotirene traz suas letras fortes e pungentes ao
palco. Quem vem em seguida é a banda Tuyo (PR). Com vozes doces e letras que
falam de amor, o grupo já conta com grande número de fãs e tem sido pedida
certa nos principais festivais do país. Djam Neguin (Cabo Verde) é a segunda
atração internacional do festival. Fruto da participação do Favela Sounds no
Atlantic Music Expo (AME 2019 – com apoio do programa Conexão Cultura
#Negócios), o artista se apresenta pela primeira vez no Brasil, com sua pegada
R&B dançante.
A Bahia chega em peso ao segundo
dia de Baile, com Vandal, rapper veterano e ao mesmo tempo propulsor de
tendências no Hip Hop de Salvador; Trap, Funk & Alívio, banda do Nordeste
de Amaralina que, tal como o nome indica, mistura trap e funk em um show
enérgico e de alto impacto visual, e a contagiante Dama do Pagode, um dos
principais nomes da novíssima e empoderada geração de mulheres líderes de
bandas pagode baiano de Salvador. Ela promete um show típico dos paredões mais
conhecidos das periferias da Bahia, sendo a compositora de letras mais fortes e
de maior apelo popular de sua geração. Ainda se somam ao festival DJ Donna
(DF), com set diferenciado de rap, R&B e afrobeat, e Iasmin Turbininha
(RJ), primeira mulher a produzir funk 150 BPM no Rio de Janeiro e residente do
Baile da Nova Holanda.
Quem fecha a noite é Black Alien
(RJ), rapper carioca que lança o disco “Abaixo de Zero: Hello Hell”, indicado
por público e crítica especializada como disco do ano de 2019 e vencedor do
Prêmio Multishow na mesma categoria. Com show renovado e ao lado dos beats
criados pelo produtor Papatinho, Black Alien traz ao palco canções que contam
sobre sua difícil relação com as drogas e sua superação de seguir na arte e
vivendo do rap, apesar de todos os desafios enfrentados.
Desde 2018, Favela Sounds faz
questão de apresentar um line-up representativo e que valoriza a equidade de
gêneros, tendo ao menos 50% de atrações femininas. Além disso, o festival
reforça seu compromisso com a pluralidade e diversidade, elencando importantes
vozes LGBTs em sua programação.
Outra ação importante do festival
é o transporte gratuito para os dias de Baile. No sábado e no domingo, o Favela
Sounds oferece ao público 10 ônibus saindo de diferentes RAs do DF com direção
aos shows e retorno às mesmas localidades ao fim da noite. A lista de RAs
atendidas será disponibilizada nas redes sociais do festival.
Todas as atividades do festival
são gratuitas. As inscrições para as oficinas e para o Favela Talks estão
abertas e disponíveis no site do festival. A entrada para o Baile é gratuita
nos dois dias até às 21h. Após esse horário, a entrada será mediante a doação
de 1kg de alimento. É necessária emissão de cortesias para os dias de Baile via
Sympla. As atividades em escolas públicas e no Sistema Socioeducativo são
exclusivas para seus públicos internos.
Realizado pela Um Nome Produção e
Comunicação, o festival conta com patrocínio da Oi e da Skol Puro Malte e apoio
da Oi Futuro, Pontes, British Council, Goethe-Institut, Sicoob, Spotify, CMA
Advogados, Secretaria de Juventude, Secretaria de Esportes, Secretaria de
Justiça e Secretaria de Cultura do Distrito Federal. Este projeto é realizado
com recursos da Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal.
Sobre a Residência Prefixo Favela: sobre Brixton, Sol Nascente e as
cores da diáspora
Em 2019, o Favela Sounds apresenta sua primeira
residência, com o artista plástico inglês Dreph. Ele chega ao Distrito Federal
para 15 dias de atividades junto a jovens grafiteiros da favela do Sol Nascente
e habitantes de outras regiões de alta vulnerabilidade social do DF, em
atividade realizada entre os dias 1 e 16 de novembro com patrocínio do Brtish
Council e Oi Futuro por meio do Pontes.
Nome fundamental na arte urbana em Londres, o artista Neequaye Dreph
Dsane mantém há décadas uma vasta pesquisa sobre identidade, migrações, raça e
diáspora, que se transmutam em grandes painéis pintados nas ruas de Brixton e
outros bairros da cidade, retratando figuras de grande responsabilidade no
histórico dos deslocamentos humanos em território inglês, conferindo a estes
personagens o merecido reconhecimento por suas lutas em prol da população
migrante.
A residência “Prefixo Favela” se divide entre
apresentação de processo de pesquisa, aulas técnicas, diálogo com a comunidade,
pintura coletiva de obra pública na favela do Sol Nascente e compartilhamento
dos resultados da atividade em debates promovidos pelo artista. A ideia é que
Dreph e um grupo de jovens grafiteiros de todo o DF a serem selecionados por
inscrições (além de jovens interessados na arte do graffiti, moradores do Sol
Nascente), realizem pesquisas e encontros coletivos com os primeiros
desbravadores dos territórios que geraram a comunidade.
Posteriormente, o artista e os alunos pintarão
em muros e fachadas indicados pela associação local de moradores os rostos dos
primeiros habitantes do Sol Nascente, em um resgate da memória coletiva que
visa a valorização de trajetórias periféricas na recente história do Distrito
Federal, bem como reativar o sentimento
de pertencimento dos moradores à região compreendida pela favela.
SERVIÇO:
Favela Sounds – Festival Internacional de Cultura de Periferia
Quando: 11 a 17 de novembro de 2019
Onde: diversas RAs e etapa final no espaço Arena Lounge do Estádio Nacional Mané Garrincha
Ingressos: Entrada franca para todas as atividades
Inscrição para oficinas: www.favelasounds.com.br
Ingressos para o Baile*: Sympla (https://www.sympla.com.br/favela-sounds-2019---o-baile__705861)
*Após às 21h a entrada para o Baile será realizada apenas mediante doação de 1kg de alimento.
Mais informações: contato@favelasounds.com.br / favelasounds.com.br / fb.com/favelasounds / Instagram: @favelasounds
Realização: Um Nome Produção e Comunicação
Favela Sounds – Festival Internacional de Cultura de Periferia
Quando: 11 a 17 de novembro de 2019
Onde: diversas RAs e etapa final no espaço Arena Lounge do Estádio Nacional Mané Garrincha
Ingressos: Entrada franca para todas as atividades
Inscrição para oficinas: www.favelasounds.com.br
Ingressos para o Baile*: Sympla (https://www.sympla.com.br/favela-sounds-2019---o-baile__705861)
*Após às 21h a entrada para o Baile será realizada apenas mediante doação de 1kg de alimento.
Mais informações: contato@favelasounds.com.br / favelasounds.com.br / fb.com/favelasounds / Instagram: @favelasounds
Realização: Um Nome Produção e Comunicação
PROGRAMAÇÃO
COMPLETA DETALHADA
Ralação – Oficinas
11 a 14 de novembro
11 a 14 de novembro
Inscrições disponíveis no site:
www.favelasounds.com.br
Discotecagem para
mulheres, com DJ Donna
Quando: 11 a 14 de novembro, das 14h às 18h
Casa Acotirene (QNN 23, Conjunto J, casa 35, Ceilândia)
Quando: 11 a 14 de novembro, das 14h às 18h
Casa Acotirene (QNN 23, Conjunto J, casa 35, Ceilândia)
Literatura Negra –
Escrevivências, com Zane do Nascimento e Hellen Rodrigues
Quando: 11 a 14 de novembro
Onde: Casa de Paulo Freire (Quadra 201, Conjunto 20, Casa 7, São Sebastião)
Quando: 11 a 14 de novembro
Onde: Casa de Paulo Freire (Quadra 201, Conjunto 20, Casa 7, São Sebastião)
Beat Making, com Felipe Pomar (Trap
Funk & Alívio - BA)
Quando: 12 a 14 de novembro
Onde: UAMA Paranoá (Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Paranoá)
Quando: 12 a 14 de novembro
Onde: UAMA Paranoá (Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Paranoá)
Educação financeira
para empreendimentos criativos, apresentada pelo Instituto Sicoob
Quando: 13 e 14 de novembro
Onde: Complexo Cultural de Planaltina (Avenida Uberdan Cardoso,
Setor Administrativo, Via WL 02, Lote 2, Planaltina)
Papo Reto – Debates
(etapa restrita a alunos da Rede Pública das escolas atendidas)
(etapa restrita a alunos da Rede Pública das escolas atendidas)
Com Preta Rara (SP)
13 de novembro – Quarta, às 15h30 - Centro
de Ensino Fundamental 1 da Candangolândia. Para jovens de 12 a 15 anos.
14 de novembro – Quinta, às 14h - Caic Albert Sabin de Santa Maria. Para jovens de 9, 10 anos.
14 de novembro - Quinta, às 20h45 - Centro de Ensino Médio
304 de Samambaia. Para jovens entre 16 e 20 anos.
Tamo Junto – Atividades no Sistema
Socioeducativo
(etapa restrita a internos das unidades atendidas)
(etapa restrita a internos das unidades atendidas)
De
11 a 14 de novembro, em três unidades de RAs de maior vulnerabilidade social do
DF com a rapper e pedagoga Vera Verônika
Favela Talks
15
de novembro, na Birosca do Conic, 18h
18h
– Felipe Pomar – TrapFunk&Alívio (BA)
18h50
– Dreph (GBR)
19h40
– Ana Paula Paulino (RJ)
20h30
– Preta Rara (SP) – Lançamento do Livro “Eu, empregada doméstica”
Birosca convida FAVELA SOUNDS - Festa
de abertura do festival
15
de novembro, na Birosca do Conic, 22h
Com
Djam Neguin (Cabo Verde), DJ Donna (DF), Felipe Pomar – TrapFunk&Alívio
(BA) e Tyrone (DF)
Cortesias
disponíveis no Sympla para entrada até às 23h.
Baile – shows”
16
e 17 de novembro, no espaço Arena Lounge do Estádio Nacional Mané Garrincha
Entrada
franca com emissão de ingressos pelo Sympla*:
*Após
às 21h a entrada apenas será realizada mediante doação de 1kg de alimento.
16 de novembro - sábado
Afoxé Ogum Pá (DF)
Doralyce (PE)
Amaro (DF)
Majur (BA)
Alt Niss (SP)
Gato Preto (Moçambique/Alemanha)
Enme Paixão (MA)
Tássia Reis (SP)
DJ Byano (RJ)
Shevchenko & Elloco (PE)
DJ Tyrone (DF)
Afoxé Ogum Pá (DF)
Doralyce (PE)
Amaro (DF)
Majur (BA)
Alt Niss (SP)
Gato Preto (Moçambique/Alemanha)
Enme Paixão (MA)
Tássia Reis (SP)
DJ Byano (RJ)
Shevchenko & Elloco (PE)
DJ Tyrone (DF)
17 de novembro – domingo
7 na Roda (DF)
Prethaís (DF)
Tuyo (PR)
Djam Negui (Cabo Verde)
Vandal (BA)
Trap, Funk & Alívio (BA)
A Dama do Pagode (BA)
DJ Donna (DF)
Black Alien (RJ)Iasmin Turbininha (RJ)
7 na Roda (DF)
Prethaís (DF)
Tuyo (PR)
Djam Negui (Cabo Verde)
Vandal (BA)
Trap, Funk & Alívio (BA)
A Dama do Pagode (BA)
DJ Donna (DF)
Black Alien (RJ)Iasmin Turbininha (RJ)
SAIBA MAIS DAS ATRAÇÕES
Black Alien (RJ)
Gustavo
de Nikiti vai colar no Favela Sounds! Disco do ano no Prêmio Multishow de
Música Brasileira, Black Alien chega pra lançar em Brasília "Abaixo de
Zero: Hello Hell", álbum que veio ao mundo em abril, seu terceiro de
carreira, com produção de Papatinho. O show mistura o repertório novo aos
clássicos que o Brasil ama desde os anos 1990, seja com o artista à frente do
grupo Planet Hemp, seja com seu sucesso de 2004, no álbum Babylon by Gus.
"Abaixo de Zero" fala sobre retomada e cura, dos processos de
desintoxicação e reinvenção do artista do alto de seus 47 anos, como ele mesmo
retrata no novo trabalho: "1993 primeiro rapper da cidade / 2019 poucos
rappers dessa idade". Discão, showzão, e um grande reencontro do Distrito
Federal com o Mr. Niterói! O show encerra a programação do Favela Sounds, dia
17 de novembro.
Tássia
Reis (SP)
Bota
dolla e bota euro nas aplicações dessa garota que ela vai loooonge. Tássia Reis
é mais uma atração do Favela Sounds 2019! Ela lança o show de
"Próspera" em Brasília, uma produção de DJ Thai, Eduardo Brechó, Jhow
Produz, Nelson D e Willsbife, lançada em Junho de 2019, com participações
vocais de Fabriccio, Monna Brutal, Froid, Preta Ary e Melvin Santhana. O
trabalho fala sobre seguir em frente, progredir e valorizar um olhar mais
delicado com a vida, rompendo ideias, ciclos e histórias que não conseguem nos
acrescentar nada positivo. Esse ano, Tássia tocou num dos maiores festivais da
Europa, o Roskilde/Dinamarca, e desembarca em Brasília para cantar músicas de
toda sua carreira. O show acontece dia 16 de novembro.
Shevchenko
& Elloco (PE)
Vishhhh,
cêéloko! Tem brega funk no Favela Sounds? É óbvio que tem e não basta ser
qualquer artista do passinho. Tem que ser a "novidade nova", tem que
ser Shevchenko & Elloco! Com milhões de visualizações no Youtube, a dupla
promete mostrar a essência dos paredões pernambucanos em Brasília, provando os
motivos de serem estes os grandes hitmakers do brega funk atualmente.
"Tome na Pepeka", “Gera Bactéria”, “Ninguém Fica Parado” e “Dally”
são algumas das músicas esperadas. O show acontece dia 16 de novembro e, na
ocasião, o grupo celebra uma década de atuação na cena de seu estado.
Xa-pu-le-tei!
Majur
(BA)
O Favela Sounds vai
"africaniar" ainda mais em 2019 porque Majur, a deusa baiana, estará
conosco. Fazendo um de seus primeiros shows em festivais, Majur apresenta
músicas do EP Colorir (2018), os singles, AmarElo, que divide com Emicida e
Pabllo Vittar, fazendo vocais de um cássico de Belchior ("Sujeito de
Sorte"), e "20ver", single lançado recentemente, que rapidamente
ganhou amplo alcance no cenário do pop. Desde que foi revelada ao mundo pelos
olhos de Caetano Veloso, Majur vive no Rio de Janeiro, de onde colabora com
grandes nomes da MPB. Muito ligada artisticamente ao rapper baiano Hiran, que
se apresentou no Favela Sounds 2018, a artista promete apresentar surpresas no
show, com faixas que comporão seu primeiro álbum, a ser lançado em 2020. Com
voz marcante e performance ímpar, Majur se identifica como não binária e
tornou-se a primeira brasileira a ter uma foto postada nas redes sociais da
grife italiana Gucci (a favela chegou lá sim). O show acontece dia 16 de
novembro.
Gato
Preto (Moçambique/Alemanha)
Vindos de
Düsseldorf/Alemanha, o Gato Preto é formado por músicos de Moçambique, Gana e
Senegal, liderados pela MC Gata Misteriosa. A banda se inspira em estilos
musicais populares nas ruas das principais capitais do continente africano,
criando um global bass afrofuturista e sendo uma das maiores representantes da
diáspora africana na Alemanha atualmente. A sonoridade de Gato Preto bebe na
essência do funk de favela carioca, nos township grooves da África do Sul e no
hybrid tech chamado kuduro, de angola. O produtor e músico da banda, Lee Bass,
de origem ganense e alemã, cria as bases e condições para apresentação da Gata
Misteriosa, moçambicana radicada em Lisboa, que aparece acompanhada por
videoclipes cheios de originalidade. Nos dois últimos anos rodaram por mais de
30 países e agora desembarcam pela primeira vez na América Latina, em turnê
promovida pelo Favela Sounds e patrocinada pelo Goethe-Institut. Junto ao
Favela Sounds, Gato Preto se apresenta dia 15/11 (sexta) no quilombo urbano
Aparelha Luzia/São Paulo, às 21h, e dia 16 de novembro no Favela Sounds.
A
Dama do Pagode (BA)
Com
apenas 24 anos, a cantora Alanna Sarah é uma das vozes que está revolucionando
o cenário musical periférico de Salvador. O motivo é simples: ela encabeça um movimento
e geração de mulheres à frente dos paredões do pagode baiano, estilo
historicamente liderado por homens, onde mulheres ocupavam apenas a posição de
bailarinas. Alanna é A Dama do Pagode, a cantora que chega, segundo ela mesma,
"de salto 40 na concorrência". Personalidade forte, carisma
inquestionável e uma voz diferenciada, essas são algumas das características de
Alanna Sarah. Com seu black power, vozeirão e atitude rock and roll, a cantora,
que é declaradamente lésbica, chama a atenção por não aliviar os privilégios da
masculinidade em suas letras, e dá show de energia e intensidade. Seu primeiro
single de sucesso foi "Ai pai, pirraça", feito em parceria com Márcio
Victor. Desde então, A Dama do Pagode vem conquistando o Nordeste e promete
encantar o público do Favela Sounds no dia 17 de novembro, dando o primeiro
show fora de sua região.
Vandal
(BA)
Chegou
a hora, VANDDALH TAHNAH CAZAH! MC soteropolitano nascido na Cidade Nova, Vandal
é conhecido além das suas letras fortíssimas, por seu carisma inato e maneira
única de escrever colocando sempre um H ao final das palavras e com uma grande
repetição de consoantes. Inspiração de uma geração de compositores do rap
baiano, o artista que sempre bebeu na música jamaicana e no dancehall, está
ligado artisticamente aos grupos BaianaSystem - que esteve na primeira edição
do Favela Sounds, de cujos discos participa -, e o Miniestério Público,
soundsystem de Salvador conhecido nacionalmente. Oriundo de festas de largo,
sua formação não se deu em batalhas de freestyle, como é costume entre MCs, mas
sim fazendo o entretenimento de plateias. Hoje, pode ser considerado uma grande
referência do movimento Bahia Bass, tendo também a bass music, o drill e o
grime como nortes inspiradores. Seu primeiro álbum gravado foi a mixtape
TIPOLAZVEGAZH MIXTAPEH (2015), produzido por Rafa Dias (Attooxxa),
A.MA.SSA, Diego 157 e alicerçado em sucessos como BALLAH IH FOGOH. O show de
Vandal em Brasília acontece dia 16 de novembro.
Doralyce
(PE)
Nascida
em Recife, criada entre Olinda e Palmares e hoje radicada no Rio de Janeiro,
Doralyce começou a cantar aos três anos. Em 2017 lançou seu primeiro álbum,
"Canto da Revolução", e em 2019, foi a vez da segunda obra,
"Pílula Livre", um disco sobre amor, política, afrofuturismo e violência
urbana. Feminista, compositora, produtora cultural e atriz, Doralyce já foi
tema de doutorado na Universidade Northwestern, em Chicago - EUA. Apresentada
como uma das principais expoentes do Afrofuturismo na América, a artista
promove uma profunda reflexão sobre o papel das vozes que foram historicamente
silenciadas. Influenciada pelas culturas popular e underground pernambucanas,
seu trabalho se potencializou ao lado da cena teatral do Rio. A autora de
"Miss Beleza Universal", funk sobre a liberdade do corpo feminino, e
"Mulheres", uma versão feminista para o clássico de Martinho da Vila,
fez participação especial no show de sua companheira, Bia Ferreira, no Favela
Sounds 2018, e agora retorna para lançar Pílula Livre nos palcos candangos.
Tuyo
(PR)
Primeira atração
vinda da região Sul do país ao Favela Sounds, a Tuyo promete o show mais fofo
de 2019. Auto-intitulados um trio de folk futurista que funde sons orgânicos e
o sintéticos num labirinto de voz, violão, sintetizadores e beat, a banda tem
composições existenciais e talvez seja um dos grupos mais doces e necessários
para os tempos de caos da pós-modernidade. O trio é formado pelo violão de
Machado e o trabalho de voz das irmãs Lio e Lay Soares, todos paranaenses. Lio
e Lay estrearam no palco do The Voice, em 2016, e de lá pra cá conquistaram
público em todo o país. Sensação da música independente, o grupo ganhou mais
visibilidade ao colaborar com Baco Exu do Blues na faixa "Flamingos",
eternizada no álbum Bluesman, lançado em 2018. Em cena no Favela Sounds 2019,
as faixas dos álbuns "Pra Doer" (2017), "Pra Curar" (2018),
e as canções produzidas ao lado de Fióti, em projeto de collab.
Djam
Neguin (Cabo Verde)
Caboverdiano
nascido na capital Praia, Djam Neguin é um multiartista que explora as sonoridades
do rap e hip hop, sendo um dos mais representativos artistas do segmento na
costa noroeste do continente africano. Viveu em Portugal entre os 9 e os 19
anos e, em 2011, retornou ao Cabo Verde para ganhar definitivamente a
popularidade nos principais palcos do país. Djam já apresentou-se em Portugal,
Espanha, Moçambique, Itália, EUA, Holanda e Brasil. Retorna ao Brasil para
lançar o EP Raíss, gravado em 2018. Especialista em cultura urbana, o artista é
atração internacional do dia 17 de novembro.
Alt
Niss (SP)
Nascida
na zona sul de São Paulo em família de sambistas, Alt Niss vem se destacando no
R&B brasileiro, sendo um dos grandes nomes desta nova geração que abraçou o
estilo e vem dando tons muito particulares a este. Integrou o coletivo Anti
Social Mídia, onde em 2017 lançou o disco “Elza”, em homenagem a Elza Soares.
Também integrou o elogiado grupo Rimas e Melodias, ao lado de Tatiana Bispo,
Mayra Maldjian, Drik Barbosa, Karol de Souza, Stefanie e Tássia Reis. No Favela
Sounds, a artista apresenta show de seu primeiro EP solo, “A Linha Tênue”, um
trabalho sobre extremos. Segundo ela, “A Linha Tênue é a reflexão de
perspectivas positivas em meio a um grande caos que pode estar na sua vida, e
no quanto uma realidade difícil pode ser um grande impulso para se ganhar o
mundo.” O show acontece dia 16 de novembro.
TrapFunk&Alívio
(BA)
Do Nordeste de
Amaralina para o mundo: o céu é o limite para o TrapFunk&Alívio. O grupo
surge como expressão da produção musical de periferia amplificada por tecnologias
que conectam artistas em outros cantos do mundo. O grupo traduz o som do Baile
Funk para a Bahia, misturado com música da diáspora africana e som
contemporâneo periférico, tendo como grandes inspirações a cultura do grave e a
bass music. Formada por Felipe Pomar, Alex Ribeiro, Felipe
Cardeal, Luitan Assis, Philipe Estevão (Banha, Allie-x, Manno Lipe, MC Sagat, e B-Boy
Sabotage), a banda se apresenta pela primeira vez em Brasília no dia 17 de
novembro, trazendo faixas de seus três EPs, "Armadilha" (2017),
"Bota Kára" (2018) e "Papo Reto" (2019) coproduzido
remotamente com a DJ novaiorquina Reddaughter. A estética de cores neon é algo
presente na referência visual do coletivo. Boné e tactel, tudo naquele verde
cana que representa, e muito, o visual e a indumentária dos moradores das
comunidades.
DJ
Donna (DF)
Vencedora
do Prêmio DJ do ano no Women's Music Event 2018, Donna é pioneira entre as DJs
de Brasília. Foi selecionada entre mais de 2.000 candidatos no mundo inteiro
para o Red Bull Music Academy em 2002. Começou nas discotecagens tocando música
eletrônica e logo se apaixonou pela cultura Hip Hop, da qual hoje é devota
dedicada. O domínio dos toca-discos, as colagens e os scratches de Donna
são conhecidos nacionalmente pela sutileza. Além do rap, Ragga, Dancehall, Afro
House, Kuduro, Funk Soul, Jazz são leis em seu set. DJ Donna toca dia 17 de
novembro no Favela Sounds.
DJ
Byano (RJ)
Fundador do Baile da
Chatuba, do Chatubão Digital e um dos mais destacados DJs da crew do Baile da
Gaiola (extinto do Complexo da Penha/RJ desde o primeiro semestre de 2019), ele
traz mais de 20 anos de experiência à frente das pick-ups dos maiores bailes do
Rio de Janeiro, sendo um dos produtores/beatmakers mais longevos do mundo funk
carioca. Cria do Complexo da Penha, reduto do funk carioca desde seus primeiros
passos e ainda hoje berço para as propostas de futuro do funk, como por exemplo
o 150 BPM.
Enme
Paixão (MA)
Enme Paixão é uma
artista queer maranhense cuja carreira teve início em 2014. Cantora, compositora,
rapper e drag, a artista lançou seu primeiro single em 2017, de nome
"Revis". No início 2019, a faixa "Juçara" a emplacou em
cenários ainda maiores em seu estado e, em maio, foi a vez de Enme lançar
"Pandú", seu primeiro EP, uma pista pronta para quem gosta de dançar
(pra Glória Groove nenhuma botar defeito). O pop da geração queer da música
brasileira, o encontro do feminino no rap e a cultura dos soundsystems do
reggae/ragga/dancehall podem definir a figura talentosa que é Enme Paixão. Ela
se apresenta no festival dia 16 de novembro, recém chegada de São Paulo, onde
venceu o festival de hip hop Sons da Rua.
Afoxé
Ogum Pá (DF)
Para
saudar a cultura popular e abrir os caminhos do Favela Sounds, a abertura do
Baile conta com cortejo de um dos afoxés mais destacados do Distrito Federal
atualmente, o Ogum Pá. Dedicado a Ogum Mejê, o afoxé foi formado dentro de uma
casa de candomblé ketu, o Ilè Asè T'Ojú Labá, como desdobramento do projeto ABC
Musical, de iniciação e formação em música para crianças e jovens da comunidade
do Jardim ABC. No afoxé unem-se grandes compositores, sambistas, músicos e
bailarinos do DF, à juventude e o futuro do ABC. O Afoxé Ogum Pá foi idealizado
em 2017 por Mãe Dora de Oyá e é composto por alas de percussão, canto e dança.
Com composições autorais e clássicos do afoxé, o grupo esteve no Festival del
Caribe em julho de 2018, na cidade de Santiago de Cuba.
Paulo
Amaro (DF)
De
Samambaia para o Brasil, Paulo Amaro tem energia de sobra pra ir longe. Rapper,
artista plástico, compositor e tatuador, é um dos maiores representantes LGBTs
no Hip Hop do DF. Com influências que vão de Lady Gaga a MV Bill, o cantor
lançou seu primeiro álbum, "Mar", em 2018. Os beats do artista miram
ao mesmo tempo no pop de pista brasileiro, cheio de referências da cultura
popular, no R&B e no trap que, cantados com sua textura de voz grave,
entregam uma música que pode ser definida, no mínimo, como
"pesadona". Recentemente lançou os singles "Ele Desce" e
"Morta feat. Enterrada" e vem emplacando músicas originais, como
"Ressaca" e "Foi de 1,2,3". Um projeto que o destacou foi A
Revolução dos Bichos, que reuniu para co-produções os artistas Markão
Aborigine, Rebeca Realleza e Taliz. Amaro se apresenta no dia 16 de novembro.
Prethaís
(DF)
Nascida
na Bahia, poeta, compositora e ativista, Prethaís canta para combater o
racismo, machismo e homofobia estruturais e leva rimas para espaços de
re-socialização, além de escolas e eventos culturais. O auto-cuidado da mulher
negra e a reconstrução do afro-afeto são temas de suas letras, que têm forte
influência de saraus, batalhas e slams de poesia. Prethaís faz parte do
coletivo do DF Cosmologia Preta, projeto que reúne talentos de diversas RAs,
sendo ela a representante de Ceilândia. A jovem artista colabora também com a
Casa Akotirene.
7
na Roda (DF)
O
hepteto candango 7 na Roda pode ser considerado um dos clássicos do samba no
Distrito Federal. O grupo valoriza as velhas escolas do samba, mas atualiza
suas temáticas, atuando no DF desde 2008.A banda é residente de um bar do DF às
terças-feiras há mais de uma década, no que é tido como um clássico da noite
boêmia na capital do governo. Entre as composições próprias do primeiro álbum
do grupo, "Convocação" (2018) e os clássicos de todos os tempos do
samba e do pagode. Formada por Breno Alves (vocal e pandeiro), Kadu Nascimento
(tantã, surdo e voz), Vinicius de Oliveira (banjo e voz), Guto Martins
(percussão), Pedro Molusco (cavaquinho), Rodrigo Dantas (violão 7 cordas) e
Jackson Delano (sopros), o grupo levanta a bandeira de valorização da tradição
dos compositores do samba autoral em Brasília. Eles abrem o festival no dia 17
de novembro, com muito samba.
Iasmin
Turbininha (RJ)
Diretamente do morro
da Mangueira/Rio de Janeiro, Iasmin Turbininha pode ser considerada uma das
grandes revelações do funk carioca nos últimos tempos. Protagonista feminina na
produção de beats (ela é a primeira DJ mulher carioca a produzir faixas do
funk), ela é uma das cabeças por trás de um movimento que ganhou o coração da juventude
brasileira: o funk 150 BPM - quando se acelera a frequência do funk às 150
batidas por minuto, tornando-o mais frenético. Sensação no Youtube e grande
ativista LGBT nas comunidades do Rio, é de Turbininha a produção de faixas
estouradas nas pistas do funk atual como "Cala a Boca e me F*#&"
e "Gosto Assim". É 150 BPM na veia.
Tyrone
(DF)
DJ
e produtor de festas de funk no DF, criador da Furacão 3000, Tyrone esteve ao
lado da Banda Recalque por um tempo, é hoje um dos residentes do bar Birosca,
ocupação da praça central do Conic. O DJ colabora em festas da cidade,
atualizando a cena do funk com pesquisas do proibidão e no que bate de mais
novo nos paredões dos bailes do Rio de Janeiro.
==> Foto: Face do Evento
2 comments:
Só um adendo, na parte que fala sobre Doralyce e sua "companheira".. chega disso minha gente, quem tem companheira é o Lula, a Doralyce tem uma NAMORADA , Bia Ferreira
Agradecemos o comentário ...
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